quarta-feira, agosto 24, 2011

"Simplesmente Fernando" - a nonsense tale (Created and written By Sizi Nilseira)



NOTA – Hoje, fiquem com esta epopéia totalmente nonsense dos estúdios Nizi Silveira, whatever that means. Na falta de assunto, do not hesitate: be stupid.




Sodomizar imigrantes sudaneses sexagenários com um alicate de cutícula não era novidade para Romualdo Baptista (com “p” mudo, como fazia questão de enfatizar) dos Santos, ou simplesmente Fernando.
Simplesmente Fernando, nasceu dentro do porta-malas de um Impala 78, com o freio totalmente avariado pela nevasca. Não foram poucos os que se surpreenderam com a pitoresca cena:

Deus do céu...olhe só aquele freio...totalmente avariado pela nevasca...absurdo” – tal frase foi proferida incontáveis vezes naquele ano, superando as tradicionalíssimas “Bom dia”, “Tudo bem?”, e “Me come, Nizi”.

Na adolescência, sobrevivia sozinho através de atividades escusas, como o tráfico de cônjuges. Se uma solteirona precisasse de companheiro, lá iria Simplesmente Fernando seqüestrar um homem de meia-idade trajado de bermuda de tactel, e entregá-lo, mediante remuneração. Só não seqüestrava homens de idade-média, pois estes normalmente usavam pesadas armaduras, e andavam a cavalo, brandindo espadas ou estandartes. Também trocava chumaços de cabelo ruivo umedecidos com óleo de linhaça (uma iguaria nos restaurantes daquela cidade) por itens vitais à subsistência, como discos da Débora Blando, dejetos fossilizados de tatu-bola albino e capas para videocassete - estas, eram transformadas em peças hidráulicas, após um exaustivo processo de decantação, e panificadas, nos feriados religiosos, just for fun.

Casou-se com a mirrada filha de um escritor decadente, que compartilhava de sua paixão por marsupiais de pele rajada. Compraram inúmeros destes adoráveis animais, que engaiolavam e prostituíam. O douto psicólogo e bailarino britânico John K Herbert, poucos minutos antes de ter-se atirado pela janela, escreveu:

What they did with those poor little animals was something that makes me sick. And sing!”.

No aniversário de casamento, a esposa adoeceu; espumava pela boca, contorcia-se no chão, votava no PT. O prognóstico dos médicos foi “Sei lá, mas não parece bom. Podemos ir agora?”.
Simplesmente Fernando saiu de casa com um chapéu colado ao corpo e um casaco na cabeça, dando freqüentes trombadas nos transeuntes. Em nome da bondade precisava salvar sua amada daquela misteriosa moléstia. Encontrou em seu caminho um compositor grego neo-erudito, que lhe ofertou cordas de cítara e um caldo de cana. Chamava-se Henry Dukakis.

Capítulo 2- Henry Dukakis e a procrastinação de argelinos imberbes.

Os argelinos de Moçambique têm muito em comum com os somalis da Argélia – ambos são africanos”.

Com esta declaração Henry Dukakis alcançou o patamar de celebridade, pontífice, imperador e fenômeno natural. Era um homem extremamente atarefado; posava nu, rezava, comandava legiões e, às terças chuvosas, fazia tremer o solo no oriente. Tinha inúmeros desafetos, e, quando a diplomacia, as fotos sensuais, as orações, as legiões e os terremotos artificiais lhe falhavam, só lhe restava ofertar cordas de cítara e caldos de cana (servido em copos de alumínio) - ingredientes capazes de curar qualquer moléstia, e trazer paz a qualquer desavença. Era metódico e tinha seus princípios; não era supersticioso, pois achava que isso trazia má-sorte.

