sexta-feira, abril 20, 2012

CGC: Curto & Grosso. E crível (Created and written By Nizi Silveira).

Masculinidade:

Se satisfeito com o tema que me foi sugerido pelo(a) leitor(a) Anônimo(a), residente do Jardim Whatever, na erma Somewhere City, a ponto de discorrê-lo, é por se tratar de mais um tema de complexidade superior à medíocre e superficial opinião das pessoas – and these are definitely my favorite ones.

Masculinidade não é “fenômeno físico”, e a quantidade alarmante de menininhos vaidosos e fortinhos, completamente infantis e idiotas (apelidados de “Gay porn”, por uma querida amiga) com a qual me deparo em minhas andanças joviais (trôpegas, mas, de certo modo, joviais) nesta grande, malvada e decadente megalópole, só reforça a credibilidade de minha tese, deixando-a, consequentemente, ainda mais “tesuda”, tal como a amiga previamente mencionada.
Heheheee

Now, let’s get serious... or try.

Masculinidade é um fenômeno psicológico e, consequentemente, comportamental – o que reduz drasticamente o contingente de autênticos machos na sociedade. Então, não é exagero dizer que, da mesma forma que muitos indivíduos homossexuais do sexo masculino vão ao extremo de acreditar que são mulheres (...), muitos indivíduos heterossexuais do sexo masculino são capazes de acreditar que são machos. Novamente: (...). E mais um: (...).

Deixemos a ficção demonstrar a realidade. Tome por exemplo o icônico John Rambo; um soldado robusto, bruto (e estúpido), que, no entanto, é comandado, manipulado por um coronel velhote e magricela – fatos que, invariavelmente, convergem na seguinte questão: Who’s your daddy, Rambo? Uh?

Masculinidade é o resultado obtido através da soma entre desenvolvimento intelectual do indivíduo (entenda-se: inteligência, que, por sua vez, é aperfeiçoada através do estudo, da leitura, e do próprio interesse em tal processo), e sua experiência de vida (vivência), que abrange (ou deveria abranger) o indispensável bom-senso (que atua impossibilitando o indivíduo de tomar/repetir decisões desastrosas, ou de protagonizar cenas constrangedoras, como, por exemplo, berrar por um jogo de futebol, ou hostilizar alguém por veleidades de mesmo nível) e a maturidade, que lhe garantirá toda uma gama de atributos complementares, tais como capacidade de liderança (este, aguçado pela inteligência), e personalidade, que o impossibilitará de ser o popular “Zé-povinho”, capaz, por exemplo, de se deixar levar pelas mais variadas frugalidades promovidas incansavelmente pela publicidade, visando tão-somente aceitação e projeção – “metas” que, há não muito tempo, eram restritas ao universo feminino. Yeah, let’s refresh some memories.

Bem, espero que minha explanação acerca do tema proposto, ainda que breve, tenha sido satisfatória e elucidativa, prezado e incógnito leitor. Agora, com a vossa licença, colocarei meu macacão jeans, e cortarei troncos na floresta desnecessariamente, apenas pelo prazer de cumprir com o clichê. Infelizmente, enfrentar o exército russo sozinho não é tão fácil quanto antigamente, ainda que permaneça no campo das más idéias.

Status – Refusing’n resisting. Continuem sugerindo temas para posts, ok? Keep feeding me with your bullshit, people. Trabalhinhos publicitários kicking my S, S-usual. Ausente por uns tempos.
LendoAdmirável mundo novo (Aldous Huxley). Havia desaparecido... A brave new wooorld...

Recomendado – “Stalin” (Jean-Jacques Marie). Biografia completíssima de um dos maiores déspotas da história da humanidade. Para os fãs de pogroms, deportações para o Gulag, bigodes, e outras(os) atividades/elementos indispensáveis ao comunismo.
 Recomendado – O cd “Stalingrad”, novo trabalho de estúdio do Accept. O sucessor do maravilhoso “Blood of the nations”, que, em 2010, faturou o troféu de cd do ano pelo autor deste, ao que tudo indica, terá o mesmo invejável desfecho que seu antecessor. E o fato de ter acabado de ler uma minuciosa biografia de Josef Vissarionovitch Djugachvili, só o deixou ainda mais fantástico. Imperdível.

