Copa: O epílogo (By Nizi Silveira).

Após sua abertura, aliás, muito semelhante às apresentações de fim de ano da sétima série, que também exibiam elementos comuns à vida cotidiana dos brasileiros do século XXI, como canoas, índios, peixes-boi e araras, tivemos, por semanas, uma sucessão de partidas que, de tão enfadonhas, produziram em mim a certeza de que o mundo se esqueceu de como se realiza a mais trivial, a mais bem-remunerada atividade humana da história: jogar bola.


Não vi grandes disputas; uma coisa é a prorrogação acontecer após um incrível 3 X 3, outra bem diferente é vermos noventa minutos de entediante 0 x 0, o tempo de trinta Miojos, culminados em prorrogação. Potências futebolísticas de outrora não sobreviveram à própria mediocridade.

A dificuldade encontrada pela pusilânime e superestimada seleção (paraolímpica?) brasileira, em cada partida disputada, era equiparável com a dificuldade de se realizar uma Copa do Mundo no Brasil, ou mesmo equiparável com a dificuldade que seus jogadores possuem com a tabuada do cinco. No fim, a sorte agarrou a taça e se despediu de nós. It was trully a blitzkrieg. Romário, constatando nosso futebol pé de chinelo, devolveu, cabisbaixo, o pé direito da Havaiana a um Maradona serelepe e pimpão: “Foi mal, peixe”.

A dor da nação por ter perdido a chance de deixar Neymar ainda mais rico, teve imensa repercussão. Muitos, aos prantos, se indagavam, inconformados:

-“E agora? O que será de nossos meninos? Terão que se refugiar em suas mansões na Europa ou no porta-malas de seus Porsches para escapar deste vexame! Isso é desumano! Snif”.

Constrangidos com a derrota, exasperados com as pilhérias feitas por jornais do mundo inteiro, deixando para pegar o bronze em Copacabana, e insatisfeitos com os depoimentos virtuais carinhosos de nossos algozes róseos, retribuímos: matamos o mundo de vergonha com a festa de encerramento. Bem feito! Engulam Ivete, engulam Alexandre Pires! Ora, pensavam que não haveria vingança?

No final de tudo, tímida vitória alemã. Uma Copa nascida das cinzas, às cinzas retornou. A moral desta história, tão ignorada pelos dirigentes da seleção brasileira, não poderia ser outra: Treinar goleiro em granja é garantia de se gerar um “frangueiro”.



Status – Kinda bored’n sad. Away 4 a while.

Lendo – “Memórias da Segunda Guerra Mundial” – volume 2 (Winston Churchill).

Recomendado – “Memórias da Segunda Guerra Mundial” – volume 1 (Winston Churchill). Relato minucioso do maior conflito mundial da história humana redigido por uma das maiores personalidades do século XX. Indispensável.

Escutando – Shall we mix?

Novo clipe/single. Kings of trash metal. Benício Del Toro nos vocais (reparem):

http://www.youtube.com/watch?v=c_c3GBrWsao

Novo clipe/single. A mais nova farofada supersônica do Dragon Force:

http://www.youtube.com/watch?v=Fb7F3SU5BRw

One of my favorites. One of the greatest German bands. Turn it up:

http://www.youtube.com/watch?v=AIMIN7UU-nc

...e concluo com uma de minhas baladinhas favoritas, obra-prima de um falecido mestre. Hora do baile da saudade:

http://www.youtube.com/watch?v=0qouQRmWzqc


PS – Fato: viver num País hexacampeão de futebol seria algo tão lisonjeiro quanto ser proprietário de um restaurante conhecido exclusivamente pela durabilidade de suas louças, pelo brilho de seus talheres e pela beleza de seus guardanapos (By N.S).

PS – Tatuei “WC” em ambas as minhas orelhas. Venham! Aproveitem! (By N.S).

PS – Ontem me fingi de burro e fiz novos amigos! (By N.S).

PS – Tchu, tchó, tchá, eu quero te beijar.

Tchu, tchá, tchó, gata, não quero ficar só.

Tchu, tchá, tchém, gata, se eu não tiver você, não quero mais ninguém.

Pronto, Brasil: fiz minha parte. Agora, deixem-me milionário – e rápido (às 15:30 tenho dentista) By N.S.

PS – Promoção papel higiênico Personal: Todo mundo possui uma história de caganeira. Qual é a sua? (By N.S).

PS – LEMBRE-SE: Se o vendedor não tinha sotaque escroto, a garrafada NÃO é do norte. Recuse imitações (By N.S).

PS – TorciCollor: a dor que congela a sua poupança (By N.S).