Extremamente satisfeito com o caldo e as cordas que recebeu do grego, Simplesmente Fernando sentiu-se na obrigação de retribuir. Presenteou o novo amigo com 14,5 gravetos em forma Y, oito polegadas de seu televisor, uma coletânea da Débora Blando, um pedaço perfeitamente simétrico extraído da roupa de Noob Saibot, e lhe convidou para uma deliciosa macarronada dominical, numa próxima vida.
Henry Dukakis, sempre muito educado e cordial, aceitou todos os presentes de bom-grado, mas recusou o convite para a macarronada – era alérgico a glúten, e, portanto, não acreditava em reencarnação.

Capítulo 3- Rabanetes, bigornas cônicas e outros emplastos sociais.

Com a esposa já recuperada da catapora, muita imaginação, fé e tempo livre, Simplesmente Fernando dedicou-se à construção duma duna artificial nos fundos de um restaurante por quilo. Lembrava-se do que lhe tinha dito o avô, o falecido comendador Heitor Camacho dos Santos, ou Simplesmente Gregório:

Um homem de verdade precisa de um emprego, uma boa esposa, 750g de carne seca maturada e armazenada em pequenos compartimentos herméticos de cor fúcsia, a roupa do Ace Frehley, e uma duna artificial, de preferência, erguida com areia e argila agridoce, nos fundos de um restaurante por quilo. Eu já morri. Esta é uma memória sua; tudo o que foi dito por entre estas aspas são coisas que foram ditas quando eu ainda estava vivo, durante sua infância. Não obstante, como dito anteriormente, esta é uma memória inteiramente sua, de forma que eu me recuso a continuar sendo ‘evocado’ para auxiliar-lhe na tarefa de lembrar das coisas que lhe disse no passado, mesmo porque, eu já estou morto. Either that, ou talvez tudo isso que esteja passando em sua mente no presente momento (e, consequentemente, entre estas aspas) sejam apenas falsas memórias, fruto do psicológico. Caso sejam, o problema é inteiramente seu, e, caso não sejam, por favor não me comprometa. I’m a dead man. Se eu fui uma pessoa real um dia, eu fui, e não sou mais. E, se nunca fui, nunca serei.
Espero ter sido elucidativo
”.

Após três semanas e quarenta e sete minutos de intenso trabalho, a duna artificial de Simplesmente Fernando já ultrapassara o Trópico de Capricórnio em tamanho e relevância. Mobiliou-a com suntuosas peças de junco e carvalho. Em seu exterior, uma extensa escada composta por ligas polivalentes de metal mimético.
Lá de cima, deleitava-se contemplando o mundo. Peixes-boi e peixes-vaca copulavam nos rios da Nova Guiné. Senhoras inglesas bebiam seus chás incandescentes pontualmente às cinco horas, enquanto a penumbra, sorrateiramente, coloria os céus da China. Uma sucessão de espetáculos fascinantes vistos simultaneamente.

A gigantesca duna era frequentemente visitada por indivíduos obesos viciados em hidroginástica que colecionavam retalhos de toalhas manchadas com mercúrio cromo. Pagavam polpudas somas para subir a vasta escadaria, tirar fotos, e dançar tango com alguns dos marsupiais de pele rajada mantidos cativos por Simplesmente Fernando. Os mais sedentários, permaneciam sentados na base, fazendo análise morfológica em panfletos de pizzaria, e relembrando os hiatos da carreira do cantor Conrado.



E eis que, em pleno dia de Nossa Senhora das Poliglotas Ingênuas, um rosto conhecido destacou-se no horizonte...

Capítulo 4- O suor e o néctar de suas meias.

Acompanhado por dois filhinhos de papai, que se roçavam ao som de “Tuntz-tuntz hold me, baby. Tuntz-tuntz I need you tonight”, Henry Dukakis apareceu e abraçou o velho amigo (mais de três semanas de amizade). Na duo-décima hora, almoçaram deliciosos bolinhos feitos com raspas de apontador de lápis, e brindaram, brandindo taças contendo o puro néctar das meias do grego – uma mistura palatável e revigorante, com gosto de queijo e sabão em pó ordinário (R$3.90 no “CompreBem”).

