quarta-feira, março 16, 2011

3 in 1: Curto, grosso e crível (Everything Created and written By Nizi Silveira).

- Sim, uma grande compilação de pequenas criações Nizi-Silvêiricas (excuse me? – enquanto engasgo com a vodka). Ah, e realmente espero que tenham gostado do novo formato do blog, agora mais preto, mais branco e mais, MUITO mais retangular. Ah, e com letras verdes no topo, e dois links para dois tigres tristes, digo, dois links para dois excelentes blogs inativos, no canto inferior direito. Calma, canto direito: se utilizei a palavra “inferior” para designar-lhe, foi com um intuito meramente demonstrativo. Te amo, canto direito. Nunca desafino (entendeu o trocadilho? Canto direito, nunca desafino – great stuff).

POST1: Curto, grosso e crível: Bela bosta(By Nizi Silveira).

-Eis no que se concentra o ego feminino (*comemorando tardiamente o Dia Internacional da mulher):

- “Mew, eu sou foda. Em todo lugar que vou aparecem pelo menos uns 20 caras querendo me comer! Se eu quisesse, poderia sair da balada encharcada de porra. Não é isso que é ser foda, musa, perfeita, vencedora, e poderosa?”.

U-A-U. Parabéns.

-Bom seria viver numa época em que as mulheres teriam vergonha de atrair este tipo de interesse em idiotas desconhecidos de boate - e de protagonizarem cenas como esta:




POST2: A high-definition (By Nizi Silveira).

O que é um bissexual? É um indivíduo que dá a bunda feliz e grato pela imensa quantidade de gostosonas presentes neste mundão de Meu Deus...

Mete com força, Ademar. Mete com força que hoje a Fernandinha não me escapa...”.

POST 3: E ia rolar a festa. Ia rolar. O povo do gueto resignou-se, e tão-logo partiu, disposto a cumprir com afazeres mais profícuos (By Nizi Silveira)

Eis a lógica de um frequentador de micaretas (also known as “micareteiro”):
Adquirir um CD do “Chiclete com Banana” (...) por R$ 5.90, e pagar R$ 60.00 no ingresso do show para prestigiar músicas de R$5.90 ao vivo.

...e dizem que sou estranho.

Um conselho? Economizem, prezados micareteiros, mas nunca em bom-gosto. Ou bom-senso.
Com “banana”, eu sempre fui chiclete - no sapato.



Status – Dízãs Cruaisti, como eu odeio viver. Odeio também esta total falta de catástrofes naturais do Brasil. Claro, temos a Dilma, mas esta foi apenas mais uma catástrofe provocada pelo povo, naturalmente. Still need a better job, dude. Trabalhinhos publicitários are getting on my nerves, son. I became the King of the backyard, last monday – the one and only, man.
Escutando – Para relembrar o imenso talento do vocalista Steve Lee, morto em 2009, num acidente. O caminhão que dirigia foi violentamente atingido por uma moto – ou talvez tenha sido o contrário... talvez...

http://www.youtube.com/watch?v=Cg4MTBCIW8A

...e uma baladinha:
http://www.youtube.com/watch?v=2FYPtycF9XY&feature=fvsr


PS - Canto direito, com voz de choro, diz: “I hate you, Nizi. I fucking hate you” – e corre para detrás da barra de rolagem. Ai, Cristo... dai-me paciência!
PS - O que foi dito no primeiro post de forma alguma se adequa à Professora Karina. Numa vida ideal (ao menos para mim), seríamos casados,viveríamos numa erma vila austríaca, e trancaríamos num sótão aquela menininha nhe-nhe-nhê que sempre a acompanha no carro (hahaha... It sure sounds like a good idea, right, honey?).
PS – Plantou o pau do Hulk no quintal, dona Jacira? Pois então colha os frutos, meu chuchuzinho.
PS – “Dízãs Cruaisti” = Jesus Christ.
PS – Fico imaginando o que seria de Alexandre Frota se o proibissem de ser escroto...
PS – Nada mais nojento do que ver Hebe Camargo, em sua estréia na Redetv, elogiando o canalha José Dirceu. “Gracinhas” têm limite. Quando ela chegar em casa e perceber que a carteira sumiu, a história será diferente, pode ter certeza...
PS – Minha total solidariedade às vítimas do terremoto com tsunami (pra dar mais “sustança”), ocorrido no Japão. Por outro lado, convenhamos: quem se acostuma a comer peixe cru com algas, se acostuma com qualquer coisa. Japanese people rock. Japoneses criam, americanos copiam.

quinta-feira, março 10, 2011

2 in 1: Stupid noises and stupid noisy people (Everything Created and written By Nizi Silveira)

POST1: Happy stupid noises day (By Nizi Silveira).

