sexta-feira, novembro 04, 2011

"A profecia de Orion" - Book review (By Nizi Silveira)

Terremotos, maremotos, tufões e erupções vulcânicas; catástrofes de intensidade inimaginável, que frustraram as férias de muitos de nossos antepassados, precisamente no ano de 9.792 A.C.




Prometi, pouco tempo atrás, fazer (ou tentar fazer, dada a complexidade da obra) uma resenha de “A profecia de Orion”, do astrônomo belga Patrick Geryl, obra que me surpreendeu demasiadamente. Geryl, após anos de expedições e de exaustivo estudo, descobriu diversos códigos, presentes em praticamente todas as colossais estruturas da antiga civilização egípcia (códigos também presentes nas edificações Maias), que apontam com exatidão a data da extinção da raça humana. Cada um de seus cálculos é explicado e exposto no livro, com a pretensão de fazer-nos enxergar os fatos por trás da ficção (ou assim acreditamos que seja, ao classificarmos como Mitologia).

Contudo, como dito anteriormente, “A profecia de Orion” é uma obra tão fascinante quanto complexa, de modo que o simplório (e, ao mesmo tempo, fodinha) Nizi Silveira tentará explicá-la resumidamente, valendo-se de todo seu escasso glossário, visando tão-somente evitar a fadiga.


Well, let’s go, shall we?

Bem, primeiramente, dada a quantidade de informações do livro acerca do conhecimento dos antigos egípcios, sobretudo em relação à astronomia, para este que vos escreve, fica praticamente impossível descartar a hipótese de uma intervençãozinha extraterrestre básica. Se em pleno século XXI, com toda a tecnologia e o excesso de informação, ainda nos deparamos com débeis mentais, ausentes de curiosidade e alheios à tudo (Exs: evangélicos, sambistas, pagodeiros, modelos, celebridades brasileiras, namorados da “blondie”, eleitores do PT, nordes... deixa eu ficar quieto...), imagine em planícies desérticas, há 2, 5, 9, 10, 15 mil anos atrás... (*pensou que fosse o resultado parcial da Telesena?).

Construir estruturas piramidais com blocos de pedra de vinte toneladas é tarefa árdua mesmo com os meios atuais; não obstante, no fim das contas, estamos apenas falando de esforço e mão-de-obra. Ou seja: nada que seja realmente capaz de reforçar o prognóstico exposto há pouco.

Porém...


Ver o rio Nilo como uma representação da Via Láctea, e usá-lo como referência para construir edificações colossais com blocos de pedra de vinte toneladas alinhadas com determinadas constelações, cientes que estas exerciam extrema influencia nas mudanças do planeta, sinto muito, mas é impossível sequer imaginar tamanha demonstração de genialidade em nômades rústicos, no meio do deserto. Seria como descobrir que Severino Raimundiçom e Dêividi Maicom (blondie’s boyfriends?) estão criando réplicas fiéis de I-Phone no meio do sertão. I don’t think so.

Capítulo 2: Divagando...

Para este que vos escreve, Charles Darwin is full of bullshit. As espécies não passaram por uma vagarosa e contínua metamorfose. Não. Elas foram concebidas de um jeito definitivo, cumpriram com seu “prazo de validade”, e foram substituídas – resta saber por quem.

Como podem, por exemplo, dizer que as aves são evoluções dos dinossauros, sendo que estes foram aniquilados da face da Terra, o que, obviamente impediu a continuidade desta suposta metamorfose? Fala pro tio, fala? Como podem dizer que o ser mais próximo do homem é um chipanzé? Como podem acreditar na existência de um Elo Perdido, que, se existisse, seria mais “recente”, evoluído e resistente que o chipanzé, e, consequentemente, mais fácil de ser encontrado? E, acima de tudo: como pode um peixe vivo viver fora d’água fria? Sorry; I felt like singing.

Portanto, concluindo mais um pequeno devaneio, reafirmo (pois disse isso, em outro post, vários meses atrás), que a criação/existência de todas as criaturas do planeta Terra possui um único propósito: servir de objeto de estudo para inteligências extraterrestres. Criam, observam, analisam os resultados, e as substituem de acordo com estes. Em outras palavras, não sei o sentido de minha própria existência, mas sei que em algum lugar do Cosmos ela faz todo sentido para alguém.

Capítulo 3: Entrando no assunto - senta que lá vem história...

Precisamente em 21.312AC, fortes abalos sísmicos fizeram o eixo terrestre pender, e boa parte da lendária Aha-Men-Ptha (ou “Atlântida”, para os íntimos), terra de progressos incalculáveis, foi tragada para as profundezas, e coberta por uma espessa camada de gelo. O que ocorreu, foi uma parcial inversão dos pólos terrestres. Sim, puta que o pariu.
Os poucos sobreviventes da catástrofe se agruparam no sul, já que a região norte se tornara inóspita.

