segunda-feira, julho 02, 2012

2 in 1: A matter of taste’n quality (Everything Created and written By Nizi Silveira).

POST1: From my useless country. World. (A lyrich, created by Nizi “Pétêrçom” Silveira)


Abaixo, um teaser; um refrão sertanojo universi-otário de uma das faixas do novo-velho disco (*pois discos de música sertaneja são todos iguais) da cêimçassonao dupla “Péterçom e Maicôum”, intitulado “Emoções... pra variar”. Capa:


Título da música: “Mentalidade de Rosicreidy” (ou “Rosicreidy’s mentality”, já visando o mercado fonográfico internacional):


...E ela saiu pra balada,


Foi com as amigas, dançar nas pistas


Fútil, imatura e com mentalidade de diarista,


Cuspiu no meu coraçããão,


Fiquei pensando nela o dia inteiro,


E ela se agarrando com uns baianinhos analfabetos, e uns pivetes cabeça-chata maloqueiro,


Cuspiu no meu coráááçããão,


Com sua mentalidade de Rosicrêidy veio minha solidão,


Com sua mentalidade de Rosicrêidy,


Veio minha sooo-liii-dããão...



(hahaha).


POST2: “Enterrem meu coração na curva do rio” – a book review (By Nizi Silveira).

-Now, down 2 business, kids.

É regra deste blog: quando o livro é bom demais, faz-se merecedor de uma resenha. Here it comes...




Fruto de farta pesquisa de documentos históricos, Enterrem meu coração na curva do rio” (Dee Brown), publicado em 1970, expõe uma das maiores chagas na história dos EUA: a traição, o desprezo, o abandono, e, por fim, o genocídio de seus povos indígenas, às portas do século XX.

A agonia de apaches, comanchos, kiowas, hunkpapas, siouxs, pequots, narragansetts, moicanos, pokanokets, navajos, néz-percés e oglalas, dentre outras tribos indígenas imortalizadas em grandes produções cinematográficas de outrora como selvagens e cruéis, travando violentas batalhas contra as forças armadas norte-americanas; o que de fato faziam, porém, a duras custas, sempre em desvantagem, e tão-somente pelo direito de existir em liberdade sobre seu próprio solo – solo do qual foram banidos, após o êxodo descontrolado e ininterrupto de imigrantes famintos por ouro, e, que não tardaria para convergir na morada de um sem-número de oportunistas e usurpadores. Estes, viviam sob a égide de um governo ausente de compunção, que nunca dispensou aos povos indígenas a igualdade e a fraternidade que, por outro lado, nunca cansou de pregar (hipocritamente) aos ouvidos do mundo, e jamais hesitavam em abusar dos poderes que lhes eram outorgados.

Nas 436 páginas de rica narrativa, vê-se a realidade emergir dos estereótipos torpes por décadas irradiados pelos projetores dos cinemas. As façanhas heróicas de figuras de intrepidez lendária como Nuvem Vermelha, Gerônimo e Touro Sentado, grandes líderes tribais constantemente traídos por promessas vazias, e, que, mesmo nos tempos mais adversos, quando obrigados a viver confinados em reservas indígenas de terras áridas e inférteis, vendo suas mulheres e crianças andrajosas, sendo massacradas ou vendidas como escravos, e seus jovens tendo de aderir ao banditismo para sobreviver, nunca perderam o respeito e a admiração de seus respectivos povos.

Dada a sucessão de injustiças perpetradas contra os índios, injustiças que praticamente tornou-os apátridas, bem como a selvageria, cuja constância culminou por extingui-los, que outra maneira de homenageá-los senão expondo sua verdadeira história?

“Enterrem meu coração na curva do rio” (Dee Brown), obra fremente e pungente, mostra a corda rompendo-se do lado mais fraco; mostra que as flechas não foram (nem nunca haveriam de ser) páreas para os projéteis. E, acima de tudo, mostra o advento daquilo que denominam “american life-style”, esta locomotiva desgovernada, movida à jactância e ambição, que destrói e extingue tudo em seu caminho, à medida que dissimula suas verdadeiras ações e intenções escondendo-se dos olhos alheios na densa nuvem de poeira que produz...

