segunda-feira, maio 31, 2010

3 in 1: Books, boringness and dumbness (Everything Created and written By Nizi Silveira).

POST1- Orgulho e preconceito – A book review (By Nizi Silveira)




Quem pensa, sofre” – e não é necessário gastar milhões num estudo científico para comprovar isso, da mesma forma que não é necessário comer merda para saber que o gosto é ruim. Portanto, dirija a sua atenção, admiração e compaixão aos gênios da humanidade; tenho plena certeza de que nem os nossos mendigos de rua sofreram tanto. Ninguém foi tão caçoado, repudiado, cuspido, humilhado e torturado quanto foram eles. Platão, Júlio Verne, Einstein e Jesus dão bons exemplos.
Se existe a filosofia, é graças à Platão. Se existem helicópteros e submarinos, é graças à imensa criatividade de Julio Verne. Se existem computadores, fornos de microondas, satélites, telefones celulares, internet, e ônibus espaciais, é graças aos estudos exaustivos e fascinantes de Einstein. Se o ser humano percebeu o quanto é medíocre e minúsculo (para se esquecer disso ao longo dos séculos), foi graças à Jesus Cristo.

Orgulho e preconceito” (Jane Austen), clássico da literatura inglesa, foi escrito no século XVIII, e faz uma crítica sutil aos valores e costumes de sua época. Sim, uma mulher criticando o orgulho e o preconceito – uma unanimidade, e, muito provavelmente, uma ‘sofredora’. Não estava lá, mas posso ver com alta fidelidade de imagem o desprezo com a qual a tratavam, e ouvir os palavrões que eram dirigidos à ela, em double-sorround.
Complemento dizendo: Pensar é sofrer, e criar, é pedir para ser destruído.

O romance, ambientado no interior da Inglaterra, conta a história da família Bennet, uma família de classe-média, que vive pela projeção social, ou seja: adora e faz de tudo para aparecer nas colunas sociais.
A mãe é uma mulher de cultura ínfima, defeito que a faz ser extremamente deslumbrada, fútil e idiota. O pai é inteligente, e, como todo homem inteligente que se preze, é extremamente anti-social, e passa horas e horas recluso em sua biblioteca, alheio aos caprichos e às preocupações ridículas e banais da esposa. Possuem 5 filhas: Jane ( she´s got a gun), Elizabeth ( inteligente e vivaz), Mary (a esforçada), Kitty (a bobinha) e Lydia (a vagabunda).
Eis que, num belo dia, um jovem nobre se instala numa das mansões mais cobiçadas do local, e a Sra Bennet começa a arquitetar um plano, visando fazer com que o sujeito se interesse por uma de suas filhas, para assim satisfazer suas ambições pessoais.
Em bom português: Ela é uma cafetina das próprias filhas.
Surge um convite para um baile na mansão, algo que, como esperado, traz extrema euforia à Sra Bennet. Conhecem o proprietário, o jovem Sr Bingley, que chama a atenção pela humildade e carisma, e o jovem e misterioso Sr Darcy, melhor amigo de Bingley; um homem com ares de superioridade e arrogância. Bingley e Jane (she´s got a gun) se entendem prontamente, e Elizabeth, de certa forma, fica fascinada com a inteligência e o jeito misterioso e reservado do Sr Darcy (lembrem-se: isso é um livro; ficção, ok?).
Com a freqüente intervenção da acéfala Sra Bennet, o quase-relacionamento entre Bingley e Jane acaba frustrado, o que acentua (e muito) a melancolia da moça. Surge um primo distante no vilarejo, e este, se encanta pela beleza e a inteligência de Elizabeth. Pede-a em casamento, prometendo-a uma vida confortável, mas tem sua oferta recusada, já que a moça não é movida pelos péssimos conselhos de sua mãe idiota e ambiciosa. O tal primo então, movido por puro impulso, pede uma das amigas de Elizabeth em casamento, e esta amiga, ansiosa por uma vida melhor, aceita de imediato. Novamente: não por amor, mas por interesse.
Neste ínterim, Elizabeth e o Sr Darcy se encontram novamente. Ela, intimidada e ainda mais intrigada com aquele que todos no vilarejo classificam equivocadamente como orgulhoso e preconceituoso. Ele, inseguro como todo homem, e anti-social como todo homem inteligente, camufla o afeto através da indiferença. Pouco tempo depois, surge na região um jovem soldado miliciano, Wickham, que arranca suspiros das moças, e vive contando histórias suspeitas, sendo que muitas delas põem em cheque a já fragmentada reputação do Sr Darcy, fazendo com que a aversão que todos possuem para com ele aumente exponencialmente.
Com o tempo, o rostinho bonitinho de Wickham é desmascarado. Elizabeth, aos poucos vai percebendo o quão injustiçado foi o Sr Darcy, que, para ela, se torna o mais justo e bondoso dos homens.
Todas as desavenças e mal-entendidos são resolvidos. Bingley e Jane se casam. Lydia, por ser uma vagabunda, e, portanto, não possuir cérebro, acaba ficando com um otário (tal como aconteceria na vida real); este otário é Wickham, que, como se pode esperar, casou-se com a moça por interesse.
Elizabeth e o mega-hiper-injustiçado Sr Darcy casam-se e vivem felizes para sempre.
THE END.

Se não classifico “Orgulho e Preconceito” como ‘monótono’ é única e exclusivamente por seus diálogos maravilhosos, inteligentíssimos, sagazes e repletos de sarcasmo.
Ao longo de suas 347 páginas, fica claro ao leitor que as personagens da obra, ainda que inteligentes, são extremamente destituídas de humanidade. Um simples “bom dia” possui segundas, senão terceiras intenções. Suas manias, hábitos e costumes, são movidos por puro oportunismo. Ver uma escritora, uma mulher, fazendo uma crítica desta proporção à super-conservadora época em que vivia, torna o livro ousado, genial e...
RECOMENDADO.

POST2: Sunday, boring Sunday -> Crônicas da vida R$ (Created and written By Nizi Silveira)
Para amenizar o tédio claustrofóbico do domingo, acessei a agenda de compromissos do meu celular e decidi encher o saco do Nizi Silveira do futuro. Este, às 8 da manhã do dia 21 de dezembro de 2012, acordará com esta mensagem:
- Fodeu, querido. É o fim do mundo, canalha. Perdeu, playboy. Bom, te amo mesmo assim.

Já no dia 12 de janeiro de 2026, às 7:00, a mensagem será esta:

-Ué? Sobreviveu ao fim do mundo? Ta com 50 anos? Meio século de história...quem diria...parabéns! Enjoy the future, man. Nizi Silveira from the past sends you his best regards. Espero que seus domingos tenham melhorado.

Conclusão,
Sempre empurre o tédio e os problemas do cotidiano para outro, ainda que este “outro” seja você mesmo, num futuro distante.
Uma filosofia (By Nizi): Faça você mesmo. Mas não hoje.
(hahaha...contradictions...I love them all)

POST3: Simplesmente mongol: ditos, ritos e mitos of a fucking caiçara (By Nizi Silveira).

