sexta-feira, dezembro 07, 2012

2012: A comeback (A Special post Created and written By Nizi Silveira)

- Em junho deste ano, respondendo à pergunta de um amigo, escrevi um post sobre a famigerada profecia Maia. Para tanto, extraí informações e gravuras do livroA profecia de Orion”, do astrônomo Patrick Geryl, não-raro complementando-as com minhas próprias palavras e explicações. Prometi, na ocasião, postá-lo novamente no fim do ano, tendo em vista a proximidade da data atribuída à profecia: 21 de dezembro de 2012. Segue abaixo, portanto, o cumprimento de minha promessa. O texto em si sofreu mínimas alterações, contudo (e evidentemente), as tradicionais seções de rodapé presentes em cada um de meus posts não são as mesmas do post original. Enjoy it.






Desta vez, foi um inestimável e catastrófico amigo (what? why?) quem me perguntou: “Lendário Nizi Silveira (*o “lendário” é por minha conta), o mundo acabará em 2012”?

And here’s the answer, by doctor Nizi Silveira, PHD (neutro, e testado dermato-logicamente):

Improvável. O planeta, nosso “invólucro”, é eterno; existirá mesmo que consumido pelo fogo, varrido pelos ventos ou tomado pelas águas – comemore, canalha, pois esta foi a boa notícia...



O que poderá ocorrer precisamente no dia 21 de dezembro deste ano é a extinção de 99% da vida nele contida. Não teremos “avisos” (entenda-se: grandes catástrofes precedentes ao dia 21, anunciando que o fim se aproxima, como comumente vemos em inúmeras superproduções cinematográficas empolgantes e cretinas); tudo se dará de forma tão súbita quanto abrupta, quando a órbita do planeta Vênus (tão acuradamente calculada pelos Maias, em seu extraordinário calendário) descrever um círculo planetário retrógrado acima da constelação de Orion, causando anomalias cósmicas, como uma grande falha no ciclo de manchas solares que fará os pólos terrestres se inverterem, algo que já ocorreu duas vezes (21.312AC e 9.792AC). Eis o motivo da veneração dos Egípcios e Maias pelo sol, dentre inúmeros outros paralelos presentes entre estas culturas.

Abaixo, um de muitos pictogramas do antigo Egito, (cuja nação descendia dos sobreviventes da última catástrofe) que extraio do excelente best-seller “A profecia Orion”, do astrônomo Patrick Geryl (*só peço para não ver um moleque imbecil com esta bela imagem tatuada, ok?):

Adendo: os leões remetem à Era de leão (*Era em que as estrelas que compõem a constelação de Leão eram as mais visíveis no firmamento celeste). A Grande Esfinge fora construída com o propósito de prestar uma homenagem póstuma aos antepassados dos egípcios, vítimas da catástrofe ocorrida durante esta Era, em 9.792AC.


Sim, uma iminente e fatal inversão polar: eis no que consiste a famigerada profecia atribuída à civilização Maia, mas que, na realidade, foi predita pelos egípcios e por várias outras civilizações antigas, tamanha a obsessão destes povos pelas estrelas. O fato de vários monumentos antigos, como as pirâmides egípcias, terem sido construídos em perfeito alinhamento com elas, não é mero acaso ou um mero capricho de talentosos arquitetos, exímios astrônomos, eméritos matemáticos de tempos idos. Ora, tudo o que é complexo visa atender a um propósito igualmente complexo, e, no caso das incríveis e laboriosas construções antigas, projetadas para durarem milênios, estimular o raciocínio de civilizações vindouras, a ponto de lhes fazer estudar para obter a chave do enigma, num genuíno tour de force, era a principal meta. As palavras se dissolvem no tempo, já a aritmética (para meu profundo desespero) é tão exata quanto eterna. Indispensável ressaltar que tal conhecimento lhes fora transmitido por seres extraterrestres – e poucos povos da antiguidade são tão categóricos em relação a isto quanto Egípcios e Maias.

Abaixo, uma pequena demonstração da genialidade Maia: a pirâmide escalonada de Kukulcan; Quatro faces, cada qual com 91 degraus (91 x 4 = 364. Somando a cúpula, 365. Sim, os 365 dias do ano):



E o que a rica e vasta mitologia egípcia nos diz sobre a fatal intempérie que novamente se aproxima? Porei minhas palavras de lado e transcreverei abaixo um generoso trecho extraído de “A profecia de Orion”(Patrick Geryl); obra interessantíssima e indispensável. Here it comes...

Aha: o Primogênito

Na aurora da era dos "Eleitos", nasceu um "Primogênito" cumulado de dons especiais (X-men?): seu nome era Aha (Osíris). Ele ensinou a Lei Divina da Criação e, por esse motivo, milhares de anos depois todos os reis das dinastias egípcias eram chamados de “Per-Aha” (descendentes do Primogênito), termo que os gregos verteram foneticamente para “pharaon”, faraó. Esses descendentes do Primogênito sabiam ter sido feitos a imagem e semelhança do Criador. Assim, era de vital importância para eles cumprir as Leis Celestes. Uma Aliança consagraria a Harmonia (do samba? Não, não pode ser).

