quinta-feira, novembro 28, 2013

CGC: Curto & Grosso. E crível (Created and written By Nizi Silveira).




“Facebook” – tema sugerido pelo leitor Anônimo, semanas atrás. Eis o que (o rabugento?) Nizi Silveira pensa sobre o Facebook.

Não foram poucas as preciosas horas de sono perdidas frente a um monitor, durante a Era gloriosa do Orkut (2004-2008 RIP). A variedade de comunidades (muitas bem cretinas, verdade seja dita), a possibilidade de encontrar preciosos arquivos, raridades de toda sorte sendo disponibilizadas para download e postadas quase que ininterruptamente, a constante prestação de homenagens recebidas e feitas por/para meus mais queridos e antigos amigos e/ou comparsas, que não-raro atentavam ferozmente contra a gramática e a ortografia, tão-somente visando me sensibilizar. Ou tentar.

“Vossê eh moh da óra. Ti adóruh mulek. Abrass”.

Some as características e qualidades previamente mencionadas à possibilidade de se esmiuçar a vida alheia (porquanto nos primórdios do Orkut era possível bisbilhotar a página de recados de qualquer um, sem restrições) e de rotular-se como “Very libertarian”, whatever that means.

Pois é. Este Éden virtual foi gradativamente perdendo seus habitantes. Foi de nação à cidade fantasma, trazendo a este mísero blogger uma angústia de proporções quiméricas. Ora, o quão gratificante era encontrar na mesmíssima rede social, o velho amigo, o antigo platonismo, o link para baixar o Cd (ou filme) raro, enquanto retribuía tais dádivas anunciando ao mundo que não me chamo Valdete (*uma de minhas comunidades cretinas favoritas) e que nasci nas Ilhas Marshall?

Infelizmente, o redemoinho Facebook não tardou em tragar todos para suas entranhas.

Diferente de seu moribundo, desprezado e abandonado irmão mais velho, o Facebook não ofereceu inovações dignas de menção – alguns upgrades altamente dispensáveis (se muito), e tudo contido num layout caótico, com uma torrente de informações banais que fluem a cada instante. Fulano está noivo? Você saberá disso antes que a própria família dele; acredite.

E não é segredo, ou ao menos, não o é para mim, que seu sucesso consolidou-se tão-somente graças ao êxito do filme “A rede social”, que cativou a juventude constrangedora do século XXI, ao contar a história (tão,tão, tão dramática) de seu criador, o agora bilionário Mark Zuckerberg, que, num passado já superado, carecia de xoxota companhia na mesma proporção que os atuais fãs de sua “criação” carecem de personalidade e opinião própria. E fotos de crianças nuas (cansei de pedi-las).

Contudo, a escassez de inovações mensuráveis do Facebook pouco importa, pois realmente não o vejo como uma “rede social”, mas como uma “rede de autopromoção”. Em outras palavras, não é uma espécie de “Vila Madalena virtual”, onde gente desinteressante se encontra para debater o trivial, entre gole e outro de cerveja superfaturada. É uma “Oscar Freire virtual” onde gente se expõe, cada qual em sua respectiva vitrine, visando demonstrar o quanto é desinteressante – e trivial.

O famigerado Facebook pouco oferece. Assustadora capacidade tecnológica dispensada ao abrigo de gente jovem que fala, fala, fala, sem nada jamais exprimir...

Abráss.



Status – Desmotivado (as usual). Ausente por uns tempos. Desconsiderem o que foi dito sobre fotos de crianças nuas (efeitos do crack). Desconsiderem o que foi dito sobre padecer com os efeitos do crack (pois costumo falar asneiras deste tipo após espancar idosos). Desconsiderem o que foi dito sobre espancamento de idosos (embora, sem dúvidas, seja tarefa mais fácil que comercializar animais silvestres mutilados e/ou parcialmente carbonizados).

