2 in 1: A matter of death. And dope (Everything Created and written By Nizi Silveira).

POST 1- Jungle: you’re NOT so welcome.

Sim, a manicure torturada e assassinada. Nem mesmo durante as inesquecíveis partidas de “Scotland Yard” da adolescência (*período da vida atualmente iniciado aos seis anos de idade), me deparei com caso tão macabro. Nem mesmo um coiote faminto dispondo de todos os produtos ACME do mercado, perpetraria tamanha covardia contra um inocente e apetitoso papa-léguas. Selvageria capaz de desconcertar toda uma tribo de assírios ou de tupinambás.

E, no entanto, tal ocorrência apenas realçou a imagem que sempre tive do pobre brasileiro: a do eterno assassino. Aquele que extingue a vida com a mesma falta de compunção e o mesmo prazer com o qual a gera. Vidas que não criará, manterá ou educará.

E mesmo a mais adversa situação financeira/social concebível empalidece, torna-se minúscula, imperceptível e irrelevante, perante tamanha miséria ética e moral. Consciência não se compra ou se concede. Quem tem, sabe.

POST 2 - CGC: Curto & Grosso. E crível (Created and written By Nizi Silveira).

“A descriminalização da maconha pelo Uruguai” – tema proposto pelo leitor Anônimo.



A descriminalização da maconha pelo Uruguai constitui mais uma decisão inverossímil, destas que consagram os países subdesenvolvidos – países que, quando adotam postura liberal são incapazes de lidar com seus efeitos, ou que, quando instauram ditaduras, feliz ou infelizmente, carecem de recursos para mantê-las.

Qualquer país que disponha de aparatos eficazes de combate ao crime organizado jamais seguirá o exemplo uruguaio. Em fins de 2013, por exemplo, a prostituição, que no advento do século XX, caracterizava a França (mais do que o tráfico de drogas caracteriza o Brasil atual), junto com os queijos, os vinhos e os perfumes, foi erradicada no país. Tornou-se um mero tópico nada louvável da história francesa, restrito às enciclopédias, junto com Bonaparte, a Batalha de Passchendaele, e a ocupação nazista. Ancient history.

Por aqui, além da prostituição não enfrentar nem a mais ínfima resistência legislativa/judiciária, é exaustivamente promovida, “glamourizada”, pela mídia televisiva. A mesma mídia que leva as mãos à cabeça em falso desespero, e, hipocritamente, pergunta como isso pode acontecer. Algo bem semelhante ocorre atualmente com relação à maconha.

A maconha, ao contrário do que as hordas de imbecis indiscretos sugerem (*porquanto imbecis discretos, como eu, fumam cigarros – e têm vergonha disso), é sim uma droga. Quem tem ou já teve contato com usuários de longa data, já pôde perceber, além da tradicional falta de memória, o extremo déficit de atenção que tais indivíduos possuem. Classificar de “Alzheimer precoce” não constitui exagero.

Pense agora em motoristas entorpecidos (que raramente serão punidos, dada a inexistência de aparatos tecnológicos portáteis capazes de identificar/comprovar um “maconheiro”), nos países vizinhos que também adotarão equivocadamente a estúpida decisão uruguaia, ao se depararem com um súbito aumento da circulação da droga em seus domínios, nos inúmeros estabelecimentos que serão saqueados por possuírem maconha no estoque, e, acima de tudo, pense na próxima geração de jovens, que certamente não terá pela maconha o mesmo apreço e entusiasmo que a geração atual, a considerará “coisa de velho”, e irá às ruas reivindicar a legalização de substâncias mais fortes e nocivas – que, por sua vez, terão aumento na produção, com o gradual aumento da demanda...

Pretty smart move, Uruguay.

Em suma, tal decisão não oferece nenhum tipo de repreensão mensurável ao tráfico de drogas. Apenas um incentivo para que este se aperfeiçoe, mantenha-se competitivo oferecendo novos produtos; o momentaneamente falido “barão da maconha” de hoje, será o temido “barão da cocaína” de amanhã. Falir um traficante nunca será tão eficaz quanto o bom e velho “prender um traficante”.

É como se os dirigentes de países subdesenvolvidos saíssem de suas camas pela manhã pensando “Acho que o meu país ainda não deu errado o suficiente... Ah, mas tenho uma idéia...”.



