segunda-feira, julho 05, 2010

Special: Deus 2.0 (By Nizi Silveira)

-Sim, um post sobre ELE, o todo-poderoso, o manda-chuva, o bonzão, o insuperável. Ladies and gentlemen, I give you...
GOD!



-Será um post divino, like your mother´s ass. And your sister’s tits.

You- “My sister is only 14, you fucking bastard!”.
…e faço cara de danadinho…










Bom, para começar, inevitavelmente, terei que citar a religião, já que é ela quem promove Deus; sem a religião, igrejas seriam apenas agências de publicidade com uma suntuosa decoração renascentista. Sem Deus (e seus inúmeros subalternos), os Papas, bispos, monges, pastores, arcebispos, escolásticos em geral, no máximo, dariam palestras cansativas sobre espiritualidade. Espiritualidade? Um bom assunto, um bom ‘produto’, mas nada comparado com Deus. A espiritualidade não gera perguntas como ‘qual o sentido de tudo isso?’, ‘existe alguém zelando por mim?’, e, a minha favorita: ‘por que estou aqui?’.

Qual o pilar da religião? O mesmo pilar que sustenta qualquer estratégia de marketing: a ignorância e fragilidade alheia. Fato irrevogável. Aliás, divago para dizer que a publicidade eternamente me jogará no antagonismo: de um lado, admiro o poder absurdo, sensacional e maravilhoso que ela exerce sobre a humanidade; do outro, abomino o desagradável fato dela não utilizar este poder para algo que seja realmente bom, proveitoso e vantajoso ao mundo. Você nunca verá uma propaganda com a simples e incrível mensagem ‘leia um livro, porra’. Por que? Porque com leitores, menos ignorância, com menos ignorância, menos publicidade, e, consequentemente, menos religião.
Um exemplo: os evangélicos. Um fato: a grande maioria deles pertence à classe ‘C’, e, por não possuírem um poder aquisitivo considerável, têm menos acesso à cultura e ao conhecimento, e, portanto, são prezas mais fáceis. Em sumo, eles são frágeis, e esta determinada religião, aos berros, lhes transmite a idéia de força da qual necessitam. Nem a bunda da Rita Cadillac faz tanto sucesso nos presídios brasileiros quanto os pastores evangélicos. Por que? Porque um criminoso se sentirá profundamente reconfortado ao ver alguém atribuindo seu crime à Satanás – e ele acreditará nisso com toda certeza, afinal, quem é capaz de acreditar que se pode obter lucro ao retirar uma vida, é capaz de acreditar em qualquer coisa. A bunda de Rita Cadillac não possui tanto poder assim. Actually, já ta bem caidaça.

Pastor evangélico - “Nizi, não foi você quem ficou com duas Dps de Estatística. Foi Satanás!”
Nizi- Ufa...valeu; já estava começando a me achar um bosta...

Rita Cadillac- “Nizi, you fucking asshole...”.

Percebem? É assim que funciona. Eis a ironia humana: ele, o homem, maximiza a importância de seus feitos, adquire um ego estratosférico, mas, ao mesmo tempo, é capaz de se ajoelhar perante à uma simples estátua que ele mesmo criou. Você diz ‘’, eu digo ‘publicidade’. Na publicidade “real”, agregam valores intangíveis aos produtos (tangíveis); na publicidade religiosa, agregaram valores intangíveis à homens e situações comuns.

Fé: Uma crença ilógica na ocorrência do improvável” (H.L Mencken).

O sexo, o medo, os abusos e a religião.



Por que padres não casam? Porque acreditam que a mulher induz ao pecado. Por que Bento 16, no auge de sua suposta benevolência, é capaz de condenar o uso da camisinha em pleno século XXI? Porque o preservativo, de certa forma, conduz à promiscuidade. Com a certeza de proteção por parte do usuário da camisinha, maior a chance dele querer mais e mais parceiras sexuais. A idéia basicamente é esta: quanto mais mulher, mais pecado. Bom, isso tem um fundo de verdade, tendo em vista que as principais características desagradáveis de um homem são adquiridas quando ele entra em contato com o sexo oposto. A mulher não elimina os defeitos do homem; ela apenas substitui pelos defeitos que lhe são agradáveis. Ela, por exemplo, transforma o desleixado em fútil, sendo que os dois jeitos são homogeneamente escrotos.
Bizarrices e contradições não faltam no catolicismo. Um homem tímido e retraído, com medo de sexo, se transforma num ser assexuado que renuncia à sua essência masculina, e se faz padre. Eu pergunto: Onde está Deus nisso? Deus, o Deus da Bíblia, nunca pediu nada deste tipo, tampouco pediu por doutrinas e igrejas. Aliás, chegou a castigar o povo de Moisés quando este construiu uma estátua em sua homenagem (o tal novilho de ouro).
Os abusos são constatados quando o óbvio vem à tona: não se pode reprimir a essência humana. Você não pode olhar para o seu pau e dizer ‘à partir de hoje, você só terá tesão às segundas e quartas’. Você pode controlar seus instintos, mas não reprimi-los. Surge a pedofilia, que, na igreja, é comumente perpetrada por padres de idade avançada. Por que? Porque são indivíduos homossexuais que não puderam exteriorizar isso durante juventude por medo da reação dos pais, já que muito provavelmente viveram numa época onde ‘gay’ era sinônimo de ‘doente’ ou ‘pervertido’. Evidentemente não estou de forma alguma sugerindo que um sujeito seja capaz de abusar sexualmente de um menino apenas por ser homossexual; não. Ele o faz por ser homossexual, mas, acima de tudo, por possuir sérios problemas psicológicos que, durante toda a sua vida, nunca foram encarados com a seriedade requerida.