Lendo“À sombra das raparigas em flor” (Marcel Proust). Segunda parte da clássica saga literária “Em busca do tempo perdido”, marco na literatura mundial.

Recomendado - O livro “O décimo segundo planeta” (Zecharia Sitchin). O mais novo integrante do meu TOP 10 de livros favoritos. Extremamente intrigante e interessante. Fanático por ufologia desde os 14 anos, digo que nunca li uma obra de temática antropológica/ufológica mais completa e elucidativa. Talvez lhe dedique uma resenha.

Recomendado – Funny stuff!. Uma das muitas sátiras feitas pelo (sensacional) “Agora é tarde”, da Rede Bandeirantes, ao “Rei do camarote”. Hail to the king:

 http://www.youtube.com/watch?v=F22KA-wiWqY

Escutando – Yeah, let’s mix!

A true anthem (live, from one of my favorite DVDs). Vovôs lendários. Refrão insuperável:

http://www.youtube.com/watch?v=9WvlWGPiMw4

One of my favorites... Versão ao vivo de um de meus CDs ao vivo favoritos:

http://www.youtube.com/watch?v=mSqXksf-wQo

Great one. Viciante:

http://www.youtube.com/watch?v=FlPalDkWsuA

...e,claro, uma baladinha. Versão acústica de uma das faixas do mais controverso disco da carreira deles:

http://www.youtube.com/watch?v=fzEImbEsJKU



PSIdéia revolucionária (by me): Já que o Brasil jamais foi (ou será) um competidor ativo na corrida espacial, porque não ser o vanguardista em pesquisas nas profundezas oceânicas? Minha idéia: submarinos não-tripulados (100% nacionais), capazes de desbravar o fundo dos oceanos.

PSUma aposta: descobrirão em breve inúmeras irregularidades fiscais no hotel onde José Dirceu foi admitido como gerente. Sua contratação visa exclusivamente o usurpe de sua influência política por parte do contratante (By N.S).

PS – Aparentemente, José Genoíno (conhecido como “Authentic Joseph”, nos EUA) vive numa realidade paralela. Nesta, seus efusivos acenos são retribuídos por uma nação inconformada ao vê-lo ser conduzido ao xilindró. Placar final: Realidade 1/Authentic Joseph’s weird (but optimistic) imagination: 0 (By N.S).

PSUm slogan (by me): Zorra Total: Porque este tal de “humor inteligente” cansa.

PSBreaking news: Luís Alexandre e Vanessa Alcantra (que foi minha colega de sala na faculdade) protagonizarão a versão brasileira de “Senhor e Senhora Smith” (By N.S).

PS – Em relação ao Twitter, digo: não vejo vantagem em ser “seguido” por desconhecidos. Aliás, na vida real, isso se chama “tentativa de sequestro” (By N.S).

PSUma frase (by me): People around the world: you don’t need Facebook. You guys need books on your faces.



terça-feira, novembro 12, 2013

No rest for the wicked (By Nizi Silveira).



O negrume daqueles olhos outrora coruscantes, denunciava um inconsolável Lúcifer que, em recente entrevista, confessou não mais aguentar dois de seus hóspedes ilustres recém-chegados: Chorão e Champignon.

 Lúcifer: -“... o tal do Chorão já me dava um puta trabalho. Veste-se como o Sérgio Malandro, que, aliás, é um de meus futuros hóspedes, e só queria saber de brincar com o skate e roubar Toddynhos da despensa. De repente, num belo dia, - belo de acordo com os meus padrões - eu olho para o lado, e vejo o tal do Champignon. Disse que se matou porque estava com saudade do amigo. Até achei uma atitude bonita, no começo. Bonita, de acordo com os meus padrões, claro. Meio gay, talvez.

 Aos soluços, o Príncipe das Trevas, acende um Derby vermelho com as mãos trêmulas, e continua:

- “Os dois ficam pra lá e pra cá; não se desgrudam. Não me deixam dormir. Eu tento aconselhá-los. Eu lhes digo Meus filhos, vocês já têm quarenta anos! Arranjem outras prioridades! Vistam-se como adultos! Arranjem uma moça de má família para namorar! Parem de riscar meu assoalho com este bendito skate! Mas não adianta...

