segunda-feira, março 29, 2010

3 in 1: Stupid stuff, cards and great food (Everything Created and written By Nizi Silveira).

POST1: About Twitter- Um post à 140 por hora (By Nizi Silveira)




140 caracteres; míseros 140 caracteres. Como seria bom se a irrelevância se resumisse à 140 caracteres. Como o mundo seria lindo, justo e incrível, se, por milagre, certas pessoas escrevessem ou dissessem 3 ou 4 frases/linhas por dia.
Tenho certeza de que o Lula, o Maluf, os Nardone, “patricinhas”, mães-solteiras adolescentes, moderninhos, os convidados do Super-pop, junto com boa parte daqueles que integram a mídia televisiva brasileira, pensariam melhor antes de falar e agir; sobreviveriam à própria retórica.
Iriam fazer com que aquelas quatro linhas transbordassem de sabedoria, e valessem a pena à todo e qualquer interlocutor. Teriam argumentos para tudo: virariam filósofos; poetas. Em cada esquina, um Platão, um Mario Quintana.
Ah, que mundo seria... puta merda...

Ouvi falar no Twitter no começo do ano passado, através de uma notícia sobre Ashton Kutcher, um ator simplório e comediante lamentável, a quem defino como um “Sérgio Mallandro americano e metro-sexual”.
A única coisa realmente engraçada em relação à Ashton é o fato de ser casado com a atriz Demi Moore – a very fucking hot lady.
(Nota: O mundo também seria lindo, justo e incrível se a inteligência alheia surtisse algum tipo de efeito numa mulher; se uma mulher prezasse pela inteligência à ponto de classificá-la como a principal das qualidades, o principal dos atributos).

A tal notícia não me trouxe uma boa impressão em relação ao Twitter; muito pelo contrário: disse que o número de seguidores de Ashton Kutcher no aparato virtual era superior ao da CNN, o mais popular canal noticiário dos EUA.
Fiquei deveras desmotivado, pois não seguiria Ashton Kutcher nem até a padaria da esquina.














O Twitter no Brasil – Versão brasileira: Vti, Rio.

No Brasil, o Twitter virou mais uma fábrica de pseudo-celebridades, onde meros fulanos dividem seu “nada” com o mundo inteiro, e alcançam a fama quase que instantaneamente:

Acordei, mijei, tomei café. Mais tarde, vou na casa da Rê”.

Sim, no Brasil meros fulanos viram super-stars por acordarem, mijarem, tomarem café, e visitarem a Rê.
Eu? Estou cagando para isso.

Caso você não seja um amante das letras, apenas ligue a webcam e grave um vídeo tocando um simples acorde de Lá acompanhado de alguma rima cretina. Jô Soares, com sua total falta de critério para escolher entrevistados, te convidará ao programa, onde você será aplaudido de pé, bajulado e remunerado – tudo na maior falsidade, evidentemente.

Resumindo: Sou amante do ócio, porém, do ócio produtivo. Para mim, o Twitter é tão incrível e útil quanto o “Rebolation”.
PISSES ME OFF.

NOTA- A seção “Status”, presente no rodapé de cada um dos meus posts, tem exatamente a mesma função do Twitter; a única diferença, é que “Status” foi criada muito tempo antes (2006/2007).
Sim, eis a verdade aterradora: Eu inventei o Twitter – o conceito é meu; fale baixo, guarde segredo. Não me orgulho nem um pouco disso.

POST2- It freaking RULZ: Double pocket edition (Created and written By Nizi Silveira).

Na primeira micro-homenagem de hoje:
Poker.



Aprenda isso: tudo na vida é poker – absolutamente tudo. Através do poker, consigo exemplificar toda e qualquer situação conturbada do cotidiano, qualquer incoerência do mundo e da vida.
Tudo é mesa, fichas, cartas, apostas, sorte, ou a falta de. Claro, bebedeira desenfreada e falsidade ideológica também fazem parte – but only if you´re lucky (and good) enough.
O essência do pôker é o fator psicológico - ninguém joga, todos atuam; fingem.
Durante o jogo, fichas são apenas pedaços de plástico; só quando o perdedor sai da mesa é que se dá conta do prejuízo. Se o velho oeste americano era violento, foi tão-somente graças ao poker. Nesta época, não existiam fichas – o dinheiro era posto na mesa, assustando e exibindo antecipadamente o prejuízo. A ambição, a frustração e a derrota, colidiam apoteoticamente, e armas saiam de seus coldres.
Poker é história pura; uma verdadeira compilação daquilo que o ser humano tem de pior.
Relacionamentos? Poker puro. O iniciante, tímido e retraído, ou o jogador de nível intermediário que não possuir uma quantidade considerável de fichas, terá que suar a camisa, caso queira se sobressair e surpreender. Caso contrário, sofrerá, e será eliminado logo de cara, sem misericórdia. Você será aquele primeiro eliminado da mesa, o qual ninguém se lembra.
Relacionamentos e mesas de poker não perdoam os bonzinhos (infelizmente).

Guerras? Nem preciso dizer. Super-potências com um monte infindável de fichas. A Guerra Fria dá uma ótimo exemplo; um clima tenso de apostas altas – uma partida interminável de poker.

Concluo dizendo: It´s not just an ace of spades on my hands. It´s Jesus, smiling at me, and saying: “It´s your turn now, Nizi. Don´t fuck that up”.

Poker freaking RULZ!

Na segunda micro-homenagem de hoje:
Feijoada.