Recomendado – O primeiro (e sensacional) episódio da terceira temporada de “Alienígenas do passado” (legendado). Descubra, por exemplo, no quê compreende o credo de certos índios brasileiros: http://www.youtube.com/watch?v=cYkU75gam6k

Escutando – Hoje... novidades!

Novo clipe, novo single:

http://www.youtube.com/watch?v=Tj3ul98CnRg&ob=av2n
Duas de minhas faixas favoritas do excelente “Stalingrad”:
http://www.youtube.com/watch?v=ZjAFhwMxSfc

http://www.youtube.com/watch?v=e0cRbAD3Mws&feature=relmfu

...e, concluindo, baladinhas. Não sei quanto a você, mas es freut mich (entendeu?). Dedicadas a alguém especial. Aliás, comporte-se, minha filha, ou da próxima vez, terás uma seleção composta por Bruno & Marrone (música de tio corno), Ivete (música de retardado), funk (música de puta e favelado), ou pagode (música de analfabeto):
http://www.youtube.com/watch?v=-V8l4p3ryK0

http://www.youtube.com/watch?v=gdBMXoEre7Q

...and my favorite: http://www.youtube.com/watch?v=cruwDEgE4Go&feature=results_video&playnext=1&list=PL106D2DC529453811



PS - Malditos novos apetrechos do blogger.
PS – Fato: os jovens de hoje nada mais são que o atestado de inércia de seus pais (by N.S).
PS – Viver é insuportavelmente chato e ninguém se dá conta disso. Eu? Sou um visionário: percebi que a vida é uma bosta antes de todo mundo. So you better take my word, people.
PS – Luís Inácio da Silva não está mais com câncer. Nem o câncer o suporta.
PS – Mais importante que o elogio é a procedência (By N.S).
PS – Para mulher-objeto, homem-abjeto (By N.S).
PS – Embora o mega-hit do Youtube “Para a nossa alegria” tenha sido protagonizado por uma família religiosa, eu ainda não consegui encontrar A Graça (By N.S).
PS – Resumindo tudo o que foi dito neste post: macho é o indivíduo munido das mais temíveis armas de que se tem notícia: argumentos – capazes tanto de gerar guerras, quanto evitá-las. Não tendo bosta nenhuma na cabeça, feio ou belo, rico ou pobre, gordo ou magro, forte ou fraco, qualquer um te fará abaixá-la. The classic loser. Aliás, é por isso que é tão difícil não rir desta horda gigantesca de menininhos afeminados de balada. Eles são tão “foda” quanto suas acompanhantes são inteligentes.
Anyway: É impossível classificar como “macho” um indivíduo que necessita ferrenhamente de atributos físicos ou determinada aparência ou ainda da posse de determinados objetos para ser levado a sério. And cutting my head ain’t gonna change my mind.

terça-feira, abril 10, 2012

Memórias de um cárcere - um conto? (Created and written By Nizi Silveira).

NOTA- Sim, uma nova criação. Enjoy it.



Trancafiado num contêiner de acrílico transparente. Acima dele, vejo o verso de uma placa, cujos dizeres, que obviamente não consigo observar, causam extremo espanto e curiosidade nos passantes. Espanto e curiosidade que, lá fora, são aguçados por um anunciante posicionado sobre um pequeno banco, trajado com indumentária espalhafatosa, que me divulga aos brados num microfone, provavelmente repetindo os dizeres da placa à multidão já assombrada. Bem, é difícil dizer: não o escuto, e vejo somente as suas costas.

