sexta-feira, março 05, 2010

2 in 1: Movie reviews (Everything Created and written By Nizi Silveira).

POST1: “2012”- Movie review (By Nizi Silveira)



Filmes de catastrophes têm lá seu charme, sobretudo quando repletos de efeitos especiais. Sim, caro leitor, foi-se o tempo em que você assistia o Godzilla pisoteando uma maquete tosca da cidade de Tóquio no "Cinema em casa" do Sbt. Comemore.
Os efeitos especiais de "2012", um dos campeões de bilheteria do ano passado, são realmente impressionantes. Porém, como em todo filme deste determinado gênero, não espere um grande roteiro. "2012" é um filme-diversão que não tem a pretensão de fazer o espectador pensar ou se concentrar; quer apenas fazê-lo saltar da poltrona.
Não faltam absurdos e incoerências. Num determinado momento, o personagem amalucado vivido pelo ator Woody Harrelson, escala uma montanha próxima ao vulcão de Yellowstone, apenas para prestigiar o fim do mundo. Um dos maiores vulcões do mundo. Sua erupção, caso ocorresse na vida real, teria um poder destrutivo equivalente a duas ou três mil bombas atômicas. No entanto, lá está o pirado vendo tudo de perto e gritando de emoção. Claro, ele morre, mas demora. Na vida real, mesmo se estivesse a mil quilômetros de distância dali, teria se desintegrado apenas com o barulho.
Mais uma das várias incoerências deliciosas e hilárias de "2012", é o fato dos telefones celulares sempre estarem funcionando. Continentes sendo castigados de todas as formas possíveis e imaginárias (terremotos de 10 graus, avalanches, tsunamis e vulcões – tudo ao mesmo tempo), mas é sempre possível "bater um fio" para um ente querido, ou conhecer uma suuuuper gatinha no chat amizade:

Some guy: "Adorei te conhecer, fulana. Vamos marcar alguma coisa no fim de semana"?
Fulana- "Claro, adoraria! Conheço uma pilha de escombros super legal. Não tem muitos cadáveres lá. Bom, tenho que ir agora. Uma onda de dezoito mil metros está prestes a arrasar o pouco que sobrou desta cidade...".
Some guy- "Acontece. Bom, a gente se vê então. Beijos".

Concluindo,
"2012" chuta o nexo para escanteio, ofendendo a inteligência de todo e qualquer espectador. Efeitos especiais de cair o queixo e um elenco bacaninha compensam a falta de roteiro, divertindo e assustando. Very cool.
RECOMENDADO.

POST2-> "Sherlock Holmes"- Movie Review (By Nizi Silveira)



Os fãs da personagem imortal criada por Arthur Conan (O bárbaro) Doyle, ou melhor, por Sir Arthur Conan (O bárbaro) Doyle, ficarão decepcionados. Entretanto, os fãs de um bom thriller de suspense ficarão satisfeitos,I´m damn sure of that.
O Sherlock Holmes interpretado por Robert Downey Jr, ainda que tenha herdado boa parte do sarcasmo, da prepotência, da arrogância, da inteligência e sagacidade sobre-humanas, e dos trejeitos afeminados do Sherlock dos livros, não convence muito. Ele virou um "action-hero", termo que sequer existia na época de Conan (O bárbaro) Doyle. Ele virou uma espécie inteligente de James Bond, e, convenhamos que músculos e cérebro não combinam, seja na ficção, seja na vida real. You can´t have both.

Claro, as decepções descritas acima não escapam à minha compreensão, tampouco ao meu perdão, afinal, estamos falando de um filme de Guy Richie, um bom ex-marido de Madonna, e um ótimo diretor, especializado em filmes frenéticos com personagens caricatas, inconstantes e excêntricas. (Recomendo "Snatch- porcos e diamantes", um dos filmes mais legais que já vi).
Contudo, permanece inaceitável o fato da máxima de Holmes ("Elementar, meu caro Watson") não ser proferida em nenhum momento do filme, ainda que isso seja remediado com ótimos diálogos, repletos de frases impactantes.
O doutor Watson, fiel escudeiro de Holmes, amigo de cabeceira (e de "cabaceira", já que existe uma evidente e bizarra tensão sexual entre os dois), interpretado por Jude Law, consegue ser tão insosso quanto o dos livros – and that´s good. Só faltou a pancinha.

A HISTÓRIA.

Um sombrio figurão da burguesia inglesa é preso por Holmes, após matar 3 pessoas em rituais satânicos. Ao ser julgado, é condenado à forca (e à força, já que ninguém vai para a forca deliberadamente, exceto, é claro, os suicidas).
Poucos dias (ou seriam horas?) depois, o improvável acontece: O sujeito ressuscita, scaring the shit out of everyone. Usa e abusa de seus supostos poderes sobrenaturais assustadores para adquirir a total e absoluta submissão dos membros de sua seita, esta, uma espécie de fusão entre maçonaria, satanismo, putaria, sal e especiarias, composta por membros da alta sociedade britânica. O objetivo? Instaurar um regime despótico regido pelo medo, pra módi controlar Londres, e, posteriormente, dominar o mundo. It sure sounds original, dont you think?
Para impedir o sujeito de seu intento maligno, e, ao mesmo tempo, sugerir que Holmes é hetero, surge um ex-affair do detetive, uma ladra-piriguete lindinha, que usa de seu talento oral, anal e vaginal, para dar (uma força), e obter maiores informações; you know, like a spy would do. Sabe, divagando um pouco, eu sempre tive uma queda (crush) por mulheres do século 19. Até hoje me masturbo pensando na Dercy.


















No final, as artimanhas do vilão são desmascaradas com toda a inteligência, sagacidade, o estilo e o requinte, que fizeram de Sherlock Holmes um ícone da literatura mundial. Antes de morrer, o vilão, num profundo tom de lamento, diz:
-"Eu teria conseguido concretizar o meu plano, se não fosse por você e por este cachorro intrometido!".


















Scooby-dooby-doooooooo!!

(hahaha).

Great movie.
RECOMENDADO.


Status- Ok.
Lendo- "Memórias – a menina sem estrela" (Nelson Rodrigues).
Escutando- Mais uma baladinha maravilhosa e incrível do Place Vendome, projeto de Michael Kiske. Clipe bem legal:
http://www.youtube.com/watch?v=voSAeEWOspM

1 Comments:

Anonymous Katinha said...

nem saiu comigo...tratante...

7:14 PM  

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