Eu sou um ex-caiçara, por mais que minha cor epidérmica sugira o contrário. Também sou um ex-boina verde. Ta, forcei.
Durante meus anos de praiêro-ô, brasileiro-ô, sem dinheiro-ô (ah, essas letras de axé bahia...tão ricas, imprevisíveis e cativantes...), meus ouvidos abastados de cera (“cerááá só imaginação, cerááá que vamos conseguir vencer”. Ah, essas letras de rock nacional...tão ricas, imprevisíveis e cativantes. Por favor, me mate. Me mate antes que apareça Natasha com sua saia de borracha, ou a Ana Júlia.), eram vítimas de expressões um tanto quanto peculiares; expressões regionais que raramente subiam a Serra. Sim, caros leitores: um caiçara que se preze possui um vocabulário próprio – e acredite: não estou te “talaricando” (hahaha).
Divago para lhes dizer que o caiçara é a prova viva de que Charles Darwin was right: as espécies estão em constante evolução. Os primatas pulavam, nadavam, batucavam e berravam. Os caiçaras, pulam, nadam, batucam, berram – mas bebem cerveja.
-Viva Charles Darwin! Deveriam chamá-lo de Charles ‘Darling’ – diz Nizi Silveira, bêbado, num boteco vazio, e pensando nela (clichê total).

Eis uma expressão que era proferida incessantemente por mim (e por outros), durante a adolescência:
Mongol”.
Não se iluda: “Mongol” não remete à Mongólia, ou a Genghis Khan, ou a Shang Tsung. Eis uma explicação minuciosa sobre o significado desta idiomática expressão. Caneta e meu pau, digo, papel não mão:
(- Solta o meu pau, vai...cê goxta, né...eu tô ligado...)

Quando o sujeito carece de inteligência, ele é burro.
Quando sujeito carece de inteligência, mas mesmo assim possui um ego estratosférico, ele é idiota.
Porém...
Quando o sujeito é burro, egocêntrico e louco de vontade de aparecer, ele é ‘Mongolóide”, ou simplesmente “Mongol”.

Vou além, e traço a seguinte equação:
Burro + convencido = idiota x 2 + patético = “Mongol”.

Dias atrás, escutei um fulano utilizando esta expressão contra outro fulano, no meio da rua, em pleno solo paulista, e fiquei deveras surpreso. Achava que “mongol” era mais uma das muitas peculiaridades da erma e agradável São Vicente, tais como a volumosa população de baratas cinzentas do quebra-mar, a estátua de Martin Afonso de Sousa, e os potes vazios de Doriana que enfeitam seus mares, proporcionando-os 0% de gordura trans.
Eis outra curiosa expressão do vocabulário caiçara, que embora não fosse utilizada por mim durante a adolescência, era proferida com considerável freqüência por vários colegas e amigos deste meu passado longínquo, mas não esquecido:
Do doce”.
A explicação:
Ao invés de falarem “tal coisa é ruim/vagabunda”, diziam “tal coisa é do dôce”.
Por que?
Porque as bombonieres vicentinas contemplavam seus clientes com toda sorte de brinde vagabundo, que iam desde figurinhas do campeonato afegão de squatch, passando pelos tradicionais anéis e relógios de “prástico”, até chegar nas famigeradas “pulseirinhas do sexo”, estas, frequentemente utilizadas por mulheres carentes que traziam imensa alegria aos Steve Adores (estivadores) cansados de levar saco nas costas.
Este post “mil grau” vai ficando por aqui. Porém, fique “sussa”; conforme for lembrando de mais expressões curiosas provindas do litoral paulista, irei postando-as com objetividade e “sangue nos óio”. Até mais, e “vá pela sombra”, afinal, sol na cabeça faz mal – e os caiçaras estão aí para comprovar.


Status- Ok. Show do Aerosmith foi bacaninha. Steven Tyler ainda dá no couro. Reencontrei a Bebel (sumida...), o Pedro e o Foda-se (Adriano). Tentando parar de fumar (again).
Lendo- “O livro do insulto” (H. L Mencken). As idéias e opiniões de um dos maiores jornalistas norte-americanos.
Esutando: Uma banda nova (e sensacional):
http://www.youtube.com/watch?v=f3R2uE2l8R4
Psy para as menininhas.

segunda-feira, maio 24, 2010

2 in 1: Awesome movies and special ANGRY moments (Everything Created and written By Nizi Silveira)

POST1- It freaking RULZ (Created and written By Nizi Silveira)

Na homenagem de hoje:
Vanilla Sky” (filme).



Existem “filmes-cabaços” e “filmes-cabeça”. O “filme-cabaço” é aquele que compensa o roteiro deficiente através de efeitos especiais de última geração ou coisas insignificantes, como carros (-sim, uma evidente alusão à “Velozes e furiosos”, este, nada mais que um filme protagonizado por carros).

-Nossa...coloquei aspas dentro de um parênteses – pode isso?

Já o “filme-cabeça”, é aquele com uma história envolvente e um desfecho imprevisível, desses que fazem o espectador saltar da cadeira, para então proferir um sonoro “puta que o pariu, não acredito!”. Pode ter certeza que nenhum filme que já vi consegue ser mais imprevisível do que o brilhante e sensacional “Vanilla Sky” (de 2001, dirigido por Cameron Crowe, com Tom Cruise, Cameron Diaz, Penélope Cruz, Kurt Russel e Jason Lee), um de meus filmes favoritos, e o melhor filme da carreira de Tom Cruise, na minha humilde opinião.
Uma pequena resenha feita por mim (não se preocupe: não estragarei o final do filme).

David Aames (Tom Cruise) é um filhinho de papai com uma vida perfeita: herdeiro de um império editorial, multi-milionário, extremamente procurado e venerado pelas melhores xoxotas de New York. Possui uma “amiguinha especial”, Julie Gianni, (Cameron Diaz), uma loira putona e gostosa pra caralho, digo, uma moça com atributos físicos evidentes e de muito boa índole (muito boa. muito mesmo.ô se é), com quem David dá trepadas ocasionais, digo, com quem David faz amorzinho bonitinho (hihi), e por quem ele não nutre nenhum afeto. Possui também um grande amigo, (não lembro o nome da personagem, mas é interpretada por Jason Lee, protagonista da série “My name is Earl’), um escritor decadente, barbudjênho, bonachão, inconveniente e sarcástico, personagem, que, de acordo com minha querida Kátia, possui um jeito igual ao de Nizi Silveira.
(-bom, não vou negar... existem sim várias semelhanças em nosso jeito de ser e em nossas atitudes).
Durante uma suntuosa festa em seu incrível apartamento, David conhece Sofia (Penélope Cruz), uma artista extremamente delicada, carismática e bonitinha, que, de acordo com Nizi Silveira, possui um jeito igual ao de minha querida Kátia.
(Juro por Deus: IGUAL).
David se apaixona perdidamente pelo jeito “guti-guti”, carismático e simplista de Sofia, e abandona de vez seu lado putanheiro. Porém, os problemas começam quando Julie, sua amante obsessiva, percebe que foi descartada de vez. Ela, totalmente triste e abalada, convida-o para entrar em seu carro visando discutir a pseudo-relação. Por não suportar a dor de ver seu amado nas mãos de outra mulher, acelera o veículo e joga-o de uma ponte. Ela morre, mas David sobrevive, tendo o rosto totalmente desfigurado.
Daí, tudo muda...
Seus poucos amigos não o querem mais por perto. Sofia não sente nada além de compaixão, quando vê o rosto do ex-amado completamente destruído. Da noite para o dia, David se torna o mais triste e menosprezado dos homens. Com o tempo (e através de um gasto inacreditável), ele se submete a uma cirurgia na face, visando restaurar seus traços de outrora. Sim, ladies and gentlemen: ele volta a ser o bonitão, e, como esperado, tudo volta à mais perfeita harmonia.
Num belo dia, após ter trepado com Sofia, ele, totalmente risonho e satisfeito, olha para o lado à procura da companheira, e encontra na cama.... Julie Gianni!!