A feijoada é, sem sombra de dúvida, a maior realização da cultura africana, principalmente se você não é fã da batucada, da Aids, da fome, do cólera, das selvagens disputas étnicas, e se sua paixão por genocídio se resume ao genocídio bovino e suíno que compõem uma feijoada completa.
Sim, uma feijoada completa, e não essas enlatadas mixurucas, que, quando abertas, aparecem envoltas numa misteriosa baba branca de aspecto nada agradável - prefiro nem saber o que é aquilo, ainda que Tessalia anseie por me contar...
(hahaha).
Feijoada freaking RULZ!


Status- Acordei, mijei, tomei café. Mais tarde, vou na casa da Rê – e ficar rico e famoso. Passei o final de semana inteiro escrevendo; I´m Ok today.
Lendo- “Memórias – a menina sem estrela” (Nelson Rodrigues). Na reta final.
Escutando- Aumente: http://www.youtube.com/watch?v=4ClMBq4yjN4

terça-feira, março 23, 2010

2 in 1: Wicked consume chronicles (Everything Created and written By Nizi Silveira)


POST1: People and things that can really PISS ME OFF (Created and written By Nizi Silveira)


No episódio de hoje:
Sonhos de consumo (Nota: escrito sob um porre de cafeína fodidaço, bichô).




Ambição é algo que inexiste por completo na minha vasta lista de defeitos (ou seria "lista de qualidades"?). Lembro de uma frase de "Forrest Gump", um de meus filmes favoritos, onde a mãe do protagonista diz: "Todo homem deseja ter dois tipos de dinheiro; o dinheiro para se manter, e o dinheiro para ostentar; para aparecer".
Tal frase possui um significado assustadoramente real.
Eu não tenho sonhos de consumo; acho absurdo. "Sonhar em comprar" – deveria existir uma lei proibindo a presença destas duas palavras numa mesma frase. Sonhos são intangíveis; nascem assim, e assim devem permanecer. Nascem no improvável, daí seu charme.
Eu não sonho com um carro, uma casa na praia. Isso é comum demais, "você" demais.
(Yeah, I´m offending my readers once again...)
É na utopia, no impossível, que meus sonhos, meus poucos sonhos, encontram significado.
-Leia rápido; preciso sair.

Ir para outro planeta, ou à minha ilha deserta. Ver Deus no quintal de casa, brincando com meu cachorro; ver Gustavo jogando no lixo sua camiseta rosa-choque ridícula. Paz mundial. Escutar a loirinha que era da minha sala na faculdade dizer "Odeio pagode, e te amarei para sempre. Quero quíntuplos, por favor" (Nick Silveira, Randy Silveira, e por aí vai...)
Cagar Danete. Voar. Voar e defecar Danete nas pessoas (que lançarão olhares de extrema gratidão aos céus). Decorar todos os livros do mundo. Descobrir a cura do câncer. Atear fogo numa Ferrari. Dominar a totalidade da Ásia, Europa e outro continente à minha escolha. Ver o Lula desintegrar. Ser considerado inteligente por um alienígena. Motivação infinita. Ter chulé com aroma de tutti-frutti, lavanda ou baunilha. Assistir o Led Zeppelin de 1972, ao vivo, no palco do Hammersmith Odeon, ou o KISS com o Bruce Kullick de volta na guitarra-solo. Levar cantada de gêmeas suecas lésbicas e ninfomaníacas. Conseguir a licença especial do Gran Turismo. Provar mais uma vez o combo arroz + feijão + purê + vagem, que só minha mãe conseguia fazer. Entender perfeitamente "A Ilíada" de Homero sem ter que recorrer ao dicionário de cinco em cinco segundos. Não odiar vinho, xadrez e "Pro Evolution Soccer". Ver um nazista numa câmara de gás. "Friends" de volta, e "Lost" com mais 6 temporadas. Contestar Einstein, Freud e Darwin no mesmo dia. Achar graça no Repórter Vesgo, César Polvilho e Marcos Mion.
Ser o melhor músico do mundo, Papa por um dia, o maior jogador de pôker desde Buffalo Bill e Wyatt Earp. Ser escritor influente e ator consagrado, elogiado por DeNiro e Pacino. Provar uma cerveja decente da Schincariol. Jogar "Guitar Hero" com Jesus Cristo himself. Ficar bêbado sem consumir álcool, apenas apertando um botão na nuca. Ficar "ligadão" sem ter que beber tanto café...

-Sim, isso sim são sonhos; improváveis e angustiantes. Todo o resto é desinteressante demais, comum demais, "você" demais... Acredite, poderia prolongar esta lista para todo o sempre, porém, é hora de dormir...
"Ser" é o sonho, não "ter".

Sonhos de consumo PISSES ME OFF.

POST2- "Quer pagar quanto?" (By Nizi Silveira, o urubu bosteiro).




Uma das poucas coisas legais que o terceiro-mundo copia do primeiro-mundo são as vendas de garagem. Quando alcancei o Alto de Pinheiros, após longa escalada e dois parceiros mortos ao longo do árduo percurso, em uma daquelas casas chiques e esnobes da região, havia o seguinte cartaz gigantesco:





Devidamente abastado e curioso, entrei.

Conheci os membros daquela volumosa família; rimos e conversamos. Por menos de R$ 100.00, comprei 2 cadeiras, um videocassete de 4 cabeças (very high-tec), um "Pula-Pirata", 6 lps da Elis, uma biografia de Carlos Alberto de Nóbrega, um gilete usado pela esposa ( fetiche), 25 colheres de chá (pedi uma, mas eles não me deram. Em compensação, me venderam 25), 10 quilos do fubá mimoso que havia na despensa, 750grs de sujeira de umbigo retirada de um primo de segundo-grau de 1995 à 2003 e armazenada num vidro de palmito, 12 cuecas "Mash" do chefe da família, o pouco de integridade que restava ao avô, e a virgindade de uma das meninas.
Recomendo; compensa bastante.


