sexta-feira, fevereiro 24, 2012

...e, no quesito vergonha... (By Nizi Silveira).

Estava eu cumprindo com minha tradição de deixar o carnaval “passar em branco”, sem choro, nem vela, até ligar a Tv, e ver um Sérgio Mallandro desapontado com os rumos da apuração do carnaval paulista, burlar a segurança do sambódromo, furtar os famigerados envelopes que continham os resultados, e transformá-los numa belíssima chuva de serpentina. Mais tarde, tentou justificar-se frente às câmeras, valendo-se de suas costumeiras onomatopéias, proferindo a plenos pulmões um empolgado “Rá!”, devidamente complementado pela desgastada combinação “glu-glu ié-ié”.
We understand, Sergio.



Just lovely.

Tal conduta ocasionou um clima de guerra civil pocket-size, quando a baianada apinhada nas arquibancadas exaltou-se, arremessando inocentes e delicadas cadeiras plásticas no processo. O fogo foi a resposta dos corintianos, eternos mestres da agressão injustificada, vandalismo, roubo, pedofilia, latrocínio, má higiene bucal, estupro e analfabetismo, que tão-logo o descobriram utilizaram contra as alegorias, só hesitando perante aos ininterruptos jatos de AIDS lançados pela torcida são paulina...

Impossível atribuir maior importância à batucada, fantasias de papel crepom, e sambas-enredo acompanhados por carros de arame e isopor, que destacam e homenageiam personagens que fogem por completo ao parco conhecimento do povão:

“- Portinari? Não; prefiro Campari, mano. Pó trazê. Eh nóis, Queiróis”.

Carlos Tramontina, âncora da Rede Globo que narrava a apuração, desconsolou-se com o que classificou como “um desfecho melancólico para o carnaval paulista”. Enxugou seu pranto num lenço aromatizado, e, em seguida, partiu para a autoflagelação, utilizando uma de suas famosas facas inoxidáveis. Acontece.



Protestar contra a corrupção, contra o aumento da tarifa metroviária? Não, isso não seria ridículo. O que vimos, então? Vimos ignorância em estado bruto – literalmente. E constatamos que, ver certos elementos do povo cansar de folia, mesmo da folia da qual são vítimas constantes, é algo tão improvável quanto vê-los cansados por serem tão, tão primitivos...





Status – Desmotivado... Still need a better job. Faculdade recomeçou com força total. Ausente do blog por uns tempos. Saudades do Otas, do Arthur, do Thales, do Ju e do Lu. Oh: and welcome back, Kátia.
Lendo – “Stalin” (Jean-Jacques Marie). Na metade.
Recomendado – Funny stuff (desta vez, com legendas):

http://www.youtube.com/watch?v=E-iGgH5geWs

Escutando – Oh no: it’s the good’ol uncle Nizi’s mix! Enjoy:

Great band. The incredible Jake E Lee (ex-Ozzy) on the lead guitar, Eric Singer (Kiss) on the drumms and Rudy Sarzo (ex-Ozzy) on the bass:

http://www.youtube.com/watch?v=boezt3HiT5g

Breaking news: Estarão no Brasil dia 14 de julho. Fui em 2009, e irei de novo, se Manitu quiser. Segue um de meus clássicos favoritos (1974) ao vivo, diretamente do DVD “Rock the nation”, de 2004:

http://www.youtube.com/watch?v=RKY_US6i9Mw

Não sou grande fã (exceto dos videoclipes, geralmente muito bons). A banda favorita de minha irmã mais velha. Luís Inácio da Silva nos vocais (...):

http://www.youtube.com/watch?v=OftBBVDfS7Y&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=8y4vIzEkd6s&feature=related

(Spasbo Dänk!)

Para relembrar a extinta fase com Sammy Hagar nos vocais, uma baladinha:

http://www.youtube.com/watch?v=2rvri_da8_E


PS – Pergunto: existe coisa mais bonita que desfechos melancólicos?
PS – Não sei quem me deu a coleção “Operação Cavalo de Tróia”, mas agradeço imensamente.
PS – Apesar de ter mencionado e achincalhado certos times de futebol neste post, deixo claro que não possuo preferência por nenhum time em particular. Consigo odiar todos, sem favoritismo.

quinta-feira, fevereiro 09, 2012

Curto & grosso. E crível. (Created and written By Nizi Silveira).



