quinta-feira, setembro 20, 2012

"O mais longo dos dias" - A book review (Created and written By Nizi Silveira).




Sou fascinado por tudo o que é relacionado à Segunda Guerra Mundial, desde os 16 anos. Já li muito sobre o assunto, surpreendi-me com inúmeras superproduções cinematográficas e diversos documentários, bem como prestigiei as diversas franquias de jogos eletrônicos (*imperdíveis, por serem extremamente realistas) que fizeram da última guerra mundial um gênero adicional do entretenimento virtual (<- rimou!). Cito as franquias “Call of duty”, “Battlefield”, “Medal of Honor”, “Brothers in Arms”, “Wolfenstein”...

Com o passar dos anos desvencilhei-me da ingênua concepção que possuía acerca do maior conflito da história contemporânea. Não foi apenas um embate entre “mocinhos” (entenda-se: as nações democráticas) e seus (despóticos) antagonistas (os países do eixo). Foi, antes de tudo, uma demonstração do poderio das circunstâncias adversas, e dos caminhos aos quais estas podem conduzir. E não é necessário que a jornada seja longa para que o ser humano passe a encarar a virtude como um pesado fardo; às vezes, a mera necessidade de uma jornada é suficiente.

A derrota alemã em 1918, a astronômica dívida herdada, as diversas restrições impostas, a fome e o desemprego; conjuntura calamitosa que possibilitou a ascensão de um partido, de um líder, e da execrável ideologia a qual personificava – uma ideologia que não tardaria em transformar oprimidos em opressores. E, como o orgulho sempre foi o pior defeito dos pouco abastados, o imenso aparato publicitário do nacional-socialismo logo se encarregou de realçar, intensificar este orgulho a ponto de fazê-lo erigir Auschwitz, Treblinka, Majdanek, Buchenwald, Bergen-belsen, e mais de dez mil (repito: dez mil) outros abatedouros, onde os “indesejáveis” encontravam seu fim. Uma indústria da morte que constrangeria o próprio Satanás por sua eficácia e versatilidade, financiada por nomes como Bayer, Tyssenkrupp, Porsche, Bosch...

E, enquanto o orgulho predominava entre os emergentes de Hitler, o descaso e a hipocrisia predominavam entre os dirigentes dos países que viriam a constituir as forças aliadas. Tendo o Führer como uma valiosa barreira contra a expansão comunista, ignoravam seus freqüentes e coléricos discursos anti-semitas - para deleite de Heinrich Himler e a temível e inexorável SS, que, sob sua égide, fez, posteriormente, o veneno das palavras convergir-se em Zyklon-B, mediante a Ata de Wannsee.

Não foram poucas as concessões a estes representantes da raça superior, enquanto os retalhos do Tratado de Versalhes ardiam em alguma lareira...

Em sumo, Adolf Hitler prostrou o mundo livre. Um ventríloquo exasperado, com um imenso séquito de marionetes, exibindo-se despudoradamente a uma platéia letárgica. As vaias que merecia não foram ouvidas; o vácuo logo seria preenchido por gritos de dor e lágrimas de sofrimento, enquanto da Europa fazia o seu teatro, a sua fortaleza. E foi tão-somente a aura sobre-humana, mítica, que adquirira perante seus incontáveis (e fanáticos) prosélitos que abreviou drasticamente aquele que seria o Reich de mil anos, porquanto foi graças a ela que Hitler tornou-se demasiadamente autoconfiante, megalomaníaco, incauto, e, por fim, suicida.



“O mais longo dos dias”, do correspondente de guerra Cornelius Ryan, publicado em 1962, aborda “o início do fim”, (*contesto; para este que vos escreve, o “início do fim” deu-se com a ruptura do pacto Germano-Soviético, em 41, culminando na desastrosa Operação Barbarossa) com o desembarque maciço de soldados americanos, britânicos e canadenses nas praias da Normandia (a maior mobilização de forças militares da história), na aurora do dia 6 de junho de 1944, data imortalizada como “O Dia D”. (-Só eu fiquei com vontade de jogar “Medal of Honor” agora?)

Em 365 páginas, a obra apresenta uma narrativa concisa, corroborada por relatos de alguns dos sobreviventes da árdua Operação Overlord. A apreensão de Eisenhower, seu idealizador, e a incredulidade do probo Erwin Rommel, a “raposa do deserto”, mais uma vez acuada por uma muralha burocrática (característica dos regimes despóticos) que o impossibilita de requisitar reforços. A agonia dos jovens pára-quedistas que saltaram de seus frágeis planadores na total penumbra, e que, ao tocar o solo, não-raro viam-se dispersos e perdidos atrás das linhas inimigas, sujeitos a toda sorte de insídia. Os ainda menos afortunados morreriam afogados em algum dos pântanos artificiais de Rommel, ou seriam abatidos em pleno ar pelo fogo das baterias antiaéreas. A ferrenha resistência inicial encontrada pelas lanchas de desembarque, que despedaçava os corpos de seus tripulantes, lançando-os nas profundezas do oceano, ou fazia-os se arrastarem pela areia, desmembrados, inúteis e indefesos.