Status- (...)
Escutando- Love these guys:
http://www.youtube.com/watch?v=BjxOJsr9IZw

segunda-feira, março 22, 2010

2 in 1: Fatties and whores (Everything Created and written By Nizi Silveira)

High 5 – Special Edition (Created and written By Nizi Silveira)



- Já fui gordo um dia; bem gordo. Aos 15, cheguei próximo dos 100 quilos; era praticamente o mascote dos pneus "Michelin"(foto), farto de carnes e possuidor de uma epiderme alvíssima. Como disse à meu querido amigo Gustavo, tempos atrás: aos 15 anos, eu era um moreno de seios fartos. Meu primeiro beijo foi no guardanapo; meu tesão era o prato de feijoada. Dar “umazinha” significava pedir uma parte do frango.


















Uma boa parcela da culpa por minha obesidade "teen" atribuo à minha falecida mãe, que, como toda mãe super-protetora que se preze, tinha a mania de "atochar" comida nos filhos. Eu almoçava, comia sobremesa, repetia a sobremesa (Ê Danete bão...), e, em seguida, saboreava aquilo que chamava de "Almoço 2 – O retorno de almoço". Hollywood se interessou.
Aos 16, veio a decisão radical (Urrúl!): O regime; um regime cruel e despótico, regido à ferro, fogo e cream-crackers, por este que vos fala. Passei seis meses me alimentando única e exclusivamente de cream-crackers. Desmaiei de fome 3 vezes, sendo uma delas no meio da rua. Veio aquele Carlão, digo, aquele clarão, e, em seguida, apagay e caí.
(Abraço, Carlão).
Isso me constrange profundamente; não me reconheço na época do regime. Não era o Nizi adepto do "Be Yourself", tão defendido neste blog.
Não.
Era o Nizi que se importava com a opinião alheia; este, felizmente, já faleceu - que descanse em paz, surfando num mar de Danete, em cima de uma Trakinas de chocolate.

Um conselho à todos: Faça o que quiser na vida, mas nunca o faça motivado pela opinião alheia. Hoje, adotei por completo a postura de um de nossos congressistas, "e estou me lixando para a opinião pública".
Como ex-gordo, resolvi criar este post listando 5 características secretas de um autêntico gordo. Faltam-me as banhas de outrora, mas sobra-me a vivência.
Enjoy it.

1-Melancolia.
Não se deixe iludir pelo gordinho feliz e engraçado da sua turma; acredite, ele precisa urgentemente de um abraço. Quanto maior for a alegria e o impacto causado por suas piadas, maior é tristeza contida do/no gordo. Ele pode estar num abismo emocional infindável, mas sempre camuflará isso através da risada.
Sim, os gordos usam o humor como mecanismo de defesa em tempo integral.
Integral?
Taí uma palavra que assusta qualquer gordo...
2 – Amor
Ninguém mais afetuoso que um gordo. Um amigo obeso do Gustavo pediu um travesti em casamento apenas porque fulano se chamava "Chandelle".
Ok, that didn´t happen.
3 - Bom-senso
Gordos geralmente são reservas de bom-senso; têm "simancól" em excesso. É raro ver um cara gordo bebendo até cair, enchendo o saco, falando alto e protagonizando vexames. Gordos conhecem seus limites.
4- Companheirismo.
Amigo bom, é amigo gordo. Eles estão sempre à procura de aceitação, e, para tanto, fazem o possível para agradar.
5- Sabedoria.
Gordos conhecem a vida como ninguém (Nota: o "como" empregado na frase anterior, não é verbo). Muitos sofreram (e sofrem) o desagradável "bullying", onde foram/são alvos de piadas infames e depreciativas, normalmente feitas por imbecis completos.
Acredite: quanto maior for gordo, maior sua vivência.

Concluo, dizendo: Abandone o ridículo culto ao corpo, e dê início ao culto ao gordo; de preferência, ao culto ao gordo culto.


















POST2-> Enfim, A PUTARIA (By Nizi Silveira)

A putaria (ou "bitchary", em inglês - hahaha), que ocasionalmente marca presença sobre as linhas abstratas deste blog, é uma putaria inocente, é uma putaria família. A verdade verdadeira, é que eu tenho aversão à putaria, mas, ao invés de condená-la, eu tiro sarro, dependendo da situação. Fiquei surpreso ao descobrir que o genial Nelson Rodrigues fazia o mesmo.
A putaria apenas pela putaria, não tem sentido, não fascina, não desperta interesse; ela se torna vulgar e descartável. Nada pior e mais desestimulante que mulher vulgar, mulher desfrutável; mulher "rodada".
Um exemplo:



Tessália, uma menina lindinha de 22 anos, que chupou a piroca de um moderninho afeminado, em cadeia nacional. Para mim, a beleza de Tessália acabou aí - tudo sucumbiu perante a vulgaridade. A antes morena de rosto angelical, se tornou a "chupeteira nacional", algo que inclusive foi registrado indiretamente na capa da revista pornográfica para a qual posou nua. Sim, logo na capa, para a alegria de todo e qualquer carroceiro desdentado.


















Daí, vem a inconformidade, formando a pergunta: "Onde estão os pais de Tessália?"

