segunda-feira, junho 19, 2017

CGC: Curto & Grosso. E crível (Special Edition, By Nizi Silveira).

O “Gramcismo” – tema sugerido pelo leitor Anônimo. Segue uma explicação útil, conquanto superficial (tamanha a complexidade e abrangência do tema proposto), mas que, ainda assim, fará deste um dos posts mais importantes que já escrevi. Dedico este à casta jornalística brasileira (tão culta e bem informada...).


PARTE 1: Um pequeno exemplo.

Imagine que, às nove da noite, você ligou no noticiário noturno de sua predileção. Ao fim do noticiário, o âncora se despede desejando-lhe um “Bom dia”, ao invés de um “Boa noite”. Claro, o erro do jornalista talvez lhe divirta, mas certamente lhe deixará confuso. Horas mais tarde, você liga no noticiário matinal e, ao final deste, o âncora se despede desejando-lhe “Boa noite”, ao invés de “Bom dia”.

Dias se passam, meses se passam, e este (suposto) erro não é corrigido. Até que finalmente, você desiste. O (suposto) erro, agora, contará com sua total indiferença - ou, melhor dizendo: com a sua assimilação, sua passiva aceitação. Não mais lhe causará estranheza. Evidentemente, milhares de pessoas passariam pela mesma experiência.

 O Gramcismo é o resultado de um rigoroso estudo comportamental; é um artifício (conquanto rotulá-lo como “arma” tampouco constitua exagero) que “força” o discernimento humano à exaustão e, enfim, debilita-o severamente. A mais letal e eficaz das armas, justamente por ser extremamente sutil; imperceptível. Os (socialistas) que adotaram a técnica (fruto da doutrina pseudo-filosófica do maquiavélico italiano Antonio Gramci) sabiam até mesmo o tempo médio que um ser humano levaria para, finalmente, “cansar-se e desistir” - o que, invariavelmente, o faria substituir um conceito coerente, cristalizado em sua mente, por um conceito novo, não raro, inverossímil e injustificável.

 Faça com que “amor” torne-se “pegação”. Faça com que a voluntária perseguição do conhecimento seja vista como “coisa de nerd/loser”. Faça com que as mulheres sintam-se patéticas por cuidarem de seus maridos, cumprirem com afazeres domésticos, serem fiéis a um único homem e educarem seus filhos (*idéia que abalou severamente a instituição familiar, um dos últimos baluartes de defesa contra a intervenção ideológica Esquerdista). Faça com que crianças renunciem à infância. Faça com que o Filho de Deus seja visto como alguém pusilânime, disposto a perdoar tudo e todos. Faça com que tudo aquilo que não seja divertido/prazeroso seja visto e tratado com indiferença ou desdém. Faça com que a religião cristã seja vista como “coisa para velhos gagás”. Classifique tudo como “cultura” ou “arte”, adotando exclusivamente como critério o grau de repercussão midiática alcançado. Faça com que “velho/antigo” torne-se sinônimo de “ruim”, e “novo/novidade” torne-se sinônimo de “bom/útil”. Elimine a diferença entre “coisa para homem” e “coisa para mulher”.

Por intermédio do Gramcismo, tudo isso (e muito, muito mais) já foi feito. O Gramcismo é a força-motriz que conduz lentamente a humanidade à guilhotina. É o anticristo bíblico.    

PARTE 2: O motivo.

O objetivo principal (e último) dos adeptos e defensores da Globalização (no caso, os democratas e socialistas) não é a mera união de países europeus sob uma mesma moeda. Estes são os primeiros passos; um ensaio. O objetivo principal é união de TODOS os países do mundo, sob uma mesma moeda, sob os mesmos valores, sob uma mesma ideologia, sob uma mesma religião, e sob um ÚNICO governo – o que, enfim, dará origem à autêntica “Nova Ordem Mundial”, nomenclatura que suscita as mais diversas (e bizarras) teorias conspiratórias – e asseguro ao leitor que este post não é mais uma delas. Tal megalômano projeto foi denunciado pela primeira vez em 1932, pelo escritor britânico Aldous Huxley, em seu maior clássico, “Admirável mundo novo” (*aliás, um de meus livros favoritos – e uma das obras literárias mais influentes da história). Como Huxley, gênio das letras, sabia disso? Simples: ele fez parte do projeto. Sua obra-prima (uma gravíssima denúncia habilmente camuflada de ficção científica)constitui, igualmente, um pedido de desculpas à humanidade.

