Obama vs Osama nas alturas - Uma nota (By Nizi Silveira).

Adoro filmes americanos, adoro o rock americano. Seus videogames e quadrinhos foram para mim quase que fundamentais, durante a infância. Atribuo uma fatia considerável de minha avantajada e maravilhosa idiotice à cultura americana. Minha insuperável escrita deficiente? Fruto de incontáveis páginas empolgantes da Marvel Comics. Hell, I have no regrets. I enjoyed every second of it.

Não obstante...

Dizer que o mundo é um lugar mais seguro após a morte, digo, a execução de Osama Bin Laden, é um tremendo absurdo, já que ainda existem seis bilhões de seres humanos por aí. Direto ao ponto: o patriotismo americano é (e sempre foi) tão intenso e tão nocivo ao mundo quanto o extremismo islâmico. Os verdadeiros inimigos da humanidade não são determinados homens, mas sim determinadas ideologias, Beth.

Americanos, a nova raça ariana, vão à guerra por acreditarem demasiadamente em si. Muçulmanos vão à guerra por acreditarem demasiadamente no inacreditável. Inexiste compaixão em ambos os lados. Aliás, compaixão está em extinção há tempos. Ninguém enxerga um ricaço como um coitado, um pobre materialista que precisa de inúmeros adereços triviais para se sobressair. Ninguém enxerga um pobre como um coitado que não tem nada, e tampouco oportunidades. E ninguém consegue ser feliz apenas com o suficiente.

Sim, divagay.

Nenhuma divindade quer que morramos por ela, mas sim o contrário. Nenhuma economia deveria exigir que nós vivêssemos ou matássemos por ela. Deuses e economias deveriam ter apenas a existência como função.

Now, let’s focus on Bin Laden, shall we?

Tempos atrás, disse aqui que Osama Bin Laden só seria capturado ou morto quando fosse necessário. Ele era o trunfo; o álibi para a maior benção que uma economia pode receber: a guerra. Seu esconderijo com toda certeza já era conhecido há tempos pelas altas patentes dos mais variados serviços de inteligência norte-americanos, que desfrutam de uma tecnologia tão sofisticada quanto assustadora. A mudança de planos veio com o início da campanha eleitoral de Bavária Ou Brahma,digo, Barraca Umbanda, digo, Batuca Umsamba, digo, Barrack Obama, que agora não terá problemas para se reeleger.
O corpo do inimigo número 1 dos ianques? Jogado ao mar (ativistas ambientais deveriam protestar); uma verdadeira “queima de arquivo” para que o mundo não veja os sinais da tortura a qual ele muito provavelmente foi submetido (deve ter sido Guantanamo x 67578369326).

... e nas ruas, uma multidão exasperada comemorando esta concepção bizarra de justiça que foi feita. Eu e você curtindo cada momento, cada tiro e cada explosão, enquanto uma pergunta paira no ar:

What’s the matter with US?














Status – Ok, mas com falta djár. Still need a better job. Help me out, people. Atualizei meu perfil no Orkut; estou exausto, Beth. Give me a fucking break.
Lendo – “Ortodoxia” (G.K Chesterton). Na reta final.
E...
“O diário de Anne Frank” (homônimo). Na metade.
Recomendado – Este vídeo se tornou um verdadeiro hit do Youtube, no ano passado. A hilária tentativa de intelectualizar o funk carioca, mostra que nem só de bundas, trocadilhos geriátricos e tortas na cara vive o humor brasileiro. Segue sua nau:

http://www.youtube.com/watch?v=NHinweAqbsA

Escutando – Duas trilhas sonoras sensacionais para o que foi dito acima, Beth. Aumente.

http://www.youtube.com/watch?v=08KYnNgZy4Q

... e esta, diretamente do melhor CD de 2010. Destaque para o maravilhoso trabalho do guitarrista Wolf Hoffman, que, por ser aficionado por música erudita, sempre faz de seus solos uma obra de arte:

http://www.youtube.com/watch?v=ElB8m7ofRq8


PS – Desejo um felicíssimo aniversário ao meu querido primo Pimpa Jr. Acabo de lhe deixar o seguinte scrap:

Holy fucking shit: The (in)famous ”Tutinha” (sempre brincalhão) is now an old man. Just can’t belive it. Just in Bieber (what?). You’re more than just a friend, or gay lover. You’re a brother, a fellow, a bud, a pal, a lad, a mate – or whatever else british people use to name “brother”. Now, I know your brother have this sick taste for $12.00 gifts, but I just don’t know what to buy for ya – at least, not for $12.00. I fucking hate you for that, ya know... scumbag.
Hopefully, I have much more reasons to love you. Why? Because you’re a brother, a fellow, a bud... Ok, I’m sick of this shit. Fuck, I need a cigarette. Hey, can I borrow $12.00?
Love,
Charlie Sheen.