Dão-me de comer três vezes ao dia. Funcionários sempre calados aproximam-se cautelosamente, como se submetidos a perigo iminente. Tenho uma modesta e confortável cama, uma rústica estante, um pequeno televisor, que raramente ligo, um precioso rádio, um antigo relógio, e um calendário, que me é de pouca valia, já que tudo parece sempre tão igual quando visto daqui de dentro. Proporcionam-me também cigarros e livros; estes, contemplam com incompreensão, e depositam com mãos trêmulas, através de uma estreita fenda retangular, localizada no canto inferior direito do contêiner.

Sim, sou espetáculo - e por razões pelas quais só podia conjecturar. Aqui, passo a maior parte de meu tempo lendo, ou escutando algo barulhento. Avós lançam-me olhares nostálgicos, mães, olhares temerosos, e, as jovens, de repúdio ou troça.

Meus descansos vespertinos são interrompidos bruscamente com freqüência. Há sempre um “freguês” insatisfeito, alguém cutucando ou esmurrando as paredes esperando ver-me pulando, dançando. Em vão: não sinto vontade de aparecer.

Partem sempre cabisbaixos, decepcionados – mas sempre, sempre voltam.

Às noites de sábado, deixo-lhes alvoroçados. Uma vez aberto à visitação, os funcionários me presenteiam com tonéis de bebida alcoólica, descidos através de roldanas no teto. A imensa multidão que se aglomera quase sempre tem suas expectativas frustradas, pois raramente bebo além de meus limites; permaneço sóbrio na maioria das vezes. Muitos então, encolerizados, rasgam seus ingressos. Vejo lábios carregados de ofensas. Cospem, jogam lixo contra as paredes de minha pequena morada; fazem gestos obscenos. Minha total indiferença para com eles só os escarnece ainda mais.

Contudo, foi num destes dias turbulentos que obtive a resposta, a solução, há muito almejada, para o meu enigma. Certa vez, terminado o “espetáculo”, a multidão enfurecida e desapontada foi retirada à força, tal como em tantas outras ocasiões. As luzes foram apagadas, e me vi sozinho. Porém, não no mesmo contêiner.
O violento atrito de uma garrafa de cerveja fizera um buraco em uma de suas paredes, algo que passou despercebido aos olhos dos funcionários. Passei horas na escuridão expandindo-o, até que, enfim, produzi uma abertura de tamanho suficiente à minha saída.

Lá fora, na penumbra, meus passos eram lentos, incertos; hesitantes. Apalpei às cegas as paredes por bons minutos, até encontrar um interruptor. Ao apertar o botão, eis que aparece a resposta, a solução, num letreiro cunhado em ferro, que nunca havia visto de frente. Caracteres gigantescos e reluzentes que piscavam intermitentemente:

O HOMEM MENOS IDIOTA DO MUNDO!”

E tudo fez sentido.

Se fugi? Não. Ainda que subitamente tomado da ânsia por liberdade, resignei-me. Ainda que vendo e conhecendo o mundo meramente através de paredes transparentes, outrora intransponíveis, a crueldade e as atitudes estranhas daquelas criaturas primitivas e peculiares que observo de rabo de olho há tanto tempo, eliminaram em mim qualquer resquício de curiosidade em relação ao mundo exterior. E, pensando melhor, a vida aqui dentro não difere muito da vida lá fora. Aqui, apenas vejo seus lábios tremularem; não os escuto. Lá fora, os escutaria, mas eles nada me diriam.

Permanece viva em mim a sensação que tive durante aqueles poucos minutos de liberdade conquistados e desfrutados naquele dia: uma paz tardia, mas reparadora.



