CGC: Curto & Grosso. E crível (Special edition, Created and written By Nizi Silveira)
“Problemas sociais” – tema sugerido pelo leitor Anônimo.
Segue um post especial.
Não sou gay, misógino ou machista; todavia, acaso fosse
condenado a viver um milhão de anos como eremita, em minhas andanças por este
planeta, jamais, JAMAIS me
depararia com um único problema social que não fosse, direta ou indiretamente,
de responsabilidade feminina.
De acordo com um de meus maiores ídolos, Aristóteles,
Zezé DiCamargo (*suprimo e substituo o nome deste meu ídolo para não ser alvo
do característico preconceito intelectual do brasileiro, aquele que o faz
repudiar ou ignorar tudo e todos que não se dediquem exclusivamente a fazê-lo
sorrir e pular, batendo palminhas), os problemas da sociedade são igualmente
problemas da vida, e os problemas da vida, por sua vez, são problemas de como a
vida é gerada. Claro, como a geração da vida depende exclusivamente da mulher
(afinal, bastaria uma mulher dizer “eu NÃO QUERO um filho teu”, para fazer
com que qualquer fulano saísse do quarto cabisbaixo, com o pinto murcho, e
disposto a fazer uma visitinha ao canil municipal, logo ao raiar do dia), falar
de problemas sociais é, invariavelmente, falar do papel da mulher na sociedade.
Tudo o que os movimentos feministas (esquerdistas, claro)
dos anos 50 fizeram, foi conceder às mulheres o direito à indigência mental e
moral. Que tal fazer tudo aquilo que vocês sempre repudiaram nos homens? Que
tal vocês abraçarem a tudo aquilo que queriam combater no sexo oposto, como se
tal atitude fizesse algum sentido? Que tal deixar de ser escravizada por estes
valores religiosos seculares, que estão na sua família há décadas, para ser
escravizada pelas nossas sugestões estapafúrdias de matrona invejosa? E que tal
chamar tudo isso de “independência”
ou “poder feminino”, hein, hein?
A decadência feminina
desde então foi vertiginosa. E, com a imprescindível ajuda da publicidade,
diluindo e disseminando a verborragia feminista incoerente em meios midiáticos
variados, não tardou para que a Razão fosse gradualmente superada pela opinião
e os padrões de piranhas acéfalas e descartáveis do showbusiness. A vovó foi
uma mulher íntegra, inteligente, responsável, uma esposa exemplar. A neta? Quer
ser Madonna ou Britney, apenas para ter a honra de deixar cretinos
desconhecidos com o pipi ereto – como se isso constituísse uma proeza
apoteótica; como se houvesse “independência” em servir de mero objeto a
qualquer ameba resignada.
A gestação deixou de ser um sonho, e passou a ser uma meta
qualquer, como a troca de um carro. Manter e educar um filho virou “problema dos
outros” - um problema a ser legado a instituições públicas ou privadas. Homens
tornaram-se imbecis movidos à ambição, visando escapar da solidão (*porquanto é
a mulher quem escolhe o homem, e o comportamento masculino, consequentemente, é
moldado pelo comportamento feminino). Casamentos?
Passíveis de acabar na menor conturbação cotidiana. Amor, romantismo? De jeito nenhum: elas beijariam qualquer um, por
qualquer motivo banal. Apenas através
destes míseros fatores, obtêm-se a razão de ser de uma colossal parcela dos
problemas sociais do mundo (criminalidade, delinquência juvenil, prostituição,
violência contra a mulher, mendicância...).
O universo feminino foi vítima da gradual substituição da
Honra pelo Orgulho – não raro, um orgulho desmedido, fútil, materialista,
injustificável. A mulher moderna certamente preferiria ser reconhecida como “A poderosa do mercado de trabalho, que
exala fragrância francesa”, ou como “A
gostosa da padoca”, do que ser reconhecida como “A mãe exemplar de um filho
que não é idiota, e de uma filha que não engravidará aos 14 anos” ou como “Aquela
que não cai no papo de qualquer idiota”. Seu “homem ideal” não é nada além do que alguém dotado da aparência que
ela julgue ideal, e/ou que possua o carro que ela acha bonito.
Uma jovem do século XIX, mesmo num avançado estado de
esquizofrenia, jamais veria vantagem em renunciar à chance de ser admirada por
homens cultos, pela chance de expor-se de forma vulgar e sair à caça de
Crébiçoms e Vandilçoms. Tampouco seria suficientemente sonsa para não perceber
que um “baladeiro” (ou um “pseudo-malandro”) de nossa Era, não é
necessariamente o mais probo e criterioso dos indivíduos e, portanto, “pegaria”
absolutamente qualquer uma que lhe desse a mínima chance. Machismo, porém, é
pura perda de tempo: a mulher moderna não precisa de homens para lhe censurar
ou reprovar. Ela conta com todas as mulheres do passado para fazê-lo.
Status – A seção "Escutando" será abolida deste (kinda busy right now)
Recomendado – “Heinrich Himmler – uma biografia” (Peter Longrich).
Para entusiastas da Segunda Guerra Mundial.
Lendo – “Prólogos com um Prólogo dos Prólogos” (Jorge Luiz
Borges).
3 Comments:
Irrefutável e espetacular. Parabéns!
https://www.youtube.com/watch?v=kCu9IcoHb8I
A sua musa, a Juliana Bernadino adverte: meu ouvido não é penico para ouvir pessoas estudadas e de muita leitura (tão comuns neste país). Um homem de verdade deve ser capaz de colocar um boné, fazer hang-loose e escutar músicas para favelado ou sertanejo de mulherzinha, ok? Este sim é um homem com-ple-to. Ela definitivamente NÃO É PALHAÇA. O sonho dela, inclusive, é ter um filho assim, com este perfil tão incrível e invejável. Uma mulher de muita consciência.
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