An great day-> Crônicas da vida R$ (Created and written By Nizi Silveira).

Segunda-feira (semana passada) no começo de la nocte (hey, that´s latin, man! Holy fucking shit, bro!), me arrumei inteiro (com direito a gloss, baby-look e pozinho rosa na bochecha para ficar com cara de Lindalva), e fui fazer uma visitinha soturna (nunca usei esta palavra antes, e não estou inteiramente certo quanto ao seu significado, e adequação quanto ao contexto) à minha querida Kátia, iniciando assim o nosso consagrado ‘revival’ de número 4.313 (dados dolabéllicos do IBGZÉ).
Sérgio, sósia oficial do marido de Luciana Gimenez em tempo integral (hahaha), e pai de Kátia às segunda, quartas e feriados, abriu a porta. Só para constar: o pai da Kátia (fã incondicional de Black Sabbath, como este que vos fala), é um dos caras mais sensacionais, baixinhos, fofuchos e carequinhas da história contemporânea, de acordo com a grande enciclopédia Barsa.
Ti dólu, Sérgio. Éssi dois (S2), meu senhor. Você é o filho que eu não tive. Quero te abraçar, quero te beijar; te desejo noite e dia. Quero me prender todo em você, tendo em vista que você, sim, você Sérgio, é tudo o que eu queria.
(-Ah, estas letras de pagode... uma profundidade lírica que beira o ãbolívabou).


Sérgio- “Ê lá vem esta praga de novo...hahaha”
Nizi- hahaha...nice to see ya too, son.
Sérgio- “Voltaram?”
Nizi- Yup.
Sérgio- “Bom, o seu sorrisão não nega...”.
Nizi- hihihi...tipo assim, para, mew...psy...adoroo...
Sérgio- “hahaha...ela ta na cozinha...”

Nota 1- Além do carisma, do bom-humor, da inteligência e da humildade de Sérgio, vale ressaltar também a sua honestidade: Kátia realmente estava na cozinha. Adoro a precisão com a qual você transmite as informações, Sérgio. Te amo ainda mais. Nossa vida, em teu seio, mais amores.

Lá estava ela, de cóxtax, cozinhando de camisolinha. Totalmente gastronômica e vulgar.

Nizi- Totalmente gastronômica e vulgar...
Kátia- “hahaha...que saudade, imbecil...”
Nizi- Saudades geralmente são imbecis.
Kátia- hahaha...a minha não.
Nizi- Você acabou de dizer que a sua saudade era imbecil.
Kátia- “Que saudade, VÍRGULA, imbecil. Melhorou?”.
Nizi- Agora você ofendeu uma vírgula.
Kátia- “hahaha...ah, vá se foder...”.
Nizi- hahaha...
Kátia- “Você devia ter vindo ontem...teve fondue...”.
Nizi- Que sensual...você ficou comendo fondue com o seu pai? Hahaha
Kátia- “hahaha...não...hahaha...já pensou...”.
Nizi- That´s very sick. Please fucking kiss me.

Nota 2- Se você é pai, jamais coma fondue com sua filha. It´s very weird. O mundo ainda não está preparado para isso.
Nota 3- Se você é filha e recebeu um convite para comer fondue com seu pai, fuja de casa. Vá para casa do meu querido amigo Gustavo. Ele te dará uma comidinha melhor.
(-De nada, Gustavo. O próximo, só com cachê).
Nota 4- I love sick/ weird stuff, and really hate normal people ( they´re very Zzzzz…).
Nota 5- Nem com cachê, Gustavo. Pensei melhor.

Daí, aquela breve e estratégica encoxadinha na pia (garanta já a sua!).

Kátia- “Há quanto tempo a gente não se via?”.
Nizi- Bolonha, 1964.
Kátia- “Desde a Páscoa?”.
Nizi- Já respondi.

Despuês (-hey, that´s spanish, cabrón!), veio a janta... tan tan tan tááán (quinta sinfonia de Beethoven, visando criar um clima sombrio totalmente desnecessário, tendo em vista que a janta estava foda).

Arroz cu feijão, brócolis, omelete (frita), hambúrguer (frito), brócolis, batata frita, brócolis e batata frita com arroz, feijão e omelete com arroz, feijão, omelete com hambúrguer, batata (frita, claro), brócolis (frito. Não. A batata é frita. Confundi. Mals), feijão, arroz, batata (essa sim é frita. O brócolis não; nunca. Você não, brócolis. Sai, mano), omelete (também é frito; tãmém), e, concluindo com grande requinte, batata (frita, como a omelete), omelete (frita, como a batata), hambúrguer (frito também, claro, porque não) e arroz cu feijão.
Uma variedade espantosa; dou ênfase aos sabores inacreditáveis do arroz com hábeas-corpus (bem soltinho), que só a Kátia (e sua camisola vulgar) sabem produzir, e do brócolis, que mesmo não sendo frito, como a nossa amiga omelete (-saudade...), o nosso glorioso hambúrguer (-mora aqui ó), e a nossa estupenda e querida batata (-me liga), ainda assim merece destaque e ovações.

Nota 6- Além do carisma, da inteligência, da humildade e da honestidade de Sérgio (que não é frito, como a batata e...), vale mencionar a graça e extrema aptidão com a qual ele manuseia os talheres. Puta dum cavalheiro, Sérjô. Obrigado por ter pedido para que ela me ligasse; obrigado por segunda-feira.

Terminei esta visitinha-relâmpago escutando um “eu te amo”. Ou seja: alimento para o corpo e para a alma.
I´m lucky bastard. Love you. The good´ol times are back.

Backstreet´s back… ALLRIGHT!





(Credo…desculpa, mãe).

PS- Percebam: meu aparelho é maior que a boca. Pena que sem ele, eu não escuto.



Status- Baixarias à parte, I´m so, so, so happy (primeira vez que escrevo isso em 4 anos de blog). Na verdade, acho que nunca fui tão feliz assim; tô até com medo. O leitor deve ter reparado que transcrevi nossos diálogos colocando o nome dela em negrito.
Por que? Porque, perto dela, sou só um coadjuvante.
Bom, a copa do mundo começou, portanto, digo:
-Pra frente, Brasil! Má fama, má fama (hahaha –by Nizi).
Ainda na semana passada, fui comprar roupinhas civilizadas na “Pé de Chinello” (Riachuello), para ficar menos desleixado para ela.
Escutando- Para ela (e diretamente do melhor e mais assistido acústico da Mtv):
http://www.youtube.com/watch?v=2j3MCO8rYCI