segunda-feira, outubro 25, 2010

2 in 1: Cops'n cartoonish crimes (Everything Created and written By Nizi Silveira).

POST1: It freaking RULZ (Created and written By Nizi Silveira)

Na homenagem (com requintes de non-sense) de hoje:
Polícia 24 horas” (Reality show).



Exibido pela Rede Bandeirantes nas cálidas noites de quinta-feira (bom, nem todas são cálidas), “Polícia 24 horas”, para este que vos fala, é uma das melhores atrações da tv aberta tupiniquim. Por que? Porque faz jus à designação ‘reality show’. Não é como “Big Brother” e similares, onde gostosonas apenas exibem suas redundâncias para as câmeras visando endurecer minha genitália for no specific reason, e afeminados mongolóides rebolam ao som de ‘tuntz-tuntz’, fazendo carinha de “adoro mulher e por isso ajo como uma” – essas, expressões idiomáticas, eu diria.
Ao assistir “Polícia 24 horas” enquanto mastigava cream-crackers, tomava chazinho de camomila, e lançava soslaios nostálgicos para o porta-retratos com a foto do falecido comendador, tal como uma viúva britânica de 72 anos, fui reforçando gradativamente o então fragilizado respeito que tinha pela polícia militar. Por que ‘fragilizado’? Bem, para que você entenda, terei de expor algo pessoal (neither my dick or balls), ocorrido há poucos anos. Bem-vindo ao tenebroso mundo daquilo que denominam de “enquadros policiais”; um mundo habitado por representantes do Estado munidos de trabucos enferrujados, e indivíduos sem sorte. Oi.
Eu e um amigo voltávamos de uma negociação de armas (untados em sangue e com os bolsos recheados de pedras de crack embrulhadas individualmente com fotos de crianças protagonizando atos libidinosos com idosos, deficientes e assistidos por uma platéia composta por animais silvestres cativos, mutilados e subnutridos), digo, eu e um amigo voltávamos de uma inocente exposição ambientada numa faculdade das adjacências (aliás, que puta lugar lindo as adjacências), cantarolando clássicos da música italiana clichê ao longo do caminho (“Ôlarê, ô, ô, cantarê ô ô ô...”) quando, just about suddenly, uma viatura policial pára, e dela saem dois indivíduos fardados, e, portanto, com ares de Mussolini. Do Piauí.
Estavam com as armas em riste e bem próximas de mim. Medo? Não. A sensação de injustiça falou mais alto, afinal, se algum dia uma arma tiver que ser apontada ou aproximada de mim, que ao menos exista um motivo capaz de justificar tal atitude.
Esvaziei os bolsos, como solicitado. Um deles pegou um cigarro sem pedir. Foram embora, e por mim ofendidos pelo resto da tarde, através de minha vasta gama de impropérios selecionados, que chocam o mundo desde 1986. Expressões peculiares, ‘custom-made’, como “filho de um cu podre” e “filho de um proxeneta estrábico”.
Em sumo, eles foram desagradáveis e imprevisíveis. Com eles, a gente nunKassab (by Nizi, claro).

Voltando,

Não espere grandes caçadas, tiroteios e explosões, como se vê em séries policiais ficcionais. A grande maioria das ocorrências exibidas e atendidas pelos policiais de “Coxinha 24 horas”, digo, de “Polícia 24 horas”, são delitos leves e situações anais, digo, banais, protagonizadas por “sidadões” inaptos até para escrever o plural de ‘cidadão’ adequadamente. Bom, poderiam sim ser classificadas como “situações anais”, já que uma vez solucionadas, farão com que alguém tome no...



O marido chega em casa ‘all-coolizado’, e a esposa, aos prantos, começa a quebrar tudo. Vai à casa da vizinha (com quem não tem a menor afinidade) descreve a situação com riqueza de detalhes, pega o telefone e disca 190, provavelmente achando que a polícia poderá drenar o álcool no sangue de seu marido. Em seguida, sobe no telhado para dizer que odeia viver.
Eu digo: Também não gosto muito de viver, minha senhora. Porém, nunca direi isso por de cima de um telhado, afinal, existe a chance de que caia de lá e morra. Prefiro odiar a vida em terra firme.