David fica estático; traumatizado: “Julie??? JULIE???”.
E ela responde: “Ta louco? Eu sou a Sofia, porra!”.
Desesperado, ele sufoca Julie Gianni (Cameron Diaz, só para te lembrar) com um travesseiro e a mata. Quando retira o travesseiro, lá está Sofia (Penélope Cruz).
Olha-se no espelho: lá está seu rosto deformado novamente...

Estaria ele louco? Seria Sofia uma criação de sua mente?
Não...o final é muito, muito, muito mais interessante. E não se preocupe: tudo será explicado minuciosamente.

Concluo,

Se eu fosse fazer uma extensa lista com o melhores filmes que já vi, “Vanilla Sky”, sem dúvida, ficaria entre os três primeiros. Extremamente criativo, intrigante, incomum, e sensacional.
Alugue, compre, roube, mas, assista.
It freaking RULZ!!

Open your eyes, David...”.


POST2: A special ANGRY moment (Created and written By Nizi Silveira)

-Antes, querido leitor, apresento-lhe os bastidores deste post...

Dias atrás, critiquei o desagradável orgulho feminino, que, sem dúvida é o pilar de todos os defeitos de uma mulher, e, que, portanto, destaca-se dos outros. Sim, todos os erros, todas as condutas ridículas e reprováveis das mulheres são em decorrência do orgulho. Melhor: são sintomas do orgulho.
Agora, chegou a vez dos homens... tchan tchan tchan tchaaaaaan

Você- “Nizi, este ‘tchan tchan tchan tchaaaaan’ é a quinta sinfonia de Beethoven, ou é Axé Bahia?”
Nizi- Ambos.
Você- (?)

Este é um post bem difícil, afinal, o homem possui todos os defeitos. Se o mundo não é justo, se existem guerras, desigualdade social, pagode, criminalidade, corrupção e etc, é culpa única e exclusiva dos homens. Eis que surge um segundo problema: criticar o homem é, automaticamente, criticar a raça humana – e não é esta a intenção deste post. Não. Quero criticar o homem enquanto indivíduo. Criticar a massa é fácil; já fiz isso incontáveis vezes nos quatro anos de existência deste blog:

Nizi- Tia, coloca mais molho neste macarrão, porra! Si fudê.
Tia- “Por que? Está ótimo!”

(-ah, o orgulho feminino...ele impede os homens de tudo, até de criticar a massa).



Voltando...

Quebrei a cabeça tentando achar o “defeito-dominante”, o hiato, a nota tônica, em sumo, o defeito que gera todos os outros defeitos do homem. Foi mais difícil do que pensava, e mais difícil do que você imagina. Porém, com um esforço que beira o sobre-humano, transpondo inúmeras barreiras mentais, eu, Nizi Silveira (all rights, wrongs and lefts reserved), consegui.

Tan tan ran ran rááááán

Você- “Que música é essa? Não consegui identificar...”.
Nizi- Musiquinhaheróicadaminhacabeça.wma
Você- (?)




Comecemos...

People and things that can really PISS ME OFF (Created and written By Nizi Silveira)

No episódio especial de hoje:
A insegurança masculina.




A vida de um homem consiste basicamente em:
1-) Conseguir um teto sobre a cabeça.
2-) Ter uma grana no banco
3-) Impressionar uma mulher.

...e só. O jogo já começou.

Você poderá sair, viajar e aprender coisas, mas a essência permanecerá a mesma.
You can run, but you can´t hide.
Todo homem já nasce marketeiro; ele, totalmente inseguro, investe e deseja ter um retorno. Claro, quanto maior for o investimento, maior é a sua insegurança e maior é o seu desejo por um retorno que lhe corresponda às expectativas. Ele quer eliminar a concorrência, não por orgulho, mas por estar ciente de que possíveis concorrentes deixarão o tão sonhado retorno cada vez mais distante. No universo feminino existe a inveja; no universo masculino, o ódio.
A inveja da mulher é provocada pelo orgulho (o pilar de todos os seus defeitos). O ódio do homem é provocado pelo medo; o ódio de ter medo. Daí, ele faz besteiras, que vão desde se embriagar para criar coragem de se aproximar de alguma menininha na balada, até criar conflitos mundiais e construir bombas atômicas. Ele, muitas vezes, não se embriaga por ter falhado; ele se embriaga por não ter tentado; a insegurança o faz sofrer por antecipação.
Divago para dizer: não existe coragem; o que existe são situações desesperadoras e desconfortáveis que fazem com que o homem “invista” mais do que possui; mais do que consegue administrar.
Cito mais um exemplo que julgo indispensável: os crimes passionais, que, sem dúvida, são os mais violentos de todos.
A manchete:
Homem esquarteja esposa infiel e colocas os pedaços numa mala
A sociedade fica perplexa e se pergunta:
Como é que este fulano teve coragem de fazer algo deste tipo?”
Titio Nizi diz:
Como acabo de dizer, coragem não existe; ele amou, ele sofreu, ele se decepcionou, se desesperou e matou. O criminoso passional é como um poeta; ele investiu a única coisa que possuía: o amor – mas não ganhou nada em troca. Um bonitão ou um milionário nunca fariam algo deste tipo; eles nunca amarão alguém à ponto de matar.
Por que?
Porque não precisam.
Por que?
Porque a demanda por estes dois tipos de indivíduo (o bonitão e o milionário) é tão grande, que, para eles se torna enfadonha; descartável. Várias mulheres venerando o mesmo homem faz com que o orgulho lhe suba à cabeça. Surgem assim os “putanheiros”, também conhecido como “galinhas”.
As mulheres reclamam deles, mas foram elas que os criaram.

Papos e condutas de um homem.

Papo de homem é realmente uma desgraça; as mulheres não estão exagerando neste ponto. Porém, elas ignoram que tanto a mediocridade da conversa quanto a falta dela são sintomas da total insegurança. O homem precisa falar a coisa certa, pois, se não o fizer, aparecerá outro que o fará. Pressão total.
Mulheres não possuem tanta compaixão quanto aparentam. O perdão é quase que uma exclusividade do universo masculino.
Quando você cai no conceito de uma mulher, mais inseguro você se torna, e mais orgulhosa ela se torna.