Tá, ela é maior de idade, mas pais são pais – ou deveriam ser. Não imagino um pai feliz ao ver a filha chupando pinto num horário nobre, de nobreza duvidável ou inexistente.
Um pai feliz, vibrando na arquibancada do "Big Brother", segurando um cartaz, com o rosto da filha estampado no peito, torcendo para que ela permaneça na casa protagonizando cenas lamentáveis e constrangedoras, apenas pela chance de faturar um troco. Isso não é pai; é um cafetão. Classifique-o como "homem", por sua própria conta e risco.
Tempos atrás, eu disse aqui que não existia problema para o qual a leitura não oferecesse solução.
Erro.
Tais problemas existem sim, mas, é daí que entra em cena a dupla dinâmica da boa educação: o cinto e o chinelo. Não hesite em usá-los.
Tessália mostrou que sua cabeça tem apenas uma utilidade. Saiu da casa, não faturou o bruto, mas ficou com o líquido (hahaha). Saiu do programa, pronta para fazer programa.
Mais uma "maior-abandonada", eliminada da casa junto com o bom-senso, a inteligência, o respeito e o bom-gosto...
Triste é o mundo onde a vergonha na cara é substituída por uma jorrada de sêmen na cara de todos nós. Gozação tem limite.


Status- Kinda sad. Saudades da Kátia, do Ju, do Lu, do Pimpa e Pimpa Jr.
Lendo- "Memórias – a menina sem estrela" (Nelson Rodrigues).
Escutando- Não fui no show...só gatinhos nesta banda...ui. Benício Del Toro nos vocais:
http://www.youtube.com/watch?v=3AnXxcqWv1o

segunda-feira, março 15, 2010

2 in 1- Guns and jobs (Everything Created and written By Nizi Silveira).

POST1-> Guns´n roses: Chinese democracy tour 2010-> Show review (By Nizi Silveira)

- Prontos para a primeira resenha feita à um show assistido de uma janela do outro lado da rua?






Como já disse aqui several times, embora eu conheça o repertório do Guns´n roses de cabo à rabo, nunca fui grande fã da banda, mas a respeito profundamente por três motivos:
1- O GNR "fechou" o hard rock com chave de ouro.
Ninguém esperava mais nada do hard rock no final da década de 80. Com o surgimento do grunge, os artistas da cena hard rock foram removidos das paradas de sucesso; os poucos que sobreviveram (e continuaram fiéis ao estilo), tiveram que assinar contrato com gravadoras pequenas, e fazer micro-turnês pelos EUA.
No começo da década de 90, a única banda de hard rock que fazia shows em estádios para 50, 100 mil pessoas, era o Guns´n roses.
2- Músicas comerciais com qualidade.
Chegar ao topo das paradas com músicas pesadas como "Welcome to the jungle" e "You could be mine", não é tarefa para qualquer um.
3- A história bacana.
Cinco caras feios, sujos, beberrões, junkies e maltrapilhos de Sunset Strip, formam uma banda de rock e vendem 60 milhões de discos em menos de 10 anos. Só se via algo deste tipo durante década de 70. Isso nunca mais acontecerá; hoje em dia, o que importa, o que é viável para as grandes gravadoras, é o apelo visual, o "look".
Artistas viraram meros produtos, e a música se tornou algo secundário.

Bom, voltando à resenha...

Três bandas de abertura. Duas bandinhas brasileiras bem fraquinhas, com seus vocalistas mauricinhos de all-star nos pés, ridículas tatuagens coloridas nos braços, alargadores nas orelhas e um discurso do tipo "Hardcore é atitude, skate é vida e Nescau é energia" (Very sad. Eu bebo Toddy). Em seguida, veio ELE, Sebastian Bach, o ex-vocalista do Skid Row, uma de minhas bandas favoritas.
Ainda que o repertório tenha sido maravilhoso e surpreendente, Sebastian não é mais o mesmo. Clássicos como "Monkey Business", "I remember you", "18 and life" e "Youth Gone wild", bem como as músicas de seu último cd ("Angel down", que já foi recomendado neste blog), foram assassinadas sem misericórdia pelo tiozinho loiro.
Acabado os shows de abertura, veio uma espera absurda de quase três horas, afinal, fazer o público de idiota é uma tradição perpetrada há tempos pelo ego astronômico de Axl Rose, um dos indivíduos mais arrogantes da história da música.
(Lembrem-se: Janis Joplin + galinha d´Angola = Axl Rose).
Finalmente sobem no palco, e abrem com "Chinese Democracy", a insossa faixa-título moderninha de um disco medíocre. De repente, Axl grita: "STOP, STOP!!", e pára a música na metade. Começa a ofender um cara na platéia que estava "causando" demais.
Disse que na noite anterior, arrumara briga com um sujeito num night-club, e não permitiria que "some piece of shit would ruin the fucking show".

-Ri bastante, e, ao mesmo tempo, pensei: "Meu Deus...isso é tão Axl Rose..."

Os mais fanáticos pela banda me crucificarão por dizer isso, mas os músicos da atual formação do Guns´n roses superam facilmente Izzy (my older brother), Slash, Duff e Steve. Eles são muito, muito bons. Quanto à Axl? Bem, ele conseguiu conduzir seu espetáculo competentemente. Às vezes faltava fôlego, a voz enrouquecia e desaparecia, mas os clássicos do Guns satisfizeram às expectativas. Cantei do começo ao fim, intercalando com cigarro e cerveja.
Alguns fogos de artifício enfeitaram o céu, e, perto do final do show...

Axl- "I gonna say FUCK YOU and you guys will say AXL ROSE, ok?"

-Escutar 40.000 pessoas ofendendo Axl Rose à pedido do próprio, foi sensacional...

Resumindo,

Longo atraso e uma chuva torrencial de arrogância e clássicos constituíram a passagem da turnê "Chinese Democracy" por São Paulo. Um show objetivo e competente, desses que só as bandas decadentes ainda sedentas pelo "mainstream" conseguem executar.
Na batuta, um tiozinho de 48 anos, que não perde a pose nunca: Axl Rose - meu vilão favorito na música; o cara que eu amo odiar. Contra ele, não poupo armas, nem rosas...
Good show.


POST2-> Nota à Nação (By Nizi Silveira).