Status – Com falta djár, e em semana de prova. Where’s Pimpa? C-su1000, Pimpa!Ausente do blog por uns tempos.
Lendo – “Stalin” (Jean Jacques-Marie). Faltando dois míseros capítulos.
Recomendado – Sim, mais um incrível episódio de “Arquivos extraterrestres”, this time, here in Brazil:

http://www.youtube.com/watch?v=IkY4hSPPjYg

Recomendado – Funny stuff (double edition). Primeiramente, ressuscitarei um clássico do Youtube, que fará “Blondie” masturbar-se o dia inteiro, com toda certeza:

http://www.youtube.com/watch?v=MsdnufGPG1A

...e, o segundo. Rá, rá:

http://www.youtube.com/watch?v=TXYbf8iAE3c

Escutando – It’s mix’o clock, bitch:

Novo clipe, novo single:

http://www.youtube.com/watch?v=UArZqdKjQoo

From their latest album:

http://www.youtube.com/watch?v=pxHVleVA8OM

Uma manjada baladinha pop-rock:

http://www.youtube.com/watch?v=1cQh1ccqu8M

...e concluirei com uma farofada dos anos 2000:

http://www.youtube.com/watch?v=tkw4jhDE1eQ


PS - Idéia para atualização de perfil do Orkut:
About you: Esperto demais para este País. Legal demais para este mundo (By Nizi Silveira).
PS – Páscoa? Passa na D-Paschoal! (By N.S)
PS – “Na páscoa, sexta-feira da paixão converge quase sempre em sexta-feira do peixão” – extraído de “The big book of little stupid religious jokes and comments”, by Nizi Silveira.
PS – Pergunto: seria o blue-ray o Betamax/Disc-laser do século XXI?
PS – Menina bonitinha de vinte e poucos anos, que leia, não seja vazia, volúvel, fútil, superficial, tenha personalidade e opiniões próprias, não caia no papo de qualquer imbecil de boate, não ande com baianada e não aja feito puta.
(... e dizem que eu não tenho imaginação...)

segunda-feira, abril 02, 2012

"Capítulo 1" - An incomplete tale (Created and written By Nizi Silveira).

NOTA- Como já dito, a desmotivação rendeu-me um insuportável bloqueio criativo (thanks a lot, bitch).Porém, eis que, vasculhando meu armário à procura de suecas ninfomaníacas, encontrei um velho caderno do segundo colegial, que, após folheado, revelou uma de minhas muitas tentativas ingênuas e frustradas de escrever um livro. Transcrevo este único e solitário capítulo tal como o encontrei, visando não só recordar esta época especial de colégio, como também encher lingüiça. Enjoy it.



CAPÍTULO 1

Fazia um calor insuportável na tarde em que Bonifácio Lara arrumou as malas apressadamente e decidiu partir rumo àquela cidadezinha, que sempre definia de forma depreciativa. Sentava no banco de trás de uma velha e ainda imponente Mercedes Benz, conduzida por um argelino de sotaque bizarro, que usava um quepe atarracado sobre a cabeça, e se limitava a concordar com todo o seu negativismo e seus impropérios, fosse sorrindo, fosse assentindo com a cabeça.
Não era a primeira vez que cruzavam aquele terreno acidentado, moldurado por montes verdes de aroma infeto, que atraíam a atenção e subtraiam vinténs de turistas que acampavam em suas bases, esperando ver discos voadores aterrissarem sobre seus cumes.

Os habitantes mais antigos da pacata Solemar, desiludidos há muito, nunca viam tais visitas com bons olhos; conheciam os pormenores da vida política de Bonifácio Lara de tal forma que, quando avistavam a nuvem de poeira gerada pelo carrão negro, entregavam-se ao sarcasmo e às conjecturas:

-“Lá vem o velho... Aposto que fez cagada...”

Outros, mais ociosos, interpretavam a nuvem de poeira; quanto maior esta fosse, maior era pressa com que se dirigia, e, quanto maior a pressa, maior era o problema do qual fugia.

Quando o carro alcançou a cidadezinha após longas três horas em marcha lenta, sedutora e prepotente, como se em comício, alguns velhos maltrapilhos de boteco pousaram seus copos cheios de caninha em cima das mesas de madeira carcomida e acenaram ao veículo, quase em sincronia. Um deles, já totalmente ébrio, ajoelhou-se e cruzou o peito, pensando que se tratava do Papa.

