segunda-feira, novembro 23, 2009

2 in 1-> Sobre bundões e bundões (Everything Created and written By Nizi Silveira)

POST1: Sobre a entrevista com o Lula no programa ´´É notícia´´ da Redetv (By Nizi Silveira)

- Lula visto por Nizi Silveira, um pobre, mas, um pobre consciente. (repare na ambigüidade da frase ´´pobre consciente´´. Sim, hoje em dia, aparentemente, ser consciente te transforma em coitado). Peidei.

É compreensível o amor do brasileiro pelo Lula; ele tem aquele jeito simpático de tiozão que leva os sobrinhos tomar sorvete de máquina em Bertioga; isso conquista qualquer um, exceto, talvez, o sorvete de máquina, por ser muito doce, e Bertioga, por ser uma cidadezinha sem-sal.
- Enquanto isso, em Bertioga...





(Porra, pessoal! Desculpaê!)


O grande (e imperdoável) problema, é a falta de discernimento do povo, falta que o impossibilita de ´´dosar´´ este amor adequadamente. Então, não é exagero dizer que o brasileiro não procura por líderes capacitados, e sim por ícones pop, e, convenhamos, não é preciso fazer muito para ser um ícone pop nacional; às vezes, basta chegar frente à uma câmera de tv e dizer ´´Ronaldo´´.















Bom, vamos ao programa...
-O oral é R$ 50,00, o anal é R$ 100,00.
Bom, trocadilhos vulgares e impróprios à parte, vamos ao programa...
Eu estava eufórico, já prevendo as boas gargalhadas que as contradições, os impropérios, e as tradicionais más conjugações verbais de nosso presidente me extrairiam. Devo dizer: Lula não fez feio fazendo feio. Aposto que qualquer professor de quarta-série que tenha assistido ao programa sentiu vontade de saltar do vigésimo segundo andar.
Começou falando sobre a árdua infância, repleta de sofrimento; sofrimento que foi amenizado por intermédio de sua família, que definiu como uma ´´família harmônica´´.
Pergunto: Não seria ´´harmoniosa´´ o termo correto? Ou será que a família do presidente é constituída por músicos eruditos? Filarmônica/ Família-harmônica, são bem parecidos, if you think about it...

Disse que cresceu comendo feijão com farinha. Fico feliz; eu tenho um tio que encolheu comendo feijão com farinha. Hoje, Almeida tem 53 anos, 1.38 m de altura, aprendeu a lição, e só come macarronada. Força, Almeida. Smacks.




















Depois, veio com papos em defesa às suas classes sociais preferidas, as classes D e E, que classificou como os ´´desgraçados´´. Falou um pouco sobre o programa ´´Fome Zero´´, aquela esmola mensal que o governo dá aos menos-favorecidos para faze-los calar a boca, afinal, cartõezinhos de R$ 60,00 e R$ 100,00 nunca resolveram a vida de ninguém. O nordeste continua o nordeste; crianças continuam nascendo à revelia, vivendo em condições lamentáveis e tendo que andar até 10 quilômetros para chegar numa escola; ou melhor, numa tenda-escola. Portanto, eu sei que sua infância foi triste, Lula. Mais triste ainda, é ver que 60 anos depois, o que aconteceu com você continua acontecendo; pouco mudou.
Por que Lula optou em governar para os ´´desgraçados´´? Porque não existe nada mais fácil; quem não tem nada, se apega à qualquer coisa. Dê R$ 1,00 à um morador de rua, e você ganhará uns 380.000 ´´Deus te abençoe´´ em menos de 30 segundos, e, no entanto, o que um mísero real fará pelo sujeito?
Pouco tempo depois, tempo que, apesar de curto, foi suficiente para que nosso presidente o preenchesse com palavras como ´´estrombo´´ (estômago), começou com um discurso comunista que meu deu náuseas:
´´Com a minha eleição, calei a boca da classe média, da elite, dos banqueiros, dos empresários e dos intelectuais...´´
-Vamos por partes, shall we?
Em primeiro lugar: Eu realmente tento entender o que o Lula ganha dizendo isso. A classe média é a líder em consumo; enquanto ela consome mais, a elite consome melhor.
Em segundo lugar: Os banqueiros e empresários são os guardiões da economia; sem eles, os ´´desgraçados´´ de Lula seriam ainda mais ´´desgraçados´´. Durante o programa, citou várias vezes os catadores de papel. Bom, sem empresários, não existem empresas, e, consequentemente, não existem catadores de papel. Já pensou nisso, Lula?
Em terceiro lugar: Tudo bem, catadores de papel sofrem, mas, o que um catador de papel conseguiria fazer pelo outro? Então, a tal chave para o progresso, my dear president, não está em criticar a classe média, a elite, os banqueiros e os empresários, pois, queira ou não, eles são a força motriz do País, além de terem sido seus principais colaboradores. Todo o meu respeito à categoria dos catadores de papel, mas não foram eles que patrocinaram suas duas campanhas, ok? Quanto ao que foi aos intelectuais, me abstenho de qualquer comentário; apenas digamos que, para ver o Lula se enforcar, basta deixa-lo falando.
Meanwhile, minhas risadas foram se tornando cada vez mais freqüentes. Quando perguntado sobre Marcos Valério e o mensalão, desconversou com uma das frases mais incríveis e profundas que já ouvi em 23 anos de vida. Juro: Oscar Wilde, Shakespeare e Érico Veríssimo se remexeram de inveja em seus respectivos caixões.
Lula: ´´Eu sempre digo: quando uma pessoa erra, sempre quer esconder; quando uma pessoa acerta, sempre quer mostrar´´.
Isn´t that great? O ´´eu sempre digo´´ deu um charme a mais na frase. Tenho pena daquele que ´´sempre escuta´´ (hahaha). Acredite, até o repórter fez uma forcinha para não rir...
Criei uma parecida: Quando acordo de manhã e olho para cima, vejo o sol, e penso que é dia. Mas, horas mais tarde, o sol vai embora, aparece a lua, e daí, amigo, é noite. Sim, é noite...
(Anotaram?)
De repente, minhas risadas cessaram...
O presidente começou a se vangloriar de ter chegado aonde chegou sem nunca ter estudado. Calmaí, Lula...meu senso de humor tem limite.
Disse coisas como ´´Quem diria que eu, um pião, conseguiria tudo isso...´´.
Eu digo: Não é vergonha ser um pião, desde que você não pense como um. Isso não é álibi para a ignorância. Nunca patrocine a ignorância; não existe perdão para isso, não de minha parte, pelo menos. Todos possuem capacidade para mudar. Não vejo sentido e não apóio um presidente que diz uma coisa dessas, e, em seguida, aparece na televisão dizendo que é preciso investir em cultura e educação. Prefiro o Lula das contradições engraçadas.



