Arrumei um "quase-trabalho". Nada melhor que "quase-trabalhos", já que estes trazem "quase-responsabilidades", embora que remunerados com "quase-dinheiro".
Sou free-lancer em redação publicitária.
And you go:
\o/
Sim, alcancei a minha praia.
Caso sua empresa necessite de um texto promocional, não hesitjê (*fazendo biquinho*)! Contrate Titio Nizi (e seus blue-caps). Descontos especiais para indivíduos que usam boina laranja (very embarassing), e descontos espaciais para astronautas (apenas astronautas das missões Apollo1, Apollo2, e Apollo Creed, ok?).
Os primeiros 8.699 clientes receberão um lindo, exclusivo e autografado desenho feito à duras penas por Nizi Silveira himself, com auxílio do meu, do seu, do nosso "Paint Brush" do Windows 98.














Status- Kinda sad 2day. Thanks Otas, Murilo, Arthur, Edy and Elias for the company and hospitality.
Escutando- A abertura do show do Guns and roses no Palestra Itália:
http://www.youtube.com/watch?v=67zNv6rvbdc

terça-feira, março 09, 2010

“Avatar”- A special movie review (Created and written By Nizi Silveira)




"Avatar", a maior bilheteria da história do cinema (100 metros de altura por 50 de largura), segue a velha fórmula do sucesso: um visual impecável enfeitando uma história bem comunzinha, feita para todas as idades.
Fiquei extremamente feliz ao ver a super-produção perder nas principais categorias do Oscar 2010 (melhor diretor e melhor filme); se não fiquei ainda mais feliz, é porque perdeu para "Guerra ao terror", este, mais um daqueles dramas mela-cueca, onde os EUA se faz de vítima na guerra do Iraque. Tadinhos.

Bom, voltando...

Nas incontáveis críticas e resenhas feitas à "Avatar", algo foi ignorado ou despercebido, tanto pela crítica, quanto pelo público. Eu devo ter sido a única pessoa no mundo a perceber que "Avatar" nada mais é que uma releitura high-tech de "Pocahontas", um dos clássicos desenhos longa-metragem da Disney - juro, ambos são extremamente parecidos.
Abaixo, algumas destas semelhanças. Enjoy it.

"POCAHONTAS":

John Smith é um marinheiro bonzinho que embarca numa expedição rumo à um continente recém descoberto, habitado por selvagens. Quando finalmente aportam, o cruel e ambicioso comandante, começa a explorar o terreno à procura de ouro. He fucks the whole shit on the way.

"AVATAR":

"Fulano" (não me recordo do nome do protagonista) é um ex-militar aleijado, que após ter perdido seu irmão (um cientista) de forma trágica, se candidata para o tal projeto "Avatar", uma espécie de sonho-lúcido, onde ele comandará o corpo de um alienígena azulado, através de ondas cerebrais.
Por que?
Porque uma grande corporação descobriu que o solo de um distante planeta possui uma imensa reserva de um valiosíssimo metal. (-Not talking about Black Sabbath”, ok?).
O intuito dos organizadores é fazer com que "fulano" se infiltre na tribo dos alienígenas, entenda sua cultura, desvende seus segredos, e, posteriormente, tente negociar.
Tal expedição é comandada por um cruel e ambicioso militar, que começa a explorar o terreno à procura do precioso mineral. He fucks the whole shit on the way.

"POCAHONTAS":

John Smith se distancia do grupo, e se embrenha na mata. Julga estar sozinho, mas é freqüentemente observado por indiazinha bonitinha munida de arco e flecha.

"AVATAR".

"Fulano" se distancia do grupo, ao fugir do ataque de um feroz animal alienígena, e se embrenha na mata. Julga estar sozinho, mas é frequentemente observado por uma alienígena azulada e bonitinha, munida de arco e flecha.

"POCAHONTAS".

John Smith percebe a presença da atraente indiazinha, e tenta contato. Ela foge assustada, mas, posteriormente ele a convence de que não é hostil, e nasce a amizade.

"AVATAR".

"Fulano" é cercado por animais ferozes, mas tem a vida salva pela alienígena azulada e bonitinha. Tenta contato, mas ela o ignora. Ele a segue, e ambos se deparam com a grande árvore sagrada, que envolve o corpo de "fulano" com suas sementes - seria ele "O escolhido"?
Ele, então, é conduzido à tribo, passa por um intenso treinamento e por diversos rituais, enquanto sua paixão pela alienígena bonitinha torna-se cada vez mais intensa.

"POCAHONTAS".

John Smith conhece a tribo de Pocahontas, e vive lhe fazendo visitinhas. O cruel e ambicioso comandante da expedição, ao descobrir que John possui ligação com os índios, pede para que ele estude sua cultura e seus hábitos, e lhe traga informações que possam ser úteis.

"AVATAR"-> O EPÍLOGO.

"Fulano" recusa-se a trair seu amor e seus novos amigos alienígenas, e vai para guerra contra os humanos. O pai de sua amada é morto no intenso combate, porém, a árvore sagrada atende ao pedido de "fulano", e o ajuda a derrotar os invasores. O cruel e ambicioso comandante é finalmente morto, e "fulano", mais uma vez é atendido pela árvore sagrada, que o retira de seu corpo "Avatar", e o transforma num verdadeiro alienígena.
The end.

"POCAHONTAS"-> O EPÍLOGO.

John Smith recusa-se a trair seu amor e seus novos amigos indígenas, e vai para a guerra contra os exploradores. O índio que sempre amara Pocahontas é morto no intenso combate, porém, o pai de Pocahontas (um feiticeiro) recorre às forças da natureza e consegue afugentar os inimigos.
No final, John é ferido e tem que voltar para a Inglaterra. O cruel e ambicioso comandante da expedição não morre no confronto.
The end.

