CGC: Curto & Grosso. E crível (Created and written By Nizi Silveira).

-Eis que o ignoto leitor Anônimo sugeriu-me, desta vez, os seguintes temas: jovens, amor e felicidade. Well, enjoy it.

Ah, o amor... - levanto a braguilha e começo.

A maioria dos indivíduos jovens comumente confunde, em meio à turbulência hormonal (entenda-se: “fogo no rabo”) que lhes acomete com frequência, a atração sexual (tesão) com o amor. Ah, e claro: estragam a vida, muitas vezes, irremediavelmente, sobretudo se carecem de pais preparados para conter tal fogaréu, munidos daquele temível (e utilíssimo) extintor feito de borracha, onde se lê “Grendene”.

Indivíduos jovens são demasiadamente estúpidos para compreender a imensidão do amor, e demasiadamente impacientes para ver os inúmeros meandros pelos quais pode fluir. Esquecem-se (ou ignoram) que a política que adotam, a do “fode primeiro, ama depois”, só logrou êxito quando perpetrada contra Cristo.

O amor de um homem jovem por uma jovem mulher, por exemplo, na melhor das hipóteses, é de intensidade compatível com o amor deste jovem por seu X-box. Porém, se a Microsoft aperfeiçoar o aparato mencionado dotando-o de uma entrada para pinto (*eu, que não agüento a ansiedade, usei para este intento uma furadeira), adeus à fulana, que, após longas 48 horas, estará alvejando os ouvidos de outro com suas frugalidades, e extravasando a carência em seus lábios. E este “outro”, por sua vez, tal como seu antecessor, ser-lhe-á, na melhor das hipóteses, tão especial quanto o par de botas visto por ela na vitrine da boutique. Já as botas, se por acaso tiverem um formato que remeta ao fálico...

Aliás, muitas adeptas deste tipo de conduta, justificam-se com a máxima “a fila anda”, que em meus ouvidos, soa como “são cinquenta reais, querido”, ou ainda como “meus pais não se importam comigo, portanto sou um mero pedaço de carne visando atenção da vaca, que é minha mãe, e do veado, que é meu pai”. Não suficiente, digo: se os jovens gostassem tanto de sexo como sugerem, lhe atribuiriam maior valor.

Complementando esta crível aporrinhação, pergunto: como sentir conforto, paz, aceitação e lisonja ao ouvir um “eu te amo” provindo de alguém totalmente volúvel, deslumbrado, destituído de critérios? Como agregar valor a uma jovem mulher capaz de cair nos gracejos cretinos e infelizes de um fulano que “saiu pra catá”?

E, para a complexidade do amor, encontramos os ditames superficiais (e execráveis) do senso-comum, do qual sou fugitivo confesso e constante, que não raro o define como sinônimo ou conseqüência da felicidade. Eu digo: se quem não chora, não mama, quem não sofre, não ama – pois não consigo sequer imaginar fulaninhos de balada sofrendo por alguém, já que vivem um perene caso de amor por si próprios...

Got that, Anonimous? (aliás, “Anonimous” bem poderia ter sido nome de imperador romano, se é que não foi).





Status- Kinda tired and unmotivated. Ausente por uns tempos.

Recomendado – “O enigma dos discos voadores” (Curtis Masil). Ainda que não tenha me apresentado nenhuma novidade, recomendo a todos os que visam se iniciar no assunto.

Lendo – “Enterrem meu coração na curva do rio” (Dee Brown). Excelente (e comovente) narrativa sobre a extinção dos índios norte-americanos, no século XIX. I’m a apache-arapaho, so I’m loving it.

Recomendado – funny stuff; sim, mais Louie C.K (legendado):

http://www.youtube.com/watch?v=foGE4lvcD1c

Recomendado – Sim: mais um episódio sensacional de “Alienígenas do passado” (parte 1/3,dublado):

http://www.youtube.com/watch?v=iJ5jCO85D48

Escutando: Let’s mix, boys’n girls...