9 de março (ontem): dia internacional do Dj. Sim, acredite. Vários Djs ao redor do mundo comemoraram a data de uma forma um tanto quanto peculiar. Como? Fazendo música.
Não; tô brincando. Apenas um aquecimento para o primeiro de abril. Djs? Fazendo música? Forcei.



POST2: José Luís Datena: O multiplicador de intempéries metropolitanas (By Nizi Silveira).




Datena: “... assalto a uma farmácia! Imagens ao vivo do assalto a uma farmácia de Guarulhos (nota: de medicamentos, na realidade. Aqueles que com a intenção de comprar Guarulhos numa farmácia, ficarão ligeiramente desapontados – tenho certeza. Sempre tenho certeza quanto ao desfecho das hipóteses surreais que crio).

...e continua:

Datena: “Duas viaturas estão se dirigindo para a região. Duas viaturas. Duas viaturas estão se dirigindo para a região neste exato momento”.

Ou seja: seis viaturas. É por isso que o índice de violência em São Paulo é alarmante. Destacam seis viaturas, SEIS, apenas para resolver um mero assalto à farmácia, deixando outras regiões completamente desprotegidas. Tsc, tsc.

Gostava mais do Datena feirante...

-“É a laranja, freguesa! Docinha e gostosa. Leva laranja, freguesa! É a laranja, freguesa! É a laranja, porra. A laranja, caralho. Leva aê! Laranja! Eu sou chato, freguesa? Eu sou chato? Fala! Eu sou chato? Leva laranja! Eu sou chato? Freguesa, eu sou chato?”.



Status- Kinda sad 2day, e sem nada para ler. Need a better job. Kátia volta na terça. Talvez me ausente do blog. Mais tarde, vou rebolar para baianinhos favelados. Analfabetos funcionais com cara de faxineiro me matam de tesão. Queria poder engravidar. Droga. Adoro bancar a rampeira de beira de estrada; o problema é a concorrência. Agradeço a total omissão de meus pais, sem a qual nada disso seria possível. Asa de águia, aí vou eu. Ler? Não; isso é para quem precisa, né? Tenho os meus favelados e meus CDs de R$5.90 que ensinarão tudo o que eu preciso saber. Odiei os EUA; não encontrei uma única roda de samba, e nenhum favelado por perto. Como podem classificar aquilo como um país de primeiro mundo? Que gente idiota e sem cultura... Tsc, tsc...
(para bom entendedor...)

Recomendado – “Hitler”(Ian Kershaw). Sim, Ian queria Shaw e conseguiu. Provavelmente a mais completa biografia de Adolf Hitler já publicada. Talvez faça um review em breve.
Recomendado – “A revolução dos bichos” (George Orwell). Ganhei na semana passada, e já terminei. Uma crítica/sátira genial ao Stalinismo e à Guerra Fria. Uma das melhores coisas que já li na vida. Valeu, Pimpa. Luv ya, man.
Recomendado – O filme “A origem”, com Leo DiCaprio (olha a intimidadjê...), e com participação de um quase irreconhecível Tom Berenger. Assisti apenas aos 40 minutos iniciais, e já achei genial. Faturou Oscars em quase todas as categorias técnicas.
Escutando – Hoje...novidades!

Novo clipe, novo single:

http://www.youtube.com/watch?v=TOwd30wXc-0

Tenho o cd, mais ainda não havia assistido a este clip:

http://www.youtube.com/watch?v=L6c95Bp6On0

...por último, a música que mais escutei na semana passada. Amazing song (I fucking love these guys):

http://www.youtube.com/watch?v=fS85N5S_fuQ

Spasbo dank!

