quinta-feira, agosto 30, 2012

Ó dois (By Nizi Silveira).

-Fui a uma clínica especializada em cirurgias plásticas, dias atrás. I know: very gay. Para entender o reason why (*ah, como não amar os estrangeirismo publicitários...) da inusitada visita, entremos em contato com os encarregados pelo projeto HAARP, e voltemos no tempo...





Em 1998, Nizi Silveira, então um pré-adolescente adiposo e deveras serelepe, frequentemente repreendido por seu consumo exacerbado de guloseimas da Nabisco, ainda que ovacionado pelas periguetes de vanguarda, que untavam o verso de fotos minhas com cola Prit e/ou Tenaz, grudando-as em seguida em cartolinas vermelhas recortadas em formato de coração, teve um acidente doméstico – e nem precisou ser um rockstar sexagenário para tanto.

Uma casa na praia, uma piscina, um piso molhado, um escorregão, um desvio de septo. O atrito deste glutão de tempos idos contra o solo fora violento. Muitos dos principais tablóides litorâneos (“Itanhaém Illustrated”, “The Peruíbe Tribune”, “The Praia Grande Observer”...) noticiaram a calamitosa ocorrência - a “Queda de um colosso”, como denominou (e estampou com caracteres garrafais logo em sua primeira página) o “Caiçara Times”.

Em Peruíbe, o epicentro, meu incidente teve repercussão de proporções quiméricas, sendo fruto de debate constante pelos mais de quatro freqüentadores do quiosque do Jaime, que, confortavelmente instalados em suas cadeiras de praia com viseiras pendendo sobre a fronte, tendo em seus respectivos Marmitex farofa suficiente para alimentar o Exército Vermelho, faziam troça de minha agonia, entre um gole de coco verde e outro, ao som de “Dança da manivela”, executada no maior volume concebível ao rádio de pilha.



O desvio de septo que obtive atenuou-se com o tempo. Meu nariz, outrora alvo da inveja de Elizabeth Taylor, adquiriu um aspecto “batatudo”, como classificaram alguns probos amigos meus (bem, após isso, ex-amigos) especializados na comercialização de tubérculos na feira da Ministro Ferreira Alves; um aspecto “potatozado”, como classificara um outro amigo, que matriculou-se no CCAA dias atrás.

Porém - e mais importante -, tal “defeito”, aliado ao tabagismo, me vitima com constantes e desagradáveis crises de falta de ar, que são superadas através do método de respiração boca-a-boca; contudo, apenas se executado por top-models suecas, ou pela Professora Karina – ah, e de forma apaixonada. Complicado.

Bem, voltemos a 2012DC... (*thanks to all the members of the HAARP Project for the opportunity of time-travel. Fuck yeah, guys).

Oito mil reais: preço da cirurgia corretiva. Ora, uma frota de Chevetes não custa tanto.

Oito mil reais; quantia capaz de custear quase dois meses de consumo diário de Chocolícia.

Oito mil reais; tiro três parentes da cadeia com oito mil reais. E sobra para um passeio de escuna em Bertioga, so they can talk about their experiences in a very pleasant enviroment.

Oito mil reais; compro o enxoval da Rosicrêidy, pago as “préxtação” da geladeira, e, em nome de Jesus, ainda ajudo o pastor a terminar de borrifar sua BMW blindada com ouro em pó, em nome de Jesus.



Sim, prezado leitor: oito mil reais. E a naturalidade com a qual a polpuda quantia foi-me anunciada estarreceria a Donald Trump.

“Questão de estética”, disseram. Mas foi a estática, e tão-somente a estática que predominou, incutindo em mim o seu efeito. Tomei a decisão peremptória de só quebrar os braços e as pernas daqui pra frente; questão de economia.

Passado o choque, removi a poeira que sujara meu queixo que caíra, e passei bons minutos tentando compreender o conceito albergado pela polissilábica “estética”. Impossível. “Estética” é a tentativa de padronizar o que é, por natureza, totalmente relativo.