Concluindo,


"Avatar", queira ou não, é uma releitura de "Pocahontas", clássico da Disney, de 1997. Efeitos especiais inacreditáveis e incomparáveis, muitos alienígenas e muita prepotência por parte de seus ambiciosos produtores. É divertido, mas, seria ainda mais, se a sensação de "deja vu" não tivesse me acompanhado o tempo inteiro. Sobrou dinheiro e tecnologia, mas faltou criatividade.



PS- Lembrei! O nome de "fulano" é Jake Sully. Well, too late.


Status- Kinda sad. Desculpe não ter saído com você, Kátia. Aparelho nos dentes doendo pra cacete.
Recomendado- O cd "Endgame", último trabalho de estúdio do Megadeth. Great stuff.
Recomendado- O cd "Smoke and mirrors" do Lynch Mob. Awesome cd.
Escutando- Diretamente do último cd do Lynch Mob, uma de minhas bandas de hard-rock favoritas. I fucking love these guys; George Lynch rox. A maravilhosa faixa-título:
http://www.youtube.com/watch?v=aZV5LSo6ub4

sexta-feira, março 05, 2010

2 in 1: Movie reviews (Everything Created and written By Nizi Silveira).

POST1: “2012”- Movie review (By Nizi Silveira)



Filmes de catastrophes têm lá seu charme, sobretudo quando repletos de efeitos especiais. Sim, caro leitor, foi-se o tempo em que você assistia o Godzilla pisoteando uma maquete tosca da cidade de Tóquio no "Cinema em casa" do Sbt. Comemore.
Os efeitos especiais de "2012", um dos campeões de bilheteria do ano passado, são realmente impressionantes. Porém, como em todo filme deste determinado gênero, não espere um grande roteiro. "2012" é um filme-diversão que não tem a pretensão de fazer o espectador pensar ou se concentrar; quer apenas fazê-lo saltar da poltrona.
Não faltam absurdos e incoerências. Num determinado momento, o personagem amalucado vivido pelo ator Woody Harrelson, escala uma montanha próxima ao vulcão de Yellowstone, apenas para prestigiar o fim do mundo. Um dos maiores vulcões do mundo. Sua erupção, caso ocorresse na vida real, teria um poder destrutivo equivalente a duas ou três mil bombas atômicas. No entanto, lá está o pirado vendo tudo de perto e gritando de emoção. Claro, ele morre, mas demora. Na vida real, mesmo se estivesse a mil quilômetros de distância dali, teria se desintegrado apenas com o barulho.
Mais uma das várias incoerências deliciosas e hilárias de "2012", é o fato dos telefones celulares sempre estarem funcionando. Continentes sendo castigados de todas as formas possíveis e imaginárias (terremotos de 10 graus, avalanches, tsunamis e vulcões – tudo ao mesmo tempo), mas é sempre possível "bater um fio" para um ente querido, ou conhecer uma suuuuper gatinha no chat amizade:

Some guy: "Adorei te conhecer, fulana. Vamos marcar alguma coisa no fim de semana"?
Fulana- "Claro, adoraria! Conheço uma pilha de escombros super legal. Não tem muitos cadáveres lá. Bom, tenho que ir agora. Uma onda de dezoito mil metros está prestes a arrasar o pouco que sobrou desta cidade...".
Some guy- "Acontece. Bom, a gente se vê então. Beijos".

Concluindo,
"2012" chuta o nexo para escanteio, ofendendo a inteligência de todo e qualquer espectador. Efeitos especiais de cair o queixo e um elenco bacaninha compensam a falta de roteiro, divertindo e assustando. Very cool.
RECOMENDADO.

POST2-> "Sherlock Holmes"- Movie Review (By Nizi Silveira)



Os fãs da personagem imortal criada por Arthur Conan (O bárbaro) Doyle, ou melhor, por Sir Arthur Conan (O bárbaro) Doyle, ficarão decepcionados. Entretanto, os fãs de um bom thriller de suspense ficarão satisfeitos,I´m damn sure of that.
O Sherlock Holmes interpretado por Robert Downey Jr, ainda que tenha herdado boa parte do sarcasmo, da prepotência, da arrogância, da inteligência e sagacidade sobre-humanas, e dos trejeitos afeminados do Sherlock dos livros, não convence muito. Ele virou um "action-hero", termo que sequer existia na época de Conan (O bárbaro) Doyle. Ele virou uma espécie inteligente de James Bond, e, convenhamos que músculos e cérebro não combinam, seja na ficção, seja na vida real. You can´t have both.

Claro, as decepções descritas acima não escapam à minha compreensão, tampouco ao meu perdão, afinal, estamos falando de um filme de Guy Richie, um bom ex-marido de Madonna, e um ótimo diretor, especializado em filmes frenéticos com personagens caricatas, inconstantes e excêntricas. (Recomendo "Snatch- porcos e diamantes", um dos filmes mais legais que já vi).
Contudo, permanece inaceitável o fato da máxima de Holmes ("Elementar, meu caro Watson") não ser proferida em nenhum momento do filme, ainda que isso seja remediado com ótimos diálogos, repletos de frases impactantes.
O doutor Watson, fiel escudeiro de Holmes, amigo de cabeceira (e de "cabaceira", já que existe uma evidente e bizarra tensão sexual entre os dois), interpretado por Jude Law, consegue ser tão insosso quanto o dos livros – and that´s good. Só faltou a pancinha.

A HISTÓRIA.