PS – Djs fazendo música...hahaha... Eu tenho cada idéia bizarra...
PS - Ganhar um milhão de dólares por cada episódio de “Two and a half man”? Não! Para Charlie Sheen, fumar crack e berrar na janela do hotel são atitudes que transbordam de maturidade, e, que por sua vez, compõem a postura de um autêntico vencedor. Sabe, você deveria ter morrido em “Platoon”, Charlie.
PS – Uma frase de extremo bom-gosto (by me): No braço-de-ferro, teu cu dilata (de lata).
PS – Uma notícia escrota: Aline Hauk, a assistente de palco do “Domingo Legal”, colírio para os olhos, que estudava na minha faculdade, está grávida do mega-sem-graça, burro, bobão, feio (parece o Mussolini), comediante Carlinhos. Que desilusão... era piriguete. Dividi metrô com ela, algumas vezes. Fiquei com o trem, e ela ficou com os trilhos e assentos. (Isso sim é piada, catço!).

terça-feira, março 01, 2011

The almighty ME -> Nota (By Nizi Silveira).



Como já dito aqui, apenas algumas centenas de vezes, não sou adepto de nenhuma religião. Não sou fanático e genocida o suficiente para ser muçulmano, alienado, sovina e materialista o suficiente para ser judeu, hipócrita o suficiente para ser católico (tampouco possuo atração sexual por infantes – so put your pants on, little Jimmy), e dificilmente alcançaria proeminência no meio evangélico, tendo em vista que não sou ex-ladrão, ex-assassino, ex-tuprador, ex-garoto de programa, ex- ator pornô, etc...
Pena. Adoraria gabar-me pela superação de um passado conturbado, composto por assassinatos, roubos e sexo oral em fétidos banheiros de rodoviária. Daria um ótimo livro de auto-ajuda, ou, na pior das hipóteses, um longa-metragem espanhol.
Não obstante, tenho imensa admiração por Jesus Cristo, o portador da verdade, das más notícias (convenhamos: impossível desvencilhar “verdade” de “má notícia”).

Nas últimas semanas, nada mais fiz que, humil-demente, continuar seu trabalho. Sim, tivemos Cristo para nos lembrar que dinheiro é apenas dinheiro, e que César era apenas um homem (e, portanto, indigno de veneração), e temos Nizi Silveira (all holy and unholy rights reserved), para lembrar-vos que futebol é um mero entretenimento de massas tão cretino e inútil quanto sazonal, que, a exemplo do carnaval, exerce de forma extremamente eficaz a tarefa de manter o brasileiro-nato sob o cativeiro de sua própria ignorância...
Aguardo crucificação anytime now.

Pensar cansa, mas, fazer pensar, na maioria das vezes, mata. E como mata.

Ela, seus mitos e mistos -> Crônicas da vida R$ (Created and written By Nizi Silveira).

NOTA: Para a querida Kátia, que, sem internet, não lerá este. As verdadeiras homenagens são aquelas raramente lidas pelos homenageados. Aprendam isso. I’m fucking drunk, by the way.




Na última sexta-feira, acometido por uma saudade fulminante, dirigi-me ao suntuoso Royal Kátia Hall, a morada (personalizada) de minha querida Kátia, visando um reencontro emocionante, quiçá cinematográfico, capaz de ofuscar mesmo os mais sólidos e duradouros relacionamentos entre membros de nossa dramaturgia. Tarcísio e Glória seriam alvejados por ovos podres, tomates, lixo hospitalar e garrafas pet vindos de uma multidão enfurecida e ansiosa por ver Nizi e Kátia juntos novamente. Uma explosão de fogos de artifício coloriria os céus. Ovações dignas de um Chefe de Estado me preencheriam os ouvidos, enquanto Kátia seria recebida, em todo e qualquer ambiente, com honras de... de... Ah, sei lá. Com honras de Kátia. Pronto. Foda-se.

Lembrei-me da extinta atração “Portas da esperança”. Contudo, por detrás das portas que me foram abertas, não havia um cobiçado televisor Cineral de 52 polegadas, ou uma incrível bicicleta aro 18, e tampouco uma sensacional máquina de fabricar fraldas no aconchego do lar, capaz de reforçar o orçamento.

Hell no, kids!

Havia apenas a Kátia, e, se digo “apenas”, é porque uma máquina de fabricar fraldas, em minha atual conjuntura, seria de extrema valia. Melhor que isso, seria ganhar a máquina de fraldas e um Ab-shape. Fabricaria fraldas like crazy, enquanto tonificaria meu abdômen, refrescado por goles de Itaipava.

Fraldas, abdômen, fraldas, abdômen - all day long.
Fraldas, abdômen, fraldas, abdômen – Let’s go, baby! Sing the song!