A maravilhosa faixa-título daquele que permanece como o melhor cd de 2012. Aliás, outras de minhas bandas favoritas (Overkill, Europe, e o Kiss, cujo novo cd sairá em junho) lançaram álbuns novos recentemente, e, ainda que não os tenha ouvido, tenho certeza de que a disputa será acirrada nas próximas semanas...

http://www.youtube.com/watch?v=i-QQYxryAqM

Para a nooossa alegriaaa, eles voltaram. Uma de minhas bandas favoritas; mestres absolutos do power metal. Uma do novo cd:

http://www.youtube.com/watch?v=QVbAcOyvrWA&feature=related

Farei melhor: eis uma compilação das músicas do novo cd... how about it, bitch?

http://www.youtube.com/watch?v=w-l_Nheb74A&feature=related

Um de meus clássicos favoritos. Ao vivo e legendado...I was there!(not):

http://www.youtube.com/watch?v=agBvKXL9azQ&feature=related

...e, concluirei com uma baladinha dos mestres absolutos do meu amado Batista heavy metal, que infelizmente se aposentarão em breve, após 36 anos de carreira e 130 milhões de álbuns vendidos...snif:

http://www.youtube.com/watch?v=AP0HATlHl2g&feature=related







PS – Adoro quando fãs de Ivete classificam heavy metal como “música estranha”. Estes indivíduos me fazem pular-lar-lar, rebolar-lar-lar, e te beijar-jar-jar, like a totally normal person. That’s 4 sure (by N.S).

PS - A Revista Veja decidiu renunciar à idoneidade para aderir às novas tendências (by N.S).

PS – Nas páginas da revista “National Geographic”, vejo a ação das cataratas. Nas da revista Veja, vejo a intervenção de Cachoeira. Ah: e muita propaganda de carro também (by N.S).

PS – A temperatura caiu tanto ultimamente, que eu deixei de colocar frios no pão para não matá-lo de hipotermia (by N.S).

PS – Idéia revolucionária: bolacha recheada com Amendocream (By N.S).

PS – Tempo-livre: eis o que me falta para escrever algo melhor que “O crepúsculo” (by N.S).

PS – 10 milhões de reais: eis o que impede uma namorada/esposa de jogador de futebol de trepar com um entregador de gás. Ah, o amor... (by N.S).

PS - “Ler? Credo!” – e eu já fico com pena da criança que uma fulana dessas colocará no mundo... (By N.S)

PS – Assisti recentemente ao filme “Libertino”. Na trama, muitas mulheres agem tal qual putas, e várias delas querem trepar com o Johnny Depp. Ou seja: difere totalmente da realidade! Totalmente! (By N.S).

PS – The presence of brains inside my head, makes me a sad person. But the honesty inside my heart makes me a very dangerous man. So be aware (by N.S).

PS – Perdoem-me, prezados leitores, mas preciso expor uma sequência de situações reais (pois concernem à realeza) que vieram recentemente ao meu conhecimento (para o infortúnio de seus protagonistas...):

Eis que a grã-duquesa, ex-esposa do doutor “Grazi”, que sempre fez questão de defender e ressaltar a superioridade de sua grei, humilhando os demais, hoje, vive um tórrido romance com o herdeiro do Tiririca (a semelhança é incontestável), o Conde de Paraisópolis. Já seu ex-esposo, Vossa Alteza, o Doutor “Grazi”, outrora grande propugnador dos bons costumes, dedica seu tempo à procura de cetros, preferindo os de formato fálico mais atenuado, tamanha a sua paixão pela sodomia. Ou seja: um enredo digno de Nelson Rodrigues. O excesso de vaselina contrastando com a escassez de óleo de Peroba.

Felizmente, o tempo é o maior dos sábios, pois mostra quem é quem, e faz os que vivem única e exclusivamente de aparência, pagarem a língua que têm.

Tim-tim – e com o dedinho enristado, visando agradar Vossa Alteza, o Doutor “Grazi”.

2 in 1: This and that (Everything Created and written By Nizi Silveira)

Como solicitado, eis uma nota sobre este blog.


-Todo leitor assíduo deveria ter um blog. Contudo, não apenas pela possibilidade de escrever o que quiser, mas para aprimorar-se, amadurecer, tanto em escrita, quanto em temática e argumentação. Traçar linhas evolutivas atrás de si, e tentar prever o próximo passo rumo a este eterno amanhã (cute enough?).

Este, surgiu seis anos atrás (e, portanto, supera em duração todos os casamentos da Gretchen de uma só vez), através da atitude peremptória deste, que era então um moleque profundamente ingênuo, imaturo e idiota que, aparentemente, tinha como único prazer converter suas esporádicas crises de puro nonsense em verborragias sem pé nem cabeça, originando, por fim, verdadeiros desafios aos mais eméritos exegetas.

Livro vai, livro vem, meus interesses, até então tacanhos, cresceram; expandiram-se. O tempo e o correr das páginas foram (*ora, sempre serão!) de extrema valia a este blog e seu autor, que, graças às experiências advindas do passar dos anos, sempre sob a égide dos livros, foi-se desvencilhando gradativamente dos resquícios de uma adolescência ausente de buceta grandes atrativos, para concentrar-se nos problemas mundanos da vida adulta – e nos rumos dos casamentos da Gretchen as well.