Que Bonifácio Lara não era, nem nunca foi flor de se cheirar, não era só fato conhecido, como era fato divulgado, sob termos sutis, em inúmeros impressos, cujo alcance, ainda que vasto, encolhia drasticamente se comparado ao alcance da boca do povo. Cair na boca do povo era cair num poço infindável de especulações, maldade, inveja, e, porque não, de verdades - um processo do qual poucos homens públicos se livravam. Já cair na laboriosa teia tecida por jornalistas, era coisa que podia ser facilmente revertida com a oferenda de jantares em restaurantes sofisticados da capital, convites para festas suntuosas, presentes caros, e, em situações extremas, malotes de dinheiro - estes, sempre recebidos com soslaios de felicidade ou, em casos raros, de constrangimento.

Pára o carro na frente do único hotel da cidade; um hotel “sem estrelas”, já que tais classificações estavam além do conhecimento daquele povo rústico, que sempre olhava para as novidades com desconfiança, e, que apesar de todo o sofrimento que lhes era imposto, de todas as privações possíveis e imaginárias, ainda assim possuía um estranho, inexplicável e inexprimível sentimento de orgulho, que nunca haveria de ser compreendido por nenhum homem poderoso, exceto, talvez, por aquele que de lá de cima, lá do infinito, os observa, rege, ajuda e julga.

Bonifácio abriu a porta e, logo ao colocar os pés sobre o solo, sentiu-o mais pastoso que o habitual. Ao olhar para baixo, percebeu que atolara o pé direito em bosta de cavalo. Makula viu a cena, tirou o quepe ridículo da cabeça e usou-o para tapar o sorriso, ainda que um bom trecho de risada lhe tivesse escapado. Mais cômico ainda, foi ver Bonifácio Lara tentando manter a compostura para não atrair ainda mais a atenção dos poucos hóspedes e mascates parados na entrada. Apesar de tais esforços, um de seus velhos desafetos observou-o removendo o excremento dos sulcos do sapato supostamente italiano com auxílio de um graveto em forma de Y, com suor escorrendo-lhe pelas têmporas, e rompeu-se em gargalhadas, também esgotando seu repertório de pilhérias.

Makula, ainda se empenhando para não novamente rir do ridículo pelo qual passava seu austero patrão, finalmente rendeu-se, quando este, esbaforido, atacou o sapato sujo no mato, praguejando logo em seguida, à plenos pulmões. Deixou o quepe cair no chão, e riu como há muito não fazia. Concluiu monologando em um tom quase inaudível:

-“Sem dúvida esta é uma cidadezinha de merda...”.

Foi desta forma desastrosa que se deu mais uma chegada de Bonifácio Lara na bucólica Solemar - sem pompa, carregado pelas circunstâncias. Muito diferente de quando ele apareceu por lá pela primeira vez, há mais de vinte anos, cercado por uma multidão eufórica, que chegava a ficar com os braços doloridos de tanto acenar, observando o colorido dos fogos de artifício tingindo o céu noturno, e prestigiando uma depauperada bandinha, que, apesar de desafinada, tinha nobres intenções, ao contrário de seu homenageado.

Desta vez, ele não vinha com falsas promessas ou projetos ambiciosos, destes que raramente abandonam o campo da utopia, tendo como única função ludibriar e caçar votos dos ingênuos e incautos. Resignara-se; vinha com o rabo entre as pernas, escapando da tirania do novo governo que se instaurara no País - um governo que roubava tanto vinténs, quanto vidas. Um governo que, tal como um meteoro, extinguia indesejáveis seres paleozóicos como Bonifácio Lara, de forma tão impiedosa, quanto eficaz.