(*tentativa infrutífera de revolucionar a música pop – and make huge money)

Com o passar do tempo, talvez eu até chegasse ao extremo de descolorir e espetar o cabelo, vestir bermudas de estampa floral, e, posteriormente, mudar o nome para Uélintom (que tesão, né, Blondie?). Financiaríamos um trailer em cinco anos, através da comercialização incessante de fraldas caseiras. Itaquera ficaria pequena demais para o nóçu amô. Eventuais desavenças seriam superadas no palco do “Casos de família”, atingindo níveis de audiência inigualáveis, possibilitando à Silvio Santos a recompra do Banco Panamericano.

Minha amiga Kátia, “coisinha mais fofa da história contemporânea”, de acordo com o Instituto “I missed you”, sediado em Okla-Roma (reserva indígena habitada por italianos excêntricos), valendo-se de suas antigas conexões com a Funai, logo sugeriu mais um de seus famosos “programas de índio”. Tentei dissuadi-la, tanto com meus argumentos deveras persuasivos, quanto com minha espingarda de dois canos, que, por uma questão de compaixão, foi carregada com inofensivas balas de borracha. Cabe dizer que meu charme caribenho e minha loção de R$7.90 do “CompreBem” também colaboraram. I’m a sexy beast.

Ofereceu-me doses do whisky “importado” (bom, Paraguai também é país) de seu querido e careca genitor, que até hoje me deve uma partida de poker e uma massagem tailandesa com óleos comestíveis ou aromáticos (decida-se, homem!).
Ligeiramente alcoolizados, sentados naquele sofá de dois ou três lugares (decida-se, homem!), padrão cerejeira ou mogno (decida-se, homem!), que muitas histórias têm para contar, assistimos “Friends”, um de nossos sitcoms favoritos. Fui apelidado de “Chandler”.

Kátia bêbada? Facinha, facinha... (heheheee – risada de cafajeste de boteco. Camisa aberta, pança e pêlos à mostra).

Durante o lanche, me senti num dos muitos recreios da terceira série, ao degustar misto-quente com achocolatado. Molhava meu misto-quente (no qual encontrei um fio de cabelo delicioso, estrategicamente posto entre o presunto e a mussarela derretida) no copo com achocolatado, observado por uma Kátia enojada, que, com mãos trêmulas, ligava para a vigilância sanitária. Para agilizar o processo digestivo de tais iguarias, rebolamos para favelados. Adoramos gente inteligente & interessante.

Uma noite indeed memorável. Independente de estar ou não (decida-se, homem!) com a língua em sua garganta (embora esteja sempre atento ao decote, e sempre muito cavalheiro), te ver mais uma vez foi muito bom. Foi como colher maçãs de alegria nos pomares do “Yupi!” (mais uma vez recorrendo às minhas metáforas de gosto duvidoso, claro).

Amém.

Status – Festinha do Otas foi sensacional. Tenho os melhores amigos do mundo, indiscutivelmente. Hoje, mau-humorado e profundamente cansado de viver. Inclusive, se eu fosse expressar todo este meu cansaço com palavras, não conseguiria preencher uma linha. Por que? Porque estou cansado, porra. Cabei de falar, mano! Caralho, hein... Still need a better job, so help me out, people.

Lendo – “Hitler” (Ian Kershaw). Faltando míseras 100 páginas. Em outras palavras, estou prestes a dizer “Shaw” para o Ian. Ian ker shaw (essa foi ótêma).

Escutando – Sim, cansado de viver, porém...

http://www.youtube.com/watch?v=4QHfKpawj8U

(Gene Simmons nos vocais).
...e uma pra Kátia, claro:

http://www.youtube.com/watch?v=HshQidqYxjg


PS – Tão importante tonificar o abdômen... Tão importante... Acredite: há quem não se sinta idiota (ou gay) fazendo isso. Impressionante.
PS – Em certo momento de nossa conversa, Kátia disse:
-“Sabe, por incrível que pareça, você é a pessoa mais madura e inteligente que conheci na vida”.
Sim, ouvi isso de uma mulher anos mais velha que eu. No entanto, não fiquei grato. Como assim “por incrível que pareça”, Kátia? Si fudê, hein? Que merda de elogio é esse? Pense antes de falar, minha filha. Machuca, ta?