segunda-feira, julho 26, 2010

2 DAMN PISSED – Crônicas da vida R$ (Created and written By Nizi Silveira).

Eis os ingredientes vitais para um relacionamento homem-mulher:
1-) Aprendizado mútuo.
2-) Confiança.
3-) São Joaquim, digo, Vergueiro, digo, Liberdade.

Se o seu relacionamento possui estes três ingredientes, você está no Paraíso – ou talvez esta seja apenas mais uma piadinha cretina de cunho metroviário. A CPTM me adora, e me sinto na obrigação de retribuir tamanho afeto, from time to time. Aliás, de acordo com o meu querido amigo Lucas (judeu), CPTM é a sigla para ÇAPATAUM – but that’s not funny at all. Sorry, jew - no donut for you.
Porém, se o seu relacionamento NÃO possui nenhum dos ingredientes listados, o melhor conselho que posso lhe dar é: fique sozinho. Assista “Emanuelle”, a francezinha ninfomaníaca das madrugadas da Rede Bandeirantes, and go nuts. Claro, você não verá muita coisa; apenas alguns mamilos e uns tufos de pêlo - mas é aí que a imaginação entra em cena, Bétjê. Para as mulheres o conselho, evidentemente, é o mesmo, porém, recomendo a atração “Emanuel”, a história de um português bigodudo que não hesita em mostrar o recheio de sua baguete. Aliás, tenho vários episódios gravados em VHS, para as interessadas em brincar de Dj com a xoxota. Na compra de 10 fitas, ganhe uma foto minha autografada – jogue dardos nela, se quiser. Chame os amigos.




Hemingway, digo, Anyway,

Aconteceu algo desagradável na erma vida sentimental deste mega-estimado rockstar decadente que atende pelo nome de Nizi Silveira, (all rights forever reserved. Forever, man.) na madrugada do último sábado. Porém, peço calma, Bétjê. Já chegarei lá; preciso, primeiramente, expor alguns fatos.
Quando eu e Kátia decidimos reatar nosso tórrido romance, que, diga-se de passagem, sempre apeteceu aos tablóides sensacionalistas, eu, que já não tinha forças para remoer as máculas do passado (-e apalpo os bolsos à procura de um lenço), fui objetivo, e expus minhas escassas cláusulas/condições (-e apalpo os bolsos à procura de uma caneta):
1-) Que o pai dela continuasse humilde, carequinha e carismático (ou “fofo e super-perfeitooo masteeer”, as you wish).
2-) Que ela não exagerasse no creme vaginal, tendo em vista que tal produto me deixa com um bafo horrível.
3-) Que ela continuasse a admirar (ou pelo menos fingisse falso entusiasmo por) tiradinhas sarcásticas sempre proferidas em horas inapropriadas (leia-se: velórios, chacinas, casamentos, orgias, orgias com crianças, cultos ecumênicos, e, como feito há pouco, no item 2).
4-) Que ela não me pedisse para fazer o que não quero fazer - o que inclui uma vasta lista de atividades, que vão desde ‘viver’, até frequentar balada’.
5-) Que não andasse com gente escrota, já que estes possuem a desagradável mania de ler blogs de desconhecidos. Oi. Cê tá bom?

Claro, nós nos entendemos – ou assim supus, na ocasião. Aliás, é a primeira vez que utilizo a palavra ‘supus’ em quatro anos de blog. Thanks, myself (-e apalpo os bolsos à procura de fogos de artifício). Opa, achei:









-Sim, meus bolsos são bem fundos.


Não tardou para que nossos sentimentos aflorassem, e que nossas diferenças se acabassem no quarto em cima da camááá (linda letra de “Zezé di Camargo e Luciano”. Adoro, viu...). Bom, não que eu seja o ‘Titã do sexo’, afinal, sou feio, sujo, malvado, headbanger, blogger e fumante, e a única coisa que um fumante inveterado consegue foder com categoria, é o próprio pulmão. E a única coisa que um blogger feio, sujo, malvado e headbanger consegue foder com categoria, é a própria integridade na internet. By the way: Cêis tão gostando? Hihihi.