Tamanha é a capacidade que a barbárie possui de tornar-se lugar-comum se habilmente diluída em determinadas ideologias – já estas, se propaladas incansavelmente nas horas de fome, sede e insônia, tornam-se as mais palatáveis e revigorantes das soluções. Pois em “O mais longo dos dias” (Cornelius Ryan) vemos os efeitos da indigestão. Uma indigestão de proporções gigantescas, que subjugou o mundo, vitimando milhões, e que gerou uma profunda chaga nos Anais da história humana...

RECOMENDADO.






Status – Bilhões de coisas para fazer (please, kill me). Sem nada para ler (snif). Ausente por uns tempos (as usual). Ah: Ontem revi Aline Hauk (que só pode ser filha do meu amigo Ashtar Sheran, pois acho difícil acreditar que um ser humano, um terráqueo, seja capaz de conceber um ser tão inacreditavelmente belo) pairando sobre os corredores da facool (pois o chão lhe é indigno). Queria ser lindo e inteligente (e interessante, consequentemente) como o comediante Carlinhos (partidaço). E ter menos sarcasmo, se possível.

Recomendado – O livro “Um estudo em vermelho” (Sir Arthur Connan Doyle); primeira investigação de Sherlock Holmes, marco na literatura mundial. Quer mais?

Recomendado – A primeira temporada de “Game of Thrones”, superprodução da HBO que superou minhas expectativas. Trama envolvente, excelentes atuações.

Recomendado – Funny stuff; “Cêis sabe o que Kinérquêtchê”?

http://www.youtube.com/watch?v=y0cr4CkDM0k

Recomendado – Para encher lingüiça, 2 great tributes for 2 great heroes. Inclusive, o primeiro deles tem como trilha sonora uma versão sensacional para um de meus clássicos favoritos:

http://www.youtube.com/watch?v=1bqh0C1jrFg

http://www.youtube.com/watch?annotation_id=annotation_270849&feature=iv&src_vid=1bqh0C1jrFg&v=DdyDwNwQcUY

...now, the greatest match ever, on the good/ol playstation 2. “Go daddy, GO!” (hehe – dedicated 2 my friend Kátia. She loves HBK's dirty-dancing):

http://www.youtube.com/watch?v=_LlmctAsnKs

Recomendado – Infelizmente, o vídeo do objeto voador não-identificado filmado na cidade mineira de Três pontas era apenas um balão de festa. “Suspeitei desde o princípio”, diz uma voz em minha cabeça. Então, para compensar a frustração, posto abaixo uma inacreditável filmagem feita no México em 2004, que, desde então, já foi minuciosamente analisada (a pedido do próprio governo mexicano) por diversos especialistas ao redor do mundo, permanecendo inexplicável:

http://www.youtube.com/watch?v=s4KMhlQ6qdk

Escutando – Yeah, yeah... a mix!

New vid, new single from the living-legends of southern-rock:

http://www.youtube.com/watch?v=e7mShU3-Qn0

Cool song:

http://www.youtube.com/watch?v=gRB5ybXVJs4

A má notícia: o novo cd foi adiado para outubro... Segue, portanto, um de meus hinos favoritos, ao vivo em 2007, diretamente de um de meus DVDs favoritos:

http://www.youtube.com/watch?v=X-_Yv73IUME

...e concluindo com baladinhas:

A (interminável) turnê de despedida desta lenda do hard-rock chega a São Paulo hoje (com direito a show extra na sexta-feira). Segue, portanto, a baladinha mais manjada de sua longeva (e bem-sucedida) carreira. Geoffrey Rush nos vocais (rs):

http://www.youtube.com/watch?v=n4RjJKxsamQ

Esta, foi postada aqui há um bom tempo. Bem, bateu saudade; such a great song:

http://www.youtube.com/watch?v=WC6Lz0TKXQo





PS Momento nostalgia: fique agora com o Dia-D recriado fielmente no clássico “Medal of Honor Frontline”, on the good’ol Playstation 2:

http://www.youtube.com/watch?v=ewrc20EtpHM

PS – Se bom-senso se aprende em casa, por favor, sintam-se em casa (By N.S).