Não obstante, com o passar do tempo, parte do conhecimento se perdeu. O homem se julgou Deus (oh, really?) o que provocou a enorme catástrofe de 9.792 A.C. Uma onda gigantesca varreu dezenas de milhões de Eleitos do Criador. Daí por diante, aquela terra mirrada, A-Men-Ta, passou a ser chamada “O Império dos Mortos”. Profundamente abalados, os sobreviventes decidiram fazer uma nova Aliança com seu Criador. Deram-lhe graças por ter escapado e pediram-lhe perdão por suas faltas. Para que se instaurasse a paz eterna na Terra, dessa vez o tratado devia ser indestrutível. Registraram tudo meticulosamente, a fim de forjar cadeias inquebrantáveis para todo o sempre. É por esse motivo que seu êxodo pode ser retraçado (Nota de N.S: êxodo narrado em “O livro dos mortos”). Da costa do Marrocos, onde desembarcaram de seus mandjits (barcos insubmersíveis), seguiram uma rota previamente escolhida para o Egito, numa jornada que durou milhares de anos, sempre no mesmo grau de latitude. Isso foi empreendido pelos seguidores de Hórus e pelos Rebeldes de Seth (Nota de N.S: filhos de Osiris e inimigos mortais. Após o êxodo, Hórus ajudou a família a reconstruir seu reino, o que encolerizou Seth, sedento de poder). Seus sumos sacerdotes tinham a mesma origem étnica e, após estudar o firmamento celeste, chegaram a conclusões semelhantes, porquanto as Leis Celestes não podiam ser infringidas.


No entanto, à medida que os anos se passavam, surgiam rupturas na Aliança e o povo esqueceu seu compromisso. Esse período atormentado e trágico foi mais selvagem do que se possa imaginar: por mais de cinco mil anos, os clãs de Seth e Hórus se digladiaram em guerras espantosas, que só cessaram quando eles alcançaram a Terra Prometida. As crônicas antigas falam com entusiasmo da chegada a Ath-Ka-Ptah (Egito), o "Segundo Coração de Deus". Os clãs se uniam às vezes, quando estrelas e planetas estavam em posição favorável. Uma nova Era podia começar.

A influência da terrível catástrofe é visível em todos os edifícios construídos após esse acontecimento, como a imagem dos dois leões no sarcófago de Ramsés II, olhando para direções opostas. Significam que, após o desastre, e, portanto, após a inversão polar, a Era de Leão terminou. Entre os dois animais, um Sol repousa sobre um céu invertido, ao qual se prende a Cruz da Vida. Trata-se de um símbolo do pleno renascimento da vida na Terra, mas adianta também a horrível possibilidade de uma nova catástrofe - se as Leis Celestiais não forem respeitadas.

Essa constatação profundamente arraigada nos corações foi a força que inspirou a criação dos enormes monumentos dedicados a Ptah. Constituíam o cerne da nova Aliança com o Criador no "Segundo Coração de Deus". O vastíssimo Labirinto Egípcio (Nota de N.S: descrito minuciosamente pelo filósofo Heródoto. De acordo com Patrick Geryl, esta mega-construção permanece enterrada sob a cidade de Hawara, no Egito) com seus três mil compartimentos, não é o único exemplo disso. Monólitos impressionantes foram empregados em sua construção, que exigiu 365 anos. Afora ele, o templo de Karnak e as pirâmides de Gizé constituem pontos altos no culto a Ptá. Em todas as paredes dos templos é possível encontrar hinos e textos gravados em honra do Criador. A fé intensa desse povo originou-se de sua ressurreição numa nova pátria. Ainda que, no correr dos anos, a fantasia tenha se mesclado aos fatos, isso não faz diferença alguma. Os antigos egípcios estavam absolutamente convictos de que suas crenças herdadas eram pura realidade, de modo que conformavam por elas todos os seus atos.

Nota de N.S: O mesmo pode-se dizer em relação à civilização Maia, com suas crenças herdadas dos Astecas. Inclusive, não é exagero dizer que as mais proeminentes realizações Maias (templos, pirâmides, rituais que muito lembram o nosso futebol e sacrifícios humanos) tinham como função alertar civilizações vindouras da fatídica data que se aproxima, bem como apaziguar seus deuses, para que tal hecatombe nunca mais viesse a ocorrer. Não tardará para descobrirmos se conseguiram seu intento...



Epílogo:



O passado da humanidade parece zombar de seu presente – razão pela qual faço deste um assunto recorrente; razão que faz a extinção da civilização atual ser algo mais do que justificável. O quão patético nos tornamos ao constatar que, num passado distante, conhecimento equiparável ou até mais sofisticado que o nosso era difundido? E o mundo em que estes povos antigos viveram não precisou de sete bilhões de habitantes para tanto, e tampouco conheceu as palavras descaso, materialismo, poluição e desmatamento...