Em “Polícia 24 horas”, ainda que por diversas vezes nossos policiais não sejam expostos diretamente à ação, são expostos diretamente ao constrangimento, o que culmina numa atração real, cômica e bruta – tão real, cômica e bruta quanto uma abordagem na volta da faculdade. A escassez de tiros e explosões é compensada com o não menos doloroso excesso de gerúndio presente no vocábulo dos oficiais, que frequentemente vão ‘estar averiguando’, >‘estar analisando’, ‘estar apreendendo’ e ‘estar recusando propostas para trabalhar com telemarketing’.
Uma corporação mal-equipada, uma força-farofa, digo, uma força-tarefa, prestando serviços a uma sociedade mal-preparada para usar a cabeça in order to solve their own shit.
O resultado...?

It freaking RULZ!


ÓÓÓÓÓÓÓÓM!!

Você- “Quê isso? Polícia?”.
Kiko- “É a ambulância, besta!”.




POST2- Hanna Barbera e o nepotismo (By Nizi Silveira)



...e depois falam do Sarney, né? Tomá no cu.




Status- Sad. O abraço mais solidário do mundo a um de meus mais queridos e antigos amigos, que passou por algo desagradável no último sábado. Apareça quando quiser; Jim Morison, I mean, the doors are always open for ya. Que a justiça seja feita. Ah, talvez me ausente do blog for some centuries. Kátia, me desculpe, mas, para mim, vida noturna consiste em livro e travesseiro. Odeio pivetada imbecil. I’m way too old for this shit. Ainda na semana passada, tatuei o rosto de Aracy Ballabanian na canela esquerda.
Lendo- “Tocaia Grande – a face obscura” (Jorge Amado). Na reta final.
Escutando- Não fui ao show de Rob Hallford (...), não obstante, a alegria continua, desta vez, com a faixa-título de seu último trabalho de estúdio (como frontman do Judas Priest), que foi mega-elogiado pela crítica especializada, mas que não conseguiu me surpreender tanto assim...snif.
http://www.youtube.com/watch?v=uunrDe8KnjQ



PS- Bob pai e Bob filho não se pronunciaram até o fechamento desta edição.


terça-feira, outubro 19, 2010

People and things that can really PISS ME OFF (Created and written By Nizi Silveira).

No episódio hoje:
A superficialidade.




A superficialidade é um alvo constante deste blog, simplesmente por ter tomado conta de tudo, absolutamente tudo. Ah, e, por favor, não pense que este é um Nizi chapado de heroína criando conspirações. Não. Para criar conspirações, geralmente opto pelo crack; muito mais em conta, e com efeito prolongado. Aliens mataram John Lenon.

Experimente dar uma cópia de “Drácula” (Bram Stoker) a uma adolescente; ela rejeitará na hora. Não existem vampiros metrossexuais em “Drácula”, e não importa se sua história é infinitamente melhor escrita que “O Crepúsculo”, pois, ainda assim, falta a imagem, no caso, o vampiro viado; o “vampiroca”, o “Vladjê” – e faço biquinho.
No ano de estréia deste blog, disse que vivemos numa época de Ode ao absoluto NADA – e hoje, reafirmo. O século XXI mal começou e já demonstra ser um século de muita informação, pouquíssima inserção à cultura e raríssima curiosidade.
Na política, atributos como inteligência e experiência foram descartados; jogados no lixo. A imagem impera absoluta. Durante 8 anos, Lula cansou de dizer que diplomas não são sinônimos de inteligência, que experiência não significa nada, e que livros são perda de tempo e dão dor de cabeça.
Eu digo: experimente chegar numa entrevista para um mero empreguinho de R$600,00 dizendo isso. Sim, experimente olhar na cara de todos os ‘almofadinhas’ pretensiosos na sala, dizendo:
Eu não leio – e foda-se.
Eu não estudo – e foda-se.
Eu não escrevo – e foda-se.
Eu não falo idiomas – e foda-se.
Eu não tenho experiência alguma – e foda-se
Eu não tenho boa retórica, e, de certa forma, minha sucessão de “foda-se” exemplifica isso. Mas, foda-se.

...você sabe o que acontecerá caso faça isso, certo? Ou seja: para um mero empreguinho, exigem o céu, a lua e as estrelas. Para a PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, para comandar a vida de 190 milhões, número que abrange desde o Zé Raimundjo da Puta que o pariu, ao Doutor Jorginho do arranha-céu, qualquer um serve.