Estupro” – termo extremamente relativo nos dias de hoje. E eis o argumento:

A partir do momento em que as mulheres (especialmente as jovens, em sua demanda doentia por atenção) desvencilharam-se do respeito (talvez por não vê-lo demonstrado na capa das revistas ou nos videoclipes, tão forte a personalidade que muitas delas possuem), os abusos começaram a ocorrer. Então, é de uma hipocrisia incomensurável ouvir fulanas reclamando de abusos que elas próprias, de certo modo, permitiram, através de condutas ultrajantes; constrangedoras.
Convenhamos: uma coisa é ver o Roberwaldiçom do pagode (ou Nizi Silveira) encostando-lhe uma arma contra as têmporas, e obrigando-lhe ao bom e velho felatio num beco escuro. Outra coisa, é oferecer-se como o mais ordinário produto de saldão, no meio de uma “balada” (lugares onde a imbecilidade é extravasada e intensificada, mediante o consumo de certas substâncias por parte dos idiotas presentes, que, ironicamente, se julgam adultos), e não querer invectivas. Seria como untar-se em merda e não querer feder – constata Nizi Silveira, através de uma reflexão sem espelho, mas de extremo bom-gosto. Seria como partir para uma ofensiva nas Ardenas utilizando blindados em plena nevasca, e esperando vitória. Hell, I don’t think so.

Certo; chega de censuras, repreensões (e de menções/alusões/ à batalhas/acontecimentos da Segunda Guerra Mundial, pois isto está se tornando tão desagradável quanto o cerco aos 144.000 soldados do Sexto Exército, nos arredores de Stalingrado, em 1943. Está também gerando tanta polêmica quanto certos comícios do NSDAP, em 1923, ou quanto um ataque japonês à base de Midway, em 42). Quero apenas entender: o que uma mulher jovem, com a vida inteira pela frente, ganha, abdicando da integridade e do amor-próprio, pela atenção e o desejo efêmero de totais imbecis, para os quais ela não representa(rá) nada além de um pedaço de carne? (tal como a amante de Mussolini, quando foi enforcada e pendurada de cabeça para baixo. Ok, enough).
Claro, nós homens sempre fomos escrotos, contudo, se o seu avô ou bisavô não foram grandes cafajestes putanheiros, é porque as mulheres da época não criavam oportunidades para tais condutas – e tampouco a expressão “putanheiro” existia. E o que elas ganharam com isso? Um casamento estável, constituíram uma grande e bela família, que hoje poderá ruir, desestruturar-se devido aos rebolados de uma filha, netinha ou bisnetinha vagabunda e acéfala.

Que fique claro: não estou propondo um retorno à belle époque (ainda que alguns conhecidos meus adorariam tal regresso), apenas me custa compreender esta quebra incessante de tabus, que, uma vez quebrados, não serão substituídos por absolutamente nada, deixando, portanto, todos sujeitos à tudo (incluindo guincho, obviamente). Ou melhor: tabus, que, uma vez quebrados, trarão sérias conseqüências à vida de quem os quebrou. Que a sicrana “estuprada” (entre aspas, evidentemente) do Big Brother Brasil exemplifique.

Inevitavelmente, faço emergir mais uma vez a principal crítica que tenho aos jovens: Assaz ambiciosos, capazes de extremo sacrifício para satisfazer às expectativas de seus patrões, cumprindo com as metas mais irrelevantes, mas, no entanto, inaptos para a administração de sua vida pessoal. A ânsia por aceitação faz com que o indivíduo jovem ignore o fato de que nada digno de menção origina-se através do desespero. O que se obtém são veleidades: beijos que nada significam, e relacionamentos vazios, que, várias vezes, culminam por botar neste mundo pequenos seres humanos que crescerão à deriva - algo fácil de ser constatado por qualquer um que não seja ingênuo a ponto de acreditar que uma jovem de dezoito ou vinte e poucos anos tenha realmente algo para ensinar à uma criança. No: they suck, but they suck.

