segunda-feira, abril 26, 2010

3 in 1: Good guys, good guys and ANGER (Everything Created and written By Nizi Silveira).

POST1: It freaking RULZ (Created and written By Nizi Silveira)

Na homenagem de hoje:
José Serra.




Se você perde preciosos e irrecuperáveis minutos de seu tempo prestigiando este humilde blog, ao invés de dedicá-los a atividades mais nobres e relevantes, tais como ler o “Crepúsculo”, escutar Shania Twain trajando uma “baby-look” (just like a real man would do), ou simplesmente ir para a ‘balada’ colocar sua falta de assunto em dia (hoje eu tô com a macaca), provavelmente está se perguntando:
-“Por que Nizi Silveira (all lefts and rights reserved), haveria de homenagear José Serra, após ter criticado ferrenhamente este verdadeiro algoz dos fumantes, meses atrás, na série ‘People and things that can really piss me off?
Sua resposta será retar, digo,dada nas linhas abaixo. Sentucuaí.

Custa-me ser fã de José Serra. Sua lei anti-fumo, muito criticada neste aparato virtual de meu Deus, é tão ridícula quanto azucrinante. Suddenly, uma legião urbana (argh!) de não-fumantes insuportáveis ganhou autonomia suficiente para exercer aquilo que melhor sabe fazer: encher o puto do meu saco.
Bom, senhor Serra, o que o senhor tem a dizer sobre isso?

















Inerente à isso, inerente à esta lei cretina e infeliz, seria loucura de minha parte negligenciar o talento e a aptidão de José Serra para com a política. Claro, cabe também mencionar seu domínio da gramática, ainda que o povo não preze pela inteligência alheia – ou por sua própria.
Foi um ministro da saúde simplesmente genial e incomparável. Sozinho na chuva, partiu para a briga com a ambiciosa e inescrupulosa indústria farmacêutica, e, à duras penas, criou os medicamentos genéricos - um exemplo grandioso que foi exportado e aderido por muitos países lá fora ( – sim, lá fora existem países. Juro).
Porém, nosso povo masoquista e ignorante que prestigia imbecis totais com o mesmo afinco e devoção de uma menininha de 18, 19 anos, se fez ouvir, se fez valer, e José Serra não ganhou as eleições presidenciais, algo que extraiu de mim um sonoro, dramático e extremamente viril “Snif”, que se prolongou por toda a Era Lula.

Ah, Brasil... Ivete tocando no rádio, e, Beethoven, no caminhão de gás...

Contudo, esta singela homenagem não tenciona apenas ressaltar os hiatos da/na carreira de José Serra. Não. O que ocorre, é que sua concorrente, Dilma Rousseff, cresce constantemente nas pesquisas, o que me deixa deveras desapontado, à ponto de proferir mais um sonoro, dramático e extremamente viril “Snif” ( só espero que este não se prolongue...).
Quem é Dilma? O que Dilma já fez por este País? Quantas vezes uma nação precisa ser roubada e cuspida na cara até que aprenda sua lição?Are you all fucking retarded?” – Mais difícil que responder a estas perguntas, é encontrar uma única obra do PT que não esteja envolvida em maracutaias, tais como super-faturamento, desvio de verba, etc...
José Serra não é bonitão e carismático, porém, não se preocupe; ele não quer desfilar para você. Se para você beleza e carisma são fundamentais, sugiro para que fique longe das urnas e assista ao concurso de Miss Brasil. Faz mais sentido.
Em outras palavras, Serra não é tchutchuco, tampouco popozudo, mas, em compensação, está preparado.

Não seja mané, não vote em ralé. Vote Serra.
He freaking RULZ!

Nizi- Gostou da homenagem, Serra?


















Então tá bom.



