terça-feira, agosto 24, 2010

3 in 1: Notes; nothing, but notes (Everything Created and written By Nizi Silveira).

POST1- Minha nobreza e seus aproveitadores (By Nizi Silveira).

Segue abaixo uma nota sobre a minha falta de compaixão para com o idiota.



Eu já fui mais compreensivo, compreensível, mais amável, mais paciente; acredite. Porém, à medida que idiotice alheia aumenta, minha nobreza diminui. Hoje, restam apenas partículas da compreensão, da amabilidade e da paciência de outrora; partículas que só serão destinadas a um seletíssimo nicho – e olhe lá. Vendas Ticket-Master.
Se aconselhar um idiota é garantia certa de desempenhar o nada invejável >‘papel de palhaço’, não aconselhá-lo, dói na alma; pesa na consciência.
Na última semana, encontrei uma das melhores amigas de minha querida Kátia. Uma menina que me odeia com todas suas entranhas; um ódio tão intenso, quanto injustificado. Qual foi o meu crime? A compreensão, a amabilidade e a paciência.
Certa vez, eu a aconselhei. Menina bonitinha, riquinha, egocêntrica, 19 anos, e, portanto, acéfala. Andava com bandidinho. Limitei-me a expor o óbvio; o incontestável. Disse aquela palavra que tanto ofende os idiotas:
Pense’.
Claro, não complementei com a palavra “Leia” para não iniciar um conflito armado. Ler? Não; isso é idiota. Sabe o que não é idiota? Enfiar a língua na boca de 60 pessoas numa micareta, votar no PT, escutar funk carioca ou pagodão e engravidar de um Deividy Robértiçoum aos 19 anos de idade. Isso, definitivamente, não é idiota; é uma fusão de inteligência, bom-gosto e maturidade sem precedentes. I get stuned, ya know...
Inteligência? Mencionar esta palavra para uma pessoa da minha idade é pedir para ser inferiorizado. Os ‘menos-idiotas’, ou os raríssimos ‘não-idiotas’, são os leprosos do século XXI; são os estranhos, os nojentos, os feiosos, os escrotos, etc...

Any-freaking-way,

Virei vilão; ela virou mãe-solteira adolescente, como eu já havia previsto. Nada mais previsível que um idiota, acredite. Até um comercial de margarina consegue ter uma ou outra reviravolta, Bétjê.
O tempo passou, e eu, já destituído de boa parte de minha antiga nobreza, abri espaço para o ódio; a aversão. Já cheguei a me odiar por ser bonzinho; acredite. Sem exagerar, digo que o sofrimento por ser bonzinho é o pior de todos.
Quem são os difusores da idiotice? Quem são os vilões dos jovens? Papai e mamãe – e, por favor, não estou falando de sexo, portanto, vista logo estas calças. A solução não está em desligar a tv e o vídeo-game; é ligar os pais desligados.
Não sou conservador, moralista, ou qualquer coisa do tipo. Não; sou apenas um amante do bom-senso.
Concluo esta breve nota, dizendo: querida fulaninha que me odeia – não odeie este pé de chinelo que tentou (em vão) colocar algo dentro de sua cabeça. Odeie aquele que colocou um par pontiagudo fora dela; odeie o chinelo do seu pai por nunca ter desempenhado a nobre função de te educar. Odeie a si própria – talvez ajude.

POST2: Uma nota sobre o Kaká (By Nizi Silveira).



Durante um dos mega-empolgantes jogos da nossa incrível seleção de fuzzball (Ah, vápápu...), eu e minha irmã caçula, que, coincidentemente, também é minha irmã mais nova (can you belive that? Geez...sounds like magic, kid) tivemos aquilo que o finado Seu Ataliba da quitanda da 11 de junho, em São Vicente, denominava como ‘dois dedinho de prosa, motherfucker’. O “motherfucker” é por minha conta, tendo em vista que a cultura de Seu Ataliba da quitanda estava muito aquém de expressões sofisticadas como “motherfucker”, “son of a bitch”, “you caiçara piece of shit”, e, a minha favorita, “I will not pay you, you fucking jew, you fucking stealer. I wanna see you die on the José Menino’s beach, near of the Careca’s quiosque”.