Não é a falta de grana que gera um coitado, Lula; é a falta de interesse...
- Desligo a tv, e vou dormir confiante, sabendo que o pesadelo está próximo do fim...





POST2- Mini? SAIA! O jeito Geisy de ser (By Nizi Silveira)






Estava assistindo o programa SuperPop (repare nas referências riquíssimas deste blog...), comandado por Luciana Gimenez, a alpinista social mais famosa do Brasil. Está sem dinheiro? Espere passar algum jogador de futebol, ou rockstar, e engravide! Sim, engravide! Respeito? Bom-senso? Isso são coisas do passado! Engravide!
Any-fucking-way,
O programa, como de praxe, apresentou mais um relevantíssimo debate, desta vez sobre a tal universi-otária que desfilou pelos corredores da faculdade com uma mini-saia, oferecendo uma vista privilegiada de suas redundâncias, e foi humilhada por uma multidão de jovenzinhos que a chamava de vagabunda, sem-vergonha, eleitora do PT, e outros impropérios.
Fiquei preocupado. Minhas calças jeans estão ficando curtas; tenho medo de sair mostrando a batata da perna involuntariamente pelos corredores da faculdade, e ser chamado de puto, cadelo (hahaha), vadio, ou de alcoviteiro, pelos estudantes de filosofia ou letras, estes, gente mais inteligente, sofisticada- and kinda gay.
(hahaha)a batata da pernaebol, ou rockstar, e engravide!
O que me impressiona, deprime e constrange bastante no mundo atual, é o fato de ninguém querer aparecer através de algo bacana. De um lado, nós temos a tal de Geysa (êta nomezinho...), que ao invés de alcançar a popularidade sendo a engraçada, a inteligente da sala, a campeã no concurso de redação, ou apenas por ser a dona de uma cadela lésbica que trepa com as pernas dos outros, resolveu alcançar a fama bancando a vagabunda, o que não só é a fama mais fácil de se conseguir, como também é uma típica atitude de mulher feia ou imbecil, afinal, uma mulher bonita, inteligente e interessante não precisa disso. É também um desperdício de dinheiro, pois, para se adquirir a nada invejada fama de vagabunda, não é necessário pagar uma faculdade. Na rua, a repercussão é muito maior, e os gastos são mínimos. Eu conheço várias vagabundas que não fazem faculdade; elas já conseguiram a fama com a qual sonhavam, e pela qual lutaram com imenso afinco; de quebra, ainda faturaram um filho e um merecido pé na bunda. Agora, iludem mauricinhos com aqueles papos do tipo ´´te amo mais que tudo nesta vida´´, e traem os sujeitos duas vezes por semana com algum Xárlis Robértiçom, lá no West Plaza. (hahaha)
Quanto glamour...quanta honestidade...Vá em frente, Geyse.
Portanto, Geysa, um conselho: Pegue seu dinheiro, e o invista em ações da Petrobrás; quem sabe, né? Deixo-lhe também com uma frase: ´´Cada um tem a platéia que merece´´- pense a respeito.
Do outro lado, temos aquela multidão de idiotas, que no auge da hipocrisia hostilizou a moça, como se estivessem acima do bem e do mal. Garanto que a maioria deles, destes ´´pseudo-moralistas´´/ ´´pseudo-puritantos´´/ ´´pseudo-conservadores´´, ao saírem de lá, foram direto ao boteco encher a cara e puxar fumo.
No final das contas, a culpa não está com a Geyse ou mesmo com os idiotas alvoroçados. A culpa está longe dali, com os papais e mamães, que acharam ser possível compensar a educação deficiente que passaram aos filhos, colocando-os em uma universidade. Well, guess what, fuckos: Faculdade não faz milagre. Educação e respeito se aprendem em casa.


Status- Vamo indo...
Escutando- http://www.youtube.com/watch?v=WXfCW22nnOU simplesmente maravilhosa.

1 Comments:

Anonymous Gutoloko said...

huhuahuhaushhauuhhs Geysa é só no forévis

8:02 PM  

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