...e, meses atrás, Bento 16 disse algo simplesmente extraordinário e reparador, ainda que tardio:

O maior inimigo da igreja está dentro da igreja”.
...e eu digo: Oh-fucking-really?Eureca.

Se esta simples frase tivesse sido proferida séculos atrás, índios não teriam sido dizimados da forma covarde como foram. Gênios não teriam ardido nas fogueiras da inquisição. Não teriam feito cruzadas por mil anos. Não teria existido a “Idade das trevas”, que simplesmente baniu o livre-pensamento da face do planeta.
Esta é a igreja católica, com seus incontáveis ritos e dogmas. Eles pregam o bem, mas nunca o fizeram por ninguém. Eles rezam para o crucificado, mas não tem piedade para com o carbonizado. Pregam a humildade pela sacada de um palácio, pregam a união de dentro de um carro blindado.

O fanatismo e o non-sense.



O fanatismo religioso é mais comum em países onde o sexo não é bem visto, e a mulher é tida como inferior. No islã, matar e morrer em nome de um profeta é garantia de entrar num paraíso onde 40 virgens gostosinhas te esperarão loucas para liberar suas xoxotas celestiais. Ou seja: desprezam o sexo e tratam a mulher como lixo, mas são capazes de matar e morrer por ambos. Onde está Deus (ou mesmo o nexo) nisso?
Já no judaísmo, a crença em Deus traduz-se em violência motivada pelo materialismo. Matam por terra; a terra prometida que nunca veio e nunca virá. Não será Deus quem tirará seu dedo do gatilho. O próprio Moisés tinha lá sua quota de desprezo para com os judeus; o próprio Moisés rogava aos céus para que Deus o libertasse daquela gente idiota. Moisés era como Nizi Silveira numa ‘balada’ (hahaha).

Concluindo mais um tópico,

A publicidade cria necessidades supérfluas para indivíduos que não lêem, não discernem e não pensam. A religião cria regras ridículas e tabus para coisas elementares, sempre tendo a ignorância e fragilidade humana como patrocinadores, um suposto Deus como garoto-propaganda e uma história bonitinha. Tudo vira “bicho de sete cabeças”, e, no final, todos acabam se esquecendo de que ela foi criada única e exclusivamente com o intuito de promover a paz, e que esta não se faz através de reza, de fé, de privações, de genocídio, de fanatismo, de terrorismo, de auto-flagelos, de ostentação ou remuneração. Ela se faz lendo, assimilando, discernindo e pensando.


Battle Royal: Deus vs livre arbítrio vs homem vs sociedade vs igreja.

Eis uma batalha interessante: de um lado, temos Deus, a força superior, que, supostamente, é essencialmente benevolente. Ele, o cara, deu aos homens o livre-arbítrio, que compreende no direito de escolha. O homem, à medida que foi se multiplicando, passou a viver em tribos. As tribos foram crescendo e se tornaram sociedades. Para que o conceito de sociedade desse certo, o direito de escolha precisaria ser controlado, afinal, num mundo onde todos fazem o que querem, todos acabam não fazendo porra nenhuma. Surgiram leis, regras, hierarquias, e, acima de tudo, o dinheiro, que entra diretamente em atrito com Deus, desferindo jabs, uppercuts e cruzados de direita (perceba a ambigüidade presente na palavra ‘cruzados’. I love myself), afinal, Deus nos libertou e o dinheiro nos aprisionou. Porém, sem dinheiro sem motivação, e, sem motivação não existe sociedade, sem a sociedade não existe avanço, e, sem avanço, elas não avançarão.

















-Divago para dizer que ontem usei “Avanço” e elas não avançaram. Que horas fecha o Procon, hein?

Calma; a coisa é bem mais complexa que isso...