Vê-lo atravessar de forma trôpega o modesto saguão de entrada daquele hotel, com um pé calçado e outro não, exalando suor, bosta, e lacrimejando de vergonha e ódio, era, direta e indiretamente um reflexo da presente situação do País. Sim, era todo suor, lágrimas, vergonha, ódio e bosta.

Sua aventura era louca, bem sabia; sabia também que aventuras loucas requerem aventureiros sãos, e que sanidade nunca esteve entre suas poucas virtudes. Tinha medo, ainda que o dissimulasse através de suas tradicionais crises de cólera, devidamente intercaladas por gestos espalhafatosos. Era uma rocha; uma rocha que estava prestes a ruir frente à uma correnteza fortíssima, destas que gradativamente devastam, para em seguida, misericordiosamente, recolher e carregar os destroços rumo à escuridão do obsoleto, nas raias do nunca mais.



Status – Kinda tired, e com falta de ar. Ausente do blog por uns tempos. Após 4 longos anos, finalmente tirei a "Blondie" da cabeça; imatura, vazia, "rodada" e só anda com os Róberty Raimundiçom du bômdi da cedussãm (100% cara de faxineiro), igualando-se portanto, às putinhas de periferia. Decepcionante. Ah: e nojento também. Seria a mãe dela interna da AACD?
Lendo – “Stalin” (Jean Jacques-Marie). Almost there...
Recomendado – Funny stuff (double edition):

http://www.youtube.com/watch?v=BoXl00-h3aw

Recordar é viver: O vídeo abaixo foi gravado no quintal de minha casa, 6 anos atrás. Minha querida cadelinha Cindy (all rights reserved) mais libertina e despudorada do que nunca... Destaque para a extrema perícia do cinegrafista (my good friend Arthur), para a cara de satisfação de meu querido Otas, o coadjuvante, e para a risada sensual deste que vos escreve, pois todos estes fatores culminaram num dos melhores snuff films de todos os tempos:

http://www.youtube.com/watch?v=VJ3dgFxdM1Q

Recomendado – Ao invés de mais um episódio de “Alienígenas do Passado”, (ainda não terminei de assistir a terceira temporada, mas a recomendo desde já), fique com mais um incrível episódjo da não-menos-sensacional série “Arquivos extraterrestres” (ou “Ufo files”), repleto de relatos incontestáveis (primeira parte,dublado):

http://www.youtube.com/watch?v=5a4LKNT5rew

Recomendado – A tribute:

http://www.youtube.com/watch?v=5dloy2iu2dY

Escutando: It’s mix time, bitches!


Diretamente de “Live from the Sun”(2000), um de meus discos ao vivo favoritos. Reb Beach (atualmente no Whitesnake, felizmente) na guitarra:

http://www.youtube.com/watch?v=a7m1x5XAKYk

Devo ter postado esta versão anos atrás. Bateu saudade do bom e velho Tio Ted, portanto, one of my favorite Texan classics; again:

http://www.youtube.com/watch?v=vHDA5nHlDrQ&ob=av2n

Dando continuidade à minha contagem regressiva para o show, uma baladinha lado-B. Great fan-clip:

http://www.youtube.com/watch?v=EteXtFAaqro&feature=related

...e, concluindo, uma farofada 80’s. Mais glam (e bicha) que isso, impossível. Cool song, though:

http://www.youtube.com/watch?v=k4ogPKAWxlo&feature=fvwrel


PS- Sonhando com fortuna instantânea? Faça o seguinte: venda balas de borracha ao governo da Síria. Aparentemente, eles não conhecem.
PS- “Bad, bad server: no suecas ninfomaníacas for you”.
PS- O KISS fez um show gratuito para os fãs em Nova Orleans na última sexta à noite, 30 de março de 2012, durante o campeonato de basquete “NCAA Final Four”.

A apresentação contou com 13 faixas ao todo, e foi disponibilizada na íntegra no youtube. Segue o link:
http://www.youtube.com/watch?v=UWQUV_EwiQI&feature=player_embedded#!