PS – Fato: Mais difícil que achar Tom Cavalcante engraçado é achar graça em um de seus subalternos – igualmente árduo é encontrar o pescoço de um deles... Levando minha sinceridade ao ápice, digo que já me era difícil achar o Chico Anysio engraçado... Pronto, falei.

PSO que as mulheres da minha família estão esperando para engravidar de algum gordão burro, sem graça, sem talento e sem pescoço, que morava na rua, e se engraçava com as “estrelas” da franquia “Brasileirinhas”? Não foi para isso que vocês estudaram? <- eis o que eu perguntaria, caso não tivesse preconceito, e caso este não estivesse profundamente atrelado à prudência e ao bom-senso.

terça-feira, setembro 11, 2012

CGC: Curto & Grosso.E crível (Created and written By Nizi Silveira)

“O que é preconceito para você?” – eis o que perguntou com voz tonitruante o leitor Rárlei Deividissom (não se ofenda por ter sido chamado de “leitor”, ok?) por trás de uma janela gradeada. Bem, a resposta virá abaixo - talvez levando o mundo consigo. Thanks 4 the suggestion; enjoy the brazilian jail, watch out for hard Paraíbian dicks in your ass, and  never ever drop soap, man.


O que é preconceito para mim? A ausência de pusilanimidade; é o que me faz ser criterioso, é o que me garante o que classifico como um “aguçado instinto de auto-preservação social”, ou ainda “Firewall social” (fancy stuff) que, importante esclarecer, em hipótese alguma deve ser confundido com orgulho, egocentrismo. Não consiste em “ser superior a alguém”, mas meramente em sentir-se impossibilitado de ser ou agir de forma tão torpe e imbecil quanto determinados indivíduos e/ou grupos, e, invariavelmente, manter-se a distância; resguardar-se.  É como dizer “não sou melhor que eles, mas, no fim, sinto que sou”. É aderir ao famoso slogan oficial do preconceito: “Diga-me com quem andas...” – este, bom mesmo não sendo de minha autoria (<- isto sim foi egocentrismo).
Preconceito e personalidade são mais que sinônimos; complementam-se. Ora, um indivíduo que não possui, por exemplo, preconceito contra vagabundas, está sujeito à infidelidade.
Mais exemplos?
Não tiveram (ou, ao menos, não demonstraram) preconceito ao ver certo metalúrgico iletrado candidatar-se a um cargo de extrema relevância; muito pelo contrário. Fizeram-no ganhar a eleição, reeleger-se, e, no processo, abriram as comportas para que uma horda de saltimbancos e usurpadores fluísse por todos os meandros do poder. Indivíduos que não tardaram em constatar o total déficit de encefálica do “chefinho”, e que mostraram todo seu preconceito ao tirar proveito da situação, porquanto ludibriar um idiota pouco difere de roubar um cego.
Já os pais que não têm aversão a determinados ambientes e determinadas condutas que são praticamente difundidas por alguns sub-estilos musicais brasileiros (ou mesmo preconceito contra estes gêneros e seus intérpretes), não tardarão em ter uma adolescente grávida em casa. E, acaso não encarem o assunto gravidez precoce com a seriedade requerida, são tão inconseqüentes quanto adolescentes que engravidam. The point is: não incutir os preconceitos que temos naqueles que nos são benquistos, implicará em padecer com os efeitos do descaso. Lembre-se: preconceito = personalidade e auto-preservação.
Aliás, o que é a aprendizagem senão um justo e belo preconceito contra a ignorância?
Já o ato de reprimir os preconceitos, atende por “hipocrisia”. E, para cada indivíduo preconceituoso confesso, como este que vos escreve, audaz e intrépido como Joseph Priller e Heinz Wodarczyk (who?), existem verdadeiras falanges de hipócritas...
 Ninguém que ter a filha, irmã ou prima “periguete”, mas muitos têm o refrão de funk na ponta da língua.  Acham lindo ver sexagenárias engraçando-se com indivíduos muitíssimos mais jovens – desde que estas não sejam suas mães, avós ou tias. Alguns pseudo-artistas brasileiros insistem na legalização de certas substâncias, mas, com toda certeza, não gostariam de ter filhos dependentes delas. Aliás, são pseudo-artistas justamente por repercutirem mais pelas polêmicas inverossímeis que suscitam que pelo talento (ínfimo) que possuem...
Não são poucas as estúpidas “ovelhas” aliciadas, alienadas e pastoreadas por alcatéias famintas, em seus templos de farisaísmo. Elas, as “ovelhas”, passam a enxergar constante intervenção satânica na conduta dos outros (!?), e, embora não hesitem em argui-los, tampouco hesitam em colocar filhos no mundo sem sequer dispor de meios para mantê-los.
Nada mais digno do louvor divino...  May God BLAST you. Amem.