 Todavia, para que tudo isso ocorra, os valores, conceitos e tradições das sociedades precisam ser, gradativamente, eliminados - e substituídos por outros. É exatamente esta a função do Gramcismo e de seu “subproduto/fiel escudeiro”: o “Politicamente Correto” (leia-se: a censura camuflada de polidez, e, portanto, quase sempre interpretada equivocadamente como demonstração de bons costumes ou tolerância). Aliás, o simples fato do “politicamente correto” (que certamente não é ficção científica) ter surgido praticamente da noite para o dia, e cristalizado-se em boa parte do mundo, como se fosse algo inerente à civilização ocidental desde o advento dos tempos, já atesta a eficácia do Gramcismo (*leia-se: a gradativa debilitação do discernimento, através da difusão simultânea de idéias, conceitos e estímulos contrários; incompatíveis uns com os outros. A fusão de “sinônimo” com “antônimo”).

 Nesta vindoura “sociedade global”, os escassos cidadãos ainda capazes de discernir e contestar, serão devidamente silenciados e combatidos pelos ditames pseudo-éticos do “politicamente correto” - que, até lá, haverá de tornar-se uma implacável ferramenta de opressão. O crime perfeito.
Acaso o leitor necessite de uma evidência adicional quanto à eficácia do Gramcismo, dou-lhe uma sugestão: vá lá fora e veja quantas pessoas ainda são capazes de definir o significado de palavras como “otário”, “cultura”, “macho” e “gentalha”. Por fim, regresse com a seguinte certeza: esta catástrofe está apenas começando.

*NOTA: Para informações mais precisas e detalhadas sobre o tema, recomendo duas obras literárias imprescindíveis: “A Nova Era e a revolução mundial”, e “O jardim das aflições”, ambas, de Olavo de Carvalho (*para este, o maior brasileiro de todos os tempos).

Status – Bored. I need a better job. I need $. I miss my Juliana Bernadino (my eternal love). I wish I was an authentic Brazilian retard, so she could love me till the end of days…

Recomendado - Espetacular entrevista conduzida por Danilo Gentili:

https://www.youtube.com/watch?v=eAimet7g1to

Escutando – Yup; time 4 another heavy mix for real men.

Their new single (a killer one):

https://www.youtube.com/watch?v=hvyVuvbm1Sc

Their new clip (for one amazing classic):

https://www.youtube.com/watch?v=wpxWoikZZww

Legends (at their final tour). Time 4 some pure nostalgia:

https://www.youtube.com/watch?v=JZGxOBeESnY

  A band that resurrects the talent of one of my favorite guitar-heroes: Jake E Lee.

https://www.youtube.com/watch?v=u2ogR89D6UQ

…and one amazing ballad, by Chris Cornel:


https://www.youtube.com/watch?v=cy2ZUGc2mSs

sexta-feira, junho 02, 2017

CGC: Curto & Grosso. E crível (Created and written By Nizi Silveira).

“O jornalismo brasileiro” – tema sugerido pelo leitor Anônimo. Segue um post especial.

Inicio este post expondo o seguinte fato: não é preciso abraçar e beijar o vilão para agradá-lo, conferindo-lhe desmedida autoconfiança; para tanto, basta criticar ou menosprezar o herói.
Nenhuma outra instituição se interessa mais pelo progresso e o bem estar de um país do que as forças armadas. No Brasil ninguém nunca ouviu (ou ouvirá) a casta jornalística expressar uma única opinião minimamente favorável às ações perpetradas pelas Forças Armadas Brasileiras, durante os anos de ditadura militar. Sequer conseguem interpretar tais ações como “duras, porém, inevitáveis”. Aliás, eis os tais “horrores” da ditadura militar brasileira: a censura e a perseguição implacável à células comunistas paramilitares, com o intuito de impedir que seus membros fizessem com o Brasil, já nos anos 60, o que estão fazendo hoje. Ironicamente, os EUA tomaram iniciativa similar, com o mesmo intuito, ainda que por muito mais tempo (e gastando quantias inimagináveis), e não vemos jornalistas brasileiros criticando as forças armadas americanas por impedir a expansão socialista no planeta. Felizmente, uma injustiça a menos.

