segunda-feira, abril 26, 2010

3 in 1: Good guys, good guys and ANGER (Everything Created and written By Nizi Silveira).

POST1: It freaking RULZ (Created and written By Nizi Silveira)

Na homenagem de hoje:
José Serra.




Se você perde preciosos e irrecuperáveis minutos de seu tempo prestigiando este humilde blog, ao invés de dedicá-los a atividades mais nobres e relevantes, tais como ler o “Crepúsculo”, escutar Shania Twain trajando uma “baby-look” (just like a real man would do), ou simplesmente ir para a ‘balada’ colocar sua falta de assunto em dia (hoje eu tô com a macaca), provavelmente está se perguntando:
-“Por que Nizi Silveira (all lefts and rights reserved), haveria de homenagear José Serra, após ter criticado ferrenhamente este verdadeiro algoz dos fumantes, meses atrás, na série ‘People and things that can really piss me off?
Sua resposta será retar, digo,dada nas linhas abaixo. Sentucuaí.

Custa-me ser fã de José Serra. Sua lei anti-fumo, muito criticada neste aparato virtual de meu Deus, é tão ridícula quanto azucrinante. Suddenly, uma legião urbana (argh!) de não-fumantes insuportáveis ganhou autonomia suficiente para exercer aquilo que melhor sabe fazer: encher o puto do meu saco.
Bom, senhor Serra, o que o senhor tem a dizer sobre isso?

















Inerente à isso, inerente à esta lei cretina e infeliz, seria loucura de minha parte negligenciar o talento e a aptidão de José Serra para com a política. Claro, cabe também mencionar seu domínio da gramática, ainda que o povo não preze pela inteligência alheia – ou por sua própria.
Foi um ministro da saúde simplesmente genial e incomparável. Sozinho na chuva, partiu para a briga com a ambiciosa e inescrupulosa indústria farmacêutica, e, à duras penas, criou os medicamentos genéricos - um exemplo grandioso que foi exportado e aderido por muitos países lá fora ( – sim, lá fora existem países. Juro).
Porém, nosso povo masoquista e ignorante que prestigia imbecis totais com o mesmo afinco e devoção de uma menininha de 18, 19 anos, se fez ouvir, se fez valer, e José Serra não ganhou as eleições presidenciais, algo que extraiu de mim um sonoro, dramático e extremamente viril “Snif”, que se prolongou por toda a Era Lula.

Ah, Brasil... Ivete tocando no rádio, e, Beethoven, no caminhão de gás...

Contudo, esta singela homenagem não tenciona apenas ressaltar os hiatos da/na carreira de José Serra. Não. O que ocorre, é que sua concorrente, Dilma Rousseff, cresce constantemente nas pesquisas, o que me deixa deveras desapontado, à ponto de proferir mais um sonoro, dramático e extremamente viril “Snif” ( só espero que este não se prolongue...).
Quem é Dilma? O que Dilma já fez por este País? Quantas vezes uma nação precisa ser roubada e cuspida na cara até que aprenda sua lição?Are you all fucking retarded?” – Mais difícil que responder a estas perguntas, é encontrar uma única obra do PT que não esteja envolvida em maracutaias, tais como super-faturamento, desvio de verba, etc...
José Serra não é bonitão e carismático, porém, não se preocupe; ele não quer desfilar para você. Se para você beleza e carisma são fundamentais, sugiro para que fique longe das urnas e assista ao concurso de Miss Brasil. Faz mais sentido.
Em outras palavras, Serra não é tchutchuco, tampouco popozudo, mas, em compensação, está preparado.

Não seja mané, não vote em ralé. Vote Serra.
He freaking RULZ!

Nizi- Gostou da homenagem, Serra?


















Então tá bom.



POST2- Joseswaldo: The pool poet (A non-sense tale created and written By Nizi Silveira)



Itanhaém, 1995



O negrume intenso do céu anunciava uma chuva torrencial. Joseswaldo, o caseiro, dirigia-se lenta e calmamente à piscina, munido de seu equipamento de limpeza, e assobiando um antigo sucesso do Roberto.
Após o terceiro trovão, optei por intervir. Para tanto, utilizei a rica capacidade argumentativa que me é característica:
Nizi- Sai daí, Joseswaldo! Vai chover pra caralho! Cê vai levar um raio nessa cabeça chata, porra! Depois cê limpa esta merda! Eu mereço, viu... puta que o pariu...