E devo mencionar o sem-número de jovens que tanto menosprezam a leitura e seus inúmeros benefícios, julgando-se grandes transgressores sabichões, mestres da malandragem, enquanto “absorvem” tudo o que lhes é dito pela televisão... Arrogantes, empertigados, e demasiadamente exigentes, lotam os shoppings dispostos a desembolsar polpudas somas na aquisição dos aparatos tecnológicos mais sofisticados, justamente aqueles que mais exigiram esforço mental para serem concebidos... Não raro têm em riste minúsculos aparelhinhos que, indubitavelmente, são mais interessantes que seus donos (pusilânimes).      
Concluindo...
-Sim, preconceitos são precisos, my not-so-dear Rárlei Dêividiçom... Sempre que justificados por argumentos, consistirão na maior defesa daqueles que não são volúveis o suficiente para ser uma metamorfose ambulante; a única maneira de corroborar aquela velha opinião formada sobre tudo, e fazê-la prevalecer, velha, mas lúcida - e casta. Afinal, o que era ruim ontem, é ruim hoje.
 Eu não critico; eu contesto.

Obrigado pela sugestão. Ainda assim, não te respeito; apenas te suporto. Aproveite o banho de sol e o show da Rita.


 Status – Yeah, what-fucking-ever. Reformas na casa continuam a todo vapor. Miss my dear’ol Pimpa and my jurassic school gang. Ausente por uns tempos.
Lendo “Um estudo em vermelho” (by Sir Arthur Conan Doyle, bitch). Na metade.
Recomendado – O livro “O mais longo dos dias” (Cornelius Ryan). Talvez ganhe uma resenha; muito bom.
Recomendado – Dias atrás, alguns adolescentes da cidade de Três Pontas, em Minas Gerais, brincavam com uma câmera e acabaram flagrando um misterioso objeto sobre os céus de sua cidade. A filmagem foi divulgada pelo portal G1 (o portal de notícias da Rede Globo) e devidamente analisada por peritos, que descartaram todas as suas hipóteses convencionais (portanto, não se trata de um avião, helicóptero, aeromodelo, o Superman, ou qualquer tipo de balão ou fenômeno atmosférico, hipóteses que foram descartadas pouco após a exibição do vídeo no Jornal Hoje). Bem, como amante da ufologia, posto abaixo o link do surpreendente vídeo em questão:
 Recomendado – Funny stuff (Double-edition!). Mais duas crises de histeria hilárias do “Mundo canibal”. O primeiro vídeo me fez passar mal de tanto rir...
Escutando – Shall we mix?
   Their new vid, their new single. You know, this one reminds me of Bon Jovi in his golden years...O vocalista bem poderia ser o sósia oficial de Bob Dylan (reparem...):
Já faz um tempo que não posto nada dos mestres percussores do Trash, so, turn it up ‘cause this is Triple H’s theme song (a great one, from the album Hammerhead, one of my favorites):
A única música deles que gosto (e que conheço); Well, I really don’t like this new/rap-metal thing, but I’ll make an exception for this one (pretty cool one):
...e, concluo com uma baladinha do mais recente cd destes idolatrados cinquentões (bem, quase sessentões. Divindades absolutas do heavy metal, sendo líderes da maior banda do estilo). Gosto tanto desta (letra sensacional, arranjo maravilhoso) que postarei sua versão de estúdio, e uma versão ao vivo, precisamente no Chile, em abril do ano passado. Aliás, aproveito o ensejo para anunciar que este show imperdível (que assisti ontem, na íntegra) está em cartaz na HBO:

PS – Eis uma dúvida do leitor Anônimo, que desta vez perguntou: -“Nizi, o que seria uma “patricinha de cueca”?
 Ora, nada mais simples, dear Anonimous! “Patricinhas de cueca” (criação do departamento de estudos sociológicos dos Estúdios Nizi Silveira - em letra maiúscula, inspirando credibilidade) é a minha definição para indivíduos de vinte e poucos anos que não são probos e argutos o suficiente para serem considerados homens - mas, que tampouco o são para serem considerados moleques. Então, a exemplo das execráveis “patricinhas”, estes indivíduos tentam camuflar/compensar a escassez de encefálica com uma excessiva preocupação para com o trivial, em toda a sua abrangência. They’re pretty. Pretty dumb, faggy and unfunny individuals (hehe).
PS- Nunca me importei com o que as pessoas pensam de mim. Porém, é justamente isso que elas pensam. Fuck. (by N.S).
PS – Pergunto: qual o grau de parentesco entre José Wilker e Christian Slater?
PS – Dear rappers: It takes more than bad music and a 1982’Chevette with neon lights to be gangster (by N.S).