Após uma amistosa partida de “corre cotia” (só que sem a casa da tia ou a presença da mesma), que terminou em três sets a zero, o amigo lhe informou a razão de sua visita. Precisava de um favor; seu reino corria perigo. Sudaneses sexagenários invadiram as principais províncias e assustavam a todos, com seus cadernos de economia, fotos de suas netas, e com o execrável hábito de alugar os ouvidos alheios com extensos papos desinteressantes deste tipo:

A minha filha casou-se em janeiro. Está morando na França. Já tem um filho! Olha a foto...será que chove hoje? Preciso ir ao banco”.

No reino de Henry Dukakis, o índice de suicídios após a vinda destas desagradáveis criaturas aumentara exponencialmente.
Amparando o amigo com cotoveladas, Simplesmente Fernando lhe ofereceu sua ajuda incondicional. Emocionado a ponto de decapitar um dromedário, Dukakis agradeceu, e alertou Simplesmente Fernando das adversidades que muito provavelmente encontrariam na árdua jornada. Seu longínquo reino era longínquo (dãã), e, para alcançá-lo, teriam que passar por quatro territórios selvagens e inexplorados, sobreviver à chuva, ao frio, ao calor, e, acima de tudo, aos especiais de natal da Rede Globo.
No amanhecer seguinte, selaram o lombo dos filhinhos de papai, espremeram mutuamente seus furúnculos, separaram algumas provisões, e partiram, rumo a aventura de suas vidas...

Continua...?


Status – Not of your damn business, blog. Preciso urgentemente de comprovantes de visitação (teatro cinema, palestras, etc...). Ao invés de jogar fora, por favor guardem e deposite-os em minha caixa de correio. College is gonna fuck my ass hard. Still need a better brazilian job. Ausente do blog por uns verões.

Lendo – “Winnetou – Parte 1” (Karl May). Na metade. Read, you morons!

Recomendado – a mini-série britânica (BBC) “Sherlock”. Sherlock Holmes utilizando da tecnologia do século XXI para solucionar crimes. Muito bem feita (melhor que os últimos filmes do detetive). Três episódios – baixe-os urgentemente. Satisfação garantida.

Recomendado – Some funny stuff:

As devassas culturais voltaram...

http://www.youtube.com/watch?v=0XifYy3Ihv0

Já este, diz a pura verdade...

http://www.youtube.com/watch?v=pkCoSqZyXJ4


Escutando – Novamente randomizarei (It’s easier that way):

Um clássico sensacional. Tá, parece Backstreet Boys, but ir rocks anyway:

http://www.youtube.com/watch?v=QSl_e1uKDns

O refrão: “Make love to me, sou Nizi”. E eu digo: No, I’m Nizi, Mister Coverdale. Stop fucking around, or I’ll sue your ass:

http://www.youtube.com/watch?v=gW4LQN1Bx1Q

O vocalista morreu semana retrasada, portanto...

http://www.youtube.com/watch?v=3dh79Ggx9Js&ob=av2e

This one rocks on a way that mere words can’t say. Faixa-título do disco de 2002:

http://www.youtube.com/watch?v=aFo_iYUTJ7g

O novo disco sai em breve, e, não suficiente, Gene Simmons completará 63 anos amanhã, portanto, eis o primeiro clipe deles sem as máscaras e sem a formação original. Há 28 anos, direto do túnel do tempo:

http://www.youtube.com/watch?v=Gcj34XixuYg&ob=av2n




PS – Após assistir ao drama “O lutador” (2009, vencedor de vários prêmios internacionais), digo (ou tento): palavras não exprimem o tesão que eu tenho pela Marisa Tomei. Beijo grego ia ser só começo. Ê baixaria.

terça-feira, agosto 16, 2011

Poor little us: Devaneios (By Nizi Silveira)



Segue abaixo alguns sinceros devaneios. Escrevo em ritmo de voltas às aulas.