Hoje, se leio alguma das inúmeras infantilidades triviais que abundam nos arquivos de 2006, 2007, 2008, faço-o tão-somente para constatar que a alegria infantil de outrora nada mais foi que uma ilusão, e, que embora este blog exista a um tempo considerável, ele só encontrou seu verdadeiro rumo há muito pouco. Ora, o nonsense característico do período Niziolítico (2006/2007/2008) não se extinguiu - apenas foi subordinado aos ditames desta matrona mal-amada que muitos chamam de Gretchen “Vida”. Então, como blogger, digo que, no passado, fui de tchutchuco à popozudo, mas, só hoje, me sinto preparado.

(what?).



CGC: Curto & Grosso. E crível (Created and written By Nizi Silveira).


Em pauta: sustentabilidade.

Confesso ter ficado confuso quando ouvi a palavra “sustentabilidade” pela primeira vez, há não muito tempo atrás. Pudera: só recentemente esta palavra desvencilhou-se das ondinhas vermelhas do Word.

Não obstante, quando finalmente esclareceram-me o conceito que alberga, minha incompreensão foi intensificada, tomando moldes de “what the fuck?”, o qual tentarei extravasar neste.

O que é “sustentabilidade”? É um grande sofisma. É o capitalismo, eterno arauto da cafetinagem, com ares de bom moço, pois nunca pregará o consumo consciente, sem dúvida, único advento capaz de lograr êxito num autêntico levante em prol do planeta. Nunca, por exemplo, tentará dissuadir o grande público de trocar de celular a cada seis meses. Nunca. E, no ápice da hipocrisia, reduz o IPI dos veículos automotivos, fomentando vendas, faturando cifras inimagináveis, para, em seguida, em meio à fumaça, alvejar seus inestimáveis consumidores com um profundo olhar de censura.

Isso sem mencionar as tais “empresas verdes” que, num processo de seleção de novos funcionários, sempre darão preferência a candidatos que possuam carro, ou os inumeráveis produtos que, num futuro próximo, sofrerão aumento de preço, devido às novas embalagens biodegradáveis.

Eu digo: quem nasce com cara-de-pau não precisa preocupar-se com florestas. O problema daqueles que estão no topo do mundo, é que eles raramente olham para baixo. E, embora sustentabilidade seja assunto recente, eu não nasci ontem.

So, please, do not pollute rivers, the air, or cut down trees. Do better: cut your bullshit, and everything should be just fine.

Status- Atolado em trabalho. Sortudo foi Hércules que só teve 12 a fazer. Palavras não exprimem minha gratidão ao Grupo Osmozis por sua compreensão. Parabéns à Leila e ao Alê!

Lendo – “O enigma dos discos voadores” (Curtis Masil). Na metade.

Recomendado – Funny stuff; sim, mais do mestre (legendado porcamente):

http://www.youtube.com/watch?v=jzOBZkm4qQk

Recomendado – Mais um excelente episódio de “Alienígenas do passado”, diretamente de sua terceira temporada (legendado):

http://www.youtube.com/watch?v=ijqPsPlEaiY

Escutando – How’bout a mix, son? Aí vai um mix moderninho (algo nunca antes feito):

Três bandas relativamente novas:

http://www.youtube.com/watch?v=SabSu_--9Oc

http://www.youtube.com/watch?v=WPv7DRq9saY

http://www.youtube.com/watch?v=pD9oykM0e-M

... e, desta vez, numa decisão inédita, concluirei não com uma, não com duas, mas com TRÊS baladinhas (do mesmo cd):

http://www.youtube.com/watch?v=X5G1Gyci8aw

http://www.youtube.com/watch?v=0Mo8bPFDoFQ

http://www.youtube.com/watch?v=TS3D7EUpiUc



PS – Um fato: a tal “Virada cultural” paulista só seria realmente cultural se São Paulo pertencesse aos paulistas.

PS – Não adianta: não consigo gostar de bandas novas. They're too gay and dumb.

PS – Querendo economizar, passei a comprar ações da Parmalat ao invés do sorvete (by N.S).

PS – Ontem: assei asinhas de frango e coloquei-as num pão com maionese. O resultado? Eu, espancando um pão voador com a vassoura. Scary shit, man. Apelidei a receita de “Pão Perseu”. (by N.S)

PS – Um desafio que me foi proposto, novamente, anonimamente: criar uma frase que exemplifique a humanidade do século XXI. Bem, aí vai:

-“Olhem praquele coitado... garanto que, se ele possui uma câmera, ela deve ter, no máximo, 10 megapixels... coitado... imaginem como deve ser o celular dele... Ah, Meu Deus...”.