Ele, Joseswaldo, escutou meus protestos com paciência e amabilidade. Por fim, virou-se, e, com sua costumeira tranqüilidade, disse:
- “Permita-me seguir os ditames de minha consciência e realizar o que considero um dever. Perdoe-me menosprezar os seus conselhos, que em todas as circunstâncias eu consideraria como um precioso guia. Mas, no caso presente, eu me acho mais capaz, pela educação e pelo estudo, de julgar o que é direito e o que é errado, do que um jovem como o senhor”.
Fez-me uma profunda reverência, retirando da cabeça seu boné do extinto Banco Nacional.
Insisti:
Nizi- Porra, foi bonito isso. Agora sai daí, caralho... puta merda, viu...

Joseswaldo: He was the pool poet.
Sua rede tocava no fundo da piscina, e, suas palavras, no fundo d’alma.
















POST3- People and things that can really PISS ME OFF (Created and written By Nizi Silveira)

No episódio de hoje:
Os “Cyber-hippies”.




Qualquer um que confesse apreço por música eletrônica, é um completo débil mental – regra para a qual inexiste exceção. É porque é. É por que eu to “falâno” (Osasco´s vocabulary).
Nos anos 60, surgiu o tal “movimento hippiee”, composto por indivíduos jovens, adeptos do tal “paz e amor”, que visava mudar o mundo (originalidade definitivamente não era algo levado em consideração por estes sujeitos).

Mudar o mundo” – talvez o mais prepotente e audacioso dos absurdos. Jovens não mudam o mundo (-Graças à Deus); a própria concepção que um jovem possui do mundo é assustadora e irreal. É o mundo quem muda os jovens; sim, o mesmo mundo que humaniza as máquinas e mecaniza os homens; o mesmo mundo que te convoca para a guerra - e não será um grupinho de jovens alienados que mudará isso. Nem hoje, nem amanhã, nem nunca – e fique feliz por isso.
Antes o movimento hippie tivesse como máxima o “Nós gostamos de Beatles”. Faria mais sentido. Os hippies que não morreram de overdose nas décadas de 60 e 70, morreram de Aids na década de 80.
Mudaram o mundo?
Eu digo: Sim.
Como?
Desocupando-o. Making room.

Hoje em dia temos os “Cyber-hippies”, igualmente jovens, que compeliram a imbecilidade de seus “antepassados”, e a aprimoraram. Não querem mudar o mundo; querem difundir sua idiotice em escala global (como se precisasse...). Mais: querem superá-la; são a personificação do superficial, do vazio, do nada.
Deficientes mentais assim o são por falta de sorte; “cyber-hippies” (ou “clubbers”), são débeis mentais por pura vocação.
Ao contrário dos hippies de vanguarda, estes são jovens de classe-média/alta; consomem drogas e assumem sem o menor constrangimento. À eles, qualquer repercussão, negativa ou positiva, é válida. Ânsia por aparecer.
A música é legal? Te agita? Sob efeito de entorpecentes você pulará até no show do Julio Iglesias, portanto e inevitavelmente, pergunto: qual a credibilidade do palhaço?
A tal música é tão falha e ridícula quanto os argumentos daqueles que a defendem e admiram.
Fuck them all.
PISSES ME OFF


Status- Ok. Saudades dos canalhas Pimpa e Pimpa Jr e do Richard.
Lendo- “Orgulho e preconceito” (Jane Austen)
Escutando- Awesome song. Very sad one:
http://www.youtube.com/watch?v=QtbRlj7EgrI

segunda-feira, abril 19, 2010

3 in 1: Cruelty, home-made jokes´n´ work (Everything Created and written By Nizi Silveira).

