CGC: Curto & Grosso. E crível (A Special post Created and written By Nizi Silveira).
“Os jovens latinos” – tema sugerido pelo leitor Anônimo. Segue um post especial; time for a
game called “Simon says”.
Quer acabar com o oriente? Abra espaço para extremistas
islâmicos. Quer acabar com um país? Confie demasiadamente em socialistas. Quer
destruir um jovem? Sujeite-o à tutela de pais latinos. O que une estes três
tipos de indivíduo é a total e absoluta subserviência. Um extremista islâmico
tem como única fonte de referência uma religião que, embora mal tenha conseguido
interpretar adequadamente, deixa-se escravizar por ela. Um
socialista/comunista, seja por medo ou por burrice, estará disposto a dinamitar
o planeta para defender o regime que o escraviza, e cujos ditames são sua única
fonte de referência para qualquer coisa. Já o latino usufrui de sua liberdade
para deixar-se escravizar por absolutamente qualquer coisa, desde que banal,
desde que oriunda da TV - sua única fonte de referência para tudo. Se ele é
fanático por futebol, não hesitará em transmitir sua loucura a um filhinho de
tenra idade, provavelmente ansioso por vê-lo transformar-se num futuro
psicopata, disposto a matar e morrer por um mero joguinho de bola. Pais latinos
estão tão preparados para cuidar e educar satisfatoriamente seus filhos quanto
estão preparados para uma prova do Enem; tão preparados para isso quanto um
extremista islâmico está preparado para falar de paz, quanto um socialista está
preparado para falar de progresso, quanto uma mulher latina está preparada para
definir o significado de “homem de
verdade”. E, se estes três tipos de indivíduo (extremistas, socialistas e
latinos) suscitam tanto preconceito aos olhos e ouvidos do mundo, é porque são,
sem dúvidas, os principais algozes da palavra “consciência”, imprescindível
mesmo a mais remota idéia de civilização.
Os povos latinos são o maior presente que a indústria pop
poderia receber; sempre será infinitamente mais fácil alienar e transformar
meninas latinas em putinhas ou mães solteiras meramente através da exibição de
videoclipes sensuais, do que transformar meninas americanas e européias, que
certamente são filhas de indivíduos que não encararam a gestação como uma
brincadeira a ser realizada com qualquer um, e que não desprezam a própria
cabeça, a ponto de adiá-la indefinidamente. Por estas bandas, se vidas são
ceifadas por motivo fútil, é porque foram igualmente geradas por motivo fútil –
e, no mais das vezes, com gente vazia, com gente tão banal quanto uma
propaganda de guardanapos. De minha parte, digo que ainda durante os meus vinte
e poucos anos perdi completamente o interesse por menininhas de minha faixa “otária”
ao constatar que elas deglutiriam a saliva de absolutamente qualquer um, e pela
certeza de que tudo isso poderia ser imediatamente revertido, acaso qualquer
pseudo-ídolo da juventude sugerisse para que parassem, já que “personalidade” e “pais de verdade” são
conceitos que os jovens latinos desconhecem por completo. Não são poucos os jovens
que jogam na internet; mas só jovens brasileiros são subservientes a ponto de
cometer suicídio por enforcamento, frente a webcam, em caso de derrota. Não são
poucas as jovens que frequentam baladas; mas só as jovens brasileiras são
subservientes a ponto de “descer até o chão”, para não desapontar o favelado
analfabeto que as coagiu a isso (e que, em outras circunstâncias, talvez até
mesmo as assaltasse e estuprasse).
Se Justin Bieber, ídolo teen
descartável (há pouco banido dos EUA, classificado como má influência à
juventude), que apresentou-se no Brasil recentemente (e praticamente na porta
de minha casa, deixando tudo tanto mais desagradável), quisesse deixar uma
benéfica e indelével marca em seu séquito constituído por fulaninhas jovens e
acéfalas de classe-média (que certamente tornar-se-ão mães solteiras antes dos
trinta, graças aos pais pusilânimes que possuem), bastaria emitir o seguinte
comunicado, em caráter emergencial:
-“Eu sou Justin
Bieber. Se você me ama de verdade, eu EXIJO que vá à livraria mais próxima,
compre e leia os livros X, Y, Z. Repito: Eu EXIJO”.