Não foram poucas vezes em que, tomado por pura melancolia, critiquei a vida. Claro, não critico a minha vida em particular, afinal, existem indivíduos jovens no Zaire que carecem não só do básico à subsistência, mas também de aparatos virtuais tão mágicos quanto blogs, para expor suas frustrações, combatê-las, you know, cry their pitangas away. Critico a vida como um todo, Beth.

Ao mesmo tempo, tento ver o que dá prazer aos outros – and that makes me even sadder, because that never worked with me. Como alguém pode, por exemplo, ser feliz na balada? Como alguém pode socializar, rir e até beijar indivíduos que, breves minutos atrás, eram meros desconhecidos, longínquos rumores? What the fuck is wrong with you guys? You bunch of weirdos. Seria como ter um diálogo trivial com fulano numa fila de banco, and then grab his dick and put my tongue directly inside his mouth.

Percebo que eu nunca fui desesperado quanto o resto do mundo – é esta ausência de desespero que me desespera. A vida nunca me espera. A vida é Schummacker, e eu, sou o Barrichello dentro de um Gurgel. Aliás, divago para dizer: daí a minha paixão pela leitura; os livros sabem me esperar. Não suficiente, como alguém pode trocar a sabedoria das páginas, pelo papo de imbecis de boate? They’re not even funny!

Todos estão tão preocupados em “sair bem na foto”, que na maioria das vezes acabam “queimando o filme”. Todos estão tão preocupados em alcançar suas metas cretinas, que ignoram o fato de que elas, com toda certeza, produzirão, convergirão, melhor dizendo, numa vida normal, comum, e sem graça. Assiste “A grande família”? Pois é. Na melhor das hipóteses, aquela será a sua vida, e, na pior, estará no Zaire, carecendo do básico à subsistência, e sem blog to cry your stupid pitangas away. Poor little you.

Disse, no início deste, que escrevo em ritmo de volta às aulas – and that’s not a good thing at all. Tudo o que entra em atrito com minha total desmotivação kills me from the inside-out (stop writting in english, you moron!). Porém, antes que você me venha com suas classificações injustas, e por vezes cruéis (“vagabundo”, etc...), digo que não padeço de uma “vontade doentia de não fazer bosta nenhuma” (sintoma descrito na “Grande Enciclopédia de distúrbios psicológicos de Nizi Silveira”, pagina 177), mas sim da “vontade de fazer algo que realmente importa” (*página 913 do livro previamente mencionado). O que é este “algo”? How the fuck am I suppose to know? That’s why I’m writting this. Got it?

Concluindo (If that’s possible...) estes sinceros devaneios, digo que não sou daqueles que exigem demasiadamente da vida. Não; eu sou daqueles que exigem menos. São inúmeras possibilidades, só que todas são proporcionalmente sem-graça, e conduzem exatamente ao mesmo desfecho. Você, por exemplo, poderá ter o bronzeado do verão; ainda assim, estamos falando de pele – apenas pele. Poderá ter braços fortes, mas eles não deixarão de ser apenas braços. Poderá ter um bom emprego; ainda assim, é apenas um meio de colocar comida no prato. Poderá ter um carro veloz; ainda assim é apenas um meio de transporte como qualquer outro.

Onde está Nizi Silveira (all rights reserved) no meio de tudo isso? Será que eu sou triste, ou será que é a sua alegria que se baseia no absoluto nada?
O sol dos outros me queima, mas não me ofusca (by me).