POST1- CruelTv (By Nizi Silveira)



O humor não pode ter barreiras” – algo que foi dito por um comediante stand-up, há algumas semanas. Concordo em partes.
Sou fã declarado do “Pânico na Tv”, programa que faz um imenso sucesso justamente por abandonar às convenções e fugir do senso-comum com a mesma velocidade com a qual fujo de baladas, barzinhos e outros ambientes voltados para pessoas comuns (leia-se: “Zzzz people”). Nas palavras de meu querido amigo Lucas, “antes morto, que comum”. This little guy sure speaks my language.
O problema surge quando este “abandono” se intensifica e culmina por sacrificar o humor, tornando-o medíocre, grosseiro, e, consequentemente, sem graça. Cabe dizer que o programa em questão é cheio dessas - infelizmente.
Pegam fulanos na rua, e, em troca de cachê, os submetem à toda sorte de degradação; coitados virando aberração. O primeiro foi o tal “Zina”, que com seu jeitão disperso, virou super-star da noite para o dia. Ninguém estava rindo com o Zina, estavam rindo do Zina - um sujeito pobre, ignorante e esquizofrênico. Vistam-no com um terno e você terá um novo Lula. Fato. Digo mais: nem sempre rir do povo faz o povo rir.
Na última edição do programa, uma de suas “personagens-instantâneas”, foi, por falta de melhor termo, “apedrejada verbalmente”. Uma mulher pobre e sem os dentes da frente. Mesmo quando expôs sua vida particular banhada em lágrimas, continuou sendo a “piada viva”, afinal era uma mulher pobre sem os dentes da frente, e, aparentemente isso é suficiente para que um ser humano vire vergonha nacional.
Compararam-na com aquelas garotas de programa (travestis?) acéfalas que trabalham como assistente de palco, apenas para subtrair ainda mais risadas da platéia adolescente - e tudo isso vindo de uma atração que frequentemente zomba dos indivíduos superficiais, presentes em diversos eventos da “jeneau”, hipócrita, provinciana, cafona, medíocre e egocêntrica alta-sociedade brasileira.
Minutos antes, exibiram uma matéria na qual se via o “cão corintiano” numa pet-shop, recebendo um tratamento completo...

...e um ser humano seria tratado feito lixo, minutos depois...

Concluo,

O verdadeiro comediante é aquele que ri de si próprio. É aquele que quebra barreiras, dá as costas ao senso-comum, mas sem nunca descartar o bom-senso. Humilhar não é humor; é covardia, e, para esta, tenho uma citação do escritor britânico GK Chesterton:
Sou covarde e abomino todo e qualquer tipo de violência. Porém, não sou tão covarde à ponto de admirá-la ou prestigiá-la”.

A verdadeira desgraça do ser humano é a idiotice, mas dessa você pode rir sem parar. A verdadeira desgraça do humor é a falta de foco, e esta te faz parar de rir.
No último domingo, o “Pânico na tv” caiu muito no meu conceito, e fez jus ao nome. Quiseram zombar da feiúra e se tornaram horrendos no processo. Foi cruel, covarde e nojento; trouxe pânico na tv – and it wasn´t fun.

POST2- A home-made joke (By Nizi Silveira)




-Criei uma piada:

Uma mulher leva o filhinho de 6 anos na igreja. Acabada a missa, o menino pede:
“-Mãe, posso dar um beijo no padre?”.
A mãe responde, sussurrando:
Não, Juquinha... ele pode ser um pedófilo...”.
O padre, que estava próximo, escutou o comentário da mulher, e, revoltado, replicou:
“-Pedófilo? Eu? Me respeite, minha senhora! Eu sou casado, porra!”

POST3: A Man at work-> Crônicas da vida R$ (Created and written By Nizi Silveira)

Minha querida amiga Kátia está trabalhando numa empresa que fabrica materiais hospitalares (os seriam “materiais hospitaleiros?”). Seus patrões (ou seria apenas um?) tencionavam criar um website, e, para tanto, precisavam do auxílio de um... (prepare-se)...de um...(respire)...de um...(aí vai...):

REDATOR PUBLICITÁRIO!
























Tan tan tan tan taráááán!” (musiquinhaqueconotavitóriaabsoluta.wma)

Me passou 22 páginas por e-mail; páginas que deveriam ser corrigidas, aperfeiçoadas, senão resumidas. Páginas, Brasil. Páginas da vida. Nothing but stupid fucking pages.
Confesso que fiquei deveras surpreso, não só com minha súbita contratação, como também com os constantes impropérios, afrontas à língua-pátria, presentes naqueles manuscritos virtuais.
Precisamente” com “sc”, “persuasão” com “z” e “prescrição” com dois “S”, são alguns ótimos-horríveis exemplos. Exemplos que fariam qualquer Juquinha de quarta-série engasgar com o Toddy, para então dizer o seu primeiro “Puta merda” exclamativo, conotando extrema inconformidade.
-Ah, o mercado de trabalho... taum imtemço, limdu e dôssi! Uma isperiemssia i tamtu.
Tenho vontade de sair por aí apertando nós de gravata, se é que você me entende...