  Finda a ditadura militar brasileira (que vitimou quinhentas pessoas, quinhentos opositores, em pouco mais de duas décadas de existência), finda a censura (*artifício que, apesar dos pesares, impedia os verdadeiros inimigos da pátria de ter acesso a informações que lhes fossem profícuas) finda a perseguição aos comunistas, inicia-se o linchamento aos militares brasileiros por boa parte da casta jornalística brasileira. Criticando os heróis (por anos e anos), conferiram desmedida autoconfiança aos vilões.

Que o leitor imagine a seguinte situação: Um carrasco nazista, um Adolf Eichman, está com uma criança judia no colo, rumo a um campo de extermínio. De repente, dez soldados americanos, desconfiados da cena, barram sua passagem. Ele, o carrasco, com suor nas têmporas, temendo um merecido espancamento, justifica-se, dizendo: “-Eu estou apenas levando esta linda criança para passear”.  

Com a falência do socialismo ao redor do mundo, proclamar-se socialista já não era motivo de orgulho a ninguém. Então, todos os Esquerdistas que militavam pelo socialismo, que orquestravam atos terroristas em seu louvor (*e que custeavam boa parte de suas atividades através do tráfico de drogas – lembrando que o Comando Vermelho, como o próprio nome sugere, foi fundado por militantes socialistas, tornou-se uma mega-organização criminosa com o decorrer dos anos, e provavelmente financia partidos políticos até o presente dia), durante os anos de ditadura militar, habilmente, mudaram de postura:

-“Nós? Militantes socialistas? Terroristas treinados em Cuba? Espiões de Moscou? Traficantes de drogas? NÃO! De forma alguma! Combatíamos em nome da democracia! A mesma democracia que nos foi tirada pelos militares perversos deste país! Snif!”.

A casta jornalística brasileira não apenas engoliu esta história (que, aliás, é a ÚNICA versão que a maioria da população brasileira conhece e admite), como concedeu anistia moral a estes indivíduos. Resultado? Os criminosos e terroristas de ontem, hoje, posam de patriotas, posam como arautos dos mais excelsos valores republicanos. Tragédia pouca é besteira.   

Ovacionaram efusivamente a recém-conquistada democracia (aliás, uma democracia virtual), ignorando que todos os partidos políticos em disputa eram compostos (e financiados) por estes indivíduos. Deixaram o carrasco fazer seu trabalho e, não suficiente, convidaram-no para jantar – apenas para, posteriormente, ouvi-lo reclamar do manjar cordialmente oferecido.

Hoje, o Brasil apresenta um cenário político constituído exclusivamente por partidos de Esquerda (afinal, um partido de Direita seria imediatamente associado aos “monstruosos” militares brasileiros), cinquenta mil pessoas são assassinadas anualmente (muitas delas vítimas de organizações criminosas – que, como dito anteriormente, foram criadas por militantes socialistas, durantes as décadas de 60 e 70), a legislação é obsoleta e ineficaz (propositadamente, dada a conjuntura. Talvez numa maneira de recompensar organizações criminosas pelos prestimosos serviços prestados), a liberdade de expressão é frequentemente confrontada com o execrável “politicamente correto” (leia-se: o gradativo cerceamento da liberdade de expressão, através de regrinhas supostamente éticas, elaboradas por criminosos de longa data. Em outras palavras: CENSURA), o mais execrável e maquiavélico Gramcismo impera absoluto, e a casta jornalística brasileira ainda se diz estarrecida com tudo isso.

Desmoralizaram os heróis, desprezaram o heroísmo. Agora, aguentem os vilões e a vilania. 

Status – Unmotivated. Miss the Pimpa bros. I need a better job (hire me, people. I promise to be an empty-headed moron, like most people at my age). Away 4 a while.

Escutando – Today, a humble (and sincere) tribute to fallen rock hero: singer Chris Cornell (committed suicide at the age of 52, some weeks ago). Rest in Power; I was a huge fan, since the glorious high-school days.

Opening song from “Casino Royale”:

https://www.youtube.com/watch?v=867iyhVFyEw

One of his many musical projects, during the grunge Era:

https://www.youtube.com/watch?v=VUb450Alpps

One of his most popular projects:

https://www.youtube.com/watch?v=vVXIK1xCRpY

…and one amazing ballad:

https://www.youtube.com/watch?v=3mbBbFH9fAg