Portanto, quem é Lula? Uma imagem – e nada além; é o “filho do Brasil” – um bebê de Rosemary. Dilma? A mesma coisa. A fancy suit with a piece of nothing inside.

A música simplesmente não existe mais; como dito no post anterior, hoje, existe a imagem, seguida de um massivo investimento para promovê-la. Os seres humanos viraram consumidores e produtos, respectivamente.
Coloquei a foto da britânica Susan Boyle no início deste, pois ela personifica o quão injusto, cretino e nojento está se tornando o nosso mundo. Logo ao subir no palco do programa “British got talent”, a versão inglesa de “Ídolos”, foi caçoada por todos antes mesmo de ter iniciado sua incrível performance. Eu, que, como muitos, assisti ao vídeo da apresentação via internet, tentava entender o porquê do deboche, afinal, estamos falando de um programa de talentos musicais, e não do concurso de Miss Universo. Ela tinha o talento inacreditável, mas não tinha a tradicional imagem da ‘vagabunda-teen’, que conta mais do que qualquer coisa.
Quando os tablóides souberam dos pormenores da vida de Susan Boyle, que nunca tivera um relacionamento, sofre de uma doença mental, e passara a maior parte da vida cuidando da mãe, nem assim foram clementes; ela se tornou a “aberração”. Tornou-se piada na boca de pessoas que mal sabem o significado da palavra “talento”. Imbecis corporativos; palhaços de gravata. Inúteis.
Tenho plena certeza de que Mozart estaria desempregado no século XXI, exibindo seu talento em estações de metrô e vendo menininhos de 15 anos ficando milionários por absolutamente nada – just for being gay earlier than anyone else.

Relacionamentos? Ausentes de tudo. Hoje em dia, os casamentos já nascem com prazo de validade. O ‘moderninho’ débil mental da academia encontra a “buceta-falante” na boate, e juntos, eles iniciam o ‘fogo-de-palha’, o ‘tesão-de-minuto’(thanks, Kátia). Ele, não tem absolutamente nada a acrescentar; entra no carro e percorre 300kms sem dizer uma só palavra. Ela, ausente de cérebro e discernimento, possui um ego estratosférico e injustificado, mal sabe fritar um ovo, e se orgulha disso:
Eu? Fazer um prato de comida para a criatura que coloquei neste mundo? Deus me livre...credo”.

...e mais curioso, é o fato deles realmente acreditarem no futuro de tal união, à ponto de fazerem planos. O zero e o nada se unindo, e esperando virar 10.
Ah ta então.


Conclusão,

Tudo está se tornando artificial ou superficial. O talento, a inteligência e a cultura são subestimados, e substituídos por banalidades. O homem do século XXI está se tornando uma fotografia; cheia de formas e cores, mas sem nada exprimir, e só esperando para desbotar e apodrecer na grande gaveta da história.
The end is near? I hope so.

PISSES ME OFF


Status- Ok. Acho que vi o João Gordo numa padaria, semana passada. Ah, uma certa pessoa disse que meus slogans “são extremamente inteligentes e criativos”. Vai vêno... Ouvir um indivíduo de 58 anos, careca, fofinho e gordinho, elogiando meu trabalho, é como receber uma caprichada chupada no pau da alma. Ô coisa boa, Brasil.
Recomendado- Dias atrás, postei a sensacional “Backing up song”, um videoclipe feito por dois jovens inovadores, que pegam notícias reais, e, através da tecnologia transformam-nas em musicais hilários. Desta vez, uma notícia de estupro, que originou o melhor hip-hop que já ouvi na vida:
http://www.youtube.com/watch?v=hMtZfW2z9dw
Escutando- Novo clipe, novo single, novo cd; o título desta música faz uma incrível pergunta para a qual respondo afirmativamente desde os 11 anos de idade:
http://www.youtube.com/watch?v=ahaJ49o3nYA&feature=fvst



PS- Eu sigo a escola do Dunga, e, portanto, não uso crack. Don’t hide your kids, don’t hide your wife either.
PS- Todos sabem que foi Elvis quem matou John Lenon; he always had a suspicious mind.
PS- Puta finalzinho apoteótico, menina... Professora Karina (the most incredible woman of the whole damn planet) ficou ainda mais apaixonada.

sexta-feira, outubro 08, 2010

2 in 1: PAINTED ideas and baby, baby, baby-oh (Everything Created and written By Nizi Silveira).