Enviei um e-mail à minha amiga/ex, visando obter esclarecimento sobre alguns pontos...

A-) Kátia, quem foi o Luís Inácio que escreveu este texto?
B-) Eles vendem material para hospitais, ou material para a construção de hospitais?
C-) Kátia, acho maravilhoso que as empresas abram vagas exclusivas para deficientes mentais, mas não estaria a sua empresa com um excesso de contingente?
D-) Kátia, existe uma grande possibilidade de seu patrão votar na Dilma. Tente dissuadi-lo.

Obtive um “hahaha” como resposta.

Concentrei-me no trabalho. Uma devoção raramente vista in modern history.
Entreguei o produto final por e-mail, na sexta-feira. Deveria aparecer em seu apê, o mundialmente conhecido “Royal Kátia Hall”, para o pagamento.

Abriu a porta; estava de camisola e despenteada. Lindinha e desleixada; perfect.
Conversamos um porco, ela foi até o quarto, voltou com três notas de cinqüenta, e um sorriso. O dinheiro era pelo meu trabalho, já o sorriso, era por ter a certeza de que eu não o aceitaria...

Kátia- “Para com isso! Pega!”.
Nizi- Eu não cobro nada de você, Kátia.
Kátia (sorrindo): “Larga de ser besta!”.
Nizi- Consigo pedir tudo para uma mulher despenteada de camisola, menos dinheiro...Você está parecendo uma bisavó; só falta a sopa de caneca.Very, very, very cute.
Kátia- “hahaha…you´re always so good to me…”
Nizi- I´m a fucking saint.

Daí, ela me beijou.

Kátia- “Este pagamento é suficiente?”.
Nizi- You know...I used to be a saint…five seconds ago. Good´ol times.
Kátia- “hahaha…chega…a gente já tinha terminado... Ué, e a loirinha da sua sala?
Nizi- I´m crazy 4 her. She doesn´t give a shit about me. She doesn´t belive in destiny as much as I do.
Peguei o dinheiro, coloquei-o no bolso, retirei-o do bolso logo em seguida, e disse:

Nizi- Mais um beijo, e você ganha R$150.00. Sounds fair; aproveita que hoje eu tô gáxtâno... (Osasco´s vocabulary)

Ela pegou o dinheiro - outro beijo. Ao me devolver os vinténs, paguei-a novamente, recebi o fruto de minha “compra” mais uma vez, e ficamos nessa por uma hora. My finnest hour.

Nizi- You know...I finally found a job that doesn´t suck…I mean…
Kátia- “hahaha…don’t compare me to Tessália, bitch…”
Nizi- So don´t call me “bitch”, Tessália…
Kátia- Vai se foder…hahaha...pare de agir feito um caminhoneiro!
Nizi- Fóóóm.
Kátia- “hahaha...para!”
Nizi- That´s really im-fóóm-ssible.
Kátia- “hahahaha
Nizi- “Im-fóóm-ssible” is “impossible” with a “fóóm” in the middle.
Kátia- “I know.”
Nizi- Ah.

-Saí de lá tão pobre quanto entrei, mas aprendi muito sobre relação custo-benefício.
Tiro a gravata imaginária, e volto para a fila do churrasco grego.

Ah, mercado de trabalho...você sempre me deixa duro; de um jeito ou de outro...
(hahaha- kidding, K)
Fóóm!
