O alvo de nossos comentários foi o jogador Kaká, tido por adolescentes acéfalas como a oitava maravilha do mundo. O veredicto da conversinha foi o seguinte:
Kaká é extremamente comum. O que o torna bonitão é o fato de estar na companhia de nomes como Ronaldinho Gaúcho (Jesus fucking Christ...), Luís Fabiano (holy shit...), Juan (...), etc...
Convenhamos: assim é fácil ficar bonito.

POST3: Nós, os que lêem e cagam (By Nizi Silveira)




Um de meus mais antigos hábitos é o de ler enquanto cago. O indivíduo que lê enquanto caga, traz uma beleza, uma nobreza inexprimível à mais execrável das necessidades humanas. Ele automaticamente se separa de sua “obra” em todos os sentidos possíveis; se diferencia dela. Atualmente é raro ver bosta sendo tratada como tal, sobretudo no Brasil.
Se você é um leitor-cagão sortudo, e possui um banheiro exclusivamente seu, goza daquela paz incrível, daquele silêncio sensacional, quebrado intencionalmente pelo virar das páginas. Goza de paz, goza de silêncio, ou simplesmente “goza”, se é que você entende o que eu quero dizer com isso...
(hihihi- Go ahead. Shake my hand – tie our friendship for the next centuries, kid)



Minha promiscuidade literária, ainda que beire o homossexualismo, não me constrange nem um pouco. Me orgulho profundamente em dizer que já peguei Oscar Wilde, Tolstoi, Dostoievski, Érico Veríssimo, Rex Stout, Nelson Rodrigues, Jorge Amado, Garcia Márquez, Victor Hugo e Chesterton no banheiro de casa.
Oscar Wilde foi quem mais gostou, ainda que tenha reclamado bastante do cheiro, que classificou como “prepostruous”.Garcia Márquez transformou minha cagada numa experiência dramática e sensível;nos tempos do cólera, caguei sozinho por uns cem anos.
Érico Veríssimo, Jorge Amado e Rex Stout, velhinhos como sempre foram, não agüentaram minha ‘pegada’ implacável.
Com Chesterton, minha cagada foi envolta em suspense – “qual seria a composição daquele cocô? Arroz e feijão? Macarrão, talvez? Será que pertence à Nizi ou ao mordomo?”. Tolstoi e Victor Hugo a transformaram numa aventura épica, enquanto Nelson Rodrigues enfatizava o ânus que se dilatava para expeli-la.

A cada página lida e assimilada, “cagadas” se tornam cada vez mais remotas e distantes... Só quem lê enquanto caga faz do vaso sanitário um autêntico trono.
Leiam, caso contrário, apertem a descarga em si próprios. Não caguem para a leitura; caguem com a leitura.


Status- Ok. Trabalhinhos publicitários (free-lancer stuff) estão me matando, porém (e infelizmente), apenas no sentido figurativo da palavra.
Recomendado- O filme “A ilha do medo”, de Martin Scorsese. Suspense sensacional, com Leonardo DiCaprio (fag) e Ben Kingsley.
Escutando- Novíssimo e sensacional clipe da faixa-título do novíssimo cd (que já está entre os mais vendidos):
http://www.youtube.com/watch?v=7oIGP0BUt8s&feature=search



PS- Sério que o Post 2 acabou daquele jeito? Sério mesmo? Que merda, hein...eu tava aqui todo empolgadão, Nizi. Puta merda...nunca mais tãmém. Daqui em diante, só visitarei blogs de gastronomia. Foda-se.

3 Comments:

Blogger BLOG DINIZ K-9 said...

Nizi, cara vc é um espetáculo, meu velho! Parabéns pelo blog! You is a very crazy!!! Um mistura de inteligência com insanidade! Adoro seus posts! Diniz K-9 http://dinizk9.blogspot.com/

8:00 PM  
Anonymous KKKK said...

Saudades do gênio louco...I miss having fun...forget the blonde one, baby

12:07 PM  
Anonymous Sua sistá said...

Ultimamente estou cagando torpedos,afinal,literatura de guerra é p/ poucos,rsrsrs

1:55 PM  

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