segunda-feira, janeiro 02, 2012

Retrospectiva 2011 - A special post (By Nizi Silveira).



-Todo fim de ano, eu, muy tradicionalmente, aperto o nó de minha gravata imaginária de cores cítricas, abro um espumante super-faturado adquirido na loja de conveniência do postinho, e faço uma retrospectiva, onde exponho with absolutely no regrets, os fatos mais marcantes, os “highlights” de minha vida.

Como foi o 2011 de Nizi Silveira?” – you might be asking (Or not. Probably not).

Well, I’ll try to answer this question on the invisible lines below. Com vocês (*repare na prepotência de seu autor, ao pluralizar a palavra “você”, achando que mais de uma pessoa lerá isso), minha RESTROSPECTIVA 2011 (com negrito, itálico, e Caps-Lock, minha filha).

- O começo de ano foi uma bosta. Palestras sobre batentes de porta antediluvianos foram mais animadas (e celebradas) que meu aniversário. Ah: e têm mais salgadinhos também.

- Dois dias após meu aniversário, surge, diretamente das planícies infetas de I don’t know, ele, meu P’hai. Jogamos conversa fora por alguns minutos, and that was it.

- Ainda cuspindo confete, com serpentina comming out of my ass, e enojado com as hordas de baianões imbecis que infestam as ruas durante o carnaval, recomeço meus relevantíssimos trabalhinhos publicitários, que me rendem muito suor (na bunda, pois trabalho sentado), e pouco Wickbold (pão) <- olha o merchand. Na verdade, o Nutrella é melhor que o Wickbold.

- Em julho, morre minha amada companheira felina Déti. Por dez anos contei com sua alegria, seu ronronar e sua sensualidade (sobretudo durante o período do cio). Rest in peace, girl.

- No segundo semestre, “destranquei” minha matrícula na faculdade, notícia que gerou uma considerável repercussão nos mais variados meios midiáticos. Desde então, o verbo “destrancar” tornou-se o queridinho dos brasileiros; sazonal. É conjugado freneticamente, adequando-se (forçosamente?), portanto, aos mais variados contextos, como demonstra o exemplo a seguir:

Fulano: “Tudo bem, sicrano?”
Sicrano: “Não... Tô meio destrancado hoje...”.

- No meu dia de regresso às insuportáveis aulas de marketing, entra na sala, ELA –“Blondie”; meu platonismo de longa data (era completamente louco por ela), ressurgida das cinzas (Cinzas = Tenafly, New Jersey City). That was awesome (100% pure destiny) – and terrible, at the same time (já a tinha superado. Shit). Como agravante, temos o fato de “Blondie” ser aquilo que alguns conhecidos meus classificam como “mina do axé” – algo gravíssimo. Eis alguns dos principais sintomas presentes numa autêntica “mina do axé”: ausência parcial (ou total) de massa encefálica, complementada pela total futilidade, e pela ignorância e babaquice latente, provinda dos demais entusiastas deste sub-estilo musical execrável, caso a “mina do axé” os tenha como amigos. A carência de massa cinzenta, previamente mencionada, colabora para que a “mina do axé” absorva os exemplos mais cretinos, os “papainhos” mais débeis, com uma voracidade ímpar, o que, consequentemente, faz com que ela, muitas vezes, adote uma conduta compatível com a das “profissionais do sexo”. Tais fatores acentuam minha frustração para com “Blondie”.

- Como dito há pouco, Deti se foi, porém, poucos meses após a trágica morte de minha musa felina (caiu do telhado), surgiu, sabe-se lá de onde, ELE, Nêgo; uma insuportável (ainda que, às vezes, carismática) pantera de pequeno porte, que perfuma minhas instalações com o aroma de sua urina. Praticamente um Eau de toilet. Ok, that was kinda gay. Oh: and disgusting.

- Perto do final do ano, meu querido amigo Lucas, the jew, é diagnosticado com câncer no estrobo (where? Can you be more specific, mister Silveira?). Decide morrer em casa, visando poupar o dinheiro do tratamento. Just kidding. Well, you’re one of my oldest and dearest friends, puto (I’m Tony Montana); I hope, from the bottom of my heart (that sure sounds gay, specially when you’re trying to imitate Tony Montana, chico) that you give a nice kick on cancer’s ass (If that’s possible), and have a real long, stupid and useless life ahead of you, got it? Fuck off then.