Quando a vida voltou ao normal, estes sobreviventes, valendo-se dos conhecimentos que os deuses (entenda-se: extraterrestres) lhes haviam passado, começaram a estudar a astronomia com mais afinco; sabiam que tais catástrofes aconteciam ciclicamente, e, que através da observação constante da posição das constelações (zodíaco) no firmamento, era possível predizê-las – o que de fato faziam, e com uma precisão estarrecedora, belive me. As sequências de cálculos transcritas no livro são inacreditáveis, e saber que foram feitos há dezenas de milênios atrás, deixa qualquer um boquiaberto.
A próxima catástrofe só veio em 9.792A.C, durante a Era de Leão (nothing to do with brazilian soccer, by the way. “Era de Leão” nada mais significa que a Era em que as estrelas que compõem a constelação de Leão eram as mais visíveis no firmamento celeste), e superou a anterior. Alertados pelos sacerdotes, que detinham todo o conhecimento (e fariam qualquer doutorzinho do século XXI parecer ainda mais patético e imbecil), membros da realeza prepararam-se para o êxodo, que mais tarde foi descrito minuciosamente no Livro dos Mortos (Egito).
Na nova terra, Ath-Ka-Ptah (Egito) os descendentes dos sobreviventes atlantes deram prioridade ao estudo da astronomia. Inúmeras construções foram erguidas alinhadas com as constelações que compõem o nosso zodíaco, atuando como cronômetros. Dentre estas construções gigantescas, destaco a esfinge, onde vemos a figura de um leão (remetendo à catástrofe ocorrida durante a Era de Leão) com pequenas ondas cunhadas nas patas (remetendo às tsunamis que devastaram por completo o que ainda restava de Atlântida). Um destes eventos (difícil precisar qual) é narrado na Bíblia – sim, O Grande Dilúvio.



Eu disse DILÚVIO. D-I-L-U-V-I-O. Malditos corruputos do PT que não me saem da cabeça...

Desta vez, mais prudentes, resolveram armazenar todo seu conhecimento numa gigantesca biblioteca-labirinto, visando deixá-la para as civilizações vindouras. O Labirinto Egípcio, maior construção da história da humanidade (possui mais de 3 mil câmaras, 30 quilômetros de extensão, suítes com hidromassagem, e demorou quase 400 anos para ser concluído) permanece enterrado sob a cidade de Hawara. Sim; todos os maiores segredos de nossa história estão, neste exato momento, debaixo de camadas de areia, e numa localidade conhecida por inúmeros arqueólogos que nada fazem. A confessa frustração de Patrick Geryl é mais do que justificável...
(Well, we don’t have more time anyway).

Capítulo 4: A profecia.

Em 21 de dezembro de 2012, uma sequência de explosões solares (“Flares”, ou “manchas solares”, de acordo com os antigos Maias) destituíra a Terra de seu campo magnético; terremotos de altíssima intensidade farão seu eixo pender, e seus pólos se inverterem – Pólo Sul virará Pólo Norte, e vice-versa. O sol, que hoje nasce no Oriente, lá irá se por. O fim da humanidade como a conhecemos – seguida, provavelmente, de mais uma “substituição divina”.

Epílogo:

A história humana é muito mais rica e misteriosa do que supomos. Aquelas que injustamente rotulamos como “Civilizações pré-históricas”, possuíam um conhecimento equiparável ao nosso, senão mais desenvolvido. Uma viagem aos primórdios da civilização, trazendo à tona quebra-cabeças complexos e assustadoramente fascinantes: “A Profecia de Orion” (Patrick Geryl) é um pacote completo. Very, very, very cool.
RECOMENDADO.



Status – Bored, unmotivated and kinda sad. Trabalho insuportável da faculdade em andamento. Still need a better job. Ausente do blog por uns tempos. Aliás, se você perde seu tempo improdutivo com minhas linhas abstratas e dadaístas, faça o seguinte: vá tomar... Digo, sugira-me um assunto, and I’ll write about it. It easier that way.
Lendo – “Winnetou” – Parte 3 (Karl May)
Relendo – “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (Machado de Assis).
Recomendado: Funny stuff; the right way of living:

http://www.youtube.com/watch?v=6wS5xOZ7Rq8

Recomendado – A segunda temporada da sensacional série de documentários “Ancient Aliens” (ou “Alienígenas da antiguidade”), do History Channel. Primeira parte de um de meus episódios favoritos desta temporada (dublado):

http://www.youtube.com/watch?v=rBGhuiqcI2I

Escutando – Today, a little mix...
Novo clipe, novo single:

http://www.youtube.com/watch?v=UeNmz335br0

Vieram semana passada, minha irmã foi ao show; segue uma baladinha extremamente manjada:

http://www.youtube.com/watch?v=rKAn1HvmRXM

Um dos muitos clipes constrangedores deles; um plágio descarado de “Addicted to love”, de Robert Palmer. Não obstante, I will always love these guys (reparem na jaqueta maravilhosa de Bruce Kulick, o guitarrista. Reparem também que neste antológico clipe, Paul Stanley está muito parecido com a jurássica atriz Lady Francisco). Lembro quando eu e meu querido irmão Pimpa subimos a rua de sua casa, onze anos atrás, fazendo a cretina coreografia deste clipe (hahaha... inesquecível). A música que não pode faltar no setlist dos puteiros dos EUA:

http://www.youtube.com/watch?v=lNKJ4SPj_Rw&ob=av2e

E, fechando...

http://www.youtube.com/watch?v=BSDsYmZREwo&ob=av3e

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Nice post, man! Gonna read that shit.

5:04 PM  
Anonymous Ricoloco said...

Legal o texto, tem uns errinhos, mas a obra é complexa mesmo. Em um ano saberemos se Patrick estava correto em suas interpretações.


Recomendo um outro bom livro. A Privataria Tucana. Ótima leitura e muita esclarecedora para os brasileiros que não suportam tanta corrupção(sendo ela do PT, ou não)

2:57 AM  

Postar um comentário

<< Home