I’m Sonia Abraão. Shit.




Status – Kinda sad. Em ritmo de volta às aulas – e com direito a lancheira dos Animaniacs (I’m one cute motherfucker). Still need a better job; ausente do blog por uns tempos. Mayara morena da Unip mais lindinha, delicada e feminina do que nunca. Is she an angel? Hein, caralho? Hein, mano? (hahaha).

Lendo – “Stalin” (Jean-Jacques Marie).

Recomendado – Mais um episódio incrível da série “Alienígenas do Passado”, do History Channel (ganhei a primeira temporada em DVD), repleto de evidências estarrecedoras (dublado). Imperdível:

http://www.youtube.com/watch?v=LCcp-UCmpBg

Recomendado – Yeah, yeah; a tribute. Aliás, sempre pensei que esta música fosse do Matchbox 20:

http://www.youtube.com/watch?v=_tZKs6q6ykY

...agora, complementando o enchimento de lingüiça, a mesma coisa, só que no bom e velho “Play 2”. Very, very fun:

http://www.youtube.com/watch?v=_LlmctAsnKs

Recomendado – Funny stuff (Double edition); aproveitando minhas recentes menções ao comunismo:

http://www.youtube.com/watch?v=A4llJR4AiCA

Um de meus comediantes favoritos; segue abaixo a primeira parte de seu DVD. Caí da cadeira de tanto rir (em inglês, sem legendas):

http://www.youtube.com/watch?v=c_L665cPXWM&feature=related

Escutando: yeah, let’s mix, cabrón:

Awesome song; great lyrichs, killer riff:

http://www.youtube.com/watch?v=gP8by6ff9TE

Melhor baladinha deles, na minha opinião:

http://www.youtube.com/watch?v=TzKMGpYkbeU

Um clássico lado-B (1976) de uma de minhas bandas de cabeceira (If that makes sense). Uma das músicas que mais escutei na adolescência... It sure brings back memories... Já arrastei muita comadre pelo salão ao som desta. Not.

http://www.youtube.com/watch?v=f77MshQoyP0

Há muito, muito tempo não posto nada deles por aqui. Portanto, segue um dos maiores clássicos do heavy metal, abertura do DVD “Flight 666”. No vocal, o mestre, ainda mandando muitíssimo bem, aos 54 anos:

http://www.youtube.com/watch?v=COvCPJGjaiE


PS – A greve da polícia militar na Bahia culminou no cancelamento de diversas apresentações do carnaval de rua. Em breve, más notícias (By N.S).
PS – Re-assisti “O senhor dos anéis” recentemente e percebi aquela que agora considero como a maior incoerência da trilogia: Saruman possui meios para transformar cadáveres de elfos em poderosos Orcs, certo? Porém, – e ironicamente – não consegue muni-los com nada melhor que lanças, arcos, espadas, machados e catapultas. Even walking trees can kick your ass, Saruman. You suck as an evil mage. Sad.
PS – Fato: Herson Capri é o Daniel Craig brasileiro.
PS – Chegou “Pilantra”, a nova sensação da Hyundai (By N.S). Convincente, vai?
PS – Uma tese: tudo o que é belo é perigoso ou descartável. Ah: menos a Mayara da Unip, claro. E a Professora Karina. Aliás, aos interessados em ver uma sósia fiel da professora Karina, sugiro (japanese name?) para que assistam ao Jornal da Band, às 19. A apresentadora Ticiane (será este o nome?) é inacreditavelmente parecida, embora possua um sotaquezinho indigesto.
PS – Em nenhum momento o Matchbox 20 foi mencionado neste post. Que fique bem claro – diz Nizi Silveira, num tom inamistoso, após colocar uma .45 sobre a mesa.
PS – Um aviso importante: Marcar “balada” no “fds”, frequentar barzinhos, tirar fotos sem camisa para a página da rede social, assistir “Tropa de Elite 2”, fazer hang-loose, namorar uma “mina” burra, chata, “rodada”, fútil, pretensiosa e vulgar, ir à praia, prestigiar ritmos brasileiros (ou música eletrônica), pular carnaval... Só porque não faço nada disso, não significa que eu também não consiga ser patético, ok? Hunf.