Status- I´m ok – e com vontade de encher a cara. Bora, putos? Siga-me os bons. Saudades do Alan, do Robson, da Bebel, do Thales e do André. Pimpa é um canalha. Aparelho nos dentes (maior que a boca) me matando de dor, pra variar.
Recomendado- O cd “Ironbound”, último trabalho de estúdio do Overkill. Trash-metal old-school at it´s best. Awesome.
Recomendado- O livro “Memórias- a menina sem estrela” (Nelson Rodrigues). Autobiografia sensacional de um dos maiores jornalistas e dramaturgos da história deste País.
Escutando- Mais uma baladinha maravilhosa do “Place Vendome”; (com letra traduzida pávoxê):
http://www.youtube.com/watch?v=BtBOl6YyAzo

segunda-feira, abril 12, 2010

2 in 1: Chaos´n books (Everything Created and written By Nizi Silveira)

POST1- Time for a little refreshing CHAOS (By Nizi Silveira)





The end is near” – e não precisarei escrever isto numa cartolina e ficar na esquina exibindo aos transeuntes - aliás, “ficar na esquina” é algo que não faço há tempos, so stop calling me “Shirley”,will ya?
Uma situação caótica instaurou-se no Rio de Janeiro; chuvas torrenciais, alagaMENTOS (“the fresh maker”) e deslizaMENTOS (“the fresh maker”), que deixaram os cariocas com saudades do glorioso tempo das balas perdidas, dos helicópteros abatidos por traficantes, do tráfico, enfim, de toda sorte de conduta “tsc, tsc...”, que fizeram do Rio de Janeiro o “cartão bostal” do Brasil (tô gripado).
Após o dilúvio, Fernandinho Beira- Mar, rebatizou-se como Fernandinho-Mar – and he feels good. Um Benegripe de quatro toneladas foi dado Cristo-Redentor.

O mundo está caminhando para um “recomeço”, e, todo recomeço exige previamente um fim. É a burocracia do fim do mundo. (-Am I making sense here?).
Eu digo: Amo muito tudo isso. Rezo para que a tal previsão Maia realmente se concretize; sim, rezo para que Nuno Leal Maia não tenha se enganado (hahaha).















-“Púúúrrrr quê?” (Imitando a Marília Gabriela do “Pânico na tv”).

Porque a humanidade merece um propósito maior e mais nobre do que este “whatever” prolongado que muitos insistem em classificar de “vida”. Seremos dizimados para o nosso próprio bem.
Qualquer coisa que escape da minha utopia, da minha ilha-deserta, não é vida; são apenas conseqüências desagradáveis pelo fato de estar caminhando e respirando. O ser humano não pode apenas caminhar e respirar; ele precisa justificar sua existência, conduzindo-se ao mais profundo nada. Você está folgado numa ilha deserta? Você é um vagabundo. Sim, se você não entra num ônibus, não atende telefones e escreve e-mails das 8 às 18, você é vagabundo. O mundo exige isso.

-“Púúúrrrr quê?”

Eis a questão em aberto.

Menciono Jesus Cristo mais uma vez, com todo o respeito que lhe é devido, mesmo não sendo religioso. Ele não queria o ser “rei dos judeus”; ele não representava uma ameaça aos déspotas de sua época, ele não queria ficar rico. Foi crucificado justamente por causa disso; para a humanidade é mais fácil acreditar em multiplicação de peixes, do que acreditar em humildade. “Humanidade” e “Humildade”; palavras tão parecidas com significados tão absurdamente diferentes e longínquos. Misturas heterogêneas.

Como assim ele não quer ficar rico? Esse cara é estranho...melhor tomar cuidado...”.

Jesus nunca curou cegos, multiplicou peixes e devolveu mortos à vida. Jesus conseguiu ser Super-homem sem ser super-herói.
Concluo mencionando mais uma vez a sucessão de tragédias que tomou conta do Rio de Janeiro nos últimos dias.

-“Púúúrrrr quê?”

Para dizer “foda-se”. Um “foda-se” honesto; um “foda-se” de pura compaixão. Se aqueles 226 favelados tivessem sobrevivido, melhor, se um único daqueles 226 tivesse sobrevivido, e aparecesse na sua frente vendendo drops, não iria conseguir nada além de desprezo ou hipocrisia. Fátima Bernardes e William Bonner com certeza não desceriam a janela do carro. Da mesma forma, cabe dizer que o terremoto do Haiti salvou o Haiti.
Aqueles coitados precisaram morrer para ganhar atenção; para virar “alguém” - just like Jesus.
Agora, aqueles pobres favelados estão num lugar melhor, vendendo “Freegels” para São Pedro. Longe da nossa indiferença, da nossa hipocrisia, e de nossas vidas vazias, que seriam “vidas-secas”, se não tivesse chovido tanto, e se Graciliano Ramos assim me permitisse denominar...
-Deixa, vai? hihi

The end is near- and it feels good.