A história dos povos indígenas norte-americanos faz-nos constatar que o slogan “A terra dos livres e bravos” nunca se adequou ou se adequará àqueles que o criaram e/ou difundiram – e tal ironia deu-se por um preço que nem todo o ouro do mundo pode pagar. Ou apagar.



RECOMENDADO.





Status- Lots of stuff to do; nem sei se terei tempo para ver a derrota do Corinthians por dois a zero, na quarta-feira. Ausente por uns tempos. Where’s my dear Pimpa?

Lendo “O príncipe” (Nicolau Maquiavel). O clássico e definitivo manual da desonestidade, da maracu-freaking-taia (what?).

Recomendado - Two of my heroes, at the main match of Wrestlemania 25 (2010). The highlights:

http://www.youtube.com/watch?v=WfivEXyLRdc&feature=related

Recomendado – Funny stuff: se esta daqui atingisse o topo das paradas, eu não ficaria nem um pouco surpreso...

http://www.youtube.com/watch?v=p5w5VHurd44

EscutandoHow about a little mix, kids?


Deixarei com que o meu indispensável heavy metal preste sua homenagem aos índios, com uma música extremamente manjada (razão pela qual nunca a postei). O álbum a qual este clássico pertence é um dos mais vendidos da história da música, e completou 30 anos recentemente. Segue o link – e com letra traduzida for all the dumb people around:

http://www.youtube.com/watch?v=OAdwHjlgPG4

Dois novos clipes deles...

http://www.youtube.com/watch?v=IfAaT5Me1Ik

http://www.youtube.com/watch?v=2mRGvfwQjfc&feature=relmfu

...e, concluindo, uma baladinha (aliás, bem manjada; não lembro se já a postei aqui... 2 a special person...):

http://www.youtube.com/watch?v=hey0FzdUNA8




PS – O tal gênero sertanejo-universitário só serve para mostrar que as pessoas estão ficando cornas mais cedo. Ah, e para constatar que as faculdades raramente deixam os indivíduos mais espertos e menos constrangedores (by N.S).

PS – Sempre que sou contemplado com 15 segundos de tempo livre escrevo uma letra sertaneja (by N.S).

PS- Ontem: esbarrei num maloqueiro; pedi-lhe desculpas dizendo que não possuo visão periférica. Acho que ele não entendeu o trocadilho (By N.S).

PS Fato: “Agora é tarde” – sem dúvidas, o melhor programa da Tv aberta. Inteligente, hilário e imperdível. De quartas à sextas, meia-noite, na Bandeirantes. Mansfield rocks.

PS – Desafio qualquer “Jão” do futebol ou do UFC a ganhar uma discussão sobre qualquer assunto com qualquer menino ou menina de 17 anos que leia, ao menos, oito livros por ano. E aí? Vai fugir ou vai encarar?

PS – Possível novo slogan para este blog: “A arte de criticar: andrajoso e furibundo, desde 2006” (by N.S).

PS – Outro dia, no auge do tédio, entrei numa sala de chat com o nickname “Fagundis Covery”. “Eulália/63” perguntou o porquê do nickname, e lhe respondi dizendo que pareço o Antônio Fagundes, e adoro o Discovery Channel. Marcamos um rolê (by N.S).

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

hasuhuahsuahuhauhuahuauhauhuahuahuhuahuhauhuahua
Exijo outra maravilêa di Péterçom y Maico urjeimtimemti

12:54 PM  
Anonymous Anônimo said...

Que tal uma versão internacional de Peter son e My cu?kkkkkkk

1:53 AM  
Anonymous Nizi said...

hahaha...sugestão para internacionalização anotada.

12:31 PM  

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