CGC: Curto & Grosso. E crível (Created and written By Nizi Silveira).
-A leitora Maria Madalena sugeriu-me (de boca cheia, If you know what I mean...) o seguinte tema:
HIP-HOP.
Pois bem. Após ter criticado o Rap Ney-Gonçalves-Dias atrás, it’s time to sucker-punch hip-hop.
A ascensão do hip-hop e sua súbita incursão no topo das paradas musicais ao redor do globo é algo que me custa compreender. A música sertaneja, por exemplo, embora já tenha recebido seu merecido soldo destas linhas invisíveis, ao menos possui alguém tentando alguma coisa, através de uma fórmula há muito desgastada. É impossível fugir de suas rimas previsíveis. Impossível fugir de coração/emoção/solidão/sedução/paixão/sensação, que agora, para intensificar o meu desdém, são proferidas por “artistas” cada vez mais jovens, mostrando que não existe idade exata para ser corno e cafona – é só querer. No fundo, a mensagem-prior do sertanejo é:
“Sou um cara demasiadamente idiota para escolher uma pessoa decente, por isso, sou traído frequentemente. Disse “pessoa decente”? Bem, estas me repudiam, tendo em vista que sou demasiadamente idiota. Melhor falar de bebida e rodeio agora. Pelo menos disso eu entendo”.
E não é necessário ter a imaginação de um Julio Verne para imaginar um penteado “emo” debaixo dos chapéus dos intérpretes deste determinado gênero musical, tamanha a choradeira...
Now, back 2 business...
O hip-hop ianque, tão disseminado pelos quatro cantos do planeta é, em minha modesta e nunca pacata opinião, o mais vazio dos estilos musicais. O nosso funk carioca, o popular “pancadão”, ao menos tenta denegrir vagabundas, que, feliz ou infelizmente, não são argutas o suficiente para perceber o tratamento que lhes é dispensado. O rap prega a hipocrisia. O nosso samba nos transporta à aurora da civilização, quando batuque era sinônimo de talento e virtuosismo, enquanto o pagode justifica a coloração capilar peculiar de Gleydiçoms e Uélitoms, e o Axé justifica a Bahia (*Nota: para o autor deste, a Bahia é meramente um lugar onde pessoas pulam, se embriagam, e vão à praia. Ah, e raramente escovam os dentes).
O que faz o hip-hop ser sucesso? Eis o mistério; eis o que põe em cheque minha (suposta) perícia publicitária. Ora, é um “produto” que carece totalmente de atributos mensuráveis. Não existe imagem, tão indispensável aos pseudo-artistas da cena pop. Não vemos carinhas afeminados de olhar dengoso, ou putinhas loiras gostosinhas e exuberantes. Não vemos a mais ínfima demonstração de talento musical, porquanto inexistem músicos. O hip-hop consiste em indivíduos que parecem ter saído de albergues noturnos (*que o rapper Snoop Dog exemplifique – e devolva minha carteira, por caridade), cada qual vomitando um inglês ininteligível, mas que, graças tão-somente à misericórdia divina, ao invés de terem uma manta sobre as costas, uma caneca com sopa de ervilha nas mãos e algumas bitucas de Derby vermelho (recolhidas da calçada) nos bolsos, possuem uma vasta coleção de carrões esportivos, diamantes pendendo no peito, xoxotas a granel, e vivem em suntuosas mansões, que, aliás, só são menores que o ponto de interrogação que deixam com sua “arte”.
Em sumo, de todos os (execráveis) modismos musicais estrangeiros dos últimos anos, o hip-hop é, sem dúvidas, o que mais me desagrada. Faz-me vestir uma velha e desbotada camisa de flanela tirada do fundo da gaveta, ficar meses sem banho e ter periódicas overdoses de heroína. Faz-me constatar que reclamava de barriga cheia...
I feel stupid and contagious. Here we are now. Entertain us.
Status – Kinda bored, ya know.
Lendo – “A sangue frio” (Truman Capote).
Recomendado – Um incrível (e imperdível) documentário do History Channel (foi transmitido recentemente) com alguns dos maiores casos ufológicos da América latina:
https://www.youtube.com/watch?v=S8sxeeV4BPQ
Recomendado – Funny stuff! Este, foi postado aqui há um bom tempo... time 2 a revival. Sim, resolvi dar-lhe uma colher de chá (rs). One of the funniest nonsense vids I’ve ever seen:
https://www.youtube.com/watch?v=9VDvgL58h_Y
Escutando: Don’t think. Mix!