Os filhinhos de papai

Eis uma classe de homens que personifica a insegurança masculina adequadamente.
Imagine: Juquinha é filho de empresários que trabalham o dia inteiro; não têm tempo para o filho, e este, passa boa parte da vida completamente alienado, sem contato com el mondo (hey, that´s spanish!) dentro de uma redoma de cristal. Aos 18 anos, Juquinha ganha do pai um carro de R$80.000 - é a maneira que seu pai encontrou para dizer:
-“Desculpe, filho. Fui um pai omisso. Porém, não se sinta inseguro; papai te dará este carro caro, e as pessoas gostarão de você”.
Complemento isso dizendo que nunca vi e não conheço um único filhinho de papai que não goste de bancar o “maloqueiro-malandrão/malvadão”. Toda vez em que escuto “Racionais Mc´s” na rua, nem preciso olhar para trás para saber que está vindo do carro de um “mauricinho”. É fato consumado.
Por que fazem isso? Porque o maloqueiro passa esta imagem de “rebelde-gostosão”, que transborda de auto-confiança; até o vocábulo de ambos, “mauricinhos” e maloqueiros, é bem semelhante.
Na maioria dos casos, é só uma estratégia do maloqueiro para camuflar sua insegurança por ser feio, burro e pobre. Os verdadeiros maloqueiros-malvadões estão na cadeia, e não conquistando mulheres; estão levando “pipí” no bumbum. Lots of pipís, man.

O “mauricinho” ganha o carro e escuta música de maloqueiro. O maloqueiro rouba o carro do “mauricinho” e faz uma música sobre isso – e ambos são completamente idiotas.


O homem e a solidão.

Existem incontáveis filósofos e gênios nas mais diversas áreas, mas não existem “gênias” ou “filósofas”.
Eis a razão:
Homens conseguem lidar com a solidão; conseguem transformá-la em algo. Você nunca ouvirá um homem dizendo “estou há 2 meses sem beijar alguém”, ou “estou há seis meses sem fazer sexo”. Para um homem, isso não é grave; ele se conforma. Já no caso da mulher, como foi dito aqui há poucas semanas, o orgulho a impossibilita de ver a solidão como algo à ser explorado, dominado, ou como um aprendizado. Daí, ou ela faz besteira, ou simplesmente adere à solidão com extrema má vontade e se torna uma desagradável “mulher mal-comida”, dessas aparentam viver de Tpm vinte e quatro horas por dia, trezentos e sessenta e cinco dias por ano. Insuportáveis.
Homens representam o avanço humano. Um dia surgirá a cura do câncer e da Aids, e não será pelas mãos ou pela cabeça de uma mulher, pode ter certeza. Os maiores gênios da humanidade eram extremamente reclusos e solitários; não faziam o menor sucesso com o sexo oposto.

O relacionamento (sob um prisma frio, calculista e realista).

Durante o relacionamento, a insegurança do homem aumenta exponencialmente. Agora, a função dele é agradar. Ele precisa levá-la sair, precisa ser carinhoso e atencioso o tempo inteiro, e muitas vezes não é por amor, e sim pelo medo da perda (que o fará voltar à estaca zero), ou para “garantir a fodinha”.
Sem medo de exagerar, digo: a grande maioria dos relacionamentos de hoje não é motivada pelo amor; o que se vê é um misto de carência e oportunismo.
A menina/mulher que se super-produz para ir à ‘balada’, o faz porque está com vontade de dar a xoxota. Fato. Você, menina/mulher, pode contestar-me dizendo:

-“Não, mew! Não tem nada a ver, mew! Tipo assim, mew, eu vou porque eu gosto de dançar e curtir com as minhas amigas, mew!”.

Eu digo: dançar e aparecer são sinônimos. Ninguém quer aparecer por nada; você quer a atenção dos homens em troca. Por que? Porque está com vontade de dar a xoxota.
Daí, ela arranja algum filhinho de papai que consegue ser tão chato, comum e sem graça quanto um tiroteio na periferia de Osasco, suprime a carência por uns tempos, and then its history.
O fato é: no relacionamento, o homem procura a companheira, já a mulher procura obter o maior lucro possível. Ela cria burocracia; ou é o bonitão, ou é o cara feio com grana.
A mulher não consegue simplesmente gostar de um homem, mas o homem consegue simplesmente gostar de uma mulher.
Quer a prova?
Se você é um desses mauricinhos de balada, ou um coroa adinheirado, chegue para sua a companheira (I´m Lula) dizendo que perdeu o emprego, que terá que vender o carro ou qualquer coisa do tipo. O que ela sente (ou pensa sentir) por você diminuirá bastante, pode ter certeza. Será só uma questão de tempo para que você escute esta clássica frase do universo feminino:
-“Sabe....não ta rolando...preciso de alguém que me dê segurança...”

Segurança = grana.
Isso nos leva ao epílogo.

O amor verdadeiro – A conclusão.

No meu award-winner post sobre o orgulho feminino, disse que o orgulho era o pilar de todos os defeitos da mulher. Hoje, disse que a insegurança é o pilar dos defeitos do homem. Semana passada, disse que o marketing é o pilar dos defeitos da humanidade.
Pois bem: inevitavelmente, mencionarei o marketing mais uma vez...
Quer saber o que é amor verdadeiro? Vá até o sertão da puta que o pariu, encontre a casinha mais humilde de todas. Dentro dela, seu Gervásio e dona Raimunda. Moram mal, não têm o que comer ou beber, mas estão juntos, e juntos sempre estiveram.
Por que? Porque estão (e sempre estiveram) longe da concepção de felicidade difundida pela sociedade através do marketing.
A idéia de felicidade transmitida pela publicidade faz com que o orgulho, o preconceito e a insegurança do ser humano cresçam gradativamente.
Loreal- Porque você vale muito
...e eu digo:
Loreal- Porque você vale tanto quanto qualquer mulher, e não há defeito (ou vergonha) nisso, independente de usar Loreal ou não.

(O shampoo lava a cabeça. O marketing por trás do shampoo, aos poucos, lava o que existe dentro dela).

Agora imagine inúmeras propagandas deste tipo sendo transmitidas incessantemente por décadas, décadas e décadas; elas se tornam o senso-comum, padrão definitivo, a verdade incontestável. Elas moldam o comportamento de qualquer um através da repetição desenfreada. Seu Gervásio e dona Raimunda cresceram e vivem longe disso. Ele não tem grana, o carrão, e ela não se importa. Ela não tem o corpo do verão, e ele não se importa.
Concluo dizendo que amor verdadeiro e sociedade são misturas heterogêneas. O que existe é apenas uma fusão entre carência e oportunismo. Se o seu relacionamento não sobrevive à falta de papel higiênico, ele não possui amor. Ele é apenas uma grande cagada...


Status- Ok e gripado. Não fui jogar poker... estava desmotivado. Sorry, guys.
Escutando- Uma de minhas músicas favoritas do Black Sabbath com o mestre Ronnie James Dio nos vocais (falecido semana passada. Aumente:
http://www.youtube.com/watch?v=TDj9MRnWu7I

terça-feira, maio 18, 2010

2 in 1: Farewells and special ANGRY moments (Everything Created and written By Nizi Silveira).

