2 in 1: Challenged (Everything created and written By Nizi Silveira).

- O leitor Anônimo propôs-me dois desafios. Aceito-os de Belgrado, digo, de bom-grado.

Eis o primeiro deles: Desenvolver uma hipótese alternativa para a origem da vida neste planeta.
Aí vai; como diria minha falecida mãe: “Senta o rabão aí”.

Você é um renomado cientista. Com a revelação de que existem vastos oceanos no planeta Marte, você, ciente das condições climáticas deste planeta, recebe algumas amostras de seu solo. Após analisá-las, descobre que existem vegetais e microorganismos terrestres que poderiam sobreviver e se desenvolver em tais condições. O resultado de sua pesquisa gera extremo interesse: poucos anos depois, a agência espacial de uma potência mundial envia à Marte uma nave não-tripulada (sonda), visando inserir no planeta vermelho os microorganismos terrestres nela contidos. Aliás, uma missão curta, segura e barata, se comparada às missões tripuladas...

Milhões de anos se passam. A Terra torna-se um gigantesco globo estéril, enquanto Marte abriga uma civilização no auge de seu desenvolvimento. Estes marcianos, imagem e semelhança dos terráqueos de outrora, atribuem o advento da vida em seu planeta ao choque, ocorrido há centenas de milhões de anos, de um corpo celeste que continha microorganismos. Reforçam tal teoria citando as diversas crateras gigantescas e cânions presentes na superfície (*crateras que bem poderiam ter sido geradas pelo choque de meteoros comuns, estéreis).

Pergunto: Não poderia a vida no planeta Terra ter surgido através de experiência idêntica?

-Eis o segundo desafio proposto pelo leitor Anônimo: elaborar uma maneira eficaz de extinguir a corrupção no Brasil.

Para este, a maneira mais simples, segura e eficaz de combater a corrupção do Brasil a ponto de efetivamente extingui-la (num prazo relativamente curto), é restringir o direito democrático (entenda-se: o direito ao voto) a quem possui ensino superior. Só quem possui nível superior de instrução possui critérios para avaliar adequadamente a aptidão de um candidato, sua eloqüência, a relevância de suas promessas bem como sua capacidade de cumpri-las. Que as mentes mais aguçadas mostrem o caminho às menos aguçadas. Ora, não é esta a finalidade? De que é feito o progresso senão do estudo, da educação? O quão injusto é conceder os mesmos direitos, à inteligência e à ignorância?

Não suficiente, digo: se as decisões mais relevantes do País são tomadas por uma minoria, porque dar ouvidos à maioria? Façamos com que uma minoria escolha esta minoria gerente em deferência à maioria.

Que a democracia seja exercida com maior cautela, maior respeito. Conceder o direito ao voto a indivíduos que vivem de forma rudimentar, reproduzem-se mesmo cientes de suas limitações financeiras e tacanhice intelectual, é garantir que estes indivíduos continuem à margem da sociedade (e da civilidade) e gerem os miseráveis de amanhã. Em sumo, é perenizar velhos problemas, disseminá-los. O ignorante quer maiores benefícios do Estado, e o inteligente tem consciência da ineficácia destes benefícios/auxílios. Governar para o populacho é fácil; quem pouco sabe, acredita em tudo, e, ansioso por amparo, abre portas a qualquer um.

A única maneira de combater a ignorância e seus inúmeros efeitos colaterais (onde, evidentemente, a corrupção se inclui entre, porquanto é oriunda do voto inconseqüente de indivíduos inconseqüentes e ignorantes) é disseminando bons exemplos. Julgo que a idéia que acabo de elaborar e expor seja o melhor começo, talvez, por ser o único...





Status – Cool as the fucking breeze, son. Ausente por uns tempos.

Lendo – “Os Maias – volume 2” (Eça de Queiroz). Thanks, Pimpa. Na reta final.

Recomendado – O livro “A chave de vidro” (Dashiell Hammett).

Recomendado – Funny stuff! (Double edition).

Este, fez-me molhar los pantalones:

http://www.youtube.com/watch?v=fRJEHX15coI

Trailer do futuro filme de Quentin Tarantino, estrelado por Christopher Waltz (vencedor do Oscar 2013 como coadjuvante em “Django livre”):

http://www.youtube.com/watch?v=NKgqUL-sY4o

Escutando – Hoje uma seleção especial, com muitas rugas e talento.

Primeiro lançamento do ano digno de disputar o troféu de Melhor CD de 2013. Lendas vivas do heavy metal; vovôs insuperáveis. Novo clipe/single:

http://www.youtube.com/watch?v=8d_6BkhKPAk

Passarão pelo Brasil em breve... Dois ótimos clipes (nunca antes postados) do excelente e viciante CD “Blood of the nations” (melhor CD de 2010):

http://www.youtube.com/watch?v=ZJxS1Bpnkl4

http://www.youtube.com/watch?v=FMUf2qmSzvE

...e, claro, concluo com uma sensacional baladinha do maravilhoso CD “Good to be bad”, de 2008. Na guitarra, um de meus maiores ídolos: o mestre Doug Aldrich.

http://www.youtube.com/watch?v=_GxG572yo7s



PS – Dias atrás, durante um porre de vodka, fiquei sabendo que Cheirão, vocalista da banda “Venezuela Jr” assumiu ser o responsável pela morte de Elisa, pouco antes de ser encontrado morto num apartamento em Caracas. Aliás, ele vivia chamando Elisa de “biskate” (By N.S).

PS – O goleiro Bruno culpa macarrão pela morte de Elisa. Portanto, caro leitor, cuidado com os carboidratos (By N.S).

PS – Assustador: ontem apareceu um caroço na minha virilha. Preciso parar de comer azeitona sentado (By N.S).

PS – Ontem, meu tio-avô me deu um pacote de Trident. Não me senti na obrigação de chupar o pau dele como agradecimento (talvez se fosse uma barra de Suflair...). Que sirva de exemplo, criançada (By N.S).

PS – Um sonho: trabalhar para alguém que tenha lido mais que eu. Seria menos degradante (By N.S).

PS – Um pensamento (by me): Nunca demonstre benevolência em demasia para com os oprimidos: eles só estão esperando uma chance para oprimir.

PS – Fato: A minha solidão, além de extremamente prazerosa, dura muito mais que sexo (By N.S).

PS – “O que é isso?" - perguntou Nizi Silveira ao ouvir a palavra “cornucópia”.

“O que é isso?” – pergunta a imprensa mundial ao ouvir a palavra “Corinthians”.

PS – Fato: O processo seletivo de grande parte das universidades particulares é como o processo seletivo para cadáver que a vida realiza: qualquer um passa (By N.S).

PS – Uma frase (by me): Esta vida de Boston me Kansas.

PS - “Pedreiro”: eis o nome dado ao dialeto utilizado por boa parte dos pedreiros do Brasil (By N.S).