Segue o show que o KISS fez no Anhembi, dia 17/11, filmado profissinalmente. You welcome.
https://www.youtube.com/watch?v=T2-RLkISxcE&feature=related
A hard-rock classic:
https://www.youtube.com/watch?v=w7moa5ZiaDo
Também se apresentaram em São Paulo há poucos dias. Segue uma faixa-título:
https://www.youtube.com/watch?v=56kQbCqqeUk
...e concluirei com duas baladinhas pop-róquicas de outra banda que se apresentou recentemente on this shit-hole town. Ambas pertencem ao mesmo cd, sendo a primeira delas a faixa-título:
https://www.youtube.com/watch?v=f88ss9qgWeQ
...nesta, o prepotente refrão “...maybe six-feet eu sou fodããão...”. Nem é, mano. Nem é.
https://www.youtube.com/watch?v=TtiOLOYz-IM
PS – Uma meta: comprar um potro apenas para batizá-lo de Alcaponey (By N.S).
PS – Idéia revolucionária (by me): absorventes mentolados.
PS – Sério: alguém realmente tem tesão pela Valeska popozuda?
PS – Pergunto: como alguém que não lê pode confiar tanto no trabalho que faz a ponto de julgá-lo importante e julgar-se insubstituível? (By N.S).
PS – Fato: sempre quis ver pessoas escorregando no gelo especificamente na data 23/4/87. Agradeço às videocacetadas do Faustão pela graça alcançada (By N.S).
PS – Fato: Há não muito tempo atrás, “Xuxuxu-xaxaxá” era coisa de criança. E “o jeito novo de se dançar” as well (By N.S).
PS – Pergunto: mendigo em quermesse envia correio elegante? (By N.S).
PS – Como vivem? O que pensam? De que se alimentam? O que fazem estes seres tão exóticos? Nordestinos: sexta-feira, no Globo Repórter (By N.S).
PS – Uma frase (by me): Maior que o amor que o povo diz ter por Cristo, só o menosprezo que possui pela inteligência.
PS - Fato: normalmente quem critica o Tiririca possui o mesmo nível cultural que ele. A única diferença é que estes insatisfeitos provêem da classe-média, o que invariavelmente os torna duplamente imbecis. Então, parabéns, vocês são melhores que o Tiririca; mas só na imbecilidade (By N.S).
HIP-HOP.
Pois bem. Após ter criticado o Rap Ney-Gonçalves-Dias atrás, it’s time to sucker-punch hip-hop.
A ascensão do hip-hop e sua súbita incursão no topo das paradas musicais ao redor do globo é algo que me custa compreender. A música sertaneja, por exemplo, embora já tenha recebido seu merecido soldo destas linhas invisíveis, ao menos possui alguém tentando alguma coisa, através de uma fórmula há muito desgastada. É impossível fugir de suas rimas previsíveis. Impossível fugir de coração/emoção/solidão/sedução/paixão/sensação, que agora, para intensificar o meu desdém, são proferidas por “artistas” cada vez mais jovens, mostrando que não existe idade exata para ser corno e cafona – é só querer. No fundo, a mensagem-prior do sertanejo é:
“Sou um cara demasiadamente idiota para escolher uma pessoa decente, por isso, sou traído frequentemente. Disse “pessoa decente”? Bem, estas me repudiam, tendo em vista que sou demasiadamente idiota. Melhor falar de bebida e rodeio agora. Pelo menos disso eu entendo”.
E não é necessário ter a imaginação de um Julio Verne para imaginar um penteado “emo” debaixo dos chapéus dos intérpretes deste determinado gênero musical, tamanha a choradeira...
Now, back 2 business...
O hip-hop ianque, tão disseminado pelos quatro cantos do planeta é, em minha modesta e nunca pacata opinião, o mais vazio dos estilos musicais. O nosso funk carioca, o popular “pancadão”, ao menos tenta denegrir vagabundas, que, feliz ou infelizmente, não são argutas o suficiente para perceber o tratamento que lhes é dispensado. O rap prega a hipocrisia. O nosso samba nos transporta à aurora da civilização, quando batuque era sinônimo de talento e virtuosismo, enquanto o pagode justifica a coloração capilar peculiar de Gleydiçoms e Uélitoms, e o Axé justifica a Bahia (*Nota: para o autor deste, a Bahia é meramente um lugar onde pessoas pulam, se embriagam, e vão à praia. Ah, e raramente escovam os dentes).