1-Se Deus fosse 100% benevolente, ele nunca teria dado o direito de escolha à criaturas imperfeitas. Então, o livre-arbítrio é, de certa forma, uma maneira que Deus encontrou de eximir-se de tudo aquilo que é relacionado à raça humana. Traduzindo: ao dar-nos o livre-arbítrio, ele tirou o corpo fora.
2- O homem, motivado apenas pelo dinheiro, é capaz de fazer qualquer coisa, seja boa ou ruim. Se você faz parte de um grupo pessoas que está construindo uma bomba atômica, em nenhum momento pensará ‘foda-se, isso é errado e vou pedir demissão’.
Não!
Você se tornará cúmplice direto numa eventual desgraça apenas porque precisa pagar o aluguel e fazer a feira. Por outro lado, se por um milagre você abandonasse a tarefa, não faria muita diferença – o que nos leva ao terceiro item.
3-A sociedade é uma engrenagem, e, como toda engrenagem, ela é servil, fria e irracional. Para a sociedade, você representa um grande problema. Tiveram que construir hospitais, escolas, delegacias, casas, redes de esgoto, gerar empregos, e etc. À medida que vários de você foram surgindo, a engrenagem teve que acelerar, e à medida que engrenagem acelera, problemas óbvios que deveriam ser tratados com urgência são esquecidos, ignorados ou subestimados. Quando a solução para o aquecimento global vier, estarei com água pelo pescoço.
È exatamente por isso que critico e contesto tudo o que é dito ou sugerido pela sociedade, pois, se ela não sabe para onde vai, não sabe o que faz, e, consequentemente, não sabe o que diz.
4-A igreja atua como uma chave de fenda emperrando a engrenagem. Ruim? Não necessariamente. Através de sua infinidade de lorotas tão ridículas quanto fofinhas, ela tentar atrasar o avanço tecnológico. Por que? Por um simples motivo: Não quer perder influência ( = poder), pois sabe que à medida que a capacidade criativa humana aumentar, inacreditáveis aperfeiçoamentos científicos surgirão, e muito provavelmente farão com que Deus se torne um mero coadjuvante. A idéia é: se com Deus fazemos toda sorte de barbaridade, imagine sem ele.


O epílogo: Quem é Deus?

Deus, para mim, transmite a idéia de coletividade. Ele não é um único ser, uma única força. ‘Ele’, é toda uma civilização que alcançou um nível tecnológico extraordinário, capaz não só de criar vida em laboratório, como também planetas e ecossistemas inteiros. Absurdo? Sim; tão absurdo quanto seria falar de Tvs de Led em 1910. Há seis semanas atrás, cientistas criaram a primeira célula artificial; o que isto significa? Significa, que, num futuro próximo, poderemos criar vida totalmente artificial. Seres de carne e osso que vieram de um tubo de ensaio. À longo prazo, poderemos manipular o genoma humano e criar robôs humanos – o sonho de todo déspota.
Quanto aos livros sagrados? Nada mais são do que compilações de ocorrências ufológicas. Moisés foi guiado pelo deserto por uma esfera de luz que se projetava no céu. Na mesma época, a palavra ‘Vimana’ (ou ‘carruagem dos deuses’) aparecia na cultura hindu. Maias, fenícios e egípcios tiveram experiências iguais.
Então, para mim, os livros sagrados são relatos reais de acontecimentos que foram deturpados, mal-interpretados por aqueles que os presenciaram. Tenho certeza de que se os colonizadores portugueses tivessem aparecido em nossas praias, entrado em contato com nossos índios, partido logo em seguida, e só regressado após algumas décadas, provavelmente encontrariam alguma espécie de relato onde se veria algo do tipo ‘seres mágicos saíram dos mares atirando trovões pelas mãos’, sendo estes seres ninguém mais que os próprios portugas com suas armas.
Quando, por exemplo, Jesus diz que veio do reino dos céus, todos se apegam às figuras de linguagem, e ‘céu’ automaticamente se torna ‘paraíso’ – exemplos deste tipo não faltam.

Terminando de vez, deixo-lhes com 2 imagens. Na primeira, a representação mais popular daquele que seria um ser extraterrestre. Na segunda, uma foto da mais sensacional das linhas de Nazca, no Peru. Um, dos muitos desenhos gigantescos feitos há mais de dois mil anos através do agrupamento de pequenas pedras, e que só podem ser vistos do céu.
















...alguma semelhança?





Status- Depois deste, fiquei com câimbra...Kátia, meu amorzinho, me ligou ontem num horário extremamente inapropriado (I was having sex with 6 girls at that time. Six 65 year’old girls) para dizer que está isolada numa chácara em Alfenas, sem internet e sem ter o que fazer. Só voltará daqui há 15 dias. Te amo, Kátia...só não me ligue quando eu estiver te traindo, oks? Tenha bom-senso, por favor. (hahaha...yeah, kidding). A seleção canahinha (hihi) aderiu ao “má fama, má fama” com demasiado afinco, e votou para a casa com uma mão na frente e outra atrás. Agora, a única taça a qual terão direito é taça das garotas de um famigerado vídeo intitulado “Two girls and one cup”.
Recomendado- “O livro dos insultos” (H.L Mencken). As opiniões, os pontos de vista de um dos maiores jornalistas norte-americanos do século XX.

Escutando- Você está longe, entediada, cercada de caipiras, provando a canjica que o diabo amassou, e muito provavelmente não lerá este. Porém, lembre-se:

http://www.youtube.com/watch?v=EteXtFAaqro