POST2:A menina que roubava livros”-> A book review (By Nizi Silveira)





Uma linda e dramática história contada por ninguém menos que Ela, a Morte. Aquela, que, em suas próprias palavras, “superestima e subestima a raça humana, mas raras vezes apenas a estima”.
-Sim, o conceito é genial.
A menina que roubava livros” (Markus Zusak), mostra o impacto causado pelo Terceiro Reich na vida de humildes cidadãos alemães; pessoas/personagens rústicas de baixa instrução, que compensam isso com um bom coração, ou ressaltam, complementam este “defeito” aderindo por completo o fanatismo e seus efeitos ultrajantes. Mentes rústicas.
A protagonista é Leisel Meminger, uma menina, que, na busca de respostas satisfatórias para suas perdas e seu sofrimento, acaba se apaixonando pelas palavras, pelos livros, pelo “pensar”; algo quase inconcebível na Alemanha nazista (cof, cof... e no Brasil... cof,cof!).
Seus medos, seus amores, seus amigos, bem como a implacável contagem regressiva que afetará sua vida para sempre, são relatados com a doçura e o sarcasmo da Morte, que leva as almas humanas, ora com compaixão, ora com desprezo, já que nunca tira férias.
Transcrevo abaixo um dos vários monólogos da Morte; uma de minhas passagens favoritas (página 438):

“Provavelmente, é lícito dizer que, em todos os anos do império Hitler, nenhuma pessoa pôde servir ao Führer com tanta lealdade quanto eu. O ser humano não tem um coração como o meu. O coração humano é uma linha, ao passo que o meu é um círculo, e tenho a capacidade interminável de estar no lugar certo na hora certa. A conseqüência disso é que estou sempre achando seres humanos no que eles têm de melhor e de pior. Vejo sua feiúra e sua beleza, e me pergunto como uma mesma coisa pode ser as duas. Mas eles têm uma coisa que eu invejo. Que mais não seja, os humanos têm o bom senso de morrer”.

Há tempos não “devorava” um livro com tanta voracidade. Quem diria que da maior e mais densa penumbra da história recente pudessem extrair tanta beleza, tanta luz?
Amazing and touching.

RECOMENDADO.


Status- Ok e gripado. I love my friends. Nesta mesma sessão, no post anterior, mencionei a magia do destino; digo e reafirmo: Destiny rox. Inacreditável. \o/
Escutando- Novo single, novo cd, novo clipe (se apresentaram em São Paulo no último sábado):
http://www.youtube.com/watch?v=ktQfK3Jo-zk

Ah, ele voltou:

http://www.youtube.com/watch?v=LKttq6EUqbE&feature=channel

"What are you doing? what, what, what are you doing?"
(hahaha)

segunda-feira, abril 05, 2010

2 in 1: Easter´n visits and cool tv shows (Everything Created and written By Nizi Silveira).

POST1: The visit, at last-> Crônicas da vida R$ (Created and written By Nizi Silveira)




Eis que finalmente visitei minha querida amiga Kátia no começo da noite do último sábado. Não a via há quase três meses. Desencadeou-se mais um de nossos diálogos cretinos e irrelevantes. Sabe, a Kátia é muito cretina e irrelevante. Pisses me off.

Nizi- Hey! Or "king", in english. Claro, eu não vou te cumprimentar dizendo "King!"; that´s very fucking stupid. Jesus, I´m so embarassing.
Kátia- "hahahaha…mais besta que nunca! Saudade! Entra! Fiz janta! Nossa, você está encharcado!".
Nizi- So many words in such a little time...
Kátia- "hahaha…né?"

A janta, composta de arroz, feijão, batata frita e hambúrguer was outstanding. Não comia um arroz tão bom desde às onze e quinze da manhã do dia anterior. Por ter sido realizado na semana santa, Kátia tratou de fazer um arroz "empapado" (Por favor, diga que você entendeu este incrível trocadilho de cunho religioso. Diga que não foi em vão; say that you love me; say that you need me. hahaha). Um arroz bem soltinho; um arroz com Habeas-corpus.