O que faz o hip-hop ser sucesso? Eis o mistério; eis o que põe em cheque minha (suposta) perícia publicitária. Ora, é um “produto” que carece totalmente de atributos mensuráveis. Não existe imagem, tão indispensável aos pseudo-artistas da cena pop. Não vemos carinhas afeminados de olhar dengoso, ou putinhas loiras gostosinhas e exuberantes. Não vemos a mais ínfima demonstração de talento musical, porquanto inexistem músicos. O hip-hop consiste em indivíduos que parecem ter saído de albergues noturnos (*que o rapper Snoop Dog exemplifique – e devolva minha carteira, por caridade), cada qual vomitando um inglês ininteligível, mas que, graças tão-somente à misericórdia divina, ao invés de terem uma manta sobre as costas, uma caneca com sopa de ervilha nas mãos e algumas bitucas de Derby vermelho (recolhidas da calçada) nos bolsos, possuem uma vasta coleção de carrões esportivos, diamantes pendendo no peito, xoxotas a granel, e vivem em suntuosas mansões, que, aliás, só são menores que o ponto de interrogação que deixam com sua “arte”.
Em sumo, de todos os (execráveis) modismos musicais estrangeiros dos últimos anos, o hip-hop é, sem dúvidas, o que mais me desagrada. Faz-me vestir uma velha e desbotada camisa de flanela tirada do fundo da gaveta, ficar meses sem banho e ter periódicas overdoses de heroína. Faz-me constatar que reclamava de barriga cheia...
I feel stupid and contagious. Here we are now. Entertain us.
Status – Kinda bored, ya know.
Lendo – “A sangue frio” (Truman Capote).
Recomendado – Um incrível (e imperdível) documentário do History Channel (foi transmitido recentemente) com alguns dos maiores casos ufológicos da América latina:
https://www.youtube.com/watch?v=S8sxeeV4BPQ
Recomendado – Funny stuff! Este, foi postado aqui há um bom tempo... time 2 a revival. Sim, resolvi dar-lhe uma colher de chá (rs). One of the funniest nonsense vids I’ve ever seen:
https://www.youtube.com/watch?v=9VDvgL58h_Y
Escutando: Don’t think. Mix!
Segue o show que o KISS fez no Anhembi, dia 17/11, filmado profissinalmente. You welcome.
https://www.youtube.com/watch?v=T2-RLkISxcE&feature=related
A hard-rock classic:
https://www.youtube.com/watch?v=w7moa5ZiaDo
Também se apresentaram em São Paulo há poucos dias. Segue uma faixa-título:
https://www.youtube.com/watch?v=56kQbCqqeUk
...e concluirei com duas baladinhas pop-róquicas de outra banda que se apresentou recentemente on this shit-hole town. Ambas pertencem ao mesmo cd, sendo a primeira delas a faixa-título:
https://www.youtube.com/watch?v=f88ss9qgWeQ
...nesta, o prepotente refrão “...maybe six-feet eu sou fodããão...”. Nem é, mano. Nem é.
https://www.youtube.com/watch?v=TtiOLOYz-IM
PS – Uma meta: comprar um potro apenas para batizá-lo de Alcaponey (By N.S).
PS – Idéia revolucionária (by me): absorventes mentolados.
PS – Sério: alguém realmente tem tesão pela Valeska popozuda?
PS – Pergunto: como alguém que não lê pode confiar tanto no trabalho que faz a ponto de julgá-lo importante e julgar-se insubstituível? (By N.S).
PS – Fato: sempre quis ver pessoas escorregando no gelo especificamente na data 23/4/87. Agradeço às videocacetadas do Faustão pela graça alcançada (By N.S).
PS – Fato: Há não muito tempo atrás, “Xuxuxu-xaxaxá” era coisa de criança. E “o jeito novo de se dançar” as well (By N.S).
PS – Pergunto: mendigo em quermesse envia correio elegante? (By N.S).
PS – Como vivem? O que pensam? De que se alimentam? O que fazem estes seres tão exóticos? Nordestinos: sexta-feira, no Globo Repórter (By N.S).
PS – Uma frase (by me): Maior que o amor que o povo diz ter por Cristo, só o menosprezo que possui pela inteligência.
PS - Fato: normalmente quem critica o Tiririca possui o mesmo nível cultural que ele. A única diferença é que estes insatisfeitos provêem da classe-média, o que invariavelmente os torna duplamente imbecis. Então, parabéns, vocês são melhores que o Tiririca; mas só na imbecilidade (By N.S).
posted by Nizi Silveira at 2:57 PM
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