Um sombrio figurão da burguesia inglesa é preso por Holmes, após matar 3 pessoas em rituais satânicos. Ao ser julgado, é condenado à forca (e à força, já que ninguém vai para a forca deliberadamente, exceto, é claro, os suicidas).
Poucos dias (ou seriam horas?) depois, o improvável acontece: O sujeito ressuscita, scaring the shit out of everyone. Usa e abusa de seus supostos poderes sobrenaturais assustadores para adquirir a total e absoluta submissão dos membros de sua seita, esta, uma espécie de fusão entre maçonaria, satanismo, putaria, sal e especiarias, composta por membros da alta sociedade britânica. O objetivo? Instaurar um regime despótico regido pelo medo, pra módi controlar Londres, e, posteriormente, dominar o mundo. It sure sounds original, dont you think?
Para impedir o sujeito de seu intento maligno, e, ao mesmo tempo, sugerir que Holmes é hetero, surge um ex-affair do detetive, uma ladra-piriguete lindinha, que usa de seu talento oral, anal e vaginal, para dar (uma força), e obter maiores informações; you know, like a spy would do. Sabe, divagando um pouco, eu sempre tive uma queda (crush) por mulheres do século 19. Até hoje me masturbo pensando na Dercy.


















No final, as artimanhas do vilão são desmascaradas com toda a inteligência, sagacidade, o estilo e o requinte, que fizeram de Sherlock Holmes um ícone da literatura mundial. Antes de morrer, o vilão, num profundo tom de lamento, diz:
-"Eu teria conseguido concretizar o meu plano, se não fosse por você e por este cachorro intrometido!".


















Scooby-dooby-doooooooo!!

(hahaha).

Great movie.
RECOMENDADO.


Status- Ok.
Lendo- "Memórias – a menina sem estrela" (Nelson Rodrigues).
Escutando- Mais uma baladinha maravilhosa e incrível do Place Vendome, projeto de Michael Kiske. Clipe bem legal:
http://www.youtube.com/watch?v=voSAeEWOspM

quarta-feira, março 03, 2010

Disgusting chat with the drunk ones...AGAIN (By Nizi Silveira).




Ontem, saindo da faculdade, mais uma visitinha de rotina à “crib” de meu querido Gustavo; este, estava profundamente feliz…

Gustavo- “Achei um puteiro de trinta reais”.
NOTA- Todo mundo já saiu dessa; só Gustavo permanece o rei absoluto da putaria paga.
Lucas- “A aids é por conta da casa?”.
Nizi- hahaha...num lugar desses, você precisa de uma espátula para raspar o limo da virilha da fulana.
Cássio- “hahaha...né?”
Gustavo- “hahaha...bom, você e o Lucas sempre gostaram das escrotices”.
Lucas- “hahaha...bom, prefiro não comentar”.
Nizi- hahahaha...não é questão disso. O problema é que eu odeio frescurite.

Daí, mencionei a loirinha que era da minha sala na faculdade. Ela é simplesmente incrível; não pela beleza – a beleza é detalhe. O jeito dela...ah, o jeito dela. É sempre o jeito que fascina. Ela tem um jeitinho arrogante e presunçoso... toda cheia de frescura.
São sempre os defeitos que me fascinam. Eu seria o marido feio mais capacho do mundo...
Domingo, quatro e meia da manhã:
- “ Amor, vai no mercado da cidade mais próxima?”
...e lá iria eu. À pé. De quatro, de patinétchê (heterossexual word), camiseta rosa, bandeira do PT e sombreiro mexicano, se ela assim ordenasse. Comeria seu catarro, mastigaria “Tampax” usados, beberia urina como se fosse “Lipton Ice Tea” e lamberia frieiras. Sim, frieiras, Brasil. Veneraria todo e qualquer centímetro de celulite que aparecesse nela, ao longo dos anos. Quanto mais celulite, mais apaixonado eu ficaria. Defeitos, defeitos e defeitos... I love them all.
Odeio frescura.
Ser chamado de “amor” por ela faria tudo valer à pena.

Voltando aos “lugarzinhos” de trinta reais...

Nizi- Eu iria raspar o limo daquela virilha e molhar no leite. Comer feito bolacha maizena.
Lucas- “hahahaha...feito sequilho”.
Cássio- “hahahaha...vão se foder...”

Dona Maria, 72 anos, escondendo a risada...

Dona Maria- “Quanta barbaridade...”.
Nizi- hahahahaha...just kidding
or not.

Great night.

Status- Kinda sad 2day.
Escutando- http://www.youtube.com/watch?v=hsxdsrX3Q-o&feature=related Awesome. (from the new cd).

segunda-feira, março 01, 2010

2 in 1: Chatting with drunk people and aliens (Everything Created and written By Nizi Silveira).

POST1: Poker + Drunk Nonsense chat-> Crônicas da vida R$ (Created and written By Nizi Silveira)




Sexta à noite e mais uma disputa emocionante do bom e velho Texas hold´em (modalidade mais popular de pôker, provinda de minha terra natal), novamente ambientada no cassino mambembe do Chacr...do Gustavo.
Eu? O eterno finalista que raramente vence, e, portanto, à exemplo de Rubens Barrichello, estou fadado à ser o eterno segundo-lugar. Alguém tem um lenço?
Sou o costumeiro “freguês” de um astuto e ambicioso adolescente judeu de 19 anos, que atende pelo nome Lucas. Este, já devidamente “manguaçado”, começou a refletir sozinho (e sem espelho) no meio da jogatina, iniciando assim, mais um de nossos memoráveis diálogos non-sense...

Lucas-"Sabe, sexo é algo superestimado".
Gustavo- "?"
Nizi- Você tá fazendo direito, Lucas?
Cássio- "hahahaha..."
Lucas- "hahahahaha...idiota.."
Nizi- Eu estou perguntando sobre a faculdade; qual é o seu curso? É direito?
Gustavo- "hahahahaha...."
Lucas- "hahaha...para de falar merda, e pega o conhaque na geladeira".
NOTA- Conhaque gelado é uma invenção (patenteada) de nosso anfitrião.
Nizi- Espere eu eliminar o Cássio nessa jogada e já vou.
Cássio- "Pode vir..." (em tom de desafio).