POST1: LUTO




-Morreu domingo, de câncer no estômago aos 67 anos, a voz absoluta do heavy metal, um de meus maiores ídolos: Ronnie James Dio, ex-vocalista do Rainbow, e, na opinião de muitos, (inclusive na minha) o melhor vocalista que o Black Sabbath já teve.
Porém, não digo “adeus”, já que lendas não morrem. Digo o mais sincero e caloroso “obrigado”.

Um de seus maiores clássicos: http://www.youtube.com/watch?v=1Sxc25uWqI8

POST2: The special ANGRY moment RETURNS: People and things that can really PISS ME OFF (Created and written By Nizi Silveira)

-Permita-me mostrar-lhe até onde vai a toca do coelho...

No episódio especial de hoje:
O marketing.



Tudo que se vê é marketing. Bom, praticamente tudo. Em “Matrix”, super-produção revolucionária de 1999, o mundo é dominado por robôs que criam uma realidade paralela para manter seus criadores, no caso, nós, na mais profunda alienação. Robôs transformando humanos em robôs. Genial.
Claro, nossas máquinas ainda não alcançaram a capacidade de nos controlar, duvido que em algum dia conseguirão, mas, se por acaso conseguirem, ainda assim serão meras coadjuvantes perante ao marketing, que faz isso há muito mais tempo, e com muito menos esforço.
Você é um déspota sádico determinado à dominar o mundo? Dou-lhe uma sugestão: antes de construir a primeira bomba, o primeiro tanque, o primeiro avião, o primeiro fuzil, a primeira granada e o primeiro projétil, construa um maciço aparato de marketing. Todo resto é detalhe, acredite. Sem o marketing suas bombas e granadas não explodirão, seus tanques e aviões nunca sairão das bases, e seus projéteis nunca serão disparados.

Eu poderia simplesmente concluir este post dizendo que o marketing é coisa mais suja e desonesta de que se tem notícia, para em seguida voltar para cama, onde sua mãe me aguarda nua e com uma lata de óleo de oliva (nunca entendi os fetiches da sua mãe. Ô velha louca do caralho.), porém, argumentos sempre se fazem necessários.
...and they go like this...

Parte1: “Felômenais”.

Se existe uma “Nossa Senhora do Marketing”, esta passou os últimos dez anos abençoando, prestando assistência exclusiva (e personalizada) ao Ronaldo e ao Lula. Eles são indubitavelmente abençoados.

Comecemos por Ronaldo.

Há 10, 12 anos atrás, ele era o maior jogador do mundo. Era.
Repito: era.
Mais uma vez: ERA.

Há 10, 12 anos atrás, este que vos fala era um adolescente obeso. Chamar Ronaldo de “fenômeno” nos dias atuais é como chamar o Nizi Silveira 2010 de “gordo”.
Através de inúmeras propagandas de televisão e anúncios em revistas, a decadência de Ronaldo se transformou em “status”. Se Rita Cadillac e Gretchen tivessem metade do aparato de marketing de Ronaldo, voltariam a ser símbolos sexuais da noite para o dia, não pela beleza, ou pelo talento, mas sim pelo caminho mais fácil – o marketing.

O Lula.

A alta-cúpula do Pt durante o primeiro mandato do Lula era constituída por indivíduos que acompanhavam sua pseudo-carreira política há três décadas. Uma carreira que consistia (e consiste) basicamente em pegar um megafone e berrar o óbvio:
Lula- “Precisamos mudar as coisas para que elas fiquem diferentes!”
Nizi- Oh, really?

Inúmeras denúncias de corrupção culminaram por afastar todos eles. O Pt virou uma colcha de retalhos. Daí, veio o Marketing, com seus vídeos repletos de apelo emocional, com uma musiquinha melancólica e uma historinha bonitinha.

Este é Lula. Ele sofreu bastante. Ele nunca estudou. Tadinho”.

O que eles realmente querem dizer com isso é:

Nós roubamos pra cacete e queremos ganhar a eleição mais uma vez. Vote neste velhaco semi-analfabeto para que nós possamos usufruir de sua ignorância e saquear ainda mais este País. Lula é um coitadinho; é um filho do Brasil. Ele merece mais uma chance, da mesma forma que eu mereço uma nova casa e um novo Audi. Obrigado e boa noite”.
Por muito menos que a corrupção desenfreada do Pt, Fernando Collor já havia sido destituído da presidência, e Paulo César Farias, seu tesoureiro, destituído da vida. Ninguém nunca saiu às ruas para protestar contra o Pt, afinal, eles todos estavam sob o manto protetor daquele que o marketing transformou em “O filho do Brasil”.
Quanto a Fernando Collor? Bem, o marketing transformou-o apenas no “bonitão”. Isso não era suficiente para os de sua época.
Se hoje, se agora mesmo, eu fosse para o centro de São Paulo e gritasse “O Pt é uma vergonha”, tenho certeza de que seria linchado pela população. Se por caso sobrevivesse por alguns segundos e perguntasse ‘Por que vocês defendem esta gente?’, obteria isso como resposta:

-“Porque...tipo...uh...hmm...”.

O ponto é: não existem argumentos para defender o Pt, da mesma forma que não existem argumentos para defender muitas das coisas já criticadas neste blog. São verdades inconvenientes e incontestáveis. I stand proud for my shit, mister.
Se tiver que ser Nizi vs A humanidade, que assim seja.

Concluo esta segunda parte sugerindo para que o leitor procure no Youtube os vídeos da propaganda nazista da década de 40. Qualquer um que nunca tenha aberto um livro de história na vida, ao assistir a um daqueles vídeos que vendem esperança e vitória tendo marchas Wagnerianas de trilha sonora, ficará extasiado; vestirá a camisa, irá aderir à causa – e era esta a intenção.

Parte 3- O marketing e você.

Nem leão de circo é mais domado que você, pode ter certeza. O leão de circo, mesmo que inerte e abobado, ainda ruge.
Suas manias, seus hobbies, seus padrões de beleza, suas filosofias e seu gosto musical - tudo isso não lhe pertence. Não nasceu com você; foi implantado. Você é um fantoche de carne e osso.
Se eu digo que música eletrônica é coisa de débil mental e que baby-look e vale-tudo são “coisas de viado”, você simplesmente abaixa a cabeça, pois não tem um único argumento convincente para contra-atacar, para se justificar.
Pare e constate: você é um bosta que não possui argumentos nem para defender aquilo que gosta. Parabéns.
Quem transformou você neste ser volúvel, alienado, medíocre, idiota e sem qualquer resquício de personalidadjê? Não foi titio Nizi com seu incrível blog, onde até se vê foto de orgia, como no post anterior (acredite: fica uma gracinha de wallpaper).
Te darei a resposta, isento de taxa: A sua falta de leitura e a sua ânsia por aceitação, são os ingredientes que o marketing precisa para triunfar. Você não lê, logo, não contesta ou recusa.
Uma menina adolescente que lê “Capricho”, provavelmente não sabe que “Capricho” é escrita por homens e mujeres (hey, that´s spanish!) com idade suficiente para serem seus pais. O que estes indivíduos de meia-idade sabem sobre jovem no século XXI? Nada. Eles apenas “jogam” aquilo que julgam ser bacana aos olhos de um adolescente, e este, por sua vez, digere tudo. Cai na armadilha; no marketing.
Qual a similaridade que “Malhação” tem com o mundo e a vida de um jovem? Nenhuma. Nunca vi um moleque de 18 anos topando “paradas sinixtrax” ou tomando “suquinhos de laranja bacanérrimos”. Não! A vida um adolescente consiste basicamente em falar de videogame, encher a cara e conseguir buceta.
A revista “Boa forma” não é escrita por gostosonas e bombadões da Tv, mesmo porque, gostosonas e bombadões da Tv não conseguiriam escrever um simples cartão de congratulação sem atentar severamente contra a gramática, e consumir a pouca paciência que possuo:













Você é o resultado final de uma sucessão interminável de mentiras muito bem elaboradas e contadas.
A “Revista Vip” disse, tempos atrás, que a atriz Juliana Paes é a mulher mais sexy do mundo. Eu digo: Existem 3 bilhões de mulheres no mundo; eu não conheço 3 bilhões de mulheres, e tenho certeza de que eles também não conhecem. Pergunto: como podem ser tão precipitados no julgamento? Qual o critério capaz de classificar uma mulher como sexy?
Cito, inevitavelmente, a loirinha que era da minha sala na faculdade. Eu me conheço o suficiente; se ela aparecesse na minha frente sem os 2 dentes da frente, arrotando sardinha e coberta com fezes de capivara, eu iria continuar louco por ela. Ia sim. I don´t need marketing to tell me what´s cool and what´s not.
(-ah, como eu sou chato, obcecado e idiota...garçom, traga mais 19 whiskys, por vafôr...hic!)

Voltando...

O marketing cria os pré-conceitos; ele dá sugestões em tom de afirmação, daí sua desonestidade. Homens ou mulheres que não cumprem com os estereótipos vistos nas revistas, viram piada. Através de suas tendências e de seus modismos, eles, sucintamente, criam ditaduras. Não existe mais a individualidade; todos se espelham em outro, sendo que o “outro” é alguém que foi “fabricado” pelo marketing.
Quando Britney Spears engravidou, uma multidão de repórteres acampou na frente de sua mansão para tirar fotos de sua barriga. No dia seguinte, em vários tablóides estavam estampadas manchetes do tipo “Britney tem estrias e celulite”, etc...
Por que?
Porque o marketing a transformou em divindade e divindades não podem ter estrias e celulite.

PARTE4- O marketing e a humanidade.

Qual foi o primeiro contato do ser humano com o marketing? As religiões.
Os livros sagrados têm muita similaridade com as propagandas de Tv; ambos vendem uma falsa idéia de felicidade e satisfação. Ambos têm seus garotos-propaganda.
Li sobre Moisés, dias atrás. O que Moisés viu sobre o monte Horeb (e que veria outras vezes em outros lugares, outras ocasiões), era uma bola de fogo de onde provinha uma voz. Para este que vos fala, o que Moisés viu era um disco voador; uma nave de uma outra civilização que veio ao planeta Terra visando auxiliar o homem. Mas em nenhum livro sagrado você verá isso. O povo daquela época sequer sonhava com este tipo de coisa. Nos tempos de Moisés, a Terra era o centro do universo, e o homem, o centro das atenções de uma suposta força superior. Dizer (até hoje) que Moisés viu e falou com Deus traz muito mais leitores, muito mais esperança, muito mais influência. Pense: Moisés nunca viu Deus, portanto, como poderia identificá-lo?
Claro, este foi apenas um minúsculo exemplo. O marketing deturpou completamente a religião, e pudera, já que a carência humana por respostas dá um ótimo material de trabalho.
Duas velhinhas vão ao Vaticano, tiram fotos e escutam os discursos do Papa. Nenhuma delas para pensar que o Vaticano, com seus inúmeros templos e palácios, não tem absolutamente nada a ver com Cristo. Nada. Não é possível pregar humildade através da sacada de um palácio. Não é possível pregar a união entre os povos dentro de um carro blindado. O Vaticano é um carnaval; conseguiu a riqueza através da prostituição da imagem de um homem. Um homem que sofreu, que foi humilhado e crucificado. Por que? Porque este é preço real que se paga por pregar a humildade e a união entre povos.
Coloque um mendigo de rua na frente destas duas velhinhas logo na saída de uma missa. Ele será tratado como bosta, tenho plena certeza.
O Vaticano está para Cristo tanto quanto Bill Gates está para refugiado somali.

Concluindo,

Tal como “Matrix” (e não estou querendo ser nerd), existem dois mundos. O mundo real (que você raramente tem chance de ver), e o mundo do marketing, aquele que deturpa tudo e suga a essência humana para te transformar num escravo cego. Disseram que Deus fala com os homens, disseram que fulana é a mais sexy, que o produto X é o melhor, disseram que judeus e negros eram inferiores. Sim, disseram, e vão continuar dizendo todo tipo de coisa; colocam o seu pensamento, o seu discernimento, sob cativeiro. A sua liberdade começará com a sua surdez.
Pessoas tão inseguras e insignificantes quanto você trabalham incessantemente para criar uma utopia, um estereótipo de vida perfeita. Pessoas inseguras e insignificantes que mentem, e, através destas mentiras, sobem no seu conceito, se tornam lendas vivas, admiradas, intocáveis e inquestionáveis. Sem você, sem a sua demanda, elas não existiriam; não sairiam do papel.
Você está exatamente no lugar onde eles querem que esteja. As suas crenças, suas preferências e suas concepções, são coisas absurdamente banais; são implantes.
Não existem lindos(as), feios(as), “Fenômenos” ou “Filhos do Brasil”; existem apenas minúsculos seres humanos carentes que adquirem ares de grandeza através do marketing, o quarto poder.
Conselho? Fujam; pensem.

Marketing really PISSES ME OFF.


Status- I´m sad 2day. Desmotivado e com falta de ar. Sunday I had a great time with my friends.
Assistam- Uma amostra bem-humorada do que é marketing:
http://vimeo.com/10857606
Escutando- Uma baladinha maravilhosa:
http://www.youtube.com/watch?v=S0vGjQmnLhs

segunda-feira, maio 10, 2010

3 in 1: Weird celebrities, ANGER, and moms (Everything Created and written By Nizi Silveira).

POST1- It appears that she had lost her mind completely (By Doctor Nizi Silveira).


-Sim, a Madonna fica mais louca a cada dia. Puta foto bizarra, Madonna. Si fudê.

POST2: A special ANGRY moment: People and things that can really PISS ME OFF

No episódio (especial) de hoje:
O orgulho feminino.



-Com o perdão da palavra: Existem duas coisas capazes de foder uma mulher completamente: Orgulho e pinto. Bom, como o leitor já deve ter percebido, este não é um post sobre pinto. Talvez num futuro próximo, quando minha baby-look sair da lavanderia.
O pinto, digo, o ponto é: Basta demonstrar afeto demais, basta se preocupar demais, para que o orgulho feminino aumente exponencialmente, e destrua tudo no caminho.

