quarta-feira, março 15, 2017

There goes my hero (Created and written by Nizi Silveira).


Surge um indivíduo que, ao subir num banquinho, grita, repetidamente: “Viva a igualdade social!”.
 Ele é imediatamente aplaudido e ovacionado pelos transeuntes. Estes, ébrios com suas palavras, fascinados com as imagens róseas que o slogan “Igualdade social” produz no imaginário, cometem um erro imperdoável: ignoram que, em qualquer sociedade humana, desde tempos imemoriais, sempre existiram (e existirão) os que produzem mais e os que produzem menos – e este mísero fato irrefutável, certeza científica, já é suficiente para que “Igualdade social” caia na lixeira das “impossibilidades técnicas”, das vãs utopias. Algo equivalente a querer (ou esperar que) uma tartaruga e uma lebre corram na mesma velocidade, por serem ambos animais. Não suficiente, os que sonham em ter filho doutor ou jogador de futebol, consequentemente, sonham em ter um filho que seja desigual em relação aos outros.
Nas míseras linhas acima, a história de TODOS os regimes ditatoriais (porquanto sempre será impossível alcançar qualquer tipo de igualdade sem valer-se da força - e não tardaria para que o indivíduo da situação descrita o percebesse, e, uma vez catapultado ao poder, passasse a oprimir seu próprio séquito). Portanto, o que os inocentes e alegres transeuntes fizeram ao aplaudir, ovacionar e conferir demasiada credibilidade àquele indivíduo? Forneceram tinta à pena que, eventualmente, assinará suas sentenças de morte.

Da mesma forma, sempre existiram (e existirão) países com maior capacidade de produção (e maior quantidade de recursos naturais) e países com menor capacidade de produção (e menor quantidade de recursos naturais), e a “Globalização” nada mais é do que a tentativa (infrutífera) de colocá-los num mesmo balaio (*ignorando, inclusive, diferenças étnico-religiosas/culturais); nada mais é que um slogan alternativo (e indubitavelmente mais charmoso que seus irmãos mais velhos, “Igualdade social” e “Estado Laico”), para aquela velha e senil idéia, que suscita as mais belas e pueris imagens, e propõe o inexequível.

Achar que diferenças foram superadas, apenas porque você optou por ignorá-las: mais uma alucinação que só as mentes marxistas/socialistas/comunistas/democratas/globalistas são capazes de produzir. Eis a razão do cerrar de punhos de Donald Trump frente a estes indivíduos que, ou são demasiadamente burros para perceber o que estão fazendo e defendendo, ou são canalhas apenas à espera da oportunidade para, mais uma vez, afundar o mundo na barbárie.
Se pobres são capazes de odiar pobres, ricos são capazes de odiar ricos, brancos são capazes de odiar brancos, negros são capazes de odiar negros, vermelhos são capazes de odiar vermelhos e amarelos são capazes de odiar amarelos, certamente não serão os frágeis pactos comerciais entre países que me farão dormir mais tranquilo. Ter fábricas da Coca-cola na China ou no Oriente Médio não é o mesmo que ter amigos leais na China ou no Oriente Médio. Elogiar o talento e enaltecer as proezas aeróbicas de Jackie Chan frente a um líder chinês é garantir para si um largo sorriso, e intermitentes tapinhas nas costas; elogiar a democracia e os direitos civis, é garantir um inimigo real e imediato. E o final deste filme, desta superprodução chinesa com elenco norte-coreano, conquanto trágico e dramático, não será nada capaz de surpreender a mais fiel espectadora do mundo - a História.       
  
Status – Kinda tired. I need a better job. Away 4 a while.
Lendo“O jardim das aflições” (Olavo de Carvalho, para mim, o maior brasileiro de todos os tempos). Este livro, considerado sua obra-prima, passou a ser o mais importante livro que já li nesta vida. Um daqueles poucos livros realmente capazes de mudar o mundo. Indispensável. Não há jornalista, escritor ou filósofo brasileiro que não vire uma confusa e indefesa criancinha perto do insuperável, do colossal Olavo de Carvalho. Aliás, eu seria capaz de implorar aos jornalistas brasileiros para que lessem esta obra e constatassem o que acabo de dizer por conta própria.
Recomendado – O livro “Prólogos com um prólogo dos prólogos” (Jorge Luis Borges).

Recomendado – Eis o no quê compreende “feminismo” num país de verdade:

https://www.youtube.com/watch?v=kCu9IcoHb8I

Recomendado - The greatests "Oh my God Moments" in pro-wrestling. Time 2 crush some bones:

https://www.youtube.com/watch?v=omV0UBHl3u4

Escutando – Yup: like or not, here’s another heavy mix!

Lengends. New clip/single:

https://www.youtube.com/watch?v=HzavoVQhlOA

One great title-track from one of my favorite records:

https://www.youtube.com/watch?v=MVYjhGN1FUg

A cool one:

https://www.youtube.com/watch?v=AaqZJANa0Jk

Good’ol Ace Frehley is coming 2 Brazil. Here’s a rock ballad, from his former band “Frehley’s comet”:

 https://www.youtube.com/watch?v=9XVRqKzn7U0


quarta-feira, março 01, 2017

CGC: Curto & Grosso. E crível (Special edition, Created and written By Nizi Silveira)

“Problemas sociais” – tema sugerido pelo leitor Anônimo. Segue um post especial.