Perdeu e ficou nervosinho (pra variar).

Cássio- "Eu não teria perdido se o Nizi não roubasse no jogo".
Nizi- What? Are you fucking nuts, man? Chega de conhaque gelado nessa casa.
Gustavo- "hahaha...pode deixar..."
Lucas- "O Nizi não rouba no pôker, Cássio. Você é ruim pra cacete".
Nizi- Exatamente. Meses atrás, eu mencionei isso no meu blog. Você nem leu...
Sabe, na próxima que eu te ofender, leia, Cássio. Não faça uma sacanagem dessas comigo. Leia.
Gustavo- "hahahaha"
Lucas- "hahaha.."
Nizi- Se eu tiver que roubar, roubo no "Banco Imobiliário". Fazer 4 hotéis no Morumbi de forma lícita demora pra cacete.
Gustavo- "hahaha...eu também faço isso".
Nizi- Eu sou o Paulo Maluf do "Banco Imobiliário". Eu sou aquele cara que construiu o "Palace 2". Construo hotéis feitos de areia.
Lucas- "hahahaha...é meio bíblico isso..."
Nizi- hahaha...yup. E Deus disse: Não construam hotéis de areia. Deus trabalha para a Votoran. Deus trabalha para Antônio Ermílio de Morais.
Cássio- "hahahahaha...papo de bêbado é uma desgraça..."
Nizi- ...e lugar de eliminado no jogo, é no sofá. Perdedores vão para o sofá.
Lucas- "That´s right. Prepare-se para o teste do sofá. Chupar um pau para conseguir um emprego... ah, essa burocracia..."
Gustavo- "hahaha...que?"
Cássio- "Eu gasto uma fortuna em manteiga de cacau...hahaha"
Nizi- hahaha...o Gustavo estava fazendo errado. O patrão deitado no sofá pedindo um boquete, e ele analisando a madeiraizi- Eando a madeira ele rado.um pau para conseguir um empregoina, iniciando assim, mais um de nossos di para ver se tinha cupim. Não entenda "teste do sofá" literalmente, Gustavo. A humanidade é mais escrota que isso.
Gustavo- "hahahaha...vai se foder..."
Cássio- "hahahaha...esta é uma típica atitude do Gustavo..."
Lucas- "hahahaha...cupim é uma bosta..."
Nizi- Yes, it is...yes, it is. O que o Cássio ainda faz na mesa? Não, só pra saber.

Great night.




POST2-> High 5 (Created and written By Nizi Silveira)
No Top5 de hoje:
Como se tornar um alienígena no Brasil (em cinco passos).





Número 1: LEITURA
Se você é brasileiro e tem o hábito da leitura, você já é 60% alienígena- Fact.
Ninguém lê. Ninguém tem curiosidade para nada. Nem a Internet, que está cada mais popular e acessível, é capaz de induzir o povo ao aprendizado, que a utiliza apenas para ver o Orkut e acessar o msn. Medíocre.

Número 2: SENSO CRÍTICO
Se você é um daqueles poucos brasileiros que opinam, que não são "Maria vai com as outras", e, portanto, não seguem a mentalidade coletiva, não acreditam em qualquer história, não aplaudem qualquer Xarlis Robértiçon que joga bola, e que tampouco consideram o futebol como a maior expressão de talento da história contemporânea, você está prestes a sair voando por aí dentro de um disco voador.
Scare those dumb pieces of shit (+10%).

Número 3: NÃO SER POBRE DE ESPÍRITO.
Se você não considera "Meu amô, ta calô em Savadô" como música, you´re almost there; you´re good to go. A falta de pobreza de espírito faz com que qualquer se torne incomum por estas bandas. (+10%).

Número 4: VALORIZAR A INTELIGÊNCIA ACIMA DE TUDO.
Tenho raiva daqueles especuladores otimistas que aparecem na televisão com um papo do tipo "Daqui há 10 ou 20 anos, o Brasil será potência mundial". Acordem, por favor.
O povo é um marasmo sem fim. Se o planeta Terra sobreviver mais 1000 anos, daqui a um milênio ainda teremos nosso carnaval, nossa corrupção, nossa violência, nossa bebedeira e nossa putaria. Nem guerra muda isso; é uma mediocridade enraizada.
O Brasil não inova, não pensa e não discerne; ele senta na frente da Tv e deixa com ela o eduque. O Brasil é escravo do marketing. Apareceu na tv? Então é bom, é justo, é sábio, é lindo, é sério, é honesto. Não apareceu? É bosta.
Seremos eternos escravos dos países desenvolvidos. (+10%)

Número5: SER UMA PESSOA DE VERDADE (= being a alien).
Se você não sonha em ser participante de "Big Brother", ou "gostosinha(ão) do verão", em sumo, se você não vive de imagem, e, portanto, não é fútil e superficial como a maioria esmagadora, you´re a true alien. Sim, você está à frente de seu tempo. Infelizmente, pousou no País errado...
Não fique triste ou constrangido caso você tenha todas as cinco características aqui listadas; antes um alien, que um alienado...
(+10%)
TOTAL: 100%.

Status- Ok! Saudades do Lu, do Ju e da Kátia.
Recomendado- O dois primeiros cds da banda "Place Vendome", projeto de Michael Kiske, o insuperável ex-vocalista do Heloween. Ambos os cds são inteiramente de baladinhas lentas; algumas chatas, outras maravilhosas. Eis a que mais gostei:
http://www.youtube.com/watch?v=svk1skgr-Bo
(com letra).