Sofri pelos aleijados do futuro que, ainda do progresso da medicina, não poderão voltar a caminhar sem serem alvejados por taxas abusivas. Justificarão:

-“Bem, trata-se de uma questão de estética, pois, voltando a caminhar, fulano ficaria muito mais bonito. De pé, tenho certeza de que ele ficaria um gatão nas fotos...”.

Sofri pelas matronas de amanhã, deprimidas e solitárias, por não disporem de meios financeiros para se desvencilhar do aspecto de sofá-cama que adquiriram com o decorrer dos anos. Não serão boas mães ou avós; vizinhas rabugentas, se muito. Sofri pelos queimados, que terão de desembolsar fortunas por enxertos de pele, já que ficariam muito mais belos sem queimaduras de terceiro grau no corpo...

Eis o ponto: se a moléstia afeta direta ou indiretamente o indivíduo, invariavelmente afetará suas decisões, seu jeito de ser e de interagir em sociedade. Classificar isto meramente como “questão de estética” seria como classificar o motor de um veículo como um “mero capricho”; “pura frescura”. E, ainda que vivendo (melhor: “sobrevivendo a/em”) situações distintas, a matrona e o aleijado padecem do mesmo mal, certo?

Agora, (adotando o tom da minha série de posts denominada “CGC - Curto & Grosso. E crível”), leve em consideração os seguintes fatores:

1 – O elevado contingente de idiotas no planeta.

2- A necessidade doentia do idiota de se exibir.

3 – A tristeza, a frustração, e, por fim, a ira do idiota que porventura não conseguir “saciar” a necessidade previamente mencionada.

O que eu quis dizer com isso? Simples. Um país (utópico) que proporcionasse cirurgias “estéticas” de qualidade em seu aparato público de saúde teria índices mínimos de violência. Deixando Raimundos com cara de Raymond, ninguém se sentiria menosprezado, e, por consequência, revoltado. Mundanismo pago e remediado com mundanismo. Em quatro linhas tracei o caminho rumo à paz mundial. Disponham.

Ah, e claro: quando os indivíduos desta nação imaginária finalmente inebriarem-se de beleza (não tardaria para que isso ocorresse), partiriam determinados rumo a ideais mais elevados e atividades mais profícuas, o que convergiria num maior progresso moral e intelectual. That’s for sure.

Quanto a mim, quero apenas respirar sem asfixiar a carteira. Belive me: pior do que não conseguir respirar direito é continuar vivendo. Keep ya pretty, I’ll keep it smart.





Status – Still unmotivated; lendo o book do PREX. Semana de reformas na casa continues... Ausente por uns tempos.

Relendo – Pois é: estava relendo “Os miseráveis” (Victor Hugo), e, já em suas últimas páginas, perco o livro na faculdade. A solução foi abrir (e devorar) “O mais longo dos dias” (Cornelius Ryan), que havia sido retirado de mim (snif). Na metade.

Recomendado – Para encher lingüiça, um de meus maiores heróis em ação. Ao vivaço, diretamente do insuperável DVD “Live... in the still of the night”, de 2006. Tirei este solo na íntegra, dias atrás:

http://www.youtube.com/watch?v=tP5k-NdFOkE

Recomendado – Funny stuff (triple edition!): Time 2 learn something (Or try to). Uma hilária sátira do Telecurso 2000:

http://www.youtube.com/watch?v=0vSSuS3glto

Outra hilária sátira, desta vez do programa “O adestrador de cachorros” (do canal National Geographic):

http://www.youtube.com/watch?v=Th--te0YGGI

Mais uma hilária bizarrice nonsense do “Mundo canibal”:

http://www.youtube.com/watch?v=1lSVOanQJuo


Escutando – Yeah, bitch... a mix! Hoje, sem muita inspiração...