Não sou gay, misógino ou machista; todavia, acaso fosse condenado a viver um milhão de anos como eremita, em minhas andanças por este planeta, jamais, JAMAIS me depararia com um único problema social que não fosse, direta ou indiretamente, de responsabilidade feminina.
De acordo com um de meus maiores ídolos, Aristóteles, Zezé DiCamargo (*suprimo e substituo o nome deste meu ídolo para não ser alvo do característico preconceito intelectual do brasileiro, aquele que o faz repudiar ou ignorar tudo e todos que não se dediquem exclusivamente a fazê-lo sorrir e pular, batendo palminhas), os problemas da sociedade são igualmente problemas da vida, e os problemas da vida, por sua vez, são problemas de como a vida é gerada. Claro, como a geração da vida depende exclusivamente da mulher (afinal, bastaria uma mulher dizer “eu NÃO QUERO um filho teu”, para fazer com que qualquer fulano saísse do quarto cabisbaixo, com o pinto murcho, e disposto a fazer uma visitinha ao canil municipal, logo ao raiar do dia), falar de problemas sociais é, invariavelmente, falar do papel da mulher na sociedade.

Tudo o que os movimentos feministas (esquerdistas, claro) dos anos 50 fizeram, foi conceder às mulheres o direito à indigência mental e moral. Que tal fazer tudo aquilo que vocês sempre repudiaram nos homens? Que tal vocês abraçarem a tudo aquilo que queriam combater no sexo oposto, como se tal atitude fizesse algum sentido? Que tal deixar de ser escravizada por estes valores religiosos seculares, que estão na sua família há décadas, para ser escravizada pelas nossas sugestões estapafúrdias de matrona invejosa? E que tal chamar tudo isso de “independência” ou “poder feminino”, hein, hein?

 A decadência feminina desde então foi vertiginosa. E, com a imprescindível ajuda da publicidade, diluindo e disseminando a verborragia feminista incoerente em meios midiáticos variados, não tardou para que a Razão fosse gradualmente superada pela opinião e os padrões de piranhas acéfalas e descartáveis do showbusiness. A vovó foi uma mulher íntegra, inteligente, responsável, uma esposa exemplar. A neta? Quer ser Madonna ou Britney, apenas para ter a honra de deixar cretinos desconhecidos com o pipi ereto – como se isso constituísse uma proeza apoteótica; como se houvesse “independência” em servir de mero objeto a qualquer ameba resignada.    

A gestação deixou de ser um sonho, e passou a ser uma meta qualquer, como a troca de um carro. Manter e educar um filho virou “problema dos outros” - um problema a ser legado a instituições públicas ou privadas. Homens tornaram-se imbecis movidos à ambição, visando escapar da solidão (*porquanto é a mulher quem escolhe o homem, e o comportamento masculino, consequentemente, é moldado pelo comportamento feminino). Casamentos? Passíveis de acabar na menor conturbação cotidiana. Amor, romantismo? De jeito nenhum: elas beijariam qualquer um, por qualquer motivo banal.  Apenas através destes míseros fatores, obtêm-se a razão de ser de uma colossal parcela dos problemas sociais do mundo (criminalidade, delinquência juvenil, prostituição, violência contra a mulher, mendicância...).

O universo feminino foi vítima da gradual substituição da Honra pelo Orgulho – não raro, um orgulho desmedido, fútil, materialista, injustificável. A mulher moderna certamente preferiria ser reconhecida como “A poderosa do mercado de trabalho, que exala fragrância francesa”, ou como “A gostosa da padoca”, do que ser reconhecida como “A mãe exemplar de um filho que não é idiota, e de uma filha que não engravidará aos 14 anos” ou como “Aquela que não cai no papo de qualquer idiota”. Seu “homem ideal” não é nada além do que alguém dotado da aparência que ela julgue ideal, e/ou que possua o carro que ela acha bonito.    

Uma jovem do século XIX, mesmo num avançado estado de esquizofrenia, jamais veria vantagem em renunciar à chance de ser admirada por homens cultos, pela chance de expor-se de forma vulgar e sair à caça de Crébiçoms e Vandilçoms. Tampouco seria suficientemente sonsa para não perceber que um “baladeiro” (ou um “pseudo-malandro”) de nossa Era, não é necessariamente o mais probo e criterioso dos indivíduos e, portanto, “pegaria” absolutamente qualquer uma que lhe desse a mínima chance. Machismo, porém, é pura perda de tempo: a mulher moderna não precisa de homens para lhe censurar ou reprovar. Ela conta com todas as mulheres do passado para fazê-lo.  

Status – A seção "Escutando" será abolida deste (kinda busy right now)
Recomendado “Heinrich Himmler – uma biografia” (Peter Longrich). Para entusiastas da Segunda Guerra Mundial.
Lendo “Prólogos com um Prólogo dos Prólogos” (Jorge Luiz Borges).