PS- Dada a gravidade das denúncias (gravidade capaz de deixar Newton perplexo), digo: Revista Veja, quem te viu, e quem te vê... Não obstante, pretendo me manter informado; continuarei assinando Veja:

CGC: Curto & grosso. E crível (Created and written By Nizi Silveira).

- “O principal problema do Brasil”: eis mais um tema sugerido pelo inconveniente, incógnito (e inestimável) leitor Anônimo, cuja silhueta estampa a capa da edição de maio da conceituada “Unknown People magazine”. Tema aceito with no regrets por Nizi Silveira (so be flatter, kid/man/woman/animal/object), que o abordará nas linhas imaginárias porvir. It goes like this, kid/man/woman/animal/object...

Juquinha sonha com um sapato novo. Paulinha insiste que seu vestido é o mais bonito. Jorginho caçoa ambos por não possuírem uma lancheira importada...

No meio do alvoroço, estou eu, com 26 anos, e, ainda que desmotivado, ansioso por fazê-los fechar a boca. E esta sala de terceira série, minúscula e insignificante se comparada com as demais, produz um barulho infernal, com seu ininterrupto e exasperado conflito de egos perpetrado por indivíduos homogeneamente débeis e mundanos que impossibilitam o desenvolvimento da aula. Lê-se “Brasil” na porta desta sala.

Atento contra a sagrada coesão textual, dizendo que no Brasil tudo é profundamente superficial. Tudo tem aquele gostinho de amostra-grátis: se boa, não tão boa quanto disseram que era, e, ainda por cima, de duração inferior ao desejado.

Aqui, a democracia atua como uma pistola d’água, que, embora sendo capaz de atingir a qualquer um, não lega nada melhor que piadas sem-graça. Elegem indivíduos que sequer lograriam êxito em encontrar um balcão para encostar a barriga das 8 às 18, e protestam contra os inúmeros abusos por eles cometidos, e contra a própria burrice ao elegê-los, concedendo, democraticamente, relevantes cargos públicos a palhaços analfabetos, perenizando assim a própria pusilanimidade.

Então, inebriar-me com o ignóbil senso-comum, e preencher minhas preciosas linhas invisíveis com crises de cólera voltadas à violência urbana que vitimou Juquinha, à falta de infra-estrutura do bairro de Paulinha, ou à legislação deficiente, e, por diversas vezes, incoerente, que não permite ao irmão de Jorginho fumar seu cigarro dentro da boate, é altamente reprovável e dispensável. Estas são meras conseqüências oriundas do maior de nossos problemas: Juquinha, Paulinha e Jorginho – o povo.

Se o País não carece de problemas superados há décadas ou mesmo séculos em países desenvolvidos, é porque possui uma nação que faz do descaso e do desinteresse uma constante que perdura por décadas; séculos. Temos, então, uma alie-Nação de escassa cultura e conhecimento, que, consequentemente, pouco questiona ou contesta.

Pegue um autêntico Jão-povão, destes que vemos aos milhares nos centros das grandes capitais, coloque-o numa máquina do tempo rumo à aurora da civilização, e ele se adaptará em tempo recorde. O so-called “povão”, alicerce de nossa sociedade, exige uma ordem e um progresso cuja concepção lhe é incerta, o que automaticamente lhe destitui do direito de exigir. Servis de corpo e mente.

Uma Classe C que põe filhos no mundo à revelia com a mesma freqüência com a qual se embriaga, berra e espanca seus pandeiros de lata. É meramente masturbada pela pseudo-cultura que tão avidamente prestigia, já que esta nunca lhe proporcionou nada de significativo. Recolhe vorazmente as migalhas que lhes são atiradas pelo governo bolchevo em exercício. O que os difere das formigas operárias, é que estas param quando pisadas.

Uma classe-média desiludida e inerte, que reclama apenas visando novo motivo para se resignar. Profissionais pernósticos; o parco conhecimento que possuem resume-se ao que obtiveram num curso universitário/profissionalizante de qualidade questionável – o que, diga-se de passagem, não os impede de possuir um ego estratosférico. Não são poucos, inclusive, os que estufam o peito para falar de globalização, sem nem sequer dominar outro idioma...

A novela da mamãe, o futiba do papai, e filhos, que embora não tenham sido gerados de forma impensada, foram criados de forma insensata. Eis a classe-média.