Nizi – Calma, Lúcifer... Quer uma água com açúcar?


 Lúcifer – “Obrigado, moço. Eu não sei mais o que fazer. Ontem, pelo menos, eles deixaram o skate de lado e ficaram brincando com o autorama e assistindo Power Rangers. Menos perigoso”.

E foi assim que Lúcifer, o Diabo, teve sua pacata vida transformada num inferno.



Status – Ok. Trabalhinhos publici-otários at full steam. Aliás, não agüento mais trabalhar com publicidade. Não quero criar futuros “Reis do camarote”. Ausente por uns tempos.

Relendo“1808” (Laurentino Gomes). Na reta final.
Lendo (ou melhor: devorando) – “O décimo segundo planeta” (Zecharia Sitchin). Obra muito mencionada na série “Alienígenas do Passado”, do History Channel. Extremamente interessante e inteligente. Fruto de três décadas de pesquisa. Recomendo desde já.

Recomendado – Um vídeo sensacional (nossa Copa do Mundo dificilmente terá uma abertura tão espetacular quanto esta):

https://www.youtube.com/watch?v=DNe0ZUD19EE

Recomendado – Funny stuff (triple edition!): A tradicional ladainha de Renato Aragão, em suas apresentações no “Criança Esperança”, ganhou (felizmente) uma nova “roupagem”:

https://www.youtube.com/watch?v=_gDWPW0QA30

O finado Enéas também entrou na onda. A disputa pelo Grammy promete...(PS: Perceba o quanto é difícil compor hip-hop...). Mijei nas calças (legendado):

 https://www.youtube.com/watch?v=JE3xCsjpwTg

Por último, o mais novo fenômeno da internet: Sim, o Rei do camarote, lecionando o be-a-bá da mediocridade, de carinha meiga e nunca agregando valor à masculinidade (quando eu achava que gente de balada já não tinha mais por onde ser constrangedora...). Destaque para o acalanto "...até mesmo pra mim ter mais cuidado com a minha vida e com os meus bens":

 https://www.youtube.com/watch?v=atQvZ-nq0Go

Escutando – Shall we mix, darling? Lendas vivas do hard-rock, que, após longos 50 anos de carreira, finalmente serão imortalizados na Calçada da fama do rock. Segue um de meus clássicos favoritos:

https://www.youtube.com/watch?v=QHlODWd4GeM

O maestro apresentou-se no Brasil, semana passada. Portanto, segue aquele que julgo o maior clássico de um dos maiores guitar-heroes da história (aliás, tem o Deep Purple como banda favorita):

https://www.youtube.com/watch?v=UnXUFeFDpoE

Clipe/single extraído de “Blood of the nations”, melhor CD de 2010 (e, certamente um dos melhores CDs da longeva carreira deste caras). Hora de relembrar uma de minhas faixas favoritas deste sensacional CD:

https://www.youtube.com/watch?v=req-oDf2ZRc

...e, concluindo com uma baladinha clássica bem, bem, bem manjada (razão de nunca ter sido postada aqui):

https://www.youtube.com/watch?v=6pHNkOQCIzk


PSFato: se substituíssem por nordestinos os coreanos que trabalham nas galerias do centro da cidade, eu, com toda certeza, continuaria sem entender porra nenhuma do que dizem (By N.S).
PS – Confundi filme de “bang-bang” com filme de “gang-bang”. Senti falta de John Wayne, mas apenas por alguns segundos. Gozado, né? (By N.S).
 PS – Já me senti tão usado que o jeito foi morar num brechó por um tempo (By N.S).
PS – Confundir “maço de salsão” com “macho de calção” não só magoa a mãe, como estraga um bom refogado (By N.S).