Status – Bored’n tired. Ausente por uns tempos. Algo me diz que, se o Brasil fosse um país islâmico, seria bem menos violento. I really need a better job; any advices?

Lendo – “Guia politicamente incorreto da história do Brasil” (Leandro Narloch). Recomendo desde já.

Recomendado: Uma compilação com alguns dos acidentes mais graves da Nascar (lendário campeonato ianque de stock-car). For Nascar fans:

https://www.youtube.com/watch?v=TyPsXQEdLwA

Recomendado – Uma sequência de imitações (impressionantes, de tão perfeitas) d’algumas das maiores celebridades hollywoodianas, num protesto contra o Twitter:

https://www.youtube.com/watch?v=5tKrIQZT7Ec

Escutando – Yeah, mix!

Faixa-título do novo CD (Aliás, é uma espécie de fusão de "Hell Patrol" e "Nightcrawler", ambas, faixas do icônico CD "Painkiller"):

https://www.youtube.com/watch?v=mhkoNQ-7uRw

One of my favorites rock’n roll classics:

https://www.youtube.com/watch?v=K-DkyMXTo5Q

Um épico destes que só o heavy metal ou a música erudita são capazes de produzir; aumente:

https://www.youtube.com/watch?v=hw2le0eTdg0

...e, claro, uma baladjênha farofenta:

https://www.youtube.com/watch?v=RmDYbiyMHvo



PS – Fato: Eu venho da época em que um pai ao menos se dava ao trabalho de fingir que não era frouxo (By N.S).

PS – 3,5: este é o número de visitantes da Virada Cultural que já leram um livro na vida (um deles é cego do olho direito). By N.S.

PS – *Cantando: “Black Block fez o beijo que eu dei nela dentro do cinemááá...” (ps: cuidado com o jovem guarda). By N.S.

PS – Como eu odeio “gente eclética”. Qual a diferença entre dizer “eu gosto de tudo” e “eu não gosto de nada em particular”? Fucking’morons, man. (By N.S).

PS – Os anos de ditadura militar foram os piores da história brasileira. Mulheres eram torturadas e mortas frente a câmeras, meninas de 12 anos eram aliciadas por funkeiros analfabetos. Transporte público, presídios, escolas e hospitais em estado deplorável, e corrupção presente em toda e qualquer instituição governamental. Ops, pensando bem... (By N.S).

PS – Sim, Jair Rodrigues morreu. E, surpreendentemente, não foi por overdose de ecstasy (By N.S).

PS – Farah Jorge Farah: as autoridades não podem dizer que não foram avisadas... Ele fez (By N.S).

PS – Dores nas costas? Dores de cabeça? Chegou “Foda-se”: a melhor resposta para queixas deste tipo (By N.S).

PS – Felizmente, o custo da CPI da Copa será menor que o da Copa (By N.S).

PS – O Brasil poderia fundir a ineficácia de suas investigações forenses com a burrice de seus cidadãos e criar uma lei que obrigue criminosos a investigar os crimes que eles próprios cometeram (By N.S).

PS – Um estudo social (by me): Homem que possui carro, abdômen definido, assíduo freqüentador de baladas, que admira o trabalho de todos os convidados musicais do “Domingão do Faustão” (artistas de renome internacional que dominam as paradas musicais das maiores potências econômicas do ocidente: Guarulhos, Osasco, Diadema, Itaquera, Carapicuíba, Salvador e Barretos). Esta é a concepção de “homem interessante” da mulher brasileira. Já os tais “homens inteligentes/experientes”, bem, estes $ão $implesmente homens com $ (By N.S)

PS – Odeio favela com nome fofo. Complexo da serrinha, Complexo do dendezinho, Complexo do miguxo perfeito... Fica impossível respeitar um traficante deste jeito (By N.S).

PS – PUC/SP: Escolha a alternativa que completa o refrão deste antigo sucesso do Grupo KLB corretamente: “Sha-na-na-na-ná, como eu quero...

A- ...te amar, te amááár...”

B- ...vender este Palio 98, com trava automática, vidros elétricos e rodas de liga leve. Tratar com Miguel”

C- ...get the hell out of here. Can’t stand college and exams anymore. Fuck. Don’t care about these stupid brazilian songs either. KLB? What the fuck is that? Isn’t KGB?