POST2- Joseswaldo: The pool poet (A non-sense tale created and written By Nizi Silveira)



Itanhaém, 1995



O negrume intenso do céu anunciava uma chuva torrencial. Joseswaldo, o caseiro, dirigia-se lenta e calmamente à piscina, munido de seu equipamento de limpeza, e assobiando um antigo sucesso do Roberto.
Após o terceiro trovão, optei por intervir. Para tanto, utilizei a rica capacidade argumentativa que me é característica:
Nizi- Sai daí, Joseswaldo! Vai chover pra caralho! Cê vai levar um raio nessa cabeça chata, porra! Depois cê limpa esta merda! Eu mereço, viu... puta que o pariu...

Ele, Joseswaldo, escutou meus protestos com paciência e amabilidade. Por fim, virou-se, e, com sua costumeira tranqüilidade, disse:
- “Permita-me seguir os ditames de minha consciência e realizar o que considero um dever. Perdoe-me menosprezar os seus conselhos, que em todas as circunstâncias eu consideraria como um precioso guia. Mas, no caso presente, eu me acho mais capaz, pela educação e pelo estudo, de julgar o que é direito e o que é errado, do que um jovem como o senhor”.
Fez-me uma profunda reverência, retirando da cabeça seu boné do extinto Banco Nacional.
Insisti:
Nizi- Porra, foi bonito isso. Agora sai daí, caralho... puta merda, viu...

Joseswaldo: He was the pool poet.
Sua rede tocava no fundo da piscina, e, suas palavras, no fundo d’alma.
















POST3- People and things that can really PISS ME OFF (Created and written By Nizi Silveira)

No episódio de hoje:
Os “Cyber-hippies”.




Qualquer um que confesse apreço por música eletrônica, é um completo débil mental – regra para a qual inexiste exceção. É porque é. É por que eu to “falâno” (Osasco´s vocabulary).
Nos anos 60, surgiu o tal “movimento hippiee”, composto por indivíduos jovens, adeptos do tal “paz e amor”, que visava mudar o mundo (originalidade definitivamente não era algo levado em consideração por estes sujeitos).

Mudar o mundo” – talvez o mais prepotente e audacioso dos absurdos. Jovens não mudam o mundo (-Graças à Deus); a própria concepção que um jovem possui do mundo é assustadora e irreal. É o mundo quem muda os jovens; sim, o mesmo mundo que humaniza as máquinas e mecaniza os homens; o mesmo mundo que te convoca para a guerra - e não será um grupinho de jovens alienados que mudará isso. Nem hoje, nem amanhã, nem nunca – e fique feliz por isso.
Antes o movimento hippie tivesse como máxima o “Nós gostamos de Beatles”. Faria mais sentido. Os hippies que não morreram de overdose nas décadas de 60 e 70, morreram de Aids na década de 80.
Mudaram o mundo?
Eu digo: Sim.
Como?
Desocupando-o. Making room.

Hoje em dia temos os “Cyber-hippies”, igualmente jovens, que compeliram a imbecilidade de seus “antepassados”, e a aprimoraram. Não querem mudar o mundo; querem difundir sua idiotice em escala global (como se precisasse...). Mais: querem superá-la; são a personificação do superficial, do vazio, do nada.
Deficientes mentais assim o são por falta de sorte; “cyber-hippies” (ou “clubbers”), são débeis mentais por pura vocação.
Ao contrário dos hippies de vanguarda, estes são jovens de classe-média/alta; consomem drogas e assumem sem o menor constrangimento. À eles, qualquer repercussão, negativa ou positiva, é válida. Ânsia por aparecer.
A música é legal? Te agita? Sob efeito de entorpecentes você pulará até no show do Julio Iglesias, portanto e inevitavelmente, pergunto: qual a credibilidade do palhaço?
A tal música é tão falha e ridícula quanto os argumentos daqueles que a defendem e admiram.
Fuck them all.
PISSES ME OFF


Status- Ok. Saudades dos canalhas Pimpa e Pimpa Jr e do Richard.
Lendo- “Orgulho e preconceito” (Jane Austen)
Escutando- Awesome song. Very sad one:
http://www.youtube.com/watch?v=QtbRlj7EgrI