Novo clipe, novo single da rainha do hard rock, que mesmo beirando espantosos 60 anos, continua bem gostosona... Ti contá, viu... o jeito é mandar o Estatuto do idoso às favas... Um fato: aos 3:04 do vídeo, ela está agindo exatamente como a minha Juju B (hahaha).

http://www.youtube.com/watch?v=OCOGy0CvR9Y

Cool song:

http://www.youtube.com/watch?v=a88-BAryPF0

Um lado-B matador... (não lembro se já postei-o, portanto...).

http://www.youtube.com/watch?v=sbt8V3o9_9o

...e, concluindo, uma baladinha extremamente manjada (nunca postada antes exatamente por este motivo), que extraio do DVD mencionado há pouco. Coverdale (que está a cara da Hortência) continua mandando muitíssimo bem:

http://www.youtube.com/watch?v=NuveFvRepE8&feature=related




PS – Patricinhas: leiam até que eu fique belo, que prometo beber até torná-las interessantes (By N.S).

PS – Fato: this is the greatest blog of all time. Why? ‘Cause is the only one left (By N.S).

PS – Uma meta: ter meu cabelo comprido respeitado e ser chamado de “My lord” em minhas incursões em sociedade. Pedir 500 gramas de apresuntado ao balconista do mercado e, ouvi-lo dizer “Yes, my Lord”. Oh, by the way: I love medieval movies, your highness.

PS – Tenho motivos suficientes para crer que evangélicos constrangem a Deus. Ser louvado por uma horda de iletrados é tão lisonjeador quanto ouvir um cego elogiando sua roupa (By N.S).

PSFato: Chamar barulhinhos eletrônicos de “música” é como empilhar quatro pneus, jogar um punhado de parafusos em cima e chamar de “carro” (By Nizi Silveira).

PS Devaneio: Ah, como eu gostaria que a Juju B não fosse tão completamente vazia e não agisse feito Creidy de favela, rebolando funk para os baianinhos com cara de malabarista de semáforo fechado e toda uma horda de sósias do Tiririca... Patética. Maquiagem em excesso para compensar a falta de tudo. Nada como ter pais idiotas e inúteis. Parabéns!

PS – Fato: o português proferido pelos nordestinos é Trial version (by N.S).

PS – O leitor(a) Anônimo(a), esbanjando sensualidade (e anonimato), perguntou como seria o mundo ideal em minha humilde concepção. Bem, eis a resposta:

O mundo ideal seria um mundo de alta sofisticação tecnológica com uma civilização que tivesse os valores de antigamente. Alguém indo cortejar a sua filha com um I-phone no bolso... já pensou?

Calma; juro que não sou antiquado – apenas vejo a putaria como um dos maiores males contemporâneos. Talvez me aprofunde no assunto futuramente, então, fique conosco – diz meu lado polígamo inverossímil.

7 Comments:

Anonymous ELA said...

huhuhauhuahuahuhuha

o dramático drama nasal do Sr. Silveira...
Miss ya so much...

8:44 PM  
Anonymous Rárlei Dêividissom said...

ô seo vassilão.. a Ju-Bern eh a minha mina i si vossê zuah, eu voh chamá uh Clárquissom i u Uélitom pah ti katá. Aki ah malamdrageim eh compreta ih otariul naum teim veis

10:52 AM  
Anonymous Rárlei Dêividissom said...

Aki a pegada eh cd di sambãum di 4 e 90, farofa e cara di fachinero rapah. aki eh Bomdi cérisféqchom úmiliá otáriul ki neim vossê eh minha ispessialidade

11:05 AM  
Anonymous Rarlei Deividissom said...

comtinul di ôlio im vossê. Si vosse ci aprocimar da Ju Bernadinu voh falá prus otru dêce do amdaimi ai ce tah fudidu. Aki a pegada eh mortifera; Nóis eh ´sózia du Tiririk e du Seo creyçom i meressemos respeto!

6:59 PM  
Anonymous Rárlei Dêividissom said...

Vo ti suregir um tema: O que é preconceito para vc?

ispero cer ateimdido, oquei? Aki naum teim mulek naum oquei?
Uh Curimtchaims ia Juh Bermadinho saum minhas duas pachôims e ambas elas duas poçuem um pubrico seletu; Ispero ter cido beim claro.

7:55 PM  
Anonymous Nizi &ilveira said...

hahahaha great acting. It's not easy 2 find experts in ancient sumerian these days.

6:32 PM  
Anonymous Anônimo said...

Nizi, o que seria uma "patricinha de cueca"? rsrsrs

11:00 AM  

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