Kátia- "Por que você sumiu?".
Nizi- Era parte do espetáculo; primeiro levitei, depois fui serrado ao meio dentro de uma caixa em chamas, e, por último, desapareci. People from Las Vegas love that. They love me; they really, really love me. Mister N; that´s the name, bitch.
Kátia – "hahahaha…você não muda nunca; sempre imprevisível..."
Nizi- Pra quê mexer em time que está ganhando? Hahaha...essa não convenceu nem a mim mesmo. O seu hambúrguer continua uma delícia. I´m not talking about sex here, ok?
Kátia- "hahaha...vai se foder...não é meu, é da Perdigão".
Nizi- I know; I was just trying to be nice.You ruin it. You´re destroying this dinner.
Kátia- "hahahaha...sorry".
Nizi- No. Never. Remember: destroying.
Kátia- "Então foda-se".
Nizi- hahaha...dizendo "foda-se" em plena Páscoa. That´s terrible.
Kátia- "E você está comendo hambúrguer em plena Páscoa...".
Nizi- Oh, fuck. Bom, os católicos não podem proibir o hambúrguer; não existia hambúrguer nos tempos de Cristo.
Kátia- "É carne do mesmo jeito..."
Nizi- Não; não existiam vacas em Jerusalém. Nunca existiram vacas em Jerusalém; lá não tem pasto, só deserto. Sempre foi assim. Religion is so full of bullshit. A única vaca em Jerusalém era a Maria Madalena.
Kátia- "Bom... até que foi um argumento convincente".
Nizi- I going to heaven; a single hamburguer can´t stop me. Alguns padres chupam pinto de criança; pinto de criança também é feito de carne. Chupe o pinto de uma criança quando quiser, menos na Páscoa.
Kátia- "hahaha...isso foi um conselho?"
Nizi- No. That was just a suggestion for a hobby. Hahaha.
Kátia- "hahahaha...you´re destroying my dinner".
Nizi- hahaha…stop stealing my stupid comments, would ya?
Kátia- "Quem é a tal loirinha que você menciona no blog?".
Nizi- Ah....(suspiro apaixonado)
Kátia- "hahaha...cuzão..."
Nizi- Não quero falar de coisa boa, Kátia. É Páscoa. Respeita.
Kátia- "hahaha...vai se foder, vai?"

Great night.

POST2: It freaking RULZ (Created and written By Nizi Silveira)

Na homenagem de hoje:
"Caçadores de Ovnis".





Sou fascinado por ufologia. Vi meu primeiro Óvni em 1997; uma bola de fogo pairando sobre o Morro do Voturuá, em São Vicente. Aterrissou em linha vertical, e lá ficou por uns cinco segundos. Levantou e continuou seu trajeto, até piscar e desaparecer; detalhe: tudo isso em plena luz do dia. Nunca esquecerei.
Claro, não me anteciparei dizendo que o tal objeto era de outro planeta e que um humanóide cinzento o controlava; aliás, muitas pessoas deturpam o termo "Óvni" (Objeto Voador Não-identificado), e o substituem pelo SDOPDDUNE (Ser De Outro Planeta Dentro De Uma Nave espacial). Não se precipitem, ok?
Contudo, o objeto que vi indubitavelmente não era um helicóptero, um avião, um cometa, um planeta, um balão, um pássaro, o Super-homem, ou a "erosão do solo", como alguns céticos impacientes gostam de afirmar.

Cético impaciente: "Era a erosão do solo, Nizi. Agora, pare de encher o saco e me deixe ver o jornal, porra! Puta moleque chato pra caralho...".
Nizi- Sorry, sir.

Havia sim alguma inteligência controlando aquilo; poderia ser, por exemplo, uma aeronave secreta de alguma super-potência, hipótese que me traz uma pergunta ainda maior: Por que uma aeronave secreta haveria de sobrevoar e aterrissar no Morro do Voturuá, com tanto lugar legal neste mundo? Para se assustar um caiçara, não é necessário construir mega-aeronaves, ou vir de outro planeta e pousar um disco voador em sua frente; basta dar-lhe um livro, ou fazê-lo olhar-se no espelho.
(hahaha).