- Minha permanência no grupo B.A.R (Not related to the Honda F-1 team, mas sim meu ex-grupo de estudos na faculdade) gerou controvérsia, com doses homeopáticas de polêmica. Recebi convite do Superpop, onde explicaria a situação, onde dividiria o palco com Renata Banhara, David Brasil, algumas outras sub-celebridades decadentes dos anos 90, e três socialites aleatórias. Não obstante, para desgosto de muitos, recusei.

Minha querida Kátia, atualmente na Inglaterra, nunca foi tão chata e problemática quanto em 2011.

- Natal foi supimpex (what? Nizi, are you a teenager from the early 50’s?). O cardápio? Peru, salpicão e cuzcuz: o que gerou inúmeras possibilidades para trocadilhos cretinos de extremo mau-gosto, fazendo com que a legião de tias-avós interioranas, que circundavam a mesa da ceia, engasgassem com seus respectivos Sprites, agarrassem seus terços bizantinos, e me lançassem olhares fulminantes de censura. I’m so, so sorry.
Ah: figuram também ótimos presentes.

No geral, meu 2011 se vai sem muitos atrativos. Insosso, insípido e inodoro.

Livros que li (aliás, não li tanto quanto queria em 2011):

“Memórias Póstumas de Brás Cubas” (Machado de Assis) – entrou para meu Top 10.
“Hitler” (Ian Kershaw).
Os três volumes de “Winnetou” (Karl May). Bacaninha, porém, com um final extremamente insosso.
“Guia Zahar – Mitologia” (esqueci o nome dos autores).
“Contos inacabados de Edgar Allan Poe” (Edgar Allan Poe – duh).
“A profecia de Orion” (Patrick Geryl). Sensacional, e, portanto, merecedor de um humilde review.
“Eram os deuses astronautas?” (Erick Von Däniken). Presente de natal atrasado; terminei poucos dias atrás. Breve, um review.

Melhor cd de 2011: “Forevermore”, do Whitesnake. Eis a faixa-título; vale a pena ouvir de novo:

http://www.youtube.com/watch?v=dexBcNM6C-Q

Melhores atrações que prestigiei em 2011:

-As duas temporadas (por enquanto) da sensacional série de documentários “Alienígenas do passado”, do History Channel. Sou fanático por ufologia, já li vários livros, já assisti inúmeros documentários, mas estes, sem dúvidas, são os mais completos. Imperdível.
-A mini-série britânica “Sherlock”; o detetive mais famoso da história da literatura, utilizando a tecnologia do século XXI, aliada com sua percepção sobre-humana, para desvendar crimes. Very criative.
O especial de natal do Brasil Urgente: José Luís Datena de chapeuzinho de papai Noel, clamando por justiça, urrando coisas como “põe este vagabundo na cadeia”, e negando-se a conceder um espaço em seu adiposo “colinho” para Gilberto Kassab (“Aqui não, véio!”), foi algo surreal. Tanto, que só ocorreu na minha cabeça.

Metas para 2012: To find a better job (redação publicitária, goddamn it! Pode ser?), vestir-me feito trombadinha (Blondie loves them), e tentar sobreviver à inversão polar do dia 21 de dezembro, e reencontrar meus queridos irmãos da velha turma.

SEE YOU ALL (OR JUST SOME OF YOU) IN 2012.






Lendo – “Stalin” (Jean-Jacques Marie); 790 páginas - outro presente de natal atrasado. Comecei 2011 lendo uma excelente biografia de Hitler; começarei 2012 com Stalin – melhor companhia, impossível.
Recomendado – This time, they are on a boat; and very happy for It: “I’m on a boat! I’m on a boat! Take a look on the motherfucking boat!” (hahaha):

http://www.youtube.com/watch?v=R7yfISlGLNU&feature=related

Escutando – Let’s mix things up again...

http://www.youtube.com/watch?v=VNWtz2xwPfg

Novo clipe, novo single. Refrão sensacional:

http://www.youtube.com/watch?v=GptMvBrchkw

Um clássico (ao vivo), da banda que mudou minha vida, 14 anos atrás:

http://www.youtube.com/watch?v=4NDfrmx6v9E&feature=related

...e, fechando, uma baladinha extremamente manjada.Dá até nojo:

http://www.youtube.com/watch?v=NtrmwzIyaMU

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

qnd leio seu blog no escuro, não cansa a vista, isso é bom =]

12:26 AM  
Anonymous Nizi Silveira said...

Cansa à prazo, minha filha. Cê vai vê - ou não.

12:41 PM  

Postar um comentário

<< Home