Uma classe A de mentalidade provinciana, demasiadamente medíocre e mundana para valer-se da maciça influência que incute e ao menos tentar difundir bons-exemplos. Sempre de malas prontas e com passaporte em dia, diz acreditar no Brasil, pois de longe é mais fácil.

Proporcionalmente patética, é a tal classe artística brasileira, onde, como demonstrado num dos esquetes do humorístico “Pânico na Band”, nos deparamos com sujeitos que faturam polpudas somas monetárias, inversamente proporcionais ao ínfimo de talento que possuem (bem como à ínfima qualidade das atrações as quais protagonizam), capazes de empalider de incompreensão perante um simples e tradicional “How you doing?” Tribbiânico.

E, tão superficial quanto tudo o que já foi descrito, é a maneira com a qual o País é divulgado.

No abraço à Hilary Clinton, vemos as mãos que aplaudem Hugo Chávez. No carnaval, vemos a dissimulação dos inúmeros problemas da Classe C, estúpida demais para constatar a manobra. Ah, e claro, como não mencionar a Copa do Mundo de 2014, esta que, devido à avantajada proporção e repercussão, dissimulará todos os problemas de uma só vez? Já se sugere para que o povo abrigue turistas em suas casas, dada a escassez de quartos de hotel. Tudo isso na vã esperança de que estes turistas rendam rios de dinheiro, comprando picolés, latas de cerveja, camisetas, bonés e pulseirinhas de miçanga, já que, em matéria de consumo, tenho certeza de que a estada de um gringo no Brasil não difere muito da estada de um paulista na Praia Grande.

Ou seja: quanto maior a ânsia por parecer “cool” aos olhos do mundo, mais primitivo e selvagem o brasileiro se torna. E, em 2014, verei todos os tipos aqui descritos, apinhados nos centros das grandes capitais ou nos portões dos estádios, prestigiando seus costumeiros joguinhos de bola através de gigantescos telões, sem nem ao menos se dar conta de que a festa é de quem vier, não sua, nossa, ou de quem quiser...

Classe dispensada.

Status – Ah, viva o frio! Que seja eterno, pois! Tentando encher lingüiça no trabalhinho da facool. Ausente do blog por uns tempos.

Lendo – “O enigma dos discos voadores” (Curtis Masil).

Recomendado – “Admirável mundo novo” (Aldous Huxley). Um clássico que oferece uma genial antevisão do futuro. Indubitavelmente, um dos melhores livros que já li na vida - e, que não consegui parar de ler. Indispensável. Talvez faça um review em breve.

Recomendado - It's wrestlemania, fuckers!

http://www.youtube.com/watch?v=JDwWxqqvAoc

Recomendado - funny stuff. Um de meus maiores ídolos (legendado):

http://www.youtube.com/watch?v=pwxZ0-7dZto

Recomendado – Mais um episódio imperdível de “Alienígenas do passado” (parte 1/3, dublado):

http://www.youtube.com/watch?v=PjNvaD5suuQ

Escutando – Oh, let’s mix, shall we?


Excelente (e manjadíssima) faixa-título de 2000, inspirada no excelente livro recomendado neste:

http://www.youtube.com/watch?v=xgaL1MB8EjM

Mais uma faixa do insuperável “Stalingrad”:

http://www.youtube.com/watch?v=YGuuQnEzACM

O AC/DC do século XXI:

http://www.youtube.com/watch?v=6fV_DbO5gSo&feature=related

...e, concluindo, uma baladinha. Em seis anos de blog, nunca postei nada deles aqui (nunca fui grande fã). Porém, como estão Luís Carlos Prestes a se aposentar...

http://www.youtube.com/watch?v=T5jOHux-O6g&feature=fvst





PS – Enquanto eu, o eterno gente-boa, permito que qualquer um chupe minhas bolas gratuitamente (basta pedir), a Parmalat cobra quase R$5.00 por cada bola sua – e nem oferece um cara legal de brinde.

PS – Peidos são tossidas da bunda – Extraído de “X-catological Philosophies”, by Nizi Silveira. Editora W.C

PS – Chegou “Translúcida”, empresa especializada em fazer pessoas coerentes “viajarem” um pouco. O slogan: “Translúcida - can’t you see it?”

PS - Aqueles que se expressam aos berros raramente têm razão. E não me venha com essa de “Olha a laranja, olha a laranja”, ok? Fuck it. (By N.S).

PS – You know why you hate me? ‘Cause I can make you shut up like anyone else. Plus, I have a dick, balls – and a point (By N.S).

PS – Por favor: não confundam sorte com talento. Não confundam dinheiro com mérito.