POST1- Paint, brush, and LEAVE, sir (Created and written By Nizi Silveira).

-Apenas mais uma de minhas idéias bizarras e ‘calientes’, que, desta vez, será exteriorizada com o auxílio do mais sofisticado dos aparatos tecnológicos criados pela imensa inventividade humana ‘till this day: O “Paint Brush” do Windows 98.
Enjoy it!






...alguém tem um cigarrinho aí?

-Sabe, tenho certeza de que num futuro que ainda se desalinha, haverá aquela, que, ao contemplar as obras acima, dirá:
Nossa, é um Picasso!”.

POST2: “Baby, baby, baby? Oh”. (By Nizi, the singing and polemic Silveira).



Estava eu assistindo a uma interessante e relevantíssima matéria televisiva sobre o mais novo pseudo-astro-teen, Justin Bieber. Uma ‘boy-band’ de um só homenzinho. Uma ‘boy’.

-“Juster”- corrige-me uma voz vinda do além. Do além-mar.

É impressionante como os astros-pop da atualidade são ‘fabricados’ cada vez Edir, digo, cada vez Macedo. Selecionam um menininho de feições delicadas na porta de alguma escola, buffet, loja ou magazine (hahaha- risada fora de contexto), tiram algumas fotos, mandam-no cantar qualquer coisa, pois seu público-alvo não possui critério de seleção algum (mal sabe o que é isso, e, muito provavelmente nunca saberá, pois, além de jovens, são mulheres), modificam e remodelam aquela massa sonora inaudível com o auxílio de softwares, para, em seguida, investir massivamente em marketing, fazendo com que a imagem supere a música, emancipando menininhas ingênuas, agradando ‘piriguetes’ adolescentes, mulheres acéfalas e sem infância (que muito provavelmente também lêem “O Crepúsculo”), e, claro, enrijecendo e enristando verticalmente as genitais dos pedófilos de meia-idade.




...vai que é tua.

Após a tal matéria, um verdadeiro show de imagens, pus-me a matutar; a mão direita no queixo, a esquerda à tamborilar os testículos (bom, neste País a esquerda sempre me deu no saco), e o pensamento à voar, voar, subir, subir – a very pleasant and delightful feeling, I must say.
A veneração feminina está profundamente atrelada com a carência daquilo que nossos queridos ianques (Hi!) denominam de “gay-dar”, que, por sua vez, compreende na capacidade de identificar e catalogar um veadinho. (‘Catalogar? Did I really said that?’)

Gay-dar” = Gay + Radar.

Como não se lembrar dos famigerados “Backstreet Boys”? Fenômeno traumático demais para ser esquecido em uma mísera década. Já sob o véu execrável da decadência, vieram ao Brasil em veados, digo, meados de tchu-tauzem.
O alvoroço foi geral; uma fusão de ‘Beatlemania’, 25 de março três dias antes do natal, e a tomada de Büchenwald pelas forças aliadas, que, aliás, trouxeram meu tio, Stanislaw Silveira, o sovina, de volta ao seu chalé nas montanhas, onde ele atualmente se dedica à criação de carpas, às cruzadinhas Coquetel, e ao sexo promíscuo com aldeãs montanhesas. Puta duma libido; vô ti contá... Ô véinho foda! (- e estapeio o joelho, risonho e inconformado).

Cada um dos rapazes cumpria com seu estereótipo com imenso afinco e devoção:
O “sensível”: loirinho e meigo.
O “latino”: hoje é festa lá no meu apê.
O “misterioso”: Jeito reservado, rebolado discreto, e diversos arquivos da KGB dentro de uma Samsonite. For your eyes only: meet me at the station at 3:00pm. Be alone and unarmed.
O “Quê?”: Kinda look like a very gay version of Miguel de Cervantes. Hell, I don’t know. Sorry.
O “marombado”: Forte, vestindo roupa colada, e adepto do “bombar na frente, para, eventualmente, estourar atrás”. O “eventualmente” é por minha conta.

(PS- Remember, kid: the files on the station at 3pm)

Nenhuma das milhares de fãs do grupo sequer conjeturava a possibilidade deles serem, you know... – e faço esta carinha:



...portanto, como resultado, pôsteres eram lambidos, xoxotas apertadas e calvas eram penetradas pelos dedos de suas próprias donas, e tudo isso, tudo isso, envolto numa atmosfera caótica, onde gritos eufóricos e histéricos ressoavam 24/7, culminando num incompreensível TESÃO POR VIADO (*escuta-se um acorde tenso e dissonante).

