sábado, setembro 17, 2011

Simplesmente Fernando – A continuação (A nonsense tale created and written By Nizi Silveira)

CAPÍTULO 5: Uma breve e assustadora visita ao povoado das universitárias bonitinhas, que, mesmo estudando, são capazes de cair no papo de qualquer pagodeiro/maloqueiro sem-graça e débil mental, simplesmente por possuírem pais inúteis, e nenhum resquício de maturidade, bom-senso ou personalidade própria.

Nada descrito até agora consegue ser mais incoerente e assustadoramente real que as cenas contempladas por Henry Dukakis e Simplesmente Fernando, quando estes percorreram a estreita avenida que cortava o povoado das universitárias bonitinhas, que, mesmo estudando, são capazes de cair no papo de qualquer pagodeiro/maloqueiro sem-graça e débil mental, simplesmente por possuírem pais inúteis, e nenhum resquício de maturidade, bom-senso ou personalidade própria (*Nossa, deu até falta de ar. Juro).

Discos de pagode (R$7.90, no máximo) e funk carioca feito para putas de rua, faziam as paredes tremer. À esquerda da avenida, baianinhos mongolóides com jeito e estilo de trombadinha da Praça da República (adorable) abriam as portas de seus Gols’94, e vomitavam suas inverossimilhanças, capazes de trazer sono e tédio até à crianças hiperativas de sete anos. Todos eles falavam exclusivamente de futebol, trajavam bermudas floridas, e não conseguiam escrever uma simples redação de terceira-série, ainda que se considerassem “malandros”. Tinham o mesmo conteúdo (ou falta de) que a maioria dos moradores de rua das grandes metrópoles.

Duas facções disputavam poder e influência. A “Gangue das espertas” pregava uma conduta que consiste em pagar caro para estudar, não assimilar nada, e se aproveitar da total omissão de seus pais inúteis (não batem, e tampouco ensinam) para agirem feito putas de rua para um público composto por débeis mentais com cara de Tiririca. Já as “Rampeiras Inc”, acreditavam que o mundo seria melhor, se meninas universitárias jovens, bonitinhas e acéfalas engravidassem de débeis mentais com cara de Seu Creysson, perpetuando esta nobre, irresistível e indispensável espécie por gerações. Ah, e claro: garantindo a existência do pagode, sub-gênero/estilo musical, que, mesmo em tempos de globalização, nunca conseguiu fazer sucesso em outros países, e é comumente prestigiado por indivíduos sem nenhuma instrução, que habitam suntuosos barracos de tábua.



Simplesmente Fernando, por diversas vezes teve que parar, fazer o sinal da cruz sobre o peito, e se perguntar, e-mail a lágrimas:

Como podem universitárias bonitinhas de classe-média serem tão imbecis e volúveis à ponto de cair no papo de maloqueiros, que não sabem bosta nenhuma? E como podem estudar, e, ao mesmo tempo, prestigiar músicas que só fazem sucesso com analfabetos? Será que elas não sabem dizer “não” à nada? De que adianta ser bonita se qualquer Dêividi-farofa pode desfrutar de sua beleza? É para atrair este tipo de indivíduo que elas ficam horas na frente do espelho se arrumando? Só me resta crer que, mesmo estudando, elas possuem a mesma mentalidade de uma empregada doméstica que veio da puta que o pariu”.

Já Henry Dukakis, açoitava as costas do filhinho de papai que lhe servia de montaria; queria sair de lá o mais depressa possível – tamanha falta de coerência, inteligência e bom-senso jamais vira na vida, e lhe era insuportável.
Quando finalmente chegaram ao fim da avenida, escutaram um último refrão cretino e previsível de pagode, destes que qualquer criança prematura consegue elaborar:

Asas da paixão, afastam a ilusão do meu coração,
La-la-la-laiá, eu quero te amar,
Le-le-le-leiê, eu quero é você
”.

... e, subitamente, um caramujo cego de um olho e com a concha parcialmente destruída, cai no ombro de Simplesmente Fernando, e lhe sussurra ao ouvido:

- “Tá vendo? Perto dos pais destas fulanas, até que eu sou útil”.

Tanto Henry Dukakis quanto Simplesmente Fernando assentiram com a cabeça, estarrecidos com tamanha verdade. Dukakis, inclusive, prometeu nunca mais caçoar das prostitutas que infestavam seu reino, já que elas, pelo menos, tinham a decência de cobrar para serem submetidas à este tipo de companhia...


Continua...?


Status – Ok, but still looking for the perfect head-shot. And a better job, as well. Ausente por uns tempos.
Lendo – “Winnetou” – Parte 2 (Karl May), e “A profecia de Orion” (Patrick Geryl).
Read, you fuck. Remember: Brazil does not need another moron. There’s plenty of them.

Recomendado – More funny stuff:

Eis o modus-operandi do funk carioca:

http://www.youtube.com/watch?v=qlX2AEsIaTw

Recomendado – Para encher ainda mais esta linguiça, a tribute:

http://www.youtube.com/watch?v=w2ATQeRj6bc

Escutando – Today, I gonna get soft. Enjoy it!

http://www.youtube.com/watch?v=6exsatE-DUk&ob=av2e

http://www.youtube.com/watch?v=_m0bI82Rz_k&ob=av2e

http://www.youtube.com/watch?v=NRtvqT_wMeY&ob=av2e

Now, a little bit of anger...

http://www.youtube.com/watch?v=NnQzyhzh4O8

PS – Em recente entrevista, a funkeira Taty Quebra-barraco disse que, no ano que vem, pretende ser nojenta apenas por fora. Vamos torcer.
PS – Universitárias: quanto mais bonitinhas, mais “tapadas” e vagabundas. Imaginem se elas não estudassem... Deus do céu...
PS – De acordo com a preciosa opinião de um amigo, eu tenho cara de vilão de filme de western. How cool is that? Fuck!
PS – No sapato que comprei, uma etiqueta com os seguintes dizeres: “100% couro reflorestado”. Ou seja: sou nonsense dos pés à cabeça. Thank you, Lord.