terça-feira, dezembro 07, 2010

2 in 1: Black humor ‘n’ old fashion ANGER (Everything Created and written By Nizi Silveira).

POST 1-> A little black humor, ya know (By Nizi Silveira)

Cássia Eller: “Eu só peço a Deus um pouco de malandragem, pois sou criança e não conheço a verdade...”.
Deus: “Shut up. You’re a junkie lesbian”.

POST2-> People and things that can really PISS ME OFF (Created and written By Nizi Silveira)

- Hello, angry/weird/fucked-up people worldwide…ready 2 kick some fucking ass?

No episódio de hoje:
Romances de época (gênero cinematográfico).


Não foram poucas vezes em que tive de assistir a estas produções cinematográficas estereotipadas, monótonas, previsíveis e inverossímeis, visando tão-somente apetecer à minha querida Kátia (ex), que é fanática pelo genro, digo, pelo gênero. Mas, se por um lado apeteci Kátia, me emputeci do outro...

Na grande maioria destes filmes, as atrizes principais são lindas, e sempre interpretam o estereótipo da “boa moça/mulher do campo”. São ingênuas (mas sem serem idiotas), delicadas (mas sem serem egocêntricas e insuportáveis), pudicas (mas sem serem cheias de frescura), gostosinhas (mas sem serem vulgares), cultas (mas sem serem chatas e cansativas), conversam com passarinhos (mas sem serem débeis mentais), rezam antes de dormir (mas sem serem carolas), lêem poesias (mas sem serem piegas e cafonas), e correm nuas e em câmera lenta pelos campos floridos (mas sem contrariar as leis da física). Resumindo: são o sonho de todo homem e o orgulho toda sogra. A perfeição personificada: a vida pode ser uma bosta descomunal, mas ao lado de uma mulher assim, cada minuto vale a pena.
Os galãs normalmente são sujeitos, que, em termos de estética, ficam entre o rústico e o afeminado, como o Sawyer da extinta série “Lost”: É metido à cowboy malvado, mas, ao mesmo tempo, faz chapinha no cabelo - algo capaz de extrair um “êta porra”, proferido à plenos pulmões, por qualquer espectador com um pingo de senso-crítico, bom-senso, e outros raros atributos separados por tracinhos (ex: amor-próprio, self-respect, pão-de-ló, etc...).

- SOBRE O ENREDO PREVISÍVEL DOS FILMES DE ROMANCE:

A essência é basicamente esta:

A mocinha angelical, descrita há pouco, tem uma infância feliz ao lado de seu melhor amigo, o menininho bonzinho e compreensivo (Hi!). Crescem, e o espectador espera que eles se casem, sejam felizes para sempre and all that silly clichê crap. No entanto, surge no bucólico vilarejo um forasteiro monossilábico com cara de “foda-se”. A mocinha angelical se apaixona perdidamente pelo incógnito sujeito, que a seduz sem fazer o menor esforço. Trepam no meio do matagal, sentindo insuportáveis formigas vermelhas percorrendo seus respectivos rêgos, e tendo uma musiquinha instrumental melancólica como trilha sonora. A cena é observada pelo sujeito bonzinho e compreensivo, que perde por completo a vontade de viver, e, portanto, se torna um de meus melhores amigos. We sure have a lot in common... I’ll buy you a cup of cofee someday, son.
Daí, uma guerra eclode e o forasteiro vai embora, deixando a mocinha com um filho no bucho, um pé tatuado on the back of her sweet little fucking ass e um agradabilíssimo odor de sêmen seco. Ela, desamparada e com medo de ser contemplada com os rótulos preconceituosos (e justos) dos demais habitantes da erma cidadezinha, se casa com o sujeito bonzinho e compreensivo, que, eventualmente, se torna um marido amoroso, fiel (sí fodeu curintchááá!), e um pai exemplar. Muitos anos mais tarde (ou duas horas e quarenta e cinco minutos depois...), o forasteiro retorna, e o marido, convenientemente, morre.
O filme recebe múltiplas indicações ao Oscar, mas só ganha na categoria figuração, graças ao talento de Nizi Silveira, que interpreta um simpático e simplório vendedor de figos na memorável e relevantíssima cena 177:

Bom dia, moça” – and that was it.

No final das contas, é só mais um filme sobre uma mulher volúvel, idiota e indecisa, que não sabe se impor, e um escroto bonitão e omisso que se dá bem, mesmo não dando a mínima. Portanto, simplesmente ignoro toda esta merda, aperto ‘Stop’ no dvd, olho para você e digo-lhe, com os dentes cerrados:
Filmes de romance really PISS ME OFF.



Status- Grooving’n bitchin (What? what you mean? Is that good?). I still need a better job. Eu estou tão fodido financeiramente, que mandei uma carta ao Papai Noel pedindo um selo para colocar na carta que enviei, e que provavelmente não chegou por não ter selo. Enviei também uma segunda carta me desculpando pela primeira. Esta sim tinha selo. Sou um pobre-tão complexo.
Lendo- “Salambô” (Gustavo Flaubert). Aliás, quer comprar?
Escutando- Novo cd, novo clipe do novo single. Para ser sincero, eu não consigo ser fã destes caras; eles desperdiçam talento. Um dos melhores guitarristas do mundo (a melhor cópia de Eddie Van Halen que o mundo já viu, diga-se de passagem. A melhor cópia daquele que, indiscutivelmente, é o melhor guitarrista da história), um baixista inacreditável (presença garantida na banda de Steve Vai), e, no entanto, só fazem musiquinhas para menininhas adolescentes (“hihihi...ti dólu muitooo!”). Bom, segue o link mesmo assim:
http://www.youtube.com/watch?v=NyH6wuahb1k

Segue também um clássico do Van Halen – para desinfetar (hehe):

http://www.youtube.com/watch?v=g0XLKcMoXRE

"Sit down, Waldo!"

PS- “Campos fluoridos”= Colgates brotando do chão. Já pensou? Resultaria num monte de toupeiras sem tártaro. Nevermind; I’m drunk. I have a lot of cute visions when I’m drunk, ya know. Everything is cute when you’re drunk, ya know. Even you, ya know.
PS- Kátia: querida ou ex-querida? No próximo bloco.