(-Pausa proposital, visando reflexão acerca do polêmico assunto. Sim, eu sigo a escola de José Luis Datena; deixarei isto ainda mais explícito).

Daí, vem a senhora, a senhora que está lendo isso, e me diz “ah, é uma fase”.

(-Segue-se outra pausa; esta, visando resignação por parte do espectador).

...é uma fase, porque a senhora quer que seja. No meu tempo não tinha nada disso. No meu tempo, era Ronnie Von - e olhe lá. Nada de artificialidade; nada de ver as mães, as MÃES, as putas que nos pariram, (*adotando subitamente a escola colérica de Luis Carlos Alborghetti) expondo suas filhas à certos tipos, à certas doutrinas! Tomá no cu.

Conclusão (mas com a sofisticação que só um Epílogo tem),

Seguindo uma equivocada concepção de perfeição, mulheres de todas as faixas etárias procuram por atributos superficiais e características não-condizentes com a típica e tradicional conduta masculina.
Olhe para o seu pai, querida: Does he look like a fucking backstreet boy, a ‘clubber’, a ‘emo’, or a rave-boy? Does he ever looked like a fucking backstreet boy, a ‘clubber’, a emo’, or a ‘rave-fag-ass-boy’, in his entire pointless life?
The answer is: NO.
Why?
Because he’s a fucking MAN; a ‘dude’, a ‘fella’, a ‘pal’, a ‘mate’, a ‘bud’, all right?

Pop is pure bullshit. Rock on, or fuck off.

-It’s 3pm; where are my fucking files? That kid is gonna pay. Oh, he’s gonna pay…



Status- Ok. É impressionante como gente idiota acredita em tudo o que lê-lê-lê-ô, pois lê pouco, e, consequentemente, tem pouco em que acreditar. Bom, se o PT vence, é justamente por isso. Eis o que escutei de uma ‘piriguete-whatever’:
“Tadinhooooo....olha, se ele fosse completamente vazio, bem ignorante, sem-assunto, tivesse cabeça-chata e envolta em pêlo de virilha, cara de baianinho, jeito de mongo da sexta-série, escutasse música de favelado ou de viado, tocasse pandeiro e vestisse bermuda florida, achando que é malandro e que está na Praia Grande, juro, este tal de Nizi não me escapava....eu quero um homem, né?” – e eu, claro, levando o show adiante, com uma interpretação digna de um Schimidt, digo, de um Wilde, digo, de um Oscar.
Sim: minha criatividade abrindo portas e pernas. Tive uma das semanas mais divertidas e insanas da minha vida. Please mom, I was kidding. Rest in peace; love you. Well, mom was always aware of my madness. Acid humor. Dad enjoys it.
Ah, LUCAS, pela milésima vez: seu texto, sua peça e seus slogans estão prontos; entra na porra do e-mail, pelo amor de Deus. I’m still in love with blondie, by the way.
Lendo (follow this example, will ya? Be less brazilian for fuck’s sake) - “Tocaia Grande- A face obscura” (Jorge Amado) e “Salambô” (Gustavo Flaubert).
Escutando- Mais um incrível lado-B do Ac/dc, cujo link será postado ao término da seção “PS” (abaixo) para lhe servir como uma apropriada trilha sonora...

3:02pm

Backstreet boy ‘misterioso’: “I’m here. I have the files”.
Nizi- Good. Give it to me.
Backstreet boy ‘misterioso’: “Not so fast; show me the money”.

…um sonoro estampido ecoa, varando o silêncio funesto daquela estação abandonada, assustando a pombos e morcegos. Um corpo metrossexual cai pesadamente no chão. A velha e surrada Samsonite contendo os arquivos secretos é recolhida.
Nizi- Sorry, kid. Nothing personal; just business. Such a greedy fucking kid…

I never thought that an old briefcase could carry such a powerful bomb. He almost got me. Almost.

Backstreet’s back…yeah, right

LEGENDAS VIDEOLAR.

http://www.youtube.com/watch?v=DY8-edRX3vY

terça-feira, outubro 05, 2010

Os percalços de uma jornada democrática-> Crônicas da vida R$ (Created and written By Nizi Silveira).