Status – (...)
Lendo– “Winnetou” (Karl May)
Recomendado – Juro, mijei de rir com este. British humor rox:

http://www.youtube.com/watch?v=VXEUltZvJKs

Escutando – Hoje, randomizarei:

Diretamente do excelente cd "Inferno", de 2002, que inclusive faturou o Grammy, e conta com a participação de Steve Vai:

http://www.youtube.com/watch?v=PFQYE2vVGOI

This one is incredible...

http://www.youtube.com/watch?v=FMdWKK3D6xE

And more stuff...

http://www.youtube.com/watch?v=jFn-r0T_p9E

Esta, conta comigo nos vocais. Desculpem-me pelo batom:

http://www.youtube.com/watch?v=LoSU7jV_W6Q&ob=av2n

terça-feira, agosto 09, 2011

O imperfeito futuro do pretérito - a nonsense tale (Created and written By Nizi Silveira).



No exato momento em que morreu, em 15 de abril de 2011, nascia como um líder tribal na Polinésia de 5.600 A.C, era escravo na Túnis de 2.007 A.C, Imperador na Roma de 23 A.C. Seria tomado por divindade, a personificação de Ahura Mazda no Japão Feudal, agente da Inquisição na Espanha de 1.400, traficante de escravos, rum e melaço, na Portugal de 1620 (ainda continuava a ser adorado como divindade no Japão nesta época). Bandeirante, coroinha, músico, ator, proxeneta, padre - soldado alemão durante a Primeira Guerra Mundial, jovem soldado inglês, durante a Segunda.

Não existe saliva, paredes de caverna, performances, metais, tinta, papiro ou celulose que seja suficiente para relatar, representar, desenhar, cunhar ou escrever os inúmeros feitos, oriundos das diversas existências simultâneas do recém-falecido Doutor Alberto (presidente Francês em 2061, conhecido pela coleção de gravatas espalhafatosas, soldado-raso da União das Forças Terrestres, durante a invasão alienígena de 2116, etc, etc...). A “saudade de sua esposa e filhos” não era compartilhada pela história, habituada a escutar suas inúmeras alcunhas, proferidas aqui e ali, e vê-lo sob os mais diversos avatares, a toda hora. Claro, podia ser presença costumeira, mas nunca era tratado com indiferença.

Se, por exemplo, levasse chibatadas na Túnis de 2.100 A.C, via-se um Imperador romano de 23 A.C saltar da cama assustado, com suor na face, no auge da madrugada. Decretos injustos e cruéis seriam proclamados aos brados pela manhã; conseqüências de uma noite mal dormida.

Se, como líder tribal na Polinésia de 5.600 A.C, estivesse copulando, via-se um escravo tunisiano acordar, e sair de sua tenda com a barraca armada. Ele era todos, e todos eram ele. Era todos e qualquer um, a todo momento.

No alvorecer do século XIX, como antropólogo, descobriu, sem saber, seu próprio crânio numa antiga ruína grega. A “peça”, até hoje viaja o mundo em exposições, e será vista por ele novamente, em 2061, desta vez, desempenhando o papel de presidente francês. Tirará fotos ao lado da própria cabeça, sem sequer desconfiar. Ele, tão auto-confiante, e, no entanto, enganando-se por milênios. A história? Rindo calada.

Caçoar da obesidade e da calvice do Doutor Alberto de 2011, é, respectivamente, caçoar daquele que será seu filho em 3.809, seu pai, em 4.332, e seu algoz, em 6.705. Ele é todos e qualquer um, a todo momento.

Este nada mais é, foi e será, que uma fusão de crítica, homenagem e pedido de desculpas, ao saudoso Doutor Alberto. Critico-o por sua falta de memória, e por algumas de suas existências execráveis (quando Imperador, um de seus decretos aniquilou vários amigos meus. Quando bugre, massacrou minha tribo, e, quando soldado alemão, fuzilou-me. Ah, e suas interpretações em minhas novelas eram péssimas, e nunca deram audiência). Agradeço-o pelas risadas às margens do Nilo, pelas bênçãos, por reconfortar-me. Desculpo-me por tê-lo chicoteado tanto, apunhalado-o na Grécia e exposto seu crânio em meu museu, blasfemado, quando duvidei de sua santidade na Terra do Sol Nascente, e abatido-o em alto mar. Inclusive, aconselho-o desde já a ter cautela quando avistar meu disco voador planando nos céus de 2116. Perdoarei seus excessos e suas crises de cólera durante minha adolescência em 3.100, pois tenho certeza de que me será um filho exemplar em 5.047.