Sim, o orgulho é, de fato, a ruína de uma mulher; quanto mais sobe o conceito que ela possui a respeito de si, maior será a queda no conceito que todos possuem à seu respeito. É irrefutável. Perdi a conta de quantas menininhas fúteis e egocêntricas terminaram grávidas e descartadas. As princesinhas que viraram papo de mesa de boteco.
Antes, diziam: “Eu? Namorar algum daqueles caras? Credoooo!”.
Agora, escutam: “Eu? Casar com aquela mina? Assumir o filho daquela mina? Nem fo-den-do”.

Eu digo: Parabéns. Não. Parabéns e obrigado, pois me canso de tudo, exceto de estar certo.

Homens não têm metade deste orgulho. Para cada milhão de poetas, uma meia dúzia de poetizas, se muito. Para cada milhão de duplas sertanejas cantando suas dores de corno sobre um acorde de Lá menor, existem umas dez ou vinte mulheres fazendo o mesmo (não que eu esteja reclamando disso).
Nunca vi uma mulher sofrer por alguém à ponto de encher a cara ou cometer suicídio. Uma mulher amargurada e decepcionada, imediatamente adere àquela desagradável conduta que consiste em beijar um (ou uns), para esquecer outro. O orgulho a impossibilita de dizer “te amo e sinto sua falta”. Não. Ela terá que trepar com a cidade inteira antes de dizer isso - e depois, muito provavelmente, se fará de vítima.
Homens casam-se única e exclusivamente por amor. No caso das mulheres, existem vários fatores capazes de conduzi-las ao altar; fatores que vão desde a carência, o “medo de ficar pra titia”, até o oportunismo, o casamento por interesse, por conveniência. Claro, cabe dizer que em nenhum destes exemplos o amor e a felicidade se fazem presentes, afinal, o amor verdadeiro não brota da carência, e tampouco do supérfluo. Lembre-se: existe o amor pelo indivíduo, e o amor pelo Porsche do indivíduo.
O indivíduo do carrão dificilmente é amado da maneira que almeja, mesmo porque, ele precisou desembolsar meio milhão apenas para atrair a atenção de uma mulher. Ele deve ter sérios problemas. Consigo imaginá-lo na frente de um espelho, dizendo:
-“Já fiz a minha parte. Comprei o carro. Agora, cabe a ela me amar”.
(ridículo; patético).
Mulheres mais velhas com homens mais novos? Nada além de orgulho. Uma mulher de meia-idade, com seus 50, 60 anos, que se relaciona com um sujeito da minha idade, não está à procura de amor. Não. Ela quer apenas aparecer; bancar a “gostosona”. O que um indivíduo de vinte e poucos anos têm à acrescentar na vida de uma mulher bem mais velha? Resposta: Pinto – e só.
Bom, este não é um post sobre pinto; talvez num futuro próximo...
(-Hey, I´m having a dejà vu).

Outro fato irrefutável: Se uma mulher chega aos 30, 35 anos sem estar casada, sem ter filhos, ela se desvencilha da pouca racionalidade que possui, e vira a “porra-loka” que só faz besteira. Seu imenso orgulho a impede de reconhecer sua situação (que não é nada demais, diga-se de passagem), e de reconciliar-se com a própria vida. Surgem as temidas “mulheres mal-comidas”, que camuflam a melancolia através da revolta. Feministas são assim; pregam a independência feminina, e, na calada da noite, são capazes de vender a alma por um simples pinto; uma reles rôla rosada no rêgo.


Daí, surge em minha mente (e apenas em minha mente, infelizmente) uma mulher ausente de orgulho e repleta de curiosidade, uma mulher utópica, perguntando:
-“Por que isso ocorre, Nizi? O que origina tudo isso?”.

...e eu, evidentemente, respondo (prepare-se...):

O porquê do orgulho feminino basicamente se concentra no fato das mulheres viverem e morrerem em prol da opinião alheia. Muitas vezes, a questão não é “estou com o homem que amo e que me faz feliz”, e sim, “será que minhas amigas morrem de inveja do meu marido/namorado?”. Sim, muitas vezes elas nem gostam realmente do indivíduo; é apenas a emoção da caça. Ele é apenas um adorno.
The chase is better than the catch”, clássico do Motorhead. Traduzindo: A caçada é melhor do que a caça.

Você é feio e se apaixonou pela bonitinha? Conquiste a confiança da melhor amiga dela, e pronto. A opinião alheia está acima de qualquer coisa. Ela vai achar que gosta de você.

Numa revista masculina, nada além de uma mulher exuberante e nua. Numa revista feminina, coisas do tipo “como cuidar da casa”, “como agradar o marido”, “como educar os filhos”.
Homens pagam R$10.00 numa “Playboy” para se masturbar. Mulheres pagam R$10.00 numa “Marrie-Clair” para prestigiar e aderir à opinião alheia - para receber uma “masturbação mental”. Como devem viver, o que devem fazer, como devem se vestir, quem devem admirar, o que devem pensar, etc. Nisso, surge a maior incoerência do universo feminino: mulheres extremamente orgulhosas, e, ao mesmo tempo, extremamente volúveis.

Concluo este post especial mencionando a Marylin Monroe. Foi o maior símbolo sexual do século XX; foi diva do cinema, era invejada por todas. Ao longo da vida foi percebendo o quão nocivo era o seu orgulho, e o quanto ele a afastou da felicidade. Quando finalmente desvencilhou-se dele, cometeu suicídio. Precisava e conseguia ser diva, mas não conseguia ser mulher. Quando Marylin, a diva, morreu, Marylin, a humana, nasceu - e nunca foi tão bonita.







O orgulho feminino really PISS ME OFF.











POST3- Congratulando, andando e polemizando (By Nizi Silveira)

-Desejo à todas um feliz dia das mães.

Você- “Ué, Nizi, cadê o exclamação no fim da frase? Alegria, Nizi! Alegria!!
Nizi- Ta bom, ta bom...UM FELIZ DIA DAS MÃES!! ÊÊÊÊ!!! Satisfeito?
Você- “Mais ou menos”.

-Sim, um tardio feliz dia das mães, tanto para as mamães de hoje...

















...quanto para as mamães de amanhã:

















Nizi- E agora, satisfeito?
Você- (!)

Beijos e fiquem com Deus.

Status- Ok. Sábado, encontrei Edu Ardanuy no shopping, o melhor guitarrista deste país, na opinião deste. Me dê aulas de graça, Edu. C´mon, dude.
Lendo- “Orgulho e preconceito” (Jane Austen). Na metade.
Assistam: http://www.youtube.com/watch?v=cT76wA_msqc&feature=related
(hahaha).
Escutando- Refrão maravilhoso e participação de Lemmy Kilmister:
http://www.youtube.com/watch?v=-ghw6ehUMQc

segunda-feira, maio 03, 2010

3 in 1: PAINTED ideas, gayness and ANGER (Everything Created and written By Nizi Silveira).