A temeridade e o deslumbramento do homem para com o desconhecido foram abandonados; nada tememos porque nada questionamos. Vivemos apenas visando nos manter entretidos. Em 21 de dezembro de 2012, estou convicto de que o júri composto por nossos criadores nos sujeitará mais uma vez às suas leis, as Leis Celestes. Uma punição justa e severa, compatível com os nossos excessos e a nossa sublevação, e propugnada por inúmeros povos da antiguidade - povos que, embora sábios, eram ingênuos a ponto de crer que o futuro seria regido por seres humanos conscientes e inteligentes... Tamanha seria a surpresa e imenso seria o desgosto de Egípcios e Maias se soubessem, por exemplo, que milênios à sua frente, nós, os pretensiosos “homens modernos”, permanecemos confusos com a complexidade de suas lendas e histórias, e inertes perante suas incríveis construções, sem saber ao certo como foram construídas, ou o seu real significado. Golfando fumaça, fazendo filhos à revelia, adequando nossas preferências aos conceitos inverossímeis vistos na televisão, que não raro nos faz renunciar à individualidade (a capacidade de pensar através da própria cabeça) em prol do individualismo, enquanto somos acometidos por um otimismo doentio, injustificado e injustificável, que só pereniza os problemas. E tudo isto às custas do planeta... Até quando?
Até daqui a pouco.





Status – Hoje eu acordei mais azedo que pão Pullman, ainda que tenha dificuldade em ser durão (by N.S). Great chat with my dear brother Pimpa, some days ago. Ausente por uns tempos. Ah, e se por acaso nada nos acontecer, volto após o Natal. So keep your asses on the fucking chair, people.

Lendo“A sangue frio” (Truman Capote). Quase no fim.

Recomendado- Funny stuff; Este foi postado aqui há um bom tempo. Dada a proximidade do natal, time 2 a revival...

http://www.youtube.com/watch?v=ncy1diNXGtk

Escutando- Yeah, yeah: Mix! Hoje, com algumas novidades...

Novo clipe, novo single (love these guys):

http://www.youtube.com/watch?v=a1Fa7GXk4RQ

Novo clipe, novo single...

http://www.youtube.com/watch?v=f3cOfztOGK8

Uma novidade: O DVD “Live at Riverplate”, de 2009, acaba de virar CD (embora de forma alguma consiga competir com o insuperável “Live at Donnigton”, de 1992). Segue mais um momento do DVD:

http://www.youtube.com/watch?v=W7svqfVu468

...como de praxe, para concluir, baladinhas:

http://www.youtube.com/watch?v=l8Vz9U5UXk0

http://www.youtube.com/watch?v=AW4YDZ2oVko




PS – Pergunta pertinente (by me): Seriam Aha e Alá a mesma divindade?

PS – “Cafusa”: eis o nome dado à bola da Copa do Mundo de 2014; nome que associa carnaval, futebol e samba. Por ter ficado confuso com a distinção feita entre carnaval e samba, deixo-lhes minha sugestão, que, com toda modéstia, é mais interessante: “Tusealma”; nome que associa turismo sexual e alienação em massa. Bem, no final das contas, é o mesmo que associar carnaval, futebol e samba (By N.S).

PS – Numa entrevista à revista QG, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, disse (em relação ao atual cenário político):

“Não me preocupo com quem já esta aí, mas com quem pode vir”.

Eu digo a mesma coisa, porém, em relação à linha vermelha de metrô. Quanto mais se aproxima de Itaquera, maior a minha apreensão (By N.S).

PS Idéia revolucionária (by me): aulas de primeiros-socorros nas escolas públicas.

PS – Fico imaginando a forma do caixão de Oscar Niemeyer... (By N.S).

PS – Niemeyer era fã de curvas, achava as retas “enfadonhas e inflexíveis”. Perdemos um comunista (e ateu confesso) que odiava inflexibilidade. E a coerência, ao que tudo indica (By N.S).

PS – Quem sou eu? O último idiota discreto (By N.S).

PS Idéia revolucionária (by me): Plástico de proteção dental. Seria como uma dentadura descartável a ser fixada nos dentes na hora das refeições, preservando-os.

PS Um pensamento (by me): Associar-se a uma torcida organizada significa ter a cabeça nas nuvens, o coração no esporte - e um pezinho na cadeia (*e dou-lhes uma piscadela).

PS Um pensamento (by me): Putas – vaidosas a ponto de se manterem esteticamente perfeitas, mas não o suficiente para se verem como algo melhor que um mero pedaço de carne.

PSIdéia revolucionária (by me): Nova Jontex edição limitada sabor panetone. O slogan: “Will you suck this christmas?”

PS Atenção: usar mais de 70grs de cocaína por dia causa Axé Bahia. O povo do gueto (*entenda-se: os traficantes) mandou avisar (By N.S).

PSFato: só me sentirei como um autêntico profissional brasileiro no dia em que for pago para não fazer bosta nenhuma (By N.S).