Oh, don’t say that, darling! I love you, Nizi!” – diz uma voz na minha cabeça. Uma voz que muito se assemelha com a voz da loirinha que era da minha sala na faculdade.
(S2)

..."and remember: I really hate 'coiós'. They're very dumb and stupid" - complementa a loirinha que era da minha sala.

Voltaire, digo, voltando

Na noite do último sábado, cancelei uma triunfal visita à casa de meu querido primo, onde talvez fosse comer e dormir (no caso, comer meu primo e dormir em cima dele), já que Kátia, a duquesa de Devonshire, disse que talvez não fosse sair, e me queria nas adjacências. Aliás, puta lugar lindo, as adjacências. Cêis pricisa di vê.
Mais tarde, me liga dizendo que iria de fato sair, e me ‘liberou’ , para que eu fizesse o que quisesse fazer com minha vida ‘whatever’. Claro, obedeci. O que fiz? Papel de trouxa, tendo em vista que era demasiadamente tarde para ligar para meu primo, que mora lá pelas bandas do Araguaia, ao lado de um certo Capitão Rodrigo (-perceberam a alusão à “O tempo e o vento”, de Érico Veríssimo?).
Eu, que assumidamente não suporto ‘baladas’, e não possuo vinténs o suficiente para alcoolizar-me à ponto de transformar seus freqüentadores em pessoas interessantes, fiquei em casa, lendo e fumando - fiquei “di boaça”, “sussa gerau”, “à pampa”, “na pegada ‘cérisféquichon” (satisfaction), entre outras expressões de um genuíno “coió” metido à engraçadão, ou de um ‘mauricinho’ afeminado de boate metido à rebelde transgressor/subversivo.
Lá pelas ‘me deixa dormir, caralho,’ da madrugada, ela me liga novamente, porém, esta nova ligação fez com que meu sangue fervesse nas veias; fez com que os lactobacilos Kazei-Shirota fermentassem em meu ânus. Pissed me off.

Disse que acabara de sair de um barzinho nas imediações da Vila Madalena; estava bêbada (algo inédito, devo dizer), acompanhada de suas amiguinhas riquinhas, rejeitadas, vagabundas, que já têm filhos para criar (ainda que não tencionem fazer isso tão cedo, ao que tudo indica), e chorava, pois disse que fora obrigada a pagar R$500.00 por ter perdido a comanda do estabelecimento.
Começa a discussão:

Nizi- Parabéns, Kátia.
Kátia (bêbada, chorando e soluçando o tempo inteiro)- “Ah, você nunca quer sair comigo...”.
Nizi- ...e agora quero menos ainda.
Kátia- “Desculpa, amor...”.
Nizi- Chora mesmo, Kátia. Quantas vezes eu já te disse para não andar com esta gente escrota? Um bilhão? O seu pai vai te matar, e eu vou ajudá-lo.
Kátia- Pára, vai...
Nizi- Você pisou na bola. Você nunca escuta ninguém. Quero falar com estas vagabundas. Ponha alguma delas na linha.
Kátia- “Para! Não tem nada a ver...”.
Nizi- Te deixaram beber até não poder mais, e não deram a mínima.
Kátia- Mas você também faz isso...
Nizi- Eu fazia isso. Sabe por que eu parei? Porque você pediu.
Kátia- (...).
Nizi- Sabe, até o seu pai tira sarro da minha cara, porque sabe que estou sempre fazendo o possível para te agradar.
Kátia- “Desculpa...”.
Nizi- Boa noite, Kátia. Depois nós conversamos.
Kátia- “Não desliga, vai...”.
Nizi- É a milésima vez que você me ignora, Kátia. Boa noite.

Desliguei e fui dormir – puto da vida.
Me deixe em paz por uns tempos, ok?


Escutando- http://www.youtube.com/watch?v=GSTumYa0ZBM
Recomendado- Um tributo ao meu pai (hihi): http://www.youtube.com/watch?v=qpiSM29TBaw

2 Comments:

Anonymous Adivinha quem põe "rsrs" said...

Trocasse o creme vaginal por chantilli que pelo menos curava a depressão,rsrsrsrs

11:55 PM  
Anonymous Nizi said...

hahaha...prefiro enfiar o morango de uma vez...hahahahahha
Calma; é brincadeira...

6:32 PM  

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