segunda-feira, fevereiro 24, 2014

Sovaco, cachaça - e um pouco de autêntica malandragem (By Nizi Silveira).




Enquanto muitos se esforçam tentando lembrar o nome do afamado vencedor do “The Voice Brasil” (Paulo? Humberto? Carlos? Augusto? C3PO? Fuck, it could be anything!), eis que nos chega mais um carnaval. Uma procissão de corpos desnudos ao som do batuque, sambas em louvor às belezas brasileiras (entenda-se: matagais e cachoeiras). Ruas tomadas por uma multidão de indivíduos, cada qual protagonizando cenas capazes de enrubescer o Homem de Cro-Magnon.

“Tudo aquilo que fede a sovaco e cachaça” – melhor definição para “cultura popular brasileira” não há. Tão deprimente como seria dividir um camarote da Sapucaí com Zeca Pagodinho e Tim Maia, digo, Ronaldo (*Ora, as diferenças físicas entre ambos são mínimas) e passar a noite de festança recebendo destes heróis populares preciosas lições de como driblar a cirrose hepática ou de como enrabar (ou ser enrabado) por travestis de forma viril.

Boicotar o carnaval? Mostrar ao mundo que entramos no século XXI, e, que na aurora da Era digital não seremos mais tolos a ponto de aderir aos festejos patéticos, constrangedores e primitivos de escravos africanos? Acordar e perceber que a milenarmente defasada cultura africana jamais trouxe benefícios quaisquer aos países africanos, países eternamente devastados pela fome, pela violência e por doenças erradicadas no século XVIII? Simplesmente agirmos como homens e mulheres racionais e civilizados? Não mais ficarmos embasbacados com papel crepom e purpurina? Dizer a todos que não mais olhamos para nossas mulheres como meros objetos, não mais as ofertaremos como meros cus balançantes aos olhos do mundo? Que temos critérios e a periferia não nos serve de referência?

Não, isso seria demasiada malandragem.

Meanwhile, no estrangeiro, a exibição de propagandas televisivas com mensagens que podem ser interpretadas como “Não abusem das crianças brasileiras; elas não pediram para nascer onde nasceram, e tampouco pediram para nascer de gente escrota pra caralho...”.

Este é problema dos que se voluntariam para o papel de palhaço: há quem os transforme em piada. Para meus conterrâneos, mais vale o samba no pé e os olhos fixos nas bundas, que um cérebro na cabeça. No carnaval, o pior do brasileiro emerge de um mar de confete.



Status – It’s such a boring life, such a dull world. I wish I was dead already. Ausente por uns tempos. Elza Potenza, descanse em paz (I sure won’t).

Lendo “Nothing to lose: A formação do KISS 1972-1975” (Ken Sharp, Gene Simmons, Paul Stanley). Mais uma ótima biografia da banda que me iniciou no rock, 16 anos atrás.

Recomendado – O livro “Guia politicamente incorreto da história do mundo” (Leandro Narloch). Extremamente interessante.

Recomendado – O livro “007: Viva e deixe morrer” (Ian Fleming). Sou grande fã da franquia, contudo, devo admitir que as aventuras e desventuras de James Bond são infinitamente melhores no papel que na tela. Leiam e comprovem.


Recomendado – Talvez a mais impressionante e estarrecedora proeza do ilusionista Chris Angel. Inacreditável e imperdível:

https://www.youtube.com/watch?v=i5gK2MxGR0M

Escutando – Mais um mix musical heterossexual do titio! Jamais suportarei artistas padrão “Domingão do Faustão”, embora reconheça seu sucesso avassalador nos maiores países do mundo (Osasco, Diadema, Itaquera, Taipas, Guarulhos, Salvador, e tantas outras potências globais...):

Uma descoberta recente. Novo clipe/single:

https://www.youtube.com/watch?v=94IxadflKjY

Versão sensacional de um de seus maiores clássicos:

https://www.youtube.com/watch?v=WvlK2ahs2m4

Tenho, pelo menos, 80% da discografia deles. Fã há mais de uma década. Aumente:

https://www.youtube.com/watch?v=IJObGzUnU5o

...e, claro, uma baladjênha:

https://www.youtube.com/watch?v=YNCArPzIbBQ



PS – Trecho de um funk que criei (intitulo o “hino das universitárias que conheço”):

Ela não anda; ela desfila.

Embuchou dum Maicom,

E tá no “Casos de família”.

(*repete em diversos tons).

PS – Chegou “Humilho”, a margarina that kicks ass. No pão ou no fogão, let “Humilho” show you who the boss is. Bitch (By N.S).

PSIdéia revolucionária (by me): Isenção de IPTU a quem vive a mais de 15 anos na mesma casa.

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Concordo totalmente. Agora, com Vossa licença, irei comer uma torrada com a deliciosa HUMILHO!

kkkkkkkkkkk

1:04 PM  
Anonymous Anônimo said...

2 temas:
Amor
O poder feminino no século XX1

bjos!!

1:45 PM  
Anonymous Anônimo said...

Assino embaixo.
Tanto que para o próximo carnaval eu vou lançar o hit AH PÁ.
Ah Pá,
Ah Pá,
Ah Pá PUTA QUE O PARIU,kkkk

(Repeat 1000X)

Disco de platina!

9:42 PM  

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