No final das contas, não é nossa culpa, Doutor Alberto. Nada é nossa culpa. É a história, que nos rende inúmeras camadas sobrepostas de existência, sem nunca nos poupar do papel de palhaço...

Te vejo por aí - em qualquer lugar, e a todo momento.


Status – Warning: Unmotivated. Warning: Unmotivated – e escuta-se um alarme (just don’t ask me why). Ausente do blog por uns tempos. I still need a better job. Pay to write stuff; anything. I don’t care. Why can’t a fucking die at once?
Lendo – “ Winnetou – Parte 1” (Karl May).
Recomendado – Para encher lingüiça, a tribute to the REAL phenom:

http://www.youtube.com/watch?v=9RJC_Trf_NY

Escutando – Hoje, uma pequena compilação de power-metal:
Para minha total e absoluta surpresa, em 6 anos de blog, nunca postei nada do Running Wild, excelente banda alemã de power-metal, que encerrou suas atividades em 2005, após mais de vinte anos de carreira e alguns milhões de discos vendidos. Eis um clássico:

http://www.youtube.com/watch?v=zwnipCkNgDw

...e uma faixa de seu sensacional derradeiro trabalho:

http://www.youtube.com/watch?v=tGofiSb_gcg&feature=related

Mais power-metal? Esta, com seu refrão grudento, vem diretamente daquele que considero o melhor cd da segunda fase da banda. Aliás, Andy Derris (vocal) está bem gata neste clipe (rs):

http://www.youtube.com/watch?v=evrs_9tUmDE

Postei o clipe com a versão em alemão, meses atrás. Agora, o clipe com a versão em inglês:

http://www.youtube.com/watch?v=2FObb1xgC20

Se apresentaram em São Paulo, dias atrás. Eis um hino:

http://www.youtube.com/watch?v=p-x_uBB-KIE


PS – Tão linda (e baixinha) você, doutora Gabriela da Santa Casa (SP). Sim, li seu nome no crachá. Love at first sight. Tão lindo ver e ouvir você tratando de mendigos com os pés inchados de tanta cachaça (os mendigos, no caso. São os mendigos que possuem os pés inchados de tanta cachaça, não você). You’re a little angel. Hic!
PS – Poucos sabem, mas a polêmica declaração atribuída à cantora Sandy (“é possível ter prazer anal”), foi, na verdade, feita por seu irmão, Júnior. Convenhamos: faz muito mais sentido.
PS – Um slogan (by me): “Casos de família: gente bonita nunca foi tão interessante e civilizada”.
PS- A Blondie se oferece para os faixineiros do prédio. Bem rampeira.

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segunda-feira, agosto 01, 2011

Missing you: Nizi Silveira gets gay for a cat (By Nizi Silveira).



30 de julho:

Tinha tudo para ser apenas mais uma manhã sem graça de sábado, mas se transformou numa horrível manhã sem-graça de sábado, quando me deparei com uma velha e querida amiga, mencionada tantas vezes neste blog, caída no chão, destituída de suas sete vidas.
Uma queda do telhado levou minha leal e angelical Déti para o paraíso dos felinos de pequeno porte, onde chuvas torrenciais de Whiskas caem sobre montanhas feitas de lã e barbante, ladeadas por riachos de leite. Ao fundo, mas não tão longe, um imenso deserto, uma gigantesca caixa de areia. Ornamentando a já aprazível visão, a belíssima alma de Déti.
Obrigado por dez anos de inestimável companhia, minha amiga. E que este não seja um adeus, mas sim um “até logo”.


Escutando:
http://www.youtube.com/watch?v=sTxX9-hd_hw&feature=fvst