Anyway,

Para fanáticos por ufologia, não há programa melhor que “Caçadores de Óvnis”, exibido pelo History Channel nas tardes de quinta-feira. O assunto é tratado por um prisma científico, o que faz toda a diferença.
Como se pode esperar, muitos dos desfechos do programa são decepcionantes; fenômenos naturais, mutilações de gado provocadas por predadores, e desenhos em lavoura feitos por fazendeiros espertalhões. Odeio fazendeiros espertalhões.



















Não obstante, existe também aquele um por cento de inexplicável, de mistério absoluto, quando os cientistas, após inúmeras análises, cruzam os braços,proferem um maravilhoso "eu não sei o que é isso",e fazem esta cara:







...realçando assim meu apreço pela atração.
Ver a imensa prepotência humana sucumbir perante o inexplicável é sempre bom.

No último episódio que vi (sem dúvida, o melhor que já vi), ele, o inexplicável, marcou presença. O tema era as "UFO relics", evidências físicas que os tais discos voadores deixam para trás.
Exibiram a história de um senhor, que, em 1988, viajava à noite numa estrada, até que se deparou como uma intensa luz avermelhada, metros à sua frente. Pensando de que se tratava de algum veículo, piscou as luzes do farol para pedir passagem. Foi quando a tal luz disparou para o céu numa velocidade inacreditável, mas não antes de expelir um estranho objeto metálico, cheio de escamas e em forma de chuchu. Ô delícia.
Recolheu o objeto da estrada, e passou os anos seguintes levando-o em laboratórios para exame, obtendo inúmeros relatórios inconclusivos. Por fim, em 2008, levo-o ao programa, onde foi submetido mais uma vez a uma bateria de exames meticulosos.
Sua aparência peculiar não revelara nenhum "Made in Taiwan". Quando submetido ao raio-x, não descobriram nada em seu sólido interior, porém, perceberam que o objeto esboçava reação; sim, de alguma forma, ele "funcionava" - não era inerte, like your mom and dad.
Quando armazenado num cofre eletrônico, danificou o sistema do cofre, que teve de ser arrombado com o uso de um maçarico. Sim, arrombado – just like your boyfriend.
(hahaha).
Era como se o objeto compelisse, "sugasse", "chupasse", a energia ao redor, e usasse a seu favor. Sim, "chupasse", just like Tessália would do.
Sua composição era basicamente de alumínio e prata, ambos de pureza incrível, e unidos através de um processo que ninguém soube explicar ao certo.
Por fim, cientistas perplexos e gaguejantes definiram-no como uma espécie de super-condutor de eletricidade. Um deles, complementou, dizendo:

"- Se eu quisesse viajar pelo espaço sem ter que me preocupar com a escassez de combustível, bastaria construir um reator capaz de amplificar a energia deste objeto fascinante. Nunca vi nada parecido em toda a minha vida...".

Sim, fascinante; palavra que defini bem o programa "Caçadores de Óvnis", onde discos voadores aterrissam, e o ceticismo cai por terra.
It freaking RULZ!

Cético impaciente: "Ta legal, Nizi. Posso ver a porra do jornal, ou ta difícil?".
Nizi- Sorry again, sir. Go crazy.




Status- Sad´n bored. Sabe, algumas coisas são mais do que meras coincidências; o destino apronta cada uma... I was drowning in the fucking rain, and saw ya - and it felt good. Suddenly, I wasn´t drowning anymore - not in water, at least....

Lendo- "A menina que roubava livros" (Markus Zusak); já estou na metade; devorei.
Escutando- No próximo dia 7, fará um ano que eu os vi ao vivo; my favorite band of all time...segue o link de uma de minhas músicas favoritas; uma das músicas que eu mais escutei no começo da adolescência, e que infelizmente não fez parte do set-list:
Versão estúdio:
http://www.youtube.com/watch?v=LlnmNkMivHc
Ao Vivo em 2004- diretamente do dvd; melhor show que este ainda não inventaram:
http://www.youtube.com/watch?v=25OJMPwa6d4&feature=related

Recomendado- Assistam:

http://www.youtube.com/watch?v=jnvgq8STMGM&feature=player_embedded
(hahaha)