...e veríamos uma multidão de adolescentes, acotovelando-se
nas livrarias, em louvor à sua amada e inseparável subserviência, herdada
geneticamente. E longe dali, uma massa amorfa deitada no sofá, indiferente ao
fato de sua filha, sua princesinha, encontrar-se acampada na frente de um
estádio há meses, dormindo na calçada, e provavelmente mais preocupado ou irritadinho
com a situação dos menininhos que jogam bola em seu timinho favorito. Pudera: afinal, já era indiferente ao
fato de sua filha beijar qualquer ente bípede irracional, certo?
“Isso” é um pai
latino: alguém que concede a qualquer um a chance de servir de referência moral
e cultural para seus filhos; de “fazer-lhes a cabeça”. Da mesma maneira, para
mudá-lo, bastaria que qualquer um de seus ídolos chinfrins e obscuros de
terceiro-mundo lhe persuadisse. Bastaria, por exemplo, que o Zezé Di Camargo
ameaçasse fazer música de macho, acaso o pai brasileiro não mudasse, para vermos
uma instantânea e radical mudança de postura em tais indivíduos.
Não, os jovens latinos, de fato, não são levados a sério. E, mais triste que isso, é a inabalável certeza de que tampouco foram criados para isso. Já os países latino-americanos são países fadados ao fracasso, e eternamente a um passo do colapso, e dos regimes despóticos – a premiação máxima para a amada subserviência coletiva.
Status – Sick’n tired of all. I need a better job. Miss
my Juliana Bernadino (my eternal love). I wish I were a fucking moron, so she
could love me forever.
Lendo – “O jardim das aflições” (Olavo de Carvalho). Na reta final do
livro mais importante que já li (ou lerei) nesta vida. Foi Justin Bieber quem
me recomendou. Ui.
Recomendado – One great interview conducted by the great
Danilo Chantilly, some weeks ago:
https://www.youtube.com/watch?v=o8ECr0eDEGo
Recomendado – A very cool compilation from ECW (Extreme
Championship Wrestling). Keep living dangerously, people
https://www.youtube.com/watch?v=3oaRPBaoT18
Escutando –
Yup: here comes another musical mix:
Great one,
with a great solo (that reminds me of my own solos, by the way):
https://www.youtube.com/watch?v=bT8FEOJEFcI
A cool one:
https://www.youtube.com/watch?v=mtLbE3IUY2U
Second track from one of their most obscure (although great) records (1983’s “Flick on
the switch”). Eternal hard-rock icons:
https://www.youtube.com/watch?v=k2x1RKAVGw8
And, of
course, a ballad (miss Steve Lee’s incredible talent):
https://www.youtube.com/watch?v=sUJEKOnPbNU
6 Comments:
PER-FEI-TO.
Excelente post! É por isso que eu PRECISO te apresentar para a francesinhaaa!! Vc vai esquecer a Juliana Ernandes de uma vez por todas!! Ela odeia gente idiota, não suporta idiotas de balada q não conhecem nada além de futebol, lixos da TV e modinhas gays do momento. A Juliana vai virar mãe solteira de algum imbecil vazio que não é homem nem mesmo para redigir um texto e expressar um ponto de vista com seus próprios argumentos! Já a francesinha tem personalidade forte e só anda com gente inteligente. Ela não é comum, ela tem personalidade (não dá moral pra ignorante) é criteriosa, o pai dela não é retardado e a boca dela não é pública.
https://www.youtube.com/watch?v=olAiEGDkTOA
Charlie Brown? Are you fucking kidding me? Miss ya, man.
A Juliana Ernandes gosta de homens padrão New Jersey - homens que não conhecem nada, escutam pagode e sertanojo (os estilos mais populares lá em Tenafly), se vestem de trombadinha e têm cara de Severino. Ela é uma mulher muito estudada e sofisticada. Adora "pagar de chique" na internet, mesmo nem conseguindo entender o que sai de sua própria boca.
Um tema: tecnologia hoje e amanhã
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