2 in 1: This and that (Everything Created and written By Nizi Silveira)

Como solicitado, eis uma nota sobre este blog.


-Todo leitor assíduo deveria ter um blog. Contudo, não apenas pela possibilidade de escrever o que quiser, mas para aprimorar-se, amadurecer, tanto em escrita, quanto em temática e argumentação. Traçar linhas evolutivas atrás de si, e tentar prever o próximo passo rumo a este eterno amanhã (cute enough?).

Este, surgiu seis anos atrás (e, portanto, supera em duração todos os casamentos da Gretchen de uma só vez), através da atitude peremptória deste, que era então um moleque profundamente ingênuo, imaturo e idiota que, aparentemente, tinha como único prazer converter suas esporádicas crises de puro nonsense em verborragias sem pé nem cabeça, originando, por fim, verdadeiros desafios aos mais eméritos exegetas.

Livro vai, livro vem, meus interesses, até então tacanhos, cresceram; expandiram-se. O tempo e o correr das páginas foram (*ora, sempre serão!) de extrema valia a este blog e seu autor, que, graças às experiências advindas do passar dos anos, sempre sob a égide dos livros, foi-se desvencilhando gradativamente dos resquícios de uma adolescência ausente de buceta grandes atrativos, para concentrar-se nos problemas mundanos da vida adulta – e nos rumos dos casamentos da Gretchen as well.

Hoje, se leio alguma das inúmeras infantilidades triviais que abundam nos arquivos de 2006, 2007, 2008, faço-o tão-somente para constatar que a alegria infantil de outrora nada mais foi que uma ilusão, e, que embora este blog exista a um tempo considerável, ele só encontrou seu verdadeiro rumo há muito pouco. Ora, o nonsense característico do período Niziolítico (2006/2007/2008) não se extinguiu - apenas foi subordinado aos ditames desta matrona mal-amada que muitos chamam de Gretchen “Vida”. Então, como blogger, digo que, no passado, fui de tchutchuco à popozudo, mas, só hoje, me sinto preparado.

(what?).



CGC: Curto & Grosso. E crível (Created and written By Nizi Silveira).


Em pauta: sustentabilidade.

Confesso ter ficado confuso quando ouvi a palavra “sustentabilidade” pela primeira vez, há não muito tempo atrás. Pudera: só recentemente esta palavra desvencilhou-se das ondinhas vermelhas do Word.

Não obstante, quando finalmente esclareceram-me o conceito que alberga, minha incompreensão foi intensificada, tomando moldes de “what the fuck?”, o qual tentarei extravasar neste.

O que é “sustentabilidade”? É um grande sofisma. É o capitalismo, eterno arauto da cafetinagem, com ares de bom moço, pois nunca pregará o consumo consciente, sem dúvida, único advento capaz de lograr êxito num autêntico levante em prol do planeta. Nunca, por exemplo, tentará dissuadir o grande público de trocar de celular a cada seis meses. Nunca. E, no ápice da hipocrisia, reduz o IPI dos veículos automotivos, fomentando vendas, faturando cifras inimagináveis, para, em seguida, em meio à fumaça, alvejar seus inestimáveis consumidores com um profundo olhar de censura.

Isso sem mencionar as tais “empresas verdes” que, num processo de seleção de novos funcionários, sempre darão preferência a candidatos que possuam carro, ou os inumeráveis produtos que, num futuro próximo, sofrerão aumento de preço, devido às novas embalagens biodegradáveis.

Eu digo: quem nasce com cara-de-pau não precisa preocupar-se com florestas. O problema daqueles que estão no topo do mundo, é que eles raramente olham para baixo. E, embora sustentabilidade seja assunto recente, eu não nasci ontem.

So, please, do not pollute rivers, the air, or cut down trees. Do better: cut your bullshit, and everything should be just fine.

Status- Atolado em trabalho. Sortudo foi Hércules que só teve 12 a fazer. Palavras não exprimem minha gratidão ao Grupo Osmozis por sua compreensão. Parabéns à Leila e ao Alê!

Lendo – “O enigma dos discos voadores” (Curtis Masil). Na metade.

Recomendado – Funny stuff; sim, mais do mestre (legendado porcamente):

http://www.youtube.com/watch?v=jzOBZkm4qQk

Recomendado – Mais um excelente episódio de “Alienígenas do passado”, diretamente de sua terceira temporada (legendado):

http://www.youtube.com/watch?v=ijqPsPlEaiY

Escutando – How’bout a mix, son? Aí vai um mix moderninho (algo nunca antes feito):

Três bandas relativamente novas:

http://www.youtube.com/watch?v=SabSu_--9Oc

http://www.youtube.com/watch?v=WPv7DRq9saY

http://www.youtube.com/watch?v=pD9oykM0e-M

... e, desta vez, numa decisão inédita, concluirei não com uma, não com duas, mas com TRÊS baladinhas (do mesmo cd):

http://www.youtube.com/watch?v=X5G1Gyci8aw

http://www.youtube.com/watch?v=0Mo8bPFDoFQ

http://www.youtube.com/watch?v=TS3D7EUpiUc



PS – Um fato: a tal “Virada cultural” paulista só seria realmente cultural se São Paulo pertencesse aos paulistas.

PS – Não adianta: não consigo gostar de bandas novas. They're too gay and dumb.

PS – Querendo economizar, passei a comprar ações da Parmalat ao invés do sorvete (by N.S).

PS – Ontem: assei asinhas de frango e coloquei-as num pão com maionese. O resultado? Eu, espancando um pão voador com a vassoura. Scary shit, man. Apelidei a receita de “Pão Perseu”. (by N.S)

PS – Um desafio que me foi proposto, novamente, anonimamente: criar uma frase que exemplifique a humanidade do século XXI. Bem, aí vai:

-“Olhem praquele coitado... garanto que, se ele possui uma câmera, ela deve ter, no máximo, 10 megapixels... coitado... imaginem como deve ser o celular dele... Ah, Meu Deus...”.

PS- Dada a gravidade das denúncias (gravidade capaz de deixar Newton perplexo), digo: Revista Veja, quem te viu, e quem te vê... Não obstante, pretendo me manter informado; continuarei assinando Veja: