In love with a walking-talking “?” (By N.S).
“O que você diria à mulher amada?” – pergunta o leitor Anônimo.
Ao meu platonismo universitário de longa data, eu diria: Ame-me por ler. Se possível,
ame-me exclusivamente por isso. Faça de conta que isso é tão relevante quanto
amar alguém exclusivamente pelo dinheiro, ou pela forma física, ou por parecer
ladrão de padaria e nem mesmo conseguir redigir um texto (*ser amado/desejado
por fatores patéticos/insignificantes é algo bem comum no Brasil – e tanto o
turismo sexual quanto a bizarra e doentia idéia de feminismo vigente neste
país, agradecem). Ame-me por já ter lido mais que qualquer ex-namorado seu e
mais que seus respectivos pais. Façamos de conta que “relacionamento sério” é
algo apenas realizável com alguém que não seja incoerente. Ame-me por não
gostar de caipirices para mulherzinha, ame-me por desprezar a pseudo-cultura
popular de pessoas orgulhosamente ignorantes e vulneráveis; ame-me por não ser
o típico “Zé-povinho” que adere a qualquer tendência “do momento” (apenas para abandoná-la quando não for mais “do momento”). Ame-me por fazer sentido
quando falo. Ame-me por jamais ter sido alienado por jogos de bola, ou qualquer
outra atração da Rede Globo. Façamos de conta de que são estas características que
você gostaria de ver num futuro filho. Façamos de conta de que ter ao lado um
marido que lerá e ensinará o próprio filho é algo mais importante do que ter ao
lado um traste acéfalo que passará por esta vida tão vazio quanto nela entrou;
eternamente preso aos mesmos assuntos (Zzzz...). Finja que você é uma mulher de
personalidade e, portanto, jamais se relacionaria com indivíduos assim. Finja
que seus ouvidos não são penicos. Finja que você não é filha de palhaços, e não
foi criada para ser “otária”. Finja que você é uma mulher adulta, honesta, coerente
e racional. Perceba que o “brasileiro típico”, infelizmente, não é alguém digno
de ser levado a sério. E ame-me por não ser comum – pouco importando o que a
galerinha suuuper descolada do Face, o Luan Santana, o MC Crébiçôum ou a Ivete
Sangalo,pensariam disso.
De resto, a intuição me alertando: levar a sério fulanas
habituadas a beijar idiotas totais meramente por achá-los “bonitinhos” é como
levar a sério cidadãos que elegem analfabetos meramente por achá-los “carismáticos”;
é como levar a sério a democracia de um País cujo cenário político é
monopolizado por partidos de Esquerda há três décadas. Nada mais frustrante que
saber que a mulher amada é meramente mais um palhaço entre muitos; incapaz de
pensar com a própria cabeça, incapaz de enxergar a vida com os próprios olhos, incapaz
de argumentar com a própria boca, incapaz de justificar as próprias atitudes e
preferências, incapaz de compreender as próprias palavras – e demasiadamente
orgulhosa de tudo isso...
Am I in
hell, or it’s just an endless bad fucking dream?
Status – Tired. I need fuel for my wallet. Away 4 a while.
Recomendado – Funny x-tuff! Star Wars goes “povão”:
https://www.youtube.com/watch?v=BHiSHVFjpGI
Recomendado – A great tribute to the coolest move in
pro-wrestling:
https://www.youtube.com/watch?v=wZ1DYP66V30
Escutando – 2day, a brief compilation with my brand-new
musical addiction; a new band featuring some familiar faces, like the amazing
Doug Aldrich on lead guitar (X-Dio, X-Whitesnake), Marco Mendoza on bass guitar
(ex-Ted Nugent, ex-Whitesnake), and singer John Daisies (spend some time in
Motley Crue, years back). Turn it up, will ya?
https://www.youtube.com/watch?v=lU9emE-Ia04
https://www.youtube.com/watch?v=Y0CTt7ocThI
https://www.youtube.com/watch?v=5oPNwmfYTzI
https://www.youtube.com/watch?v=V6ps_VqMN0U
3 Comments:
HAHAHA... she will never give a shit
Ladrão de padaria.
Tema: hip-hop
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