POST1: Paint, brush, and LEAVE, sir (Created and written By Nizi Silveira)

-Mais um magnânimo cartaz de divulgação de uma super-produção cinematográfica. Detalhe: Tudo feito por mim com auxílio do mais sofisticado dos aparatos tecnológicos: O “Paint Brush” do Windows 98.
Enjoy it (and click on the image to enlarge)





-Olha, duvido que carteirinha de estudante faça muita diferença num lugar desses…


POST2: 1,2,3 e un PASSIVO bailante, Maria (By Nizi Silveira)




E eis que Ricky Martin assumiu sua homossexualidade por via do Twitter, frustrando adolescentes obesas que realmente acreditavam que teriam uma chance com ele, caso não fosse gay. Ta bom então.
Sim, o ex-Menudo trocou o “Arriba, muchachos” pelo “Arromba, muchachos”. Bom, só o fato de utilizar o Twitter já faz com que eu questione a masculinidade do indivíduo.
-Hugo Chavez? No Twitter? Hmm...




Evidentemente, para este que vos fala, isso sempre foi óbvio. Ricky Martin sempre foi tão gay quanto qualquer Backstreet Boy, quanto qualquer mauricinho de balada, portanto, não entendo o porquê do choque da mídia, afinal, convenhamos: Uma coisa é o Maguila dizer que é gay, outra coisa é o Ricky Martin dizer que é.
Imagine:

Maguila- “Eu sô Omosensual...não...eu sou hetehomosesual...”
(Ele iria ficar umas cinco horas tentando acertar esta palavra).



















Contudo, vamos a uma explicação mais detalhada. Antes que esta se efetue, peço ao leitor que coloque um cd da Shannia Twain no rádio e vista sua melhor baby-look – like a real man would do.

A conduta narcisista, que compreende em possuir uma excessiva preocupação com a aparência e a estética, por muito tempo foi algo restrito ao mundo feminino. Cosméticos, cirurgia plástica, roupas de shopping, depilação à laser, bronzeamento artificial, academia, e toda sorte de futilidade - ingredientes, que, há dez anos atrás, ainda faziam o mundo masculino rir à ponto de urinar nas calças, molhando também a pochete (joguei várias no lixo por causa disso. Várias. Puta desperdício).
Suddenly, algum indivíduo homossexual em algum lugar do mundo, ao invés de dar o passo decisivo e assumir sua homossexualidade, ficou no meio-termo, deu meio passo, e acabou por influenciar vários outros. Surgiram assim os metro-sexuais, que, ao contrário do que o leitor possa pensar, não são indivíduos que fazem sexo dentro da estação Ana Rosa.
Um metro-sexual é, basicamente, um “enrustido”. Adere ao principal defeito de uma mulher: a futilidade. Hoje, “homens-objeto” possuem um contingente equivalente ao das tradicionais “mulheres-objeto”. A embalagem bonitinha protegendo um conteúdo ínfimo – um bom exemplo são os participantes do “Big Brother”: homens e mulheres narcisistas e homogeneamente idiotas. Vazios. Não vejo diferença entre ouvir Diego Alemão e ouvir uma menina de 17 anos. It´s the same talking, the same subjects.
Divagando ainda mais, consigo imaginar sujeitos como Diego Alemão fazendo tudo nesta vida, exceto amando uma mulher de verdade, tendo um filho, educando um filho e fazendo um casamento durar mais de seis meses - condutas típicas de um autêntico homem.


Concluindo,

Eu sou da velha guarda. Estou muito além do alcance de sua camiseta rosa-choque e de seus cds da Lady Gaga. Portanto, terminarei este post com minha masculinidade e minha integridade inalteradas, vestido com minha baby-look, assistindo ao campeonato de Vale-tudo, aumentando o volume do cd da Shannia Twain, e te encarando com uma expressão nada amistosa...
- I´m pure evil. Beijos e obrigado. Adoro vocês de paixão.

POST3: People and things that can really PISS ME OFF (Created and written By Nizi Silveira)

No episódio de hoje:
A minha Jimmy10 (timidez).

Existem incontáveis maneiras de ser tímido. Sim, incontáveis - e tenho certeza de que nem com 70 blogs conseguiria listar todas.
Eu, que não sou necessariamente o indivíduo mais sortudo que você já conheceu (ou conhecerá, ou poderá conhecer, mediante à módica remuneração), sem dúvida, possuo o pior e mais desprezível tipo de timidez de todos. Sou o tímido injustiçado, o tímido que frequentemente se passa por arrogante. Ironicamente, não sou tímido à ponto de omitir isso – ao menos na Internet eu sou capaz de confessar. I know: Big fucking progress...
Minha gratidão para com minha querida Kátja (Kátia) se deve principalmente por estes dois grandes motivos:
A-) Ela é uma das mulheres mais adoráveis da América Latrina (fiz bastante pesquisa de campo para certificar-me disso. Ô. hahaha ). Vencedora consecutiva do “Cute Person Awards”, tradicional premiação da FIFA (Federação Internacional das Fofas e Adoráveis).
B-) Ela percebeu minha timidez logo no primeiro instante. Portanto, peço uma música de revelação chocante (em homenagem a esta declaração).




-Quê isso?? QUÊ ISSO??

Quando a conheci, num passado controle, digo, remoto, quando a Alemanha ainda era chamada de Germânia, e o Iraque, de Mesopotâmia, não lembro de ter sido carinhoso, atencioso, ou qualquer coisa do tipo. Nem sequer me dava ao trabalho de olhar para seus olhos remelentos. Virava a cara.
Tudo bem, a timidez tem lá seus escassos benefícios. Não dá para ser extremamente sociável e extrovertido à todo momento – ou, pelo menos, não dá para ser sociável e extrovertido a todo momento sem se tornar um desagradável “gente-boa”, aquele indivíduo com muito afeto e pouco foco, que na ânsia por agradar à todo mundo à toda hora, se torna cansativo, insuportável – and kinda gay.
Porém, é possível ser socialista e extrovertido à todo momento, ainda que isso não venha ao caso.
















Concluo,

Eu virei a cara para você, prezadíssimo leitor? Não foi por arrogância, pode ter certeza. Foi a minha timidez, que me impossibilitou de olhar para seus olhos incríveis, que só são incríveis pelo fato de prestigiarem meus escritos, minhas idéias. Isso, ou talvez seja a maneira que encontrei para reprimir minha vontade de te comer de ladinho.
(Nada como um final cavalheiresco... hahaha)

Minha timidez PISSES ME OFF.


Status- Kinda sad 2day and sending curriculums. Tive dias memoráveis, insanos e absurdamente divertidos com a Kátia na última semana. It was fucking awesome.
Escutando- Peter Steele (vocalista) morreu há duas semanas aos 48 anos, vítima de overdose. Bom, não sou fã de gothic rock, mas esta música (e apenas esta música) me impede de classificar o gênero de “uma tremenda bosta”. Refrão sensacional, letra dramática; um hino que está há mais de 2 anos no mp3, e sem planos de sair:
http://www.youtube.com/watch?v=vFwYJYl5GUQ

Rest in peace, dude.