Muito foi dito aqui acerca das eleições. Debates políticos receberam minuciosas e elucidativas resenhas, onde os principais candidatos tiveram seus defeitos expostos without any traces of mercy, e suas qualidades enaltecidas with pomp,circunstance – and a little sarcasm as well, you know, just to break the ice-ice, baby.
Os principais meios midiáticos muito se impressionaram com a imparcialidade e a eloquência de minhas linhas; fui agraciado com inúmeras propostas tentadoras, que abrangem desde estágios em grandes agências, à ensaios sensuais para folhetins voltados ao público GLS. Paulo Francis remexia-se no caixão, tomado pela inveja...



Henchman (capanga) - “Boss, what are we gonna do about Paulo Francis? He refuses to die”.
Nizi- I don’t care what’re you gonna do, or where you gonna do. I want that cocksucker dead, did you hear me? DEAD (- e esmurro a mesa).

No entanto, eu, o autor disso tudo, o mestre-de-cerimônias, o maestro, o ‘dominatrix’, o dono do picadeiro, o “Oh my god he’s a true master’, não votei. Sim, ironia, para este que vos fala, é coisa séria.
Claro, acordara com a melhor das intenções; urinei, escovei os dentes, e, ainda com a mesma escova em riste, escovei os cabelos. Em sumo, eu acordara democrático; um democrata cristão. Look at this:
\o/
...that was me, last sunday.

Caminhando contra o vento, sem lenço, porém, munido dos dois documentos vitais para a consumação do ato democrático, distraio-me, lendo, ao longo do percurso, as rígidas instruções impressas no verso de minha carteira de reservista:




Com passos rijos e confiantes, adentro uma escola das adjacências. Descubro que neste meu costumeiro e aprazível local de votação, minha presença was no longer needed/necessary. Shame on us all.
Fora transferido para um longínquo estabelecimento de ensino, localizado na fronteira com La Paz, also known as “Nazaré Paulista”. Mais uma vez levando a má-sorte ao seu limite, ao seu valença, ao mir sáter, também descubro que o transporte coletivo que utilizaria para chegar ao local, simplesmente não opera aos domingos. Em bom português: God didn’t want me to vote.
Aos prantos, like a fat-teenage girl in a boy-band concert, telefono para minha irmã mais velha, visando informar-me sobre possíveis penalidades por esta minha súbita abstinência democrática:
-“Cê vai pagar uma multinha, e só”.

Reconfortado pelo diminutivo contido na palavra “multa”, volto para casa, recosto-me na cadeira de vime, herdada à duras penas (o antigo dono recusava-se a morrer; it took me hours to wreck that piece of shit), agarro uma garrafa de Borgonha da modesta adega, e fico a esperar por dias melhores.

...existem coisas que se resolvem num segundo. Turno.

Ficaram sem meu voto:
José Serra, Aloísio Nunes, Geraldo Alckmin, Márcio França, e Beto Mansur.

Maybe next time. Maybe next life.




Status- Sad. Também no dia 3, completei 4 anos sem mãe. I’am a momless man. Suicide is full of unpleasant surprises; bet on it. One last thing: sorry, Pimpa.
Lendo- “Tocaia Grande – a face obscura” (Jorge Amado), e “Salambô” (Gustavo Flaubert).
Recomendado- O filme “Rock’n Rolla”, com Tom Wilkinson e Gerard Butler. O mais recente trabalho do cineasta Guy Richie, que segue a mesma fórmula de seus antecessores; uma trama inteligente e divertida. Não se deixe levar pelo título: não é um pornô gay, portanto, jimmy-nua o volume do psy-trance, por caridade.
Escutando- Fã há 12 anos, tenho todos os cds, e, segue abaixo, um de meus lados-B favoritos:
http://www.youtube.com/watch?v=qtmgHKAwxM0
Recomendado- Dois jovens americanos resolveram inovar: pegam notícias reais exibidas pela tv, e, através de um software, as transformam em musicais hilários. See it (and hear it) for yourself, ‘cause I’m backing up, backing up, backing up (oh my God, my God…hahahaha):

http://www.youtube.com/watch?v=qIoG4PlEPtY

PS- My mom taught me good. Miss you so so so much, mom. Thanks for everything, except for life.