quinta-feira, abril 09, 2009

3 in 1: Individualism, college and amazing rock moments (Everything Created and written By Nizi Silveira)


POST1: Eu, O individualista de merda (By Nizi Silveira)


Minha irmãzinha fez questão de rebater as critícas suaves que foram feitas à sua idônea e mentally-weird person (hahaha) e pisou em alguns calos, como ter mencionado minhas antigas (e extintas) visitas às ´´zonas de tolerância´´; sim, 3 anos e meio atrás eu, e alguns amigos frequentemente visitávamos os famigerados ´´American bars´´ (´´puteiro´´, em linguagem bonitinha); até hoje ela enche o saco com isso, e, não satisfeita, usa o fato (que inclusive fiz questão de narrar aqui neste blog que vos fala- cheque os arquivos!) como trunfo para deixar minha vida fecal ainda mais escatológica.

Nizi- Vivian, me passa a travessa do purê?
Vivian- ´´Não...você foi no puteiro 4 anos atrás.´´

Nizi- Vivian, aquele homem no outro lado da rua parece estar tendo um ataque cardíaco! Temos que ajudá-lo!
Vivian- ´´Foda-se, você foi no puteiro 4 anos atrás!´´
(hahaha)

Não vou mais em ´´puteiros´´- sei lá, percebi que são lugares tristes, and thats not cool.
Mas, o tema deste post é o elogio inconsciente que me foi feito: Ela me chamou de ´´individualista de merda´´. Tá, o ´´de merda´´ é injusto, pois eu sou um individualista dos bons, bambino.
Como sugeria o querido, genial, e consequentemente polêmico professor Luiz, o mundo é um lugar individualista, ainda que esta conduta muitas vezes passe despercebido, devido as máscaras que a sociedade usa para se fazer de ´´boa-moça´´.
Todo mundo parece estar preocupado em impressionar ou em pertencer a algo.
Eu não.
Para falar a verdade, só a mera idéia de ´´coletividade´´ já me desagrada, exceto, é claro, em assuntos ligados à música- (I´m rocker, dude). Por diversas vezes opto por ´´prazeres solitários´´, como a leitura, a minha consagrada escrita-escrota, e isso que você está pensando (hahaha).
Em outras palavras: Eu faço por e para mim; está lendo isto? Ok. Não está lendo isto? Ok- é mais ou menos assim que funciona, e mesmo este post demonstra isso: é um post sobre mim, logo, um post individualista.
O individualismo muitas vezes faz com que seus ´´adeptos´´ sigam o caminho contrário, e adquiram a tal ´´solidão necessária´´, tão vital quanto o oxigênio que circula em meus pulmões, e os cigarros que os destrói gradativamente. É comum confundirem com a depressão; a pessoa se isola do mundo, e simplesmente não dá a mínima, embora eu, que não sou uma pessoa depressiva, juro que ´´não dar a mínima´´ é a atitude mais nobre (e talvez a mais coerente) que um ser humano pode ter nesta existência.
De onde surgiu este individualismo que me acompanha a 23 anos mal-vividos? De um sentimento quase inexprimível; digamos que eu observe a vida como a um peixe no aquário, e não tenha vontade de entrar lá, por achar tudo muito chato e monótono. Sim, a vida é chata; o meu individualismo torna ela um pouco mais suportável- quem dera se este mesmo individualismo conseguisse deixar minha irmã mais suportável, embora eu esteja ciente que esta tarefa exige muito mais que individualismo...hehe...
Calma, brincadeirinha....

Ps- Porque eu utilizei a frase ´´23 anos mal-vividos´´? Por que você não a usaria.
Percebe?

POST2- Getting fucked with math, with a little non-sense-> Crônicas da vida R$ (Created and written By Nizi Silveira)
Finalmente ocorreu minha tão sonhada ´´dp´´ de estatística na faculdade; Úrrul.
Me dirigi ao laboratório de informática com ares de derrota, já que sou e sempre fui um verdadeiro desastre em matemática. Sento na frente do computador, e surge na tela aquele aglomerado de hieróglifos que fazem qualquer leigo dizer ´´what the fuck?´´.
Uso o bom e velho ´´chutômetro´´, que por intervenção da Divina Providência me garantiu nota 3, sendo que o exame valia 5.
Saio da salinha silenciosa menos de 10 minutos após ter entrado; não foi desta vez que me fodi por completo, embora seja demasiado cedo para cantar de vitorioso.
Anyway,
Problema de estatística que eu gostaria de ver:
´´O maquinista do trem 1 sai da estação coçando o testículo esquerdo e mastigando pedaços de maçã verde. Sua velocidade é representada por x=K.L + 345km/h.
O trem 2, segue paralelamente ao trem1, e seu maquinista insulta frequentemente o maquinista do trem1: ´´Ô seu filha da puta, vai ficá regulando pedacinho de maçã verde pra mim, seu arrombado?´´. Sabendo que o nível de paciência do maquinista do trem1 é curto e igual a N.90= K-j, e a distância até a estação final é de 450 kms, defina:

A-) por quanto tempo o maquinista do trem1 suportará a pressão daquele chato do caralho que é o maquinista do trem2?
B-) Robert Grelm foi visto na casa na noite do crime (sátira com o jogo ´´Scotland yard´´)
C-) Sabendo que o maquinista do trem1 possui 7 maçãs verdes, e que cada uma delas custa em média R$0.90, esboce um plano econômico capaz de garantir ao menos 2 maçãs verdes por habitante, num país como o Camboja, que vive até hoje sangrentas disputas étnicas.
(hahaha- só aqui mesmo...)

POST3: KISS- Alive/35 tour- A review (By Nizi Silveira)

-Como já é sabido, o KISS é banda que mudou minha vida, e após estar lá e ver meus ídolos, tocando músicas que já devo ter escutado pelo menos um trilhão de vezes nos últimos 11 anos em que sou fã, e decorando inclusive os discursinhos que Paul Stanley faz com público, algo que deixou meu querido ´´Pimpa Jr´´ (primo) perplexo, me sinto mais do que obrigado à escrever este post, que faz um ´´highlight´´ de um dos melhores dias da minha vida.

Rodamos um pouco até acharmos a famigerada arena Anhembi; quando nos aproximamos da quadra da escola de samba ´´Vai-vai´´, o carro foi cercado por foragidos do ´´Linha Direta´´, cada um oferecendo aquele elemento intangível que no momento nos era essencial: Vaga para estacionar.
Eu estava no assento do carona, com um rosário nas mãos e rezando um misto de ´´Ave Maria´´, ´´Pai nosso´´ e ´´God save the queen´´ (?), com um certo receio daquela horda ´´alto nível´´.
Por fim, nosso problema foi solucionado por uma simpática velhinha maratonista, que já deve ter ganho inúmeros troféus na Maratona de Winchester e o torneio de ´Uinbouldom, quer dizer, Uílboudoum- ufa...quase que escrevo errado...
Ela correu a rua inteira e nós a acompanhamos, até achar uma modesta vaga numa ruazinha sombria e macabra.
Caminhando contra ao vento, sem lenço, mas com documento, passamos em frente da invejável entrada ´´VIP´´, que estava bem sossegada, e seus contemplados se deliciavam saboreando ´´Ferrero Rocher´´, e recebendo massagem de modelos suecas de biquíni, apesar do friozinho.
Continuamos a romaria rumo ao ´´Portão 28´´, a entrada da tal ´´pista normal´´, onde de longe já era possível ver o exército de camisetas pretas; o KISS ARMY. Foi um destes raros momentos onde eu fiz questão de olhar para o céu e agradecer por estar vivo.
Entramos seguindo a imensa fila, e meu querido ´´Pimpa Major´´, fica alguns minutos esperando seus amigos chegarem. Pergunto as horas a um deles, e ele me responde que faltam apenas 5 minutos para o início do show. Do lugar onde eu estava, sabia que ia ter uma boa visão do palco- Felizmente. Graças à Deus.
Começa a tocar um clássico do ´´The who´´ pelos alto-falantes, e a cortina gigantesca sobe, tampando o palco. It is time.
A música para, e começa aquele ´´tuuuuuuum´´ sombrio que anuncia que o começo do maior espetáculo da história do rock está para começar. O locutor berra a tradicional:
´´ALL RIGHT SÃO PAULO!!!! YOU WANTED THE BEST, YOU GOT THE BEST- THE HOTTEST BAND IN THE WORLD...KISS!!!!´´
A cortina cai, e, em meio a explosões e gritos começa ´´Deuce´´, clássico absoluto do primeiro cd (1973)- uma de minhas músicas favoritas. Lá estavam eles, fazendo o que fazem de melhor há 35 anos, e vendo quase 40.000 pessoas cantando cada estrofe. Embora minha visão do palco fosse satisfatória, admito que os 3 telões ajudaram bastante.
Começa ´´Strutter´´, também do primeiro cd, em seguida a baladinha ´´Got to chose´´, que quando executada ao vivo ganha outra roupagem. Noventa por cento do setlist foi de músicas da primeira fase da banda, então eu sabia que não haveriam solos de guitarra espetaculares, ou músicas mais pesadas, como as das fases 80´s e 90´s, mas isso não diminuiu minha empolgação nem um pouco- o KISS estava lá. Eu estava lá. Thats enough.
Tocam a jurássica ´´Nothing to lose´´, que para mim foi uma surpresa, juntamente com ´´Watching you´´ e ´´C´mon and love me´´, que sempre foram músicas Lado B, raramente executadas ao vivo.
A primeira ´´firula´´ do show foi o solo de guitarra de Thommy Thayer, substituto (e cópia) do lendário, desligado e bêbado Ace Frehley, que nunca foi um guitarrista fenomenal, ainda que seja carismático e bobalhão. O solo foi bem ruimzinho, e mesmo Thommy se esforçando para ganhar aplausos extras, tocando a quinta sinfonia de Bethoven, solando com a guitarra nas costas e atirando fogos do headstock de sua Gibson Lês Paul não me convenceu.
A segunda ´´firula´´ do show foi Gene Simmons cuspindo fogo ao término de ´´Hotter than Hell´´- Gene is THE man.
Ao término de ´´Parasite´´, veio a terceira ´´firula´´ do show; o solo de bateria do absurdamente fantástico Eric Singer, que roubou a cena. O solo foi sensacional, e ver a bateria levitando deixou-o ainda mais legal.
Paul Stanley, mostrou que continua sendo um dos maiores showmans da história do rock, sempre dizendo o quanto ama o Brasil, agradecendo, e até arriscando um ´´obrigado´´. Toca um pouquinho de ´´Stairway to heaven´´ do Led Zeppelin, e emenda na introdução da maravilhosa ´´Black Diamond´´, uma das melhores músicas da banda, que foi cantada com extrema competência por Eric Singer.
A primeira parte do show, obviamente acabou com o hino ´´Rock and roll all night´´, com direito milhares de explosões, toneladas de confete e destruição de guitarra. Minutos depois veio o Bis: waffle crocante, coberto com o puro chocolate Lacta (hahaha). Olho para o lado e percebo que um tiozão está chorando de emoção.
´´Shout it out loud´´ levanta o povo, e em seguida vem o momento ´´dark´´, quando as luzes diminuem e Gene Simmons, ´´The demon´´, começa seu sombrio solo utilizando o baixo em forma de machado. Vomita sangue, enquanto a platéia berra feito louca. Em seguida, abre as asas e voa até um pequeno palco a uns 15 metros do chão, que solta labaredas de fogo. Começa ´´I love it loud´´, do maravilhoso e imbatível cd ´´Creatures of the Night´´, que talvez tenha sido a música que mais cativou.
Tempinho depois, vem ´´I was made for loving you´´, que na versão estúdio é uma tremenda bosta, mas ao vivo é bem mais pesada e maravilhosa. Daí, aquela que eu considerei a melhor parte do show; Paul Stanley faz a tradicional pergunta ao público:
´´Do you want me to come out there? Say my name if you want me to come there!!´´
(´´Vocês querem que eu vá aí? Então, gritem meu nome!!´´)
- Eu gritei como nunca na vida. Puta quêl pariu. Nem o pai de Paul Stanley deve ter gritado seu nome com tanta intensidade, como eu gritei naquele momento. Paul se dependura nos cabos do teleférico e vai até o palquinho no meio da platéia, enquanto a bateria anuncia ´´Love gun´´. Ele ficou a uns 10 metros de mim- puta quêl pariu duplo.
O show termina com ´´Detroit Rock city´´, várias explosões, o céu colorido de fogos de artifício e com a minha certeza de que não esquecerei disso tão cedo...
Tomara que eu arranje uma merda de um estágio de Marketing, porque se eles voltarem no ano que vem, eu vou de VIP, rapá...
FATO COMPLEMENTAR: Inicei um grito de guerra no show. That was awesome.

Matéria que o ´´Fantástico´´ fez com a banda no último domingo: http://www.youtube.com/watch?v=dTFMNItnWaA


Status- I´m great 2 day! Feliz Páscoa à todos.
Lendo- ´´Amor nos tempos do cólera´´ (Gabriel Garcia Márquez).
Escutando- Foi mais ou menos assim: http://www.youtube.com/watch?v=j5GZiwEyZss&feature=related imperdível, imbatível, perfeito e foda. KISS forever.

5 Comments:

Anonymous Vivian said...

Se q questão de ser hipócrita fosse resumida em apenas "ir para puteiros",enquanto levanta a bandeira de "odeio piranhas" ainda estaria ótimo pra vc. Só q infelizmente a sua hipocrisia e falso moralismo ñ ficam limitados a isso.
O fato é q: O Q VC FALA Ñ SE ESCREVE.Enquanto prega moral, bons costumes, princípios e aponta tds os defeitos e injustiças do mundo, vc mesmo faz parte de td essa merda. Td q vc critica é aquilo q vc mesmo faz.
Então antes de vc vir aki se fazer de pobre coitado injustiçado do mundo, q sente "nojinho" de certas pessoas ou atitudes, olhe p/ o próprio rabo e veja a maneira como vc se comporta em relação a outras pessoas.
Não venha cobrar consideração, respeito, soliedariedade de pessoas q vc nunca sequer mexeu uma palha.
Pq no final vc ñ dá um ponto sem nó, só faz algo por alguém calculando o qto pode tirar de vantagem...então foda-se.
Enquanto isso, como havia dito: continue disfarçando a sua sujeira com piada. Pois assim é única maneira q vc q tem de fingir q acredita no q diz.

10:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Este comentário foi removido pelo autor.

9:44 PM  
Blogger Vincent Vega said...

Grande Nizi, como sempre mais 3 excelentes textos.

Dando destaque para seu review do show do KISS, que este como você mesmo relata foi fantástico.

9:47 PM  
Anonymous Nizi Silveira said...

Como assim ´´nunca movi uma palha´´? Meus anos como funcionário da Lerói Merlin não adiantaram de nada?? Fiz um porquinho extremamente feliz ao construir seu abrigo contra o lobo mal, fique a sra sabendo; ah, e tudo usando palha.
Portanto, não me critique, me supere...
bjus siteeeeer...

1:08 AM  
Blogger Julia Brunken said...

uma coisa que tenho que fazer antes de morrer, sem dúvidas, é ir a um puteiro. hehe
caaaaannnnra! pelo jeito o show do Kiss foi tudo isso e muito mais do que eu pensava que seria...ahn...cagadão fio duma égua.
e que tal o amor nos tempos do cólera? ganhei de